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ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Apresentação .......................................................................................................................................... 4 Aula 1: Histórico da Informação ....................................................................................................... 5 Introdução ........................................................................................................................................... 5 Conteúdo ............................................................................................................................................. 6 O significado de informação ......................................................................................................... 6 A arquitetura da informação ......................................................................................................... 6 A evolução das formas de transmissão da informação ..................................................... 7 O sistema mundial World Wide Web (www) .......................................................................... 7 A sociedade da informação ........................................................................................................... 8 O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ........................................ 9 O Brasil e a sociedade da informação ...................................................................................... 9 A arquitetura da informação e suas várias definições ..................................................... 10 O arquiteto da informação .......................................................................................................... 12 Atividade proposta........................................................................................................................... 14 Referências ........................................................................................................................................ 15 Exercícios de fixação ...................................................................................................................... 15 Chaves de resposta ...................................................................................................................................................... 19 Aula 2: AI de Websites ....................................................................................................................... 21 Introdução ......................................................................................................................................... 21 Conteúdo ........................................................................................................................................... 22 A aplicação web e sistemas convencionais ......................................................................... 22 A arquitetura e o arquiteto da informação ........................................................................... 23 Componentes da arquitetura da informação de websites ............................................ 24 Sistema de Navegação (Navigation System) ....................................................................... 24 Elementos de navegação ............................................................................................................. 25 Sistema de rotulação (labeling system) ................................................................................. 26 Sistema de busca (search system) ............................................................................................ 26 A usabilidade ...................................................................................................................................... 28 Técnicas de avaliação de usabilidade ..................................................................................... 31 A usabilidade no projeto de uma aplicação ........................................................................ 31 IHM – interface homem máquina. ........................................................................................... 32 A importância das interfaces ...................................................................................................... 33 Princípios de projeto....................................................................................................................... 34 Atividade proposta........................................................................................................................... 36 Referências ........................................................................................................................................ 36 Exercícios de fixação ...................................................................................................................... 37 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Chaves de resposta ...................................................................................................................................................... 41 Aula 3: Conteúdo e Estrutura .......................................................................................................... 43 Introdução ......................................................................................................................................... 43 Conteúdo ........................................................................................................................................... 44 A aplicação web e sistemas convencionais ......................................................................... 44 Definição dos objetivos do site .................................................................................................. 44 A definição formal ou informal .................................................................................................. 45 As perguntas importantes nas definições dos objetivos ................................................ 45 Definir a experiência do usuário................................................................................................ 47 Definir o público-alvo .................................................................................................................... 47 Criar cenários ..................................................................................................................................... 48 Análise competitiva ......................................................................................................................... 48 As etapas do conteúdo .................................................................................................................. 49 As três etapas do conteúdo ......................................................................................................... 50 Ferramentas ........................................................................................................................................ 51 Softwares ............................................................................................................................................. 51 Documentação e agrupamento e rotulação do conteúdo ........................................... 51 Navegabilidade .................................................................................................................................. 52 Atividade proposta........................................................................................................................... 54 Referências ........................................................................................................................................ 54 Exercícios de fixação ......................................................................................................................55 Chaves de resposta ..................................................................................................................................................... 59 Aula 4: Design ....................................................................................................................................... 61 Introdução ......................................................................................................................................... 61 Conteúdo ........................................................................................................................................... 62 O mapeamento do design visual .............................................................................................. 62 A diagramação do site ................................................................................................................... 62 O design visual do site ................................................................................................................... 63 O arquiteto da informação .......................................................................................................... 64 A internet como forma de divulgação ................................................................................... 64 A tendência atual para os sites .................................................................................................. 