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Instagram com conteúdos de nutrição: @dayanav.nutri Beijos e bom proveito do material PATOLOGIA 1) Etiologia: Causa da doença. 2) Patogênia: como causou a doença. 3) Anatomopatogia: alterções Morfológicas (macro/microscópicas). 4) Sinais e Sintomas: alterações funcionais ( o que é identificado e o que o paciente está sentido). ADAPTAÇÃO CELULAR Célula normal: atende à sua programação natural/genética. Programa genética define o metabolismo celular, sua especialização e diferenciação. Respeita os limites da sua vizinhança. Célula anormal: incapaz de respeitar os limites da sua vizinhança (células tumorais) Adaptação celular: célula experimenta um estado de equilíbrio viável quando se adapta à um estímulo diferente do comum/normal ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO CELULAR DISTURBIOS DEGENERATIVOS: HIPERTROFIA: aumento do volume pelo aumento das células. Só ocorre se não houver possibilidade de multiplicação celular. Por exemplo: músculo estriado esquelético aumenta a síntese protéica, aumentando a produção de sarcômeros, fazendo as fibras aumentarem de tamanho. Origem fisiológica (ex. útero) ou patológica. HIPERPLASIA: aumento do número de células, por mitose. Útero aumenta por hipertrofia e hiperplasia quando a mulher está gestante. Hiperplasia prostática = próstata aumenta o número de células. Mamas amamentando sofrem hiperplasia. METAPLASIA: tecido adulto é substituído por outro tecido adulto. Ex: No caso de fumantes, o epitélio da traquéia sofre mudanças para se tornar mais resistente às agressões do cigarro. ATROFIA OU HIPOTROFIA: redução no tamanho da célula pela redução dos constituintes celulares, ou estímulo nutricional. Diminui de tamanho até que a nova demanda se apresente. Ex: Útero da mulher em menopausa que perdeu estimulação hormonal. DISPLASIA: célula já está alterada, mudança da forma celular, quadro caracterizado como lesões pré- neoplásicas (LPN). ANAPLASIA: regressão no processo de diferenciação de célula. Ocorre um desvio de normalidade na célula normal. Regride a indiferenciação > a chance de ser neoplasica maior a capacidade de ploriferação. LESÃO CELULAR A lesão celular depende do tipo de estímulo , duração e intensidade. As consequências dependem do tipo de célula (neurônio x músculo), status funcional da célula (idoso x jovem) e adaptabilidade da célula. CAUSAS DA LESÃO CELULAR: hipóxia, ação de agentes quimicos, físicos e biológicos, alterações geneticas, distúrbios autoimunes e nutricionais, envelhecimento LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Ocorre quando a célula agredida pelo estímulo nocivo sofre alterações funcionais e morfológicas, porém mantém-se viva, recuperando-se quando o estímulo nocivo é retirado ou cessa. Célula normal → Estímulo excessivo de estresse → Adaptação celular → Lesão celular reversível (estímulo for removido = degeneração) A célula possui 4 sistemas vulneráveis: 1 Membrana (garante a preservação do meio interno; 2 Mitocôndria (Formação de ATP); 3 Retículo Endoplasmático (Participação na síntese de PTN); 4 Núcleo. LESÃO CELULAR IRREVERSSÍVEL Ocorre quando a célula torna-se incapaz de recuperar-se mesmo depois de cessada a agressão, caminhando para morte celular, que pode ser por um ou dois possíveis mecânismos: necrose e apoptose. Célula normal → Estímulo excessivo de estresse → Adaptação celular → Lesão celular irreversível (estímulo não removido = necrose) → Morte celular → Apoptose (atende ao programa genético) ou → Necrose ISQUEMIA: redução do fluxo sanguíneo por obstrução (placa de ateroma, trombo, êmbolo por exemplo) que gera hipóxia no sistema nervoso, perda de volume, área fria, = quadros de lesão celular irreversível = AVC. PROLIFERAÇÃO CELULAR CÉLULAS LÁBEIS: se multiplicam continuamente (hiperplasia). Ex: células epiteliais, glândulas. CÉLULAS ESTÁVEIS: só ingressam no ciclo celular se forem estimulados. Ex: hepatócito e células endoteliais CÉLULAS PERMAMENTES: diferenciadas que perderam a capacidade de multiplicação celular. Ex: músculo e neurônio. HIPERPLASIA PATOLÓGIA Hiperplasia prostática: próstata