65 Aspectos de percepção ................................................................................................................. 66 Aspectos semânticos ...................................................................................................................... 66 Modelos de páginas ........................................................................................................................ 67 Processos acerca da criação de páginas ............................................................................... 69 Ferramentas de projeto ................................................................................................................. 70 Ferramentas de arquitetura de informação ......................................................................... 70 A classificação das informações ................................................................................................ 71 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Atividade proposta........................................................................................................................... 73 Referências ........................................................................................................................................ 73 Exercícios de fixação ...................................................................................................................... 74 Chaves de resposta ......................................................................................................................................................78 Conteudista ........................................................................................................................................... 79 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Nesta disciplina, explicaremos o conceito de arquitetura da informação. Em seguida, esclareceremos a metodologia de arquitetura da informação para websites. Definiremos como deve ser realizada a organização do conteúdo. Analisaremos os sistemas de navegação e de rotulagem e busca. Demonstraremos o estudo de usuários e do ambiente. Interpretaremos os testes de usabilidade e discutiremos modelagem. Além disso, discutiremos a conceituação e a visão macroscópica de sites. Por fim, avaliaremos os sistemas de Representação: sitegrama, wireframes, bem como a implementação de sites. Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos: 1. Esclarecer a história da informação na vida das pessoas e das organizações; 2. Identificar as semelhanças e diferenças entre a arquitetura convencional e a usada na construção de sistemas computacionais; 3. Definir conceito e atributos de usabilidade; 4. Examinar a importância da arquitetura da informação, o conhecimento de seus componentes e o esquema de organização na criação de websites; 5. Explicar a importância de design estrutural de ambientes de informação compartilhados. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Introdução A informação representa um bem de extrema importância que deve ser fornecido de forma segura e eficaz. Com a evolução da tecnologia e o acesso a ela por parte dos usuários, os sistemas precisam gerar informações rápidas e completas para que usuários tenham confiança, quando da tomada de uma decisão. Ao longo do tempo o processo de desenvolvimento de software sofreu mudanças que foram determinadas pelo alto grau de compreensão dos usuários com relação às suas necessidades assim como a adoção de metodologias específicas que tornaram este processo mais profissional e de qualidade. Atender às necessidades do usuário e garantir que ele tenha um produto capaz de resolver os problemas seus e/ou de sua empresa passou a ser o grande desafio dos desenvolvedores, e nesse sentido a Arquitetura da Informação veio para garantir organização no conteúdo e consequente eficácia na construção de softwares. Objetivo: 1. Definição de Arquitetura da Informação; 2. Importância da informação; 3. Papel da tecnologia na geração da informação, assim como o do Arquiteto da Informação. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Conteúdo O significado de informação Vários autores já definiram informação, como podemos verificar em dicionários e sites específicos sobre informação. Desde sempre a informação esteve presente na história da humanidade como elemento de disseminação, transformação, atualização etc. Com base em vários significados, informação pode ser sintetizada como “o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente um acréscimo ao conhecimento da pessoa que a recebe”. A arquitetura da informação A arquitetura da informação passou a ser uma preocupação no processo de desenvolvimento de software e introduziu no mercado um profissional chamado de arquiteto da informação (AI), que passou a acompanhar a evolução e a forma de gerar informações para que se possa organizar da melhor forma possível o conteúdo do produto que será oferecido ao mercado. Sobre esse profissional falaremos mais tarde. Desde que a humanidade existe, as preocupações em informar e em organizar as informações estão presentes. Segue um pequeno histórico da preocupação com a organização da informação: Em 660 a.C., um rei assírio organizou tábuas de barro com o conhecimento da época. Em 330 a.C., a biblioteca de Alexandria contava com uma bibliografia de 120 pergaminhos arquivados em estantes. Em 1873, Melvil Dewey criou o sistema alfanumérico de Dewey como ferramenta de busca e acesso para vários títulos de livros numa biblioteca. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO A evolução das formas de transmissão da informação O ser humano sempre teve necessidade de transmitir informação, o que ocorria, nos primórdios, através de sinais, sons e gestos. Posteriormente, a introdução de caracteres tornou esse processo mais intenso e proporcionou uma maior quantidade de elementos na informação a ser divulgada, abrangendo um número maior de pessoas. Com a evolução das formas de transmitir informação, alterações sociais, econômicas e até políticas foram incorporadas à vida das pessoas e instituições em todo o mundo no decorrer dos anos. Nesses casos, temos como exemplosrádio, televisão, jornal e computador. Nesse processo, a internet passou a ser a grande responsável pela revolução da informação. Com o seu surgimento, no final dos anos 60 e início dos anos 70, a informação passou a ser compartilhada de forma mais intensa, estando disponível na grande rede de computadores e culminando na era da globalização, ou da aldeia global. O crescimento foi bastante acentuado e a rede de computadores passou a ter várias aplicações atreladas a ela. O sistema mundial World Wide Web (www) O sistema mundial World Wide Web (www) ampliou todo o potencial da rede de computadores em níveis de escala global e, em 1993, a Universidade de Illinois criou o navegador Mosaico, tornando possível o acesso à internet. A partir de então, o crescimento do número de computadores conectados foi extraordinário, conforme mostra a tabela abaixo – dados computados de 1989 até 2000. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Atenção Tal evolução não parou mais e novos elementos foram incorporados à informação e à forma de divulgação, como hipertexto, multimídia, arquitetura cliente/servidor, garantindo uma comunicação segura e dando origem à “Sociedade da Informação”. Atualmente temos sistemas de indexação da informação que têm a finalidade de memorizar a parte pública da rede de computadores tendo as visitas aos sites como base e criando um levantamento de procura, o qual resulta em sistemas de busca. A sociedade da informação Sociedade da Informação, Sociedade do Conhecimento e Nova Economia são termos que surgiram no fim do século XX, atrelados ao termo Globalização. Essa sociedade tem como principal característica o processo contínuo de expansão e aprimoramento. As novas tecnologias incorporadas à Tecnologia da Informação tornaram a informação o bem mais precioso dessa sociedade. Diante desse cenário, surge outro termo bastante usado atualmente: Gestão do Conhecimento. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO A Sociedade da Informação e a gestão do conhecimento desempenham papel fundamental nas ações ligadas a assuntos acadêmicos, negócios, pesquisas etc., influenciando empresas, instituições de ensino, órgãos governamentais etc. O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) A Sociedade da Informação está ligada a uma ação multidisciplinar que influencia várias áreas de pensamento integrando o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no sentido de compartilhar conhecimentos e competências para todos. A reboque da Sociedade da Informação vem a “Sociedade em Rede”; representa uma sociedade estruturada por meio das relações dos setores produtivos com a educação. Trata-se de um ambiente cooperativo que integra empresas diferentes em tamanho, missão e ramo de negócio. Tal integração é conhecida como sistema científico, tecnológico, industrial e social. Tendo como base a evolução da informação, a forma de gerá-la e divulgá-la, a tecnologia da informação e o perfil do profissional de informação passaram a ter destaque. Aumentaram de forma considerável empregos nas áreas de informática e telecomunicações frente a outros tipos de serviços, o que também possibilitou um ganho em relação à remuneração desse tipo de profissional. O Brasil e a sociedade da informação O Brasil elaborou uma proposta de Sociedade da Informação por meio de um documento denominado “Livro Verde da informação no Brasil”, com objetivos ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO de um projeto ou proposta política. Tal movimento veio sob influência do desenvolvimento de Sociedade da Informação dos Estados Unidos e Europa. O Livro Verde apresentava uma proposta de desenvolvimento de informática própria alavancando o crescimento da internet no Brasil. Foi criada pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), uma estrutura chamada backbone, que representava uma rede básica de sustentação envolvendo instituições e principais centros de pesquisas do país, assim como universidades e laboratórios para troca de informações via internet. Após esse movimento, o processo foi expandido também para o setor privado. Atenção A iniciativa do Livro Verde trouxe alguns avanços como ações de governo eletrônico, internet para pesquisadores e aumento da população com acesso à rede de computadores, serviços digitais prestados ao cidadão, interligação de bibliotecas, uso de arquiteturas abertas de software, tecnologia para pequenas e médias empresas etc. Muitos outros benefícios e facilidades foram agregados à rotina das empresas e pessoas, que hoje fazem parte de um todo, representando a Sociedade da Informação e do Conhecimento. A arquitetura da informação e suas várias definições A arquitetura tradicional é conceituada como a arte ou técnica de projetar e edificar ambientes habitados. Seu maior objetivo é a organização de espaços físicos. Para tal são observados fatores como meio ambiente, incidência de raios solares, umidade, clima etc. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Dentre várias definições sobre arquitetura da informação, uma das que mais se adequa é que “arquitetura da informação consiste no design de ambientes informacionais (qualquer sistema que inclua a interação com usuários, com o objetivo de resgatar ou trocar informações) compartilhados e resistentes à entropia, que vem a ser o estado de desordem natural de qualquer sistema, na ausência de uma força organizadora”. Pela definição podemos perceber que a razão principal é a interação do software com o usuário e que esse tem a necessidade de obter informações por intermédio do produto que foi ou será desenvolvido. Hoje em dia os sistemas de informação são parte integrante das empresas, assim como seus produtos ou serviços e sua missão. Portanto, tão importante quanto produção, máquinas e equipamentos, pessoal e demais componentes desse complexo, o software desenvolvido para a empresa deverá ser seguro e capaz de gerar as informações necessárias para as tomadas de decisões por parte dos responsáveis pela empresa. Tendo todas essas observações como base, o processo de desenvolvimento de software passou a ser feito de forma a garantir que o usuário possa encontrar todas as opções de acesso e que o ambiente lhe seja familiar. Atenção Arquitetura da informação é a ciência de descobrir o que você quer que a aplicação faça e então construir um projeto, antes de iniciar sua construção. O termo Arquitetura da Informação foi empregado inicialmente por Richard Saul Wurman na década de 60. Sua teoria era de que diante da grande massa de dados a que já estávamos sendo submetidos não teríamos condições ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO de obter ferramentas suficientes capazes de transformar tais dados em informação. Já Louis Rosenfeld define a Arquitetura da Informação como “a arte e a ciência de organizar informações para auxiliar os indivíduos a satisfazerem as suas necessidades informacionais”. Os sistemas mais complexos necessitam de detalhamentos mais explícitos, e para tal torna-se necessária a criação de modelos no processo de desenvolvimento. Algumas ações são necessárias como gerenciamento de conteúdo, criar interações entre usuários, planejamento de sistemas de banco de dados e projeto de design. A Arquitetura da Informação trata também da criação de uma estrutura coerente, que possa ser compreendida pelo usuário. No projeto do produto a ser desenvolvido, a Arquitetura da Informação aborda a análise e o design do ambiente, assim como atributos e relacionamentos.O arquiteto da informação Em linhas gerais, o arquiteto da informação é responsável por definir procedimentos que possam estruturar de que forma as informações serão criadas, capturadas, armazenadas, recuperadas e descartadas dentro de um processo. Na criação da informação, o arquiteto da informação preocupa-se em obter onde, de que maneira e por quem a informação será gerada. Na captura, abrange a busca de pastas de usuários, upload de documentos (sistemas web), recepção e armazenamento de material físico e gerenciamento de caixas de e- mails. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO E, sobre o descarte, cabe ao arquiteto da informação levantar e aplicar políticas de retenção e descarte, garantindo que as informações fiquem disponíveis somente pelo tempo necessário. Esse profissional deve pensar de que forma o usuário interagirá com o ambiente criado. Com base em aplicações web é necessária a organização de conteúdo de forma que o usuário possa ter acesso a todas as funções com facilidade e eficiência. O AI deve manter o primeiro contato com o cliente ou usuário para que o planejamento seja feito de forma a atender as suas necessidades. Conhecer as atividades da empresa e manter contato com os dirigentes é fundamental para que o AI possa estabelecer de que forma o projeto se encaminhará e definir os layouts, banco de dados, links, design etc. O arquiteto da informação se preocupa com questões que determinarão a qualidade com a qual a informação será gerada e consequentemente tratada pelos interessados. Tais questões são: • Criar protótipos baseados em padrões de interação; • Criar projetos que possam ter colaboração em redes online e offline; • Mapear modelos conceituais; • Atender as necessidades do usuário; • Criar design centrado em usuário web e com interatividade. Em aplicações web, o arquiteto da informação deve cuidar da estratégica da estrutura do site, com adoção de práticas de design e programação. Deve também garantir que o conteúdo tenha relevância para o público-alvo e seja organizado e apresentado por meio de uma interface simples. O arquiteto da informação transformará um ambiente de informação não planejado em um ambiente de informação planejado, preocupando-se com as características e necessidades dos usuários e também do conteúdo, ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO evidenciando as informações mais importantes e retirando as que não são necessárias. Cabe também ao arquiteto da informação analisar os problemas mais comuns nos websites e como eles afetam a navegação e consequentemente os usuários. Problemas como: • Ícones confusos; • Navegação inconsistente; • Sites desorganizados; • Resultados de buscas mal organizados; • Poluição visual etc. No processo de desenvolvimento de um software, a equipe é composta por profissionais que cuidam, cada um na sua área, de aplicar as técnicas devidas para um bom desempenho do projeto e consequentemente a garantia da qualidade no produto final. O arquiteto da informação prepara e molda o ambiente de forma que todo tipo de informação seja devidamente privilegiada e tenha seu espaço no momento e lugar devido, independente do tipo de informação, que pode ser texto, imagem, áudio, filme etc. Dessa forma, todas as pessoas ligadas ao desenvolvimento têm o suporte desse profissional para determinar a melhor maneira para a geração e a disponibilização das informações que comporão o projeto. Atividade proposta De que forma a informação influencia no seu ritmo de trabalho e quais as consequências com relação à falta de informação no seu dia-a-dia profissional? ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Referências Exercícios de fixação Questão 1 A importância da internet na revolução da informação deve-se a: a) Grande capacidade de armazenamento dos computadores. b) Compartilhamento de informações pela rede de computadores. c) Acesso aos programas de governo por parte da população. d) Criação de navegadores (browsers). e) Acesso restrito da população a rede de computadores. Questão 2 A multidisciplinaridade integrando recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) está representada pela: a) Sociedade em redes b) Novas tecnologias c) Sociedade da informação d) Informação e) Transmissão da informação Questão 3 Sobre o Livro Verde podemos afirmar que: a) Foi uma iniciativa mundial para ações de controle à geração e divulgação da informação. b) Foi um movimento para controle de acesso à internet no Brasil. c) Foi um protocolo de troca de informações entre países. d) Proposta brasileira para desenvolvimento de informática própria. e) Proposta internacional para desenvolvimento de informática. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 4 Marque a opção correta sobre World Wide Web. a) Sistema mundial que ampliou todo o potencial da rede de computadores em níveis de escala global. b) Responsável pela criação da Sociedade do Conhecimento. c) Surgiu com a ampliação nas novas tecnologias. d) Sistema mundial que proporcionou a criação das TIC. e) Alavancou a criação da proposta de Sociedade da Informação em nível mundial. Questão 5 A era da globalização foi determinada por: a) Necessidade do ser humano se comunicar e trocar informações. b) Criação de protocolos de acesso às informações. c) Massificação do uso da internet no Brasil. d) Surgimento da internet com o compartilhamento de informações de forma mais intensa. e) Desenvolvimento da Sociedade da Informação nos Estados Unidos e Europa. Questão 6 O fator principal que motivou a “Arquitetura da Informação” foi: a) Organização da informação no desenvolvimento. b) Desenvolvimento de sistemas com segurança. c) Segurança na transmissão de dados. d) Carência de linguagens de programação. e) Ausência de ferramentas para transformar grande massa de dados em informação. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 7 Com relação ao armazenamento de informações, o arquiteto da informação: a) Fornece suporte sobre as políticas de segurança, indexação e correlação das informações. b) Levanta e aplica políticas de retenção e descarte. c) Preocupa-se em obter onde, de que maneira e por quem a informação será gerada. d) Define procedimentos que possam estruturar de que forma as informações serão criadas. e) Garante centralização, unificação, segurança, otimização e eficiência das informações. Questão 8 Conhecer as atividades da empresa e suas características representam uma tarefa do Arquiteto da Informação que se dá: a) No projeto de design. b) No contato inicial com o cliente. c) No projeto de banco de dados. d) Nos layouts de entrada e saída. e) Na fase de armazenamento. Questão 9 Qual das opções abaixo pode representar problemas de navegação em um projeto de websites? a) Resultados de buscas mal organizados. b) Definição de layouts inconsistentes. c) Programação mal estruturada. d) Design confuso. e) Problemas de armazenamento. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 10 Sobre ambientes informacionais podemos afirmar que: a) Não representam as necessidades do usuário. b) Abrangem apenas layouts. c) Caracteriza interação com o usuário. d) Estão ligados apenas a aplicações web. e) Representa o espaço de desenvolvimento. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Aula 1 Exercícios de fixação Questão 1 - B Justificativa: Com o adventoda internet, as informações passaram a ser compartilhadas pela rede em todo o mundo entre pessoas e instituições. Questão 2 - C Justificativa: A Sociedade da Informação está ligada a uma ação multidisciplinar que influencia várias áreas de pensamento integrando o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação para o compartilhamento de informações. Questão 3 - D Justificativa: O Livro Verde (Sociedade da Informação) apresentou uma proposta de desenvolvimento de informática própria alavancando o crescimento da internet no Brasil. Questão 4 - A Justificativa: Por intermédio desse sistema, toda a rede mundial de computadores passou a ser integrada pela internet. Questão 5 - D Justificativa: O acesso à grande rede de computadores e o compartilhamento de informações de forma mais intensa determinaram a era da globalização. Questão 6 - A Justificativa: O processo de desenvolvimento necessitava de uma organização com relação à estrutura de informação na aplicação. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 7 - E Justificativa: O processo de armazenamento de informações se dá melhor quando elas são tratadas sob os aspectos de garantia que tratam diretamente de sua qualidade. Questão 8 - B Justificativa: Para definição do projeto e de suas características o AI deve manter contato com o cliente para que possa perceber as características da empresa, e isso se dá no contato inicial com o cliente. Questão 9 - A Justificativa: O sistema de busca, dentre as opções, é o único que aborda navegação. Questão 10 - C Justificativa: O ambiente informacional é o elo entre o usuário e o software. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Introdução O design estrutural está relacionado ao design de interação, ou seja, criar um projeto composto de objetos interativos, como websites e mesmo softwares de aplicação local, onde o foco é a criação de uma interface totalmente interativa, funcionando também como meio de comunicação interpessoal. As aplicações em ambiente web têm uma característica completamente diferente das aplicações locais, a começar pelo número de pessoas que as acessam. A forma como essas informações serão inseridas e acessadas garante o sucesso das ações no ambiente e consequentemente a satisfação do usuário. Objetivo: 1. Definir o design estrutural de ambientes de informação compartilhados; 2. Conceituar e entender usabilidade e seus atributos, a importância do usuário no desenvolvimento e as noções de interface homem-máquina. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Conteúdo A aplicação web e sistemas convencionais As aplicações web e sistemas convencionais apresentam algumas diferenças. A engenharia de um sistema para web envolve, além dos aspectos definidos na engenharia de sistemas convencionais, aspectos que são relevantes apenas para esse tipo de sistema, como o ambiente exploratório baseado em navegação e navegação personalizada entre usuários, ou seja, o acesso às informações independente de outras pessoas. É importante neste contexto diferenciar aplicações web de websites. Uma aplicação web consiste em websites que possibilitam a interação do usuário com a aplicação, ou seja, aplicação web seria a composição de websites que disponibilizam um determinado serviço aos seus usuários. Basicamente, uma aplicação web cuida das funcionalidades e website cuida da apresentação, aparência e navegação. Vários conceitos sobre desenvolvimento são tratados de forma diferente em aplicações web, pois trata-se de um ambiente distribuído onde cada parte que compõe o programa pode estar localizada em máquinas diferentes. Ignorar esse fato pode ser um sério problema no processo de desenvolvimento para aplicações deste tipo. Como as aplicações desenvolvidas para web estão se tornando cada vez mais complexas devido às características de negócio que devem ser levadas em consideração, vários aspectos específicos devem ser considerados para o desenvolvimento dessas aplicações. Em uma aplicação web os elementos de uma página dispostos de forma desordenada podem levar o usuário a se perder e ter como consequência a sua saída. Como se trata de um espaço praticamente sem limite, a informação deve ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO ser categorizada em uma estrutura coerente de forma a ser compreendida pela maioria das pessoas. A arquitetura e o arquiteto da informação Em um projeto de sistemas de informação, a Arquitetura da Informação está relacionada à análise e ao design de dados que serão armazenados e manipulados, visando através de elementos próprios garantir o desenvolvimento de ambientes informacionais eficientes. Torna-se necessário preparar o design estrutural de ambientes de informação compartilhados e cuidar da combinação dos esquemas de organização, de rotulação, de busca e de navegação em sites. Sendo assim, o Arquiteto da Informação precisa estudar o público-alvo para que possa atingi-lo com eficácia e eficiência, passando pelos caminhos a serem utilizados, identificando o que pode ser de seu interesse com base em suas necessidades. Ele pensa a estrutura do site, constrói o mapa de navegação, desenha os esboços do site, cuida da definição do design e interage com a equipe de desenvolvimento. Atenção No desenvolvimento do projeto o Arquiteto da Informação deve se preocupar com três elementos fundamentais que são as dimensões estrutural (ou conceitual), navegacional e de apresentação. A dimensão estrutural define a organização das informações a serem tratadas pela aplicação e os seus relacionamentos, a dimensão navegacional define como as informações serão acessadas através da aplicação e a dimensão de apresentação define como as informações e o acesso a essas informações serão apresentados ao usuário da aplicação. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Componentes da arquitetura da informação de websites Exata Divide a informação em categorias bem definidas e mutuamente exclusivas com regras claras para incluir novos itens. Indicado quando o usuário sabe exatamente o que está procurando. Alfabeto: Indicado para grandes conjuntos de Informação e público muito diversificado. Tempo: Indicado para mostrar a ordem cronológica de eventos. Localização: Compara informações vindas de diferentes locais. Sequência: Organiza itens por ordem de grandeza. Indicado para conferir valor ou peso a informação. Ambígua Divide a informação em categorias subjetivas. Baseia-se na ambiguidade (capacidade de várias interpretações) inerente da língua e na subjetividade humana. Não possui regras claras de como incluir novos itens. Assunto: Divide a informação em diferentes tipos, diferentes modelos ou diferentes perguntas a serem respondidas Tarefa: Organiza a informação em conjuntos de ações. Usado muito em softwares transacionais. Raramente utilizado sozinho na Web. Público-alvo: Indicado quando se deseja customizar o conteúdo para cada público-alvo. Metáfora: Utilizado para orientar o usuário em algo novo baseado em algo familiar. Normalmente limita muito a organização. Híbrido: Reúne dois ou mais esquemas anteriores. Sistema de Navegação (Navigation System) Especifica as maneiras de navegar, de se mover pelo espaço informacional e hipertextual. Por definição, navegar é alcançar um destino que está fora do ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO alcance do campo de visão do ponto de partida. Para alcançar seu destino, o navegador se orienta através de instrumentos e pontos de referênciaque determinam a sua posição e a direção a seguir. Navegar na Web A navegação em hipertextos é diferente da navegação em espaços físicos. Para se movimentar, o usuário precisa de orientação, caso contrário ele se perde. No mundo físico normalmente existem pontos de referências que orientam as pessoas. Em um website, ao contrário, esses pontos de referência não existem. Assim, ao se projetar um website, é necessário criar um sistema de navegação para estabelecer pontos de referência e uma sinalização que oriente o usuário. Atenção Desta forma, deve-se criar cenários para que o usuário possa navegar pelo site de forma livre, sem a percepção de que esteja sendo mantido “preso”. Existem estudos que mostram que o usuário de Internet em média, percorre a página começando pelo ângulo superior esquerdo, até o ângulo inferior direito. É o efeito “zig-zag”. Elementos de navegação São instrumentos que norteiam as ações do internauta de forma a mantê-lo ciente de onde está, retornar e deslocar-se no site. Eis alguns exemplos: Fio de Ariane (breadcrumbs trais) – Instrumento de navegação representado por uma sequência de links em hierarquia que indica o caminho de navegação permitindo ao usuário localizar-se no site. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Navegação por separadores – Instrumentos de navegação que permitem que o usuário possa identificar os elementos do site e passar entre eles de forma bem fácil. Mapa do site (site map) – É a planta do site. Tem a finalidade de dar uma demonstração global do site para o usuário. Sistema de rotulação (labeling system) Estabelece as formas de representação, de apresentação da informação, definindo símbolos para cada elemento informativo. Tem por objetivo garantir a clareza e compreensão do site para os usuários que nele navegarem. Rótulos iconográficos – Podem representar a mesma informação que o texto. Comumente usados em sites infantis; Rótulos como links contextuais – Conduzem para informações em outras páginas ou em outra ligação da mesma página; Rótulos como cabeçalhos – Servem para descrever o conteúdo neles contidos, estabelecendo uma hierarquia dentro do texto; Rótulos dentro de um sistema de navegação – Os links de texto são apresentados de forma mais ampla dando ao usuário uma visão generalizada das opções; Rótulos como termos de indexação - Os termos de indexação são letras ou palavras-chaves que compõem um cabeçalho que representa os conteúdos disponíveis para pesquisa. Sistema de busca (search system) Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de respostas que irá obter. “Cerca de 1/3 das pessoas que nós testamos normalmente tentam a busca como suas estratégias iniciais e as outras recorrem a ela quando não conseguem uma resposta seguindo os links (navegando)”. ROSENFELD, L; MORVILLE, P. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO O sistema de busca visa facilitar a vida do usuário com base nas possíveis informações que o site possa lhe fornecer. A decisão de se criar ou não um sistema de busca depende do objetivo do site. Deve-se implementar um sistema de busca em sites muito grandes com sistema de navegação muito complexos, ou em sites com conteúdo muito dinâmico. Por outro lado, se a realidade for de pouco conteúdo não há a necessidade de se criar um sistema de busca. Deve-se ficar atento também à condição de configuração desse sistema, pois não é uma tarefa tão fácil assim e caso não haja um profissional para cuidar dessa ferramenta, o mecanismo poderá ter resultados não esperados. Veremos agora alguns tipos de necessidade de se obter informação: Procura por item conhecido – Usuário sabe onde encontrar a informação; Procura por item existente – Usuário sabe o que quer mas não sabe como descrever, ou não sabe se a resposta será completa; Procura exploratória – Usuário sabe formular a questão, mas não tem certeza do que poderá obter de resposta; Procura ampla – Usuário deseja tudo que estiver disponível sobre o tema que <procura class=" "></procura> Para o projeto de um sistema de busca deve-se levar em consideração: O nível de conhecimento do usuário; O tipo de informação que o usuário deseja; O tipo de informação que está sendo indexada; A quantidade de informação que está sendo indexada. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Para se desenvolver um sistema de busca é importante levar em consideração a interface, a ajuda, páginas com resultados e páginas sem resultados. A usabilidade Com o intuito de criar uma interface amigável e ter os objetivos da empresa, instituição ou de uma pessoa bem definidos no site, é importante conhecer as necessidades dos usuários e dessa forma manter uma relação capaz de tornar a navegação prazerosa e bem-sucedida por este usuário. Elementos como navegabilidade e interface homem-máquina estão presentes como fatores determinantes no sucesso de um projeto web. Existem várias definições para usabilidade, que têm suas orientações destinadas a abordagens específicas, segundo alguns autores. Definições orientadas ao produto: associadas às características ergonômicas do produto; Definições orientadas ao usuário: relacionadas ao esforço mental ou atitude do usuário frente ao produto; Definições baseadas no desempenho do usuário: associadas à forma de interação do usuário, com ênfase na facilidade de uso e no grau de aceitação do produto; Definições orientadas ao contexto de uso: relacionadas às tarefas especiais realizadas por usuários específicos do produto, em determinado ambiente de trabalho. Atenção As normas certificadoras, obedecendo suas características de avaliação de produto, também têm suas definições, como a seguir: ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Usabilidade é a medida na qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação num contexto específico de uso. Norma ISO 94241-11 Usabilidade é a capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas de maneira eficaz, eficiente e agradável. Norma ISO 9241 Usabilidade é a facilidade com que um usuário pode aprender a operar, preparar entradas para e interpretar as saídas de um sistema ou componente. Norma ISO 9126 A usabilidade corresponde a uma série de atributos que os desenvolvedores devem levar em consideração em seus projetos, principalmente nas aplicações web. Facilidade de aprendizagem – Capacidade com que o usuário começa a interagir rapidamente com o sistema logo na primeira vez que o utiliza; Facilidade de uso – Facilidade com que o usuário lembra como o sistema deve ser utilizado. Eficiência de uso – Representa o grau de produtividade atingido pelo usuário depois que aprendeu a utilizar o sistema; Produtividade - O usuário consegue fazer o que precisa de forma rápida e eficaz; Flexibilidade – A aplicação prevê todas as utilidades do sistema; ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Facilidade de memorização – Medida do quanto o usuário pode ser induzido ao erro pelo sistema e o quanto pode se recuperar do mesmo; Satisfação subjetiva – Medida de quanto o usuário se sente feliz em utilizar o sistema; Segurança – Representa o grau de proteção e recuperação de erros. Qualquer coisa que possa interferir na habilidade do usuário em completar suas tarefas pode ser consideradacomo um problema de usabilidade. Alguns problemas relacionados à usabilidade: Contexto – Situação típica de uso; Efeito sobre o usuário – Sobrecarga cognitiva Efeito sobre a tarefa – Trabalho adicional Causa – Aspecto do sistema Re-design – Alteração no projeto A usabilidade é predominante no desenvolvimento, na medida em que está diretamente relacionada à capacidade do usuário em entender e operar o software de forma tranquila e amigável. A norma ISSO/IEC FCD 9126-1 aponta as seguintes características de software, onde poderemos ver a usabilidade: Funcionalidade Confiabilidade Usabilidade Eficiência Possibilidade de manutenção Portabilidade Um sistema onde há a interação com o usuário é considerado eficaz quando possibilita que o mesmo atinja seus objetivos, e para tal deve ser fácil de usar, fácil de aprender e ser agradável no seu manuseio. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Em todo projeto de sistemas deve haver a possibilidade de se fazer uma avaliação de usabilidade, com o intuito de definir a aceitação ou não de projetos encomendados, propor revisões ou ajustes em produtos acabados, comparar o desempenho de softwares interativos e propor correções em projetos em desenvolvimento. Essa avaliação tem o objetivo de percepção dos sentimentos e opiniões do usuário com base em questionamentos feitos a eles. Técnicas de avaliação de usabilidade Desta forma, pode-se observar e registrar os problemas enfrentados pelo usuário e definir as formas de resolvê-los ou minimizá-los ao máximo. Algumas técnicas de avaliação de usabilidade são usadas para detectar o grau de satisfação do usuário. Técnicas prospectivas: São baseadas na opinião do usuário com relação à interação dele com o sistema; Técnicas preditivas: São baseadas em modelos formais e no conhecimento de quem desenvolveu o sistema; Técnicas objetivas: São baseadas na interação do usuário com o sistema. A usabilidade no projeto de uma aplicação A usabilidade no projeto de uma aplicação pode e deve ser avaliada com base em ações que possam dar retorno à equipe do grau de interatividade do usuário com o sistema. Essas ações englobam: Definir aceitação ou não por parte do usuário; Propor revisões em produtos acabados; Fazer comparações de softwares; Propor correções durante o desenvolvimento. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Para tal existem técnicas que normalmente são utilizadas para avaliar a usabilidade em um projeto, como: • Técnicas prospectivas – têm como base a opinião do usuário; • Técnicas preditivas – têm como base os modelos formais; • Técnicas objetivas – têm como base a observação da interação. Atenção Garantir uma boa usabilidade no projeto é tão importante quanto a sua própria aplicação e por essa razão a avaliação da usabilidade detectará problemas de desconformidade e poderá ter uma resposta quanto ao grau de satisfação do cliente. IHM – interface homem máquina. Existem várias definições sobre IHM e procuramos três delas que abordam o ser humano, comandos e sistemas. 1 - É o canal de comunicação entre o homem e o computador, através do qual interagem, visando atingir um objetivo comum. 2 - É o conjunto de comandos de controle do usuário + respostas do computador, constituídos por sinais (gráficos, acústicos e tácteis). 3 - É parte de um sistema computacional com a qual uma pessoa entra em contato físico, perceptual e conceitualmente. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO A importância das interfaces A importância das interfaces está na necessidade de se estabelecer um bom nível de conversação entre o usuário e o sistema. A qualidade da interface determina se os usuários aceitam ou recusam um sistema. Quase sempre a interface esteve presente nos desenvolvimentos, porém atualmente é fator determinante como elemento de sucesso ou fracasso de um projeto. Ao acompanharmos o histórico da interface podemos observar a evolução das aplicações. • Programas eram em “batch”, ou seja, em lote, sem interface. • Interfaces do tipo textual com linhas e telas de caracteres. • Interfaces gráficas, com novos dispositivos e inclusão de som. • Ambientes virtuais. • Ambientes colaborativos. É muito importante que o sistema desenvolvido seja confortável para o usuário. O conforto está diretamente ligado à tranquilidade que o usuário tem para operar um sistema. Se todas as ações estão devidamente previstas e se o usuário consegue acessá-las de forma direta, com certeza a avaliação da interface utilizada será das melhores possíveis. O ideal em uma interface é a ideia do usuário se sentir no controle da situação e para tal na sua criação devemos ter as seguintes preocupações: Evitar que o usuário faça ações desnecessárias definindo bem os modos de interação; Criar interações flexíveis para que o usuário possa acessar as funções disponíveis por mais de um modo; Separar as interações em níveis de competência; Fazer com que os detalhes técnicos fiquem transparentes para o usuário; Sempre que possível associar as ações a objetos; ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Criar condições para que as ações possam ser interrompidas ou desfeitas a qualquer momento. Princípios de projeto Com base no projeto de interface de usuários foram pesquisados alguns princípios de projeto: Familiaridade do usuário - As interfaces devem ser definidas em termos e conceitos cotidianos ao usuário; Consistências de interface - Os diversos componentes de uma interface devem ter a mesma aparência, o mesmo formato e os modos de funcionamento análogo entre si; Guia do usuário - A interface deve ter recursos para ajudar o usuário, como mensagens e sugestões. Por outro lado esses recursos não devem sobrecarregar o usuário com informações; Diversidade do usuário - Há diversos tipos de usuários, com as mais diversas habilidades, interesses e limitações. O projetista da interface deve ter em mente que usuários terão de interagir com a interface e prepará-la para isso. Vejamos as interfaces de usuários mais comuns: Interface gráfica do usuário - aceita a entrada por meio de dispositivos de entrada e fornece saída por meio do monitor; Interface web do usuário - aceita a entrada e fornece saída ao gerar páginas web, que são transportadas pela Internet e visualizadas através de um navegador; Interface de linha de comando - aceita a entrada através de comandos de texto utilizando teclado e fornece saída imprimindo o texto no monitor; ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Interface tátil - interface gráfica do usuário que usa telas de sensíveis ao toque como forma de entrada, tornando o monitor um dispositivo tanto de entrada como de saída do sistema. Normalmente existe uma equipe de desenvolvimento composta por profissionais com conhecimento específico para as diversas fases do processo. É importante ter em mente que o usuário, apesar de às vezes não ser da área, é um elemento fundamental no desenvolvimento. A análise e projeto de interface deverá ser feita em parceria com ele, que municiará o desenvolvedor com informações sobre as rotinas do sistema. Desta forma, a opinião do usuário é muito importante. Existem alguns modelos de análise de projetos de interface comumente usados, como: Modelo de Usuário: Estabelece o perfil do usuário final em novato, esporádico, frequente; Modelo de Projeto: Incorpora dados, arquitetura, interface e projetosdo sistema inteiro; Modelo Mental: Representa a imagem que o usuário tem em sua mente; Modelo de Implementação: Cria a aparência das definições de interface. Para a criação de um projeto de interface deve-se levar em consideração os seguintes itens: Identificar os requisitos do usuário; Criar os cenários do usuário; Criar os layouts de tela; Determinar as ferramentas adequadas; Fazer testes e implementar o projeto. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO No design de interfaces é importante observar as características do ambiente onde o usuário trabalha. Desta forma, ao desenvolver o projeto, teremos toda a sensibilidade desse ambiente para depois transportá-lo para o sistema criando uma interação amigável. O intuito é projetar interfaces com controles que possuam operações e efeitos visíveis para o usuário e com respostas imediatas. O foco é o ser humano, desta forma o design deve estar centrado no usuário. Atividade proposta Faça uma pesquisa em três sites de propostas diferentes e faça uma crítica com relação à aparência, conteúdo e navegabilidade. Referências ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Exercícios de fixação Questão 1 A descrição de conteúdo estabelecendo uma hierarquia dentro do texto está ligada à: a) Sistema de busca b) Sistema de navegação c) Sistema de rotulação d) Sistema de organização e) Design estrutural Questão 2 Qual das opções abaixo apresenta de forma correta os três elementos fundamentais para o desenvolvimento de um projeto de software? a) Dimensões navegacional, estrutural e de controle. b) Dimensões de controle, estrutural e de apresentação. c) Dimensões estrutural, de apresentação e de design. d) Dimensões estrutural, navegacional e de controle. e) Dimensões estrutural, navegacional e de apresentação. Questão 3 Marque a opção correta sobre sistema de rotulação: a) Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de respostas que irá obter. b) Especifica as maneiras de se mover pelo espaço informacional e hipertextual. c) Estabelece as formas de representação, de apresentação da informação, definindo símbolos para cada elemento informativo. d) Determina o agrupamento e a categorização do conteúdo informacional. e) Determina o design estrutural do projeto. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 4 Sobre, Tarefa, Público Alvo, Metáfora e Híbrido, podemos afirmar que: a) São categorias da informação exata. b) São categorias da informação ambígua. c) São categorias de sistema de rotulação. d) São categorias de sistema de busca. e) Não estão ligados ao sistema de navegação. Questão 5 Mapa do site ou site map representa um: a) Elemento de navegação b) Sistema de busca c) Esboço de site d) Instrumento de navegação e) Descrição de conteúdo Questão 6 Qual das opções abaixo não representa uma técnica de avaliação de usabilidade? a) Técnicas prospectivas b) Técnicas preditivas c) Técnicas objetivas d) Técnicas de padronização e) Medição de satisfação do usuário ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 7 O que representa familiaridade do usuário? a) Interfaces definidas em termos e conceitos do cotidiano. b) Os componentes da interface devem ter o mesmo formato. c) A interface deve ter recursos para ajudar o usuário. d) Abordar as diferenças entre habilidades e limitações dos usuários. e) Interface que guia o usuário no processo de navegação. Questão 8 Sobre problemas relacionados à usabilidade, o que significa trabalho adicional? a) Causa b) Re-design c) Contexto d) Retorno e) Efeitos sobre a tarefa Questão 9 Qual das opções abaixo está relacionada com facilidade de aprendizagem? a) O usuário consegue fazer o que precisa de forma rápida e eficaz. b) Medida de quanto o usuário se sente feliz em utilizar o sistema. c) Capacidade com que o usuário começa a interagir rapidamente com o sistema logo na primeira vez que o utiliza. d) Facilidade com que o usuário lembra como o sistema deve ser utilizado. e) Facilidade com que o usuário acessa as opções da página. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 10 A definição de que a usabilidade está relacionada às tarefas especiais realizadas por usuários específicos do produto, em determinado ambiente de trabalho, é com base em: a) Orientada ao produto. b) Orientada ao usuário. c) Baseada no desempenho do usuário. d) Orientada à facilidade do usuário. e) Orientada no contexto de uso. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Aula 2 Exercícios de fixação Questão 1 - C Justificativa: A afirmativa refere-se a rótulos como cabeçalho que é uma característica do sistema de rotulação. Questão 2 - E Justificativa: O termo dimensões de controle não está correto e design faz parte da dimensão de apresentação. Questão 3 - C Justificativa: A refere-se à busca, B refere-se à navegação, D refere-se à organização e E representa a própria estrutura do projeto de desenvolvimento. Questão 4 - B Justificativa: São categorias subjetivas da informação ligadas à ambiguidade. Questão 5 - A Justificativa: É um dos elementos que norteiam as ações do internauta. Questão 6 - D Justificativa: Técnicas de padronização não fazem parte dos modelos de medição para avaliação. Questão 7 - A Justificativa: Conceitos do cotidiano fazem com que o usuário se familiarize com ícones e aparência conhecida. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Questão 8 - E Justificativa: O trabalho adicional faz o usuário as vezes repetir uma determinada tarefa. Questão 9 - C Justificativa: Quando no primeiro acesso o usuário consegue interagir com o sistema significa que houve um aprendizado de forma fácil. Questão 10 - E Justificativa: A especificidade e o ambiente de trabalho representam contexto de uso. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Introdução É comum vermos vários sites disponíveis por aí sem nenhuma estrutura. Isso é um exemplo clássico de criação sem a devida preocupação com a distribuição do conteúdo e com as pessoas que poderão visitá-lo. O mais importante é determinar quais as metas em relação ao alcance do site, definindo os objetivos, pondo em prática ideias claras e tudo devidamente documentado. Dessa forma, definir os objetivos do site é uma tarefa vital para o sucesso de conteúdo, navegação e interação desse site. Objetivo: 1. Definir os objetivos do site; 2. Preparar o conteúdo do site. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Conteúdo A aplicação web e sistemas convencionais A arquitetura da informação em aplicações web apresenta uma sequência clássica que envolve etapas que devidamente obedecidas garantirão o sucesso do projeto. São elas: • Definir os objetivos do site; • Coletar as opiniões dos clientes ou parceiros; • Organizá-las em uma ordem de importância balanceada e coerente; • Ter tudo documentado; • Definir o público-alvo; • Organizar o site em páginas de conteúdo e funções; • Escolher os programas gráficos; • Estabelecer os grids de layouts; • Desenhar esboços; • Fazer simulações; • Preparar-se para a construção do site. Definição dos objetivos do site É importante determinar quem estará envolvido na definição dos objetivos do site levando-se em consideração a sua natureza. Nas aplicações locais, ondenormalmente o público-alvo é constituído ou de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas que trabalhem no mesmo local ou para a mesma organização, já é fundamental o contato com a(s) pessoa(s) que acessarão a aplicação. As rotinas e o modo de operação que esse usuário tem no seu dia a dia constituem uma gama muito grande de informações que serão úteis para o arquiteto da informação preparar e distribuir as informações. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Quando se trata de uma aplicação web, o perfil do usuário é completamente diferente e ainda tem a questão do cliente querer que suas informações sejam acessadas por um número infinito de pessoas com perfis diferentes e em locais e horários diferentes, dessa forma cabe ao arquiteto da informação e a equipe de desenvolvimento como um todo ter preocupações de organização, função e programas específicos que deverão ser usados para o projeto. Os levantamentos de requisitos dos usuários determinarão em outra etapa os levantamentos de requisitos para o desenvolvimento do projeto. A definição formal ou informal Há também a necessidade de se estabelecer que tipo de definição dos objetivos será adotada. A definição formal ou informal. Definição formal A definição formal requer uma estrutura bem mais aplicada com preparação de uma agenda contendo uma série de questões a serem seguidas que consequentemente levarão mais tempo e com uma boa dose de habilidade para o gerenciamento do projeto. Definição informal A definição informal caracteriza-se pela conversa com as pessoas envolvidas, fazendo-se a devida anotação de tudo que é conversado. Todo o material colhido pode ser submetido mais tarde para a opinião dessas pessoas. As perguntas importantes nas definições dos objetivos Conheça as perguntas importantes nas definições dos objetivos: Qual é a missão e o propósito da organização? • É importante ter acesso ao plano de negócios do cliente e anotar tudo que for dito na entrevista. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO • As intenções desse cliente em relação ao site também devem ser anotadas, pois elas determinarão como distribuir melhor as informações no site. Será de divulgação de produtos ou serviços? Será com intuito de comercialização? Instituição de ensino ou treinamento? • Outro fator importante é o tipo de negócio, se familiar, há quanto tempo está em atividade, pois em alguns casos é necessário manter a tradição, porém dando ênfase a novas formas de divulgação para que o cliente e seus produtos sejam divulgados e acessados por todos. Quais são os objetivos de curto prazo e de longo prazo do site? • As metas deverão ser bem determinadas com base na expectativa do cliente em ter seu site pronto o mais rápido possível. A pressa não poderá fazer com que os objetivos se distanciem. • É necessário traçar um balanço entre o início da divulgação e o momento em que a empresa deverá estar consolidada na rede. Por que as pessoas irão visitar o site? • Que tipo de produto ou serviço será contemplado no site? Como o cliente acessará o site pela primeira vez? É primordial que o propósito do site esteja bem definido para atingir os clientes. • A “sedução” do usuário começa a partir do momento em que ele se sentir atraído pelas informações e a forma como essas informações estão dispostas. Muita coisa já está disponível na Internet, então cabe dar muita atenção à pergunta desse tópico. Após a obtenção das respostas deve-se filtrá-las de forma a poder identificá-las e dar a devida direção no desenvolvimento do projeto. Tal questionamento funciona como uma peneira que separará as respostas em assuntos diferentes, capaz de transformá-las em objetivos específicos. É válido também agrupar as respostas em nível de importância que determinarão suas categorias. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Definir a experiência do usuário Agora que o objetivo do site já foi definido (porque ele deve ser construído), deve-se determinar quem será o público-alvo. É muito importante que o site seja direcionado para quem vai usá-lo. Quem serão os usuários? Quais suas metas e objetivos? Deve-se definir a princípio a experiência que o usuário deve ter para posteriormente estabelecer como esse usuário reagirá ao site construído. É necessário fazer a seguinte pergunta: Como criar um site sem saber quem irá vê-lo? Definir o público-alvo É importante pensar no usuário do site: que informação e/ou serviço ele precisa encontrar. Utilizar perguntas para colocar a informação correta. Definir as necessidades e metas do usuário com relação ao produto ou serviço que será disponibilizado no site deve ser a preocupação no direcionamento do projeto. Como já foi dito anteriormente, saber que tipo de pessoa irá acessar o site é determinante para tentar abranger esse público-alvo. Com tantos sites a disposição sobre tantos produtos ou serviços, o diferencial será um direcionamento para que o usuário possa acessar exatamente o que procura em meio a tantas opções. Para isso é vital conhecer o perfil desse usuário, pois o mesmo será atingido de forma direta, pois se achará identificado com as opções de informações que o site proporciona, assim como a forma de acessá- las. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Criar cenários Os cenários devem ser criados tendo como base a visão do usuário. Após a definição do público-alvo, pode-se ter uma ideia do cenário fazendo uma seleção de usuários que representem a maioria dos visitantes. Um cenário estará diretamente ligado a um usuário hipotético. Com as ideias do que o usuário poderá fazer no site será mais fácil criar a documentação de design. Neste momento as ações determinadas em usabilidade e interface homem-máquina são importantes na criação dos cenários. Como o foco é atender às necessidades do usuário, os cenários devem privilegiar a visão desse usuário e a forma como ele deverá ter acesso às partes integrantes do site. É necessário ter em mente que o site está sendo desenvolvido de forma a divulgar informações que em momento algum possam se perder estando no mesmo ambiente. Algo parecido com se perder na própria casa. Outro fator importante é que a identidade do site deve sempre estar bem clara, independente da ação ou da página que tiver sendo acessada. Análise competitiva Para que os objetivos do site sejam alcançados é também fundamental conhecer um pouco dos competidores e para tal deve-se visitar sites de corporações rivais para se ter uma noção do que está sendo feito de uma maneira geral. É válido ter um conjunto de características e critérios para avaliação dos sites. Ao visitar esses sites é importante analisar suas funcionalidades, links e conteúdo, pois com certeza muita coisa poderá ser utilizada no momento da definição de layouts e até mesmo de conteúdo. Criar medições para avaliação também é válido. Crie uma tabela de pontuação e atribua pontos para cada elemento analisado em sites diferentes. Após essa ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO etapa documente as avaliações fazendo as devidas observações sobre os prós e contras de cada site visitado. Em suma, tudo que foi feito até o momento precisa ser registrado. Dessa forma é necessário documentar todas as etapas. É válido criar uma seção denominada “Experiência do usuário” onde serão incluídos os cenários com a definição do público-alvo. O resultado da análise competitiva também deve ser registrado de forma a servir de consulta para todos que estiverem envolvidos no projeto. As etapas do conteúdo Neste momento o importante é juntartodas as peças e criar a estrutura e organização do site, definindo os componentes de conteúdo e os tipos de funcionalidade. Para tal é necessário ter acesso a lista de tudo que será conteúdo e dos requisitos funcionais e de como agrupá-los e rotulá-los. É importante ter em mente que o conteúdo será abrangido por três etapas que são objetividade, visibilidade e navegabilidade. Como normalmente a primeira impressão é a que fica, uma boa arquitetura de design irá causar um impacto positivo no usuário. Em uma aplicação web o conteúdo deve ser preciso e coerente com a arquitetura da informação. Algumas dicas são valiosas em relação ao conteúdo: • A produção dos textos das páginas não pode ter o caráter de autoria, uma vez que o autor não está escrevendo um livro ou artigo de opinião. • O produtor de conteúdo deve com eficiência transmitir a mensagem em uma linguagem simples, porém respeitando todos os conceitos gramaticais. O processo de produção de conteúdo deve estar de acordo com a mídia web de comunicação. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO As três etapas do conteúdo Vejamos agora as etapas abrangidas na construção do conteúdo: Objetividade Algumas dicas são muito valiosas para garantir a objetividade em um conteúdo na aplicação web. Desenvolver resumos, em linguagens simples que possam contemplar os itens da estrutura, textos completos só devem ser usados quando forem explícitos para um assunto e quando for necessário, criar a opção de salvar em arquivos para que possam ser acessados mais tarde fora do ambiente web, utilizar o recurso de hipertexto de forma moderada quando for necessário, ou seja, em links que possam comprometer o entendimento e acesso à informação. Legibilidade Devemos ter em mente que ler na web é completamente diferente de uma leitura em um livro, por exemplo. Fatores como resolução da tela podem comprometer essa ação. O importante é a criação de textos com sentenças curtas e de estrutura gramatical simples de forma a facilitar o entendimento pelo usuário. Outro fator com relação à legibilidade são os atalhos que devem ser criados de forma a permitir uma exploração por parte do usuário, desde que apresentem opções coerentes com as funções do site. Visibilidade As informações que são importantes na aplicação devem ter um destaque. É impossível mostrar tudo que o site pode ter de informação em uma tela, por essa razão deve-se agrupar as informações em importância e com seus devidos destaques. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO Ferramentas Para o desenvolvimento de uma aplicação web, como qualquer outro projeto, existe a necessidade de se encontrar as ferramentas adequadas com vistas a garantir: • O gerenciamento de conteúdo; • O controle de revisão e mapeamento do site; • Determinar os programas para análise de uso (estatística). As ferramentas de análise de uso ajudam os desenvolvedores a identificar os pontos mais visitados do site e a monitorar os padrões de comportamento dos usuários para atingi-los com mais eficiência. Softwares Os softwares têm muita importância para o gerenciamento de websites. Normalmente são utilizadas ferramentas de criação de conteúdo que interagem com o ambiente e mostram as relações entre os objetos da aplicação. Mapear o site faz com que o desenvolvedor faça uma organização capaz de visualizar todo o conteúdo, mostrando o posicionamento e a relação dos objetos. Algumas ferramentas de mapeamento incluem recursos de manutenção de links que permitem que os desenvolvedores localizem e regularizem problemas, evitando que os usuários fiquem perdidos na navegação. Documentação e agrupamento e rotulação do conteúdo Documentação Em todo projeto a documentação garante o registro das fases que poderão ser consultadas a todo o momento. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO A importância da documentação na arquitetura da informação é com relação à normalização das fases do projeto junto à equipe: descrever cada fase de desenvolvimento, assim como validar as fases e garantir o processo de normalização da arquitetura. Agrupar e rotular o conteúdo Reunir os objetos que farão parte do site não é tarefa das mais fáceis. Devemos organizar todo o conteúdo e definir a base para a estrutura do site. As informações deverão ser agrupadas seguindo critérios preestabelecidos de forma a não deixá-las soltas no ambiente. Após a decisão dos agrupamentos e nomes finais, estes devem ser usados para definir as maiores seções do site e os nomes de cada seção, tendo em mente que pode ocorrer uma mudança de nome e conteúdo em outras etapas da arquitetura. Um resumo de tudo que foi feito deve ser mantido em uma parte devidamente documentada em conteúdo e requisitos funcionais, incluindo a forma como o conteúdo está agrupado e nomeado. Esta seção será muito importante para futuras pesquisas por parte da equipe de desenvolvimento. Navegabilidade Para garantir uma boa navegabilidade é necessário um planejamento para evitar que o usuário se perca no site. Em alguns casos o usuário se vê em um labirinto, sem saber de onde veio e pra onde vai. Muitos usuários desistem da navegação por conta da falta de clareza do setor de navegação. Seguem algumas dicas para evitar esses “constrangimentos”: • Evitar que o usuário passe sempre pela página principal para poder acessar outra página. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO • Estruturar a navegação obedecendo a arquitetura da informação. A qualquer momento a estrutura da arquitetura da informação deve ser mantida, mesmo estando em páginas secundárias. • A todo o momento o visitante deve visualizar com facilidade todo o conteúdo disponível na aplicação web. • A arquitetura da informação define para a navegação a estrutura de comunicação entre as páginas. Quanto mais rápido o usuário achar o que está procurando, mais rápido ele sairá da aplicação. Pode-se avaliar o desempenho tendo uma média de quantas páginas o usuário visita antes de ir embora. Quando um cliente vai a uma loja real, a forma como é tratado e como tem acesso aos produtos que procura garante sua satisfação. As aplicações web têm a finalidade de apresentar as empresas ou instituições para seus usuários em um ambiente de navegação. Sendo assim, a sua satisfação estará diretamente ligada às funcionalidades da aplicação. Existem alguns fatores que contribuem para a satisfação ou insatisfação do usuário. Quando consegue ter acesso imediato ao que procura mesmo com grande quantidade de páginas, o usuário sente-se satisfeito. A arquitetura da informação, sendo sólida e funcionando bem, facilita a navegação. As funções e desempenho de um sistema estão diretamente ligados aos requisitos levantados. Esses requisitos são considerados funcionais do sistema com base no levantamento das necessidades do cliente, traçando um perfil do usuário e avaliando o tipo de informação que será disponibilizada com sob a ótica desse usuário. Uma aplicação web representa praticidade e rapidez para o acesso às informações desejadas. Essa é a expectativa do cliente e para atingi-la o Arquiteto da Informação deve preocupar-se com a aplicação, sendo fiel aos ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO requisitos levantados anteriormente, e apresentar técnicas de padronização capazes de manter uma identidade com relação à informação que o cliente deseja passar no seu portal. Para que esses requisitos sejam satisfeitos, há a necessidade do estudo de recursos de hardware e software para implementação do
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