cresce muito fazendo obstrução do canal da uretra, é um processo benígno (não é câncer), decorre devido estimulação hormonal. Hiperplasia endometrial: endométrio espesso acarreta em fluxos menstruais intensos ou provoca futuramente uma endometriose. Hiperplasia linfóide: distúrbios imunológicos. ESTEATÓSE HEPÁTICA: Hepatócito pega todos os AG presentes no fígado e acumula-os, compactando em vacúolos de gordura. A energia que o hepatócito teria para dispersar lipides, vai gastar com a manutenção/integridade celular. É reversível. Se o estímulo lesivo for retirado, pode reverter à homeostasia. NECROSE Processo de morte celular por estímulo excessivo, que excedeu à capacidade de adaptação, que promoveu lesão celular. É a expressão morfológica do processo de morte: TIPOS DE NECROSE • Liquefação: isquemia em tecido nervoso, ação das bactérias patogenicas • Coagulação: hipoxia, infarto, lesões por ácidos e bases fortes • Caseificação: desnaturação protéica + digestão enzimática. • Gordurosa: pancreatite aguda, agressão traumatica sobre tecido gorduroso • Gomosa: tem aparência da goma dos Correios (emborrachada e consistente). • Gangrenosa: ação das bactérias anaeróbicas levando a putrefação do tecido; pode ser umida, seca ou gasosa EFEITOS DA NECROSE: células vão se desfazendo como um todo → perda de função → infecção bacteriana → liberação dos conteúdos das células necróticas → febre, leucocitose, reação neutrofílica → ulceração (epitélio/superfície) e tumefação (edema) das superfícies epiteliais EVOLUÇÃO DAS NECROSES: células fazem limpeza do local que será absorvida pelos tecidos circunvizinhos → ocorre drenagem linfática do local → o reparo da área lesada é substituído por cicatriz fibrosa → região fica envolvida em uma área fechada (encistamento) ou tecido procura caminho pra fora abrindo um buraquinho (fístola). APOPTOSE Morte celular programada geneticamente . Tem como objetivo controle da celularidade do tecido, controle de crescimento, controle do número de células de um tecido. Célula que morre formam vácuolos apoptóticos, mais fácil de ser subtraído do tecido = é um processo SILENCIOSO. Célula vai se fragmentando, e os vacúolos são fagocitados. CAUSAS: embriogênese, involução dependente de hormônio, retirada de linhagem celulares em proliferação, morte celular em tumores, envelhecimento. BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO Classificação: - Jovem idoso: 65 - 74 anos -Médio Idoso : 75 - 84 anos -Idoso Idoso: + 85 anos Expectativa de vida das mulheres são 8anos a mais em relação aos homens. (Idosas Sozinhas) Trasição Demográfica: - Diminuição da morbi-mortalidade causada por doenças infecciosas -Aumento da morbi-mortalidade causa por doenças crônicas não transmissíveis. Evelhecimento: -Processo irreverssível, universal e ocorre um perda progressiva das células homeostáticas. - Perda da capacidade de adaptação fisiológica do indíviduo. ao seu meio ambiente. -Tripé: Genética; Estilo de Vida e Meio ambiente. - Longevidade: imaginário do homem, perda do "poder", busca pela imortalidade. Teoria do Estresse Oxidativo: ao longo do processo de envelhecimento, o corpo escolhe um processo de síntese de energia, que inevitalvelmente forma radicais livres. Porém com o envelhecimento, a célular se tornam incapaz de neutralizar os radicais livres formado. - Radicais livres e Antioxidantes. Portanto ocorre uma redução no potencial homeostático devido ao aumento de morte celular e uma redução de reposição de célular. Alterações: EROS (espécies reativas de Oxigênio); mutação do DNA Mitocondrial; proteínas de choque térmico - facitam aremoção e substituição de proteínas danificadas. Teoria Telomérica: o telômero é responsável pela estrutura de transcrição gênica. Telomerase: enzima que fas a resíntese do telômero.- Limite de Hayflick: limite biológico dos processos celulares. A partir de um n° de gerações celulares, então pode ocorre erros celulares que seram sinalizados para que ocorra a apoptose. Com alterações tão grande na gerações, há a formação de um tumor (imortal). Envelhecimento Patológica X Envelhecimento Saudável - Envelhecimento usual: há dores, porém não são doentes. -Envelhecimento bem sucessedido: possuem capacidade homeostática. INFLAMAÇÃO SINAIS: dor , rubor , calor , tumor, perda da função Processo que ocorre no tecido conjuntivo vascularizado (microcirculação) que reage à uma agressão. Tecidos avasculares não inflamam. A inflamação é uma reação do mesênquima (conjunto de tecidos vascularizados = vaso, conjuntivo, matriz, interstício, componentes celulares e da matriz extracelular etc.) Resposta excessiva/aguda/anafilática: embora seja uma reação de defesa nem sempre será benéfica, as vezes perde o controle e leva à morte. Resposta insuficiente: HIV positivo morre por conta de defesa insuficiente em outros fatores Reparo tecidual: regeneração ou cicatrização tecidual. * patológica: ex. quelóide. AGRESSÃO Não infecciosa: corte cirúrgico no tecido íntegro → inflamação → reparo tecidual Infecciosa = corte com ambiente infectado em tecido íntegro → inflamação → imunidade natural (pele, muco, pêlos = imunidade inata) → imunidade adaptativa (linfócitos B e T, anticorpos específicos) → eliminação do agente agressor → reparo tecidual. Etiologia - Agentes Agressores: - Aspectos biológicos: bactérias, fungos, protozoários e parasitos -Aspectos químicos: substâncias liberadas por células necróticas e tumorais - Aspectos físicos: extremos de temperatura, radiações, eletricidades e fatores mecânicos. -Resposta Autoimune: anafilaxia, deposição de imunoplexos( lupos, atrite reumatoide) INFLAMAÇÃO AGUDA (imediata) Tempo curto (min/hs); Exsudação plasmática (exuberância vascular) → Migração leucocitária (neutrófilos) → Aumento da permeabilidade celular e fenômenos vasculares = eritema e edema 1) Alteração no fluxo e calibre do vaso: corre vasoconstrição arteriolar transitória + vasodilatação arteriolar e abertura dos capilares de reserva (enchendo de sangue) → RUBOR E CALOR 2) Aumento da permeabilidade vascular: sai fluido do vaso para o interstício causando inchaço, edema ou tumor → TUMOR 3) Emigração leucocitária: leucócito transita próximo à parede do vaso e encosta sendo ativado, ocorrendo expressão de moléculas de adesão, depois emigra do vaso para o espaço pericelular e por quimiotaxia reconhece o agente agressor, e mata-o por fagocitose 4) Células inflamatórias INFLAMAÇÃO CRÔNICA (continuada) Inflamação Renitente (intermediária): o estímulo injuriante atinge repetidamente o tecido. Tem características da imediata e da continuada. Quadro mais silencioso, sem exuberância. Exsudação leucocitária (exuberância celular) = marcada por monócitos MEDIADORES QUIMICOS INFLAMATORIOS Substâncias produzidas por células e por sistemas de proteases plasmáticas (sistemas inativos e em cascata), que podem ser sintetizadas ou armazenadas localmente em grânulos. Eles se ligam à um determinado receptor específico que se encontra numa célula alfa: ou ele amplifica, ou antagoniza ou neutraliza a ação dos mediadores iniciais. Isso serve para controlar a resposta inflamatória e não perder o controle e levar a morte. Sistema das Cininas: libera bradicinina que aumenta a vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, e promove a resposta de DOR. Sistema da Coagulação: promove cascata de coagulação, convertendo fibrinogênio em FIBRINA, promove aumento na permeabilidade vascular, quimiotaxia para neutrófilos (tampão plaquetário precisa sumir para que o fluxo sanguíneo seja normal, papel dos neutrófilos). Sistema Complemento: contribuem para uma resposta imune efeitva ÁCIDO ARACDÔNICO (AA): associado ao fosfolipídeo. Num processo inflamatório o AA libera-se do fosfolipideo, a partir da enzima fosfolipase A2 (PLA2), sendo um agente quimiotáctico para neutrófilos. VIAS DE MEDIADORES QUIMICOS Pela enzima ciclooxigenase (COX) = produz prostaglandinas (promove inflamação, febre, edema, ativação das terminações nervosas da dor, potencializa outros mediadores químicos → vasodilatação e aumenta a permeabilidade vascular. Pela enzima lipoxigenase = produz leucotrieno LTB4 (atuam no processo da asma provocando bronquioconstrição). PROGRESSÃO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO: resolução com resgate da homeostasia → cura por substituição do tecido conjuntivo (fibrose) = cicatriz → formação de tecido de granulação → progressão para inflamação crônica (tuberculose) RESPOSTAS A AGRESSÃO: lesão do tecido conjuntivo vascularizado a uma resposta à agressão, conduzida por mediadores químicos inflamatórios, exibindo padrão esteriotipado de resposta. Se esta resposta for aguda tecido pode sofrer resolução completa (regeneração), pode seguir para cura (regeneração com formação de fibrose) ou pode ocorrer o aprisionamento de coleção líquida sanguinolenta ou purulenta, formação de abscesso que precisa ser drenado. Se o processo inflamatório agudo não der o recado, a resposta celular é predominante, ou seja, forma-se uma resposta inflamatória crônica, também sob ação de mediadores químicos. São agentes, infecções, toxinas persistentes ou doenças auto-imunes. Se por acaso a resposta inflamatória crônica for bem sucedida evoluirá para cura, se não, para morte mais cedo ou mais tarde. RESPOSTA DE FASE AGUDA: são manifestações metabólicas, mudanças fisiológicas, com objetivo de sobreviver ao processo inflamatório. PATOGENIA DA FEBRE: ativa o sistema imune com objetivo de restaurar a homeostasia. Infecções, toxinas, imunocomplexos, neoplasia → IL-1/FNT ou IL-6 → levam informação ao hipotálamo, recebe informação de temperatura baixa, fazendo com que se produza o mediador químico prostaglandina E e aumente a produção de calor e diminuindo a perda evaporativa de calor (vasoconstrição periférica) → temperatura sobe. Aumento da perda evaporativa de calor diminui a febre. IMUNOSSUPRESSÃO: indivíduo que está muito tempo doente há redução de reatividade dos linfócitos e aumento dos fatores imunossupressores. Indivíduos com AIDS morrem por outro tipo de doença banal. NEOPLASIA Crescimento desordenado de células diferenciadas. Massa anormal de tecido cujo crescimento é excessivo e não coordenado com aquele dos tecidos normais. Persistente e excessivo após o término do estímulo que iniciou as ações. É um processo autônomo, onde o tecido acaba crescendo independente do estímulo inicial. Se a célula alterada não for eliminada do sistema, ela desenvolve clones de células tumorais (formando um tecido neoplásico). A neoplasia não regride, é irreversível, a não ser que exista intervenção terapêutica. CAUSAS ETIOLÓGICAS: fatores ambientais, agentes físicos, biológicos e químicos → promovem alterações genéticas, profundas, que desencadeiam comportamento neoplásico. CRESCIMENTO DA NEOPLASIA: cresce em escala exponencial e ocorre além dos limites anatômicos do tecido. Célula modificada continua seu ciclo celular, e depois de umas 3 mitoses já fica tão diferente à célula original dando origem à célula neoplásica (tumoral). METÁSTASE: característica exclusiva de neoplasias. Ex: tumores de boca (muitos nódulos linfáticos) tem grande chance de metástase. O tumor primário era de fígado e a metástase acabou aparecendo na boca. Vias hematogênica (sanguíneo = principal via dos sarcomas) ou linfática (principal via dos carcinomas). CEPAS ONCOGENICAS: vírus que evolui para cancer → HPV NOMENCLATURA DOS TUMORES Benigno Epitelial (dois tipos) = origem à glândula (adenoma) ou tecido de revestimento (papiloma) ou dentro de cavidade (pólipos). Benigno Mesenquimal (o que sustenta o órgão): vaso linfático, tecido conjuntivo, veias, artérias; parenquimal (o que define o órgão).Maligno Epitelial (carcinoma): origem à glândula (adeno carcinoma) ou tecido de revestimento (papilocarcinoma) ou dentro de cavidade. Maligno Mesenquimal (sarcoma): coloração avermelhada, possui pouco tecido de sustentação, mas possui componente proliferante alto. LOGICA DOS TUMORES Tumor benigno está encapsulado na maioria das vezes, sem se ligar ao entorno, velocidade lenta de crescimento. Tumor malígno se infiltra, se fixa, é invasivo de outros tecidos, velocidade alta de crescimento, capacidade de metastatizar. PNEUMONIA Processo inflamatório no pulmão (sinais cardinais 5 de sempre). Indivíduo com sensação de cansaço devido ao acúmulo de muco, causado pelo quadro de exsudação líquida, edema que interfere no processo de troca gasosa, causando a dispneia. Também é manifestado um quadro de dor (uma cinta que aperta o pulmão) e a grande maioria dos processos que acontece no pulmão, são os infecciosos, causando uma manifestações sistêmica: febre. Esporadicamente pode ser que não ocorra a febre, pois a pneumonia pode ter sido causada por um agente irritante/químico. Porém na continuidade desse processo a pneumonia cria um ambiente de contaminação, no começo pode não ser manifestada a febre mas com o decorrer do tempo sim. Pneumonia pode causar morte. Acomete as vias aéreas inferiores (tudo que se encontra abaixo das cavidades xifoides). Predominância de pneumonia no lado direito. O sistema respiratório tem a necessidade de ter a capacidade de filtro. Partículas grandes são retidas no nariz, as que continuaram irão ser retidas no cílios presentes na traqueia, sistema muco ciliar, tendo a retenção e depuração desses poluentes. Os que ainda passaram serão retirados pelos macrófagos residentes. Com o comprometimento do sistema de defesa contra esses poluentes causa a pneumonia. A pneumonia é definida fora do ambiente hospitalar (PNEUMONIA DA COMUNIDADE) são tratados domiciliarmente. Os principais agentes que acometem Streptococos pneumonie e leijonela (bactéria presente no ar condicionado). Tosse seca evolui rápido para padrão de secreção produtivo, febre alta, apatia, sem fome, dor no corpo (mialgia), astenia, dor toráxica (dor pleurítica). Pneumonia hospitalar: SEMPRE infecciosa, acomete até 48horas após a internação do paciente, é grave, envolve bactéria multiresistente (Gran negativa), a maioria dos casos são de pacientes que foram pra UTI. Bactéria KPC é a que mais leva a óbito com frequência. Pneumonia Intersticial: pneumonite - inflamação na porção intersticial. Imuno Compromentimento: pacientes em tratamento oncológico, AIDS. Patognomonica: declarativa de um processo. EDEMA HEMODINAMICO Ocorre um desequilíbrio nos balaços das forças de Stalin. Aumento do liquido pobre em proteína (transudato) no espaço intersticial ou em uma cavidade. POSSIVEIS CAUSAS • Atleta que faz uso de anabolizantes, hipertrofia o musculo cardíaco que não consegue contrair direito, causando insuficiência cardíaca • Esteatose mitral: o átrio esquerdo faz muita força pra jogar o sangue para o ventrículo esquerdo, perdendo a eficiência • Doença de chagas: não tem força contrátil, acumulando sangue no coração e acumula-se sangue na circulação pulmonar Hidropericárdio: acúmulo de liquido dentro do saco do pericárdio Hidrotórax: acúmulo de liquido no tórax Hidropetitonio: acúmulo de liquido no peritônio (ascite) Hidroartrose: acúmulo de líquido dentro de uma articulação Forças que dirigem o balanço das forças de Stalin: Pressão hidrostática capilar: pressão da água do sangue que força a saída de água no vaso. Ex: insuficiência renal, hipertensão, diabetes, diminuição da resistência arteriolar Pressão coloidosmática capilar: pressão contra a filtração → diminuição de proteínas plasmáticas favorece a filtração e diminui a reabsorção. Ex: desnutrição, síndrome nefrótica, hepatopatias Pressão hidrostática: quantidade de água que se encontra no interstício. Ex: elefantíase, insuficiência cardíaca direita Pressão coloidosmática do interstício: quadro de queimadura provoca perda proteica, que diminui a produção de albumina, gerando pressão no interstício pelo acumulo de sódio. Ex: obstrução linfática EDEMA ANASARCA: generalizado → principalmente em quadro de desnutrição EDEMA PULMONAR: quando o lado esquerdo do coração não trabalha direito (infarto), ocorrendo o aumento na pressão da circulação pulmonar e causa o aumento de liquido dentro dos alvéolos; pulmão fica pesado/escuro → insuficiência cardíaca esquerca (resistência pós capilar) ou insuficiência cardíaca EDEMA CEREBRAL: pressão presa na caixa craniana, lesa o centro cárdio respiratório bulbar CONGESTÃO PASSIVA Acúmulo de sangue venoso → processo patológico passivo onde o volume de sangue aumenta, o sangue não consegue sair do tecido. Sangue local é vermelho escurecido, arroxeado pobre em oxigênio (hemoglobina reduzida). Causa pressão nas veias podendo causar morte celular, expressão do edema e condições de hemorragia. Ex: insuficiência cardíaca direita, trombose, tumores, gestação HIPEREMIA ATIVA Acúmulo de sangue arterial → processo patológico ativo resultado no relaxamento dos esfíncteres pré- capilares causando o aumento do fluxo de sangue na região, por aumento da demanda metabólica e nutricional de um tecido (fisiológica) ou por inflamação. HEMORRAGIA Extravasamento de sangue em virtude ao rompimento de um vaso ou coração para um compartimento extracelular. Causado pela lesão no vaso por úlcera ou parede do vaso fragilizada, pressão elevada dentro do vaso. Pode ser externa (sai para o interior do corpo) ou interna (sangue penetra nos tecidos ou cavidades). CLASSIFIÇÃO QUANTO AO TAMANHO (MORFOLOGIA): • Petéquias: pequenas (1 a 2mm), relacionado à disfunção de plaquetas ou rápido aumento da pressão extravascular. • Púrpuras: um pouco maiores (3mm aprox); hemorragia relacionadas aos trombócitos (plaquetas). • Equimoses: maiores (1 a 2 cm); hemoglobina é retida e fagocitada por macrófagos locais (subcutânea). • Hematomas: acúmulo grande de sangue no meio de tecidos formando uma espécie de tumor. O fluido fica contido no tecido TIPOS DE HEMORRAGIA: ; • Rexe: ruptura da parede vascular ou coração; saída em jato • Diabrose: erosão do vaso, ulcerações • Diapedese: aumento da permeabilidade vascular LOCAS DA HEMORRAGIA: • Epistaxe: sangramento nasal • Hematenese: sangramento por via digesiva alta • Melena: sangramento nas fezes; sendo de via digestiva com exterioração baixa HEMORRAGIAS INTRACAVITÁRIAS: hemotórax, hemoperitônio, hemopericárdio, hematrose (cavidade articular) e hemoventricular CONSEQUENCIAS DA HEMORRAGIA: depende da quantidade perdida, velocidade e local • Anemia Ferropriva: perda de sangue, perda de ferro • AVC hemorrágico: perda de sangue pequena, mas em local importante • Choque hemodinâmico: hemorragia rápida com grande perda de volume DIATESE HEMORRÁGICA: sangramento sem causa aparente. • Anormalidades no vaso → devido deficiência de vitamina C • Plaquetas → devido deficiência ou disfunção • Sistema de coagulação → devido deficiência de vitamina K • Aumento do sistema fribinolítico → aumento da atividade CHOQUE HEMODINÂMICO ou COLAPSO CIRCULATÓRIO Processo onde há parada de fluxo em tecidos e órgãos → gera diminuição do debito, do PA e do volume circulatório efetivo Sinais e sintomas: hipotensão, taquicardia, hipotermia, sede, palidez, sudorese, pulso fino e rápido, cianose CHOQUE CARDIOGÊNICO: falhas da bomba cardíaca → insuficiência no coração por infarto agudo do miocárdio (IAM), choque elétrico, arritmia, doença de chagas, hipóxia • Contratilidade cardíaca diminui → DC diminui → volume sistólico diminui → congestão pulmonar (sangue fica no pulmão), perfusão tecidual sistêmica diminuída, perfusão diminuída da artéria coronária → podendo causar infarto por morte celular (hipóxia). CHOQUE HIPOVOLÊMICO/HEMORRÁGICO: perda de grande quantidadede sangue; redução da volemia. Causada por hemorragia, queimadura e desidratação. • Volume sanguíneo diminui --> retorno venoso diminui --> volume sistólico diminui --> DC diminui --> perfusão tecidual diminui. CHOQUE DISTRUBUTIVO: volume de sangue adequado está concentrado em local errado. • Vasodilatação → aumento do fluxo na microcirculação → retorno venoso diminuído → volume sistólico diminuído → débito cardíaco diminuído → perfusão tecidual diminuída A) Choque anafilático: vasodilatação refrataria, aumento da permeabilidade vascular por hipersensibilidade do tipo I → as arteríolas dilatam, fazendo com que capilares que não recebiam sangue, recebam agora. Pode causar parada circulatória B) Choque anestésico: alteração do controle do SN Simpático, ocorre queda na resistência periférica. C) Choque de baixo volume: queda da volemia em hemorragia, desidratação, diarréia intensa, vômitos, grande queimado, insuficiência renal. D) Choque séptico: dirigido por bactérias gram negativas, liberam lipopolissacarídeos (LPS, interleucinas). Vasodilatação refratária redução da contratilidade cardíaca → a que mais pode levar a morte E) Choque neurogênico: perda de controle da vasomotricidade (trauma medular, acidente anestésico) INFARTO Área de necrose isquêmica causada por obstrução do fluxo arterial em um determinado território tecidual. PRINCIPAIS CAUSAS: trombose e tromboembolismo sistêmico TIPOS DE INFARTO Anêmico: ocorre em órgãos de circulação terminal – órgãos sólidos (rim, cérebro, baço) e possui estrutura amarelada/branca Hemorrágico: ocorre em órgãos de circulação dupla – órgãos moles (pulmão, intestino) e possui superfície vinhosa, amolecida e friável → facilitam a infiltração hemorrágica na área de necrose • Alterações macroscópicas: após 12 – 24 horas • Alterações microscópicas: após 6 – 12 horas MARCADORES DE LESÃO E MORTE CELULAR DO MIOCARDIO: CKMB (tropinas) MEDIADORES QUÍMICOS INFLAMATÓRIOS: • histamina, NO, PGE2: inflamação e dor → paciente instável e vulnerável • K+ e arritmia MEDIADORES BIOQUÍMICOS DE INFARTO AGUDO DE MIOCÁRDIO: • Mioglobina: não é muito sensível, podendo dar falso +. • Troponina: não identifica reeinfarto, pois já esta elevado (normaliza em até 10 dias) - padrão ouro • CKMB: volta rápido ao valor de base e por isso indica um reinfarto precoce (normaliza em 3-4 dias) - bom para diagnosticar infarto silencioso. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA (HAS) Condição multifatorial. Caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial; não gera morte mas colabora para agravar doenças a longo prazo. Os fatores de risco modificáveis são boa alimentação, exercícios, controle de medicamentos. A evolução da hipertensão pode gerar infarto/AVC e doenças renais. O sistema renina angiotensina aldostenora recupera a pressão arterial, se a pressão continuar alta significa que os mecanismos de controle falharam. Idoso: ele tem o enrijecimento da aorta, a hora que ocorre a sístole da aorta e á uma necessidade do coração bater com mais força para fazer com que o sangue seja proporcionado. E consequência disso é aumento da pressão sistólico. Hipertensão decorrente do enrijecimento da aorta. CAUSAS • Hipertensão primária (essencial): fatores genéticos e ambientais, ingestão elevada de sal, obesidade, álcool, sedentarismo. Etiologia desconhecida. 1. Arteriosclerose: aorta reage ao sangue batendo aumentando a proliferação de fibroblastos, aumentando o espessamento da camada gerando um resposta inflamatória, criando uma placa de ateroma → obstrução do vaso → infarto/ AVC. • Hipertensão secundária: A hipertenão não é a causa, mas sim a consequência. 1. Feocromocitoma: produz maciçamente adrenalina e noradrenalina provocando vasoconstrição e aumento da resistência periférica → aumento de PA. 2. Apneia do sono: resposta do SNS que libera adrenalina e mantém a PA alta. 3. Diabetes: potencializa a aterosclerose. 4. Aterosclerose: deposição do colesterol livre e esterificado na parede das artérias, causando espessamento e redução da luz . CONSEQUÊNCIAS PATOLÓGICAS • Ativação do SN Simpático (adrenalina e noradrenalina) que provocam um aumento na vasoconstrição; • Aumento da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona • Alterações intracelulares dos íons sódio (Na+) e cálcio (Ca2+). • Ingesta excessiva de sódio, álcool provoca a inibição do ADH provocando diurese. Estratificação de risco: estudo frahrem. calcula o risco de desenvolvimento de infarto em até 10anos . Esse score é baseado em idade, gênero, colesterol total, hdl, pressão arterial. TROMBOSE Desregulação da hemostasia com formação patológica de trombos (massa solida no interior do vaso – hemáceas, fibrina, leucócitos) HEMOSTASIA: processo constituído por um conjunto de sistemas que tem como função manter o sangue fluido dentro do vaso, sem coagular (trombose) ou extravasar (hemorragia). Mantém um balanço entre as atividades pró-coagulantes (predomina se tiver lesão) e anticoagulantes (predomina se tiver integro, intacto) do sangue → distúrbio fisiológico • Caso haja distúrbio da hemostasia, ou seja, uma lesão vascular e a atividade anticoagulante se eleva em relação a pró-coagulante, permite que haja uma hemorragia que provoca um choque hemodinâmico de característica hipovolêmica COAGULAÇÃO: mecanismo enzimático com formação de fibrina, no fígado, dependente de vitamina K FLUXO DE CISALHAMENTO: quando fluxo de sangue do hipertenso é tão intenso que faz um “tchum”no endotélio, favorecendo um estado pró-tombogenico. • Hiperestrogenismo (uso de anticoncepcional ou gestante) aumenta a coagubilidade sanguínea, favorecendo • Tabaco promove disfunção do endotélio, o que eleva o risco trombótico TRÍADE DE VIRCHOM: influencias que predispõem o quadro de trombose • Lesão endotelial (trombogênico): estimula a produção de substancias pró-coagulantes, sendo mais comum em vasos arteriais em hipertensos. • Alterações no fluxo sanguíneo normal: estase sanguínea ou turbulência → parede do vaso de dilata, provocando um aneurisma, onde parte do fluxo sanguíneo fica mais lento, acumulando fatores de coagulação no loca, favorecendo um estado trombótico • Alterações sanguíneas (hipercoagulabilidade): hiperestrogenismo. Alteração do mecanismo de coagulação que predispõe a trombose, pode ser genético ou adquirido. Aumento de fatores pró-coagulantes MORFOLOGIA DO TROMBO • Trombose arterial: são oclusicas; ocorrência em coronárias (aterosclerose), artéria cerebral (vasculite) e femural (traumas). Tem quantidade maior de plaquetas/fibrina do que hemácias, sendo trombos brancos/acizentados. São fortemente aderidos a parede arterial e se forma em qualquer lugar o sistema cardiovascular. Presença de LINHAS DE ZANH e obstrui a JUZANTE (onde o fluxo termina). Causa isquemia relativa ou absoluta, atrofia, necrose daquele pedaço do vaso e infarto. • Trombose venosa: trombos vermelhos em vasos venosos, quase sempre oclusivos e criam um molde interno na veia. Há plaquetas e fibrinas, trombos aderidos a parede, obstrução venosa. Causa congestão de fluxo nos membros inferiores, edema, dor, hipersensibilidade. EMBOLIA Massa sólida, liquida ou gasosa, intravascular, desprendida que é levada pelo sangue para um lugar distante do seu ponto de origem. 99% dos embolos decorrem de trombos = TROMBOEMBOLISMO. 70% desses tromboembolos são pequenos, silenciosos, sofrem revascularização e são incorporados a parede do vaso. Consequencia: necrose isquêmica e infarto, morte súbita e hipertensão pulmonar EMBOLIA PULMONAR: massa plaquetária se fragmenta na artéria e continua no fluxo, indo para as arteríolas provocando isquemia, hipóxia e estado de lesão celular. Se esse trombo se fragmentar na veia, cai no coração, chegando ao pulmão causando embolo no pulmão TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP): trombose venosa profunda TROMBOEMBOLISMOSISTEMICO: fragmentação de trombo arterial. EMBOLIA GORDUROSA: fratura de óssos longos, queimaduras, traumas de tecido adiposo. Início de dispnéia, taquipnéia, taquicardia, que resulta em paralisação da atividade pumonar. Diagnóstico = gotículas de gordura nos vasos da retina. EMBOLIA GASOSA: bolhas de ar que obstruem o fluxo sanguíneo, em procedimentos obstétricos, traumas toráxicos, barotrauma (mergulhadores). Favorece a entrada de ar nas veias. EMBOLIA DO LIQUIDO AMNIOTICO: embolia de vasos pulmonares (bloqueio na circulação materna) da mãe que é forçado por forte contração uterina para o interior das veias uterinas quando há entrada do líquido amniótico. EMBOLO TUMORAL: metástase; êmbolo tumoral adentra em tecido distante ao local de origem. ANEMIA Ausência de sangue provoca redução da concentração hemácias circulantes com uma concentração de hemoglobina menor CAUSAS: perda de sangue excessiva, sangue não produzido (problema na medula), degradação da massa eritrocitária, diminuição da produção de hemácias e destruição das hemácias • Regulação de hemácias: eritropoietina (produzida no rim). Quando ela é produzida a unidade formadora de colônia resiste, entrando em apoptose não tendo produção de hemácias (pacientes com insuficiência renal – não produz eritropoietina) CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA • Macrocíticas: hemácias são grandes mas frágeis (dura 30 dias na circulação). Anemia hipercrômica (cor vermelha)= ANEMIA MEGALOBLÁSTICA → deficiência de vitamina B12 e ácido fólico • Microcíticas: hemácias são pequenas geralmente com conteúdo de hemoglobina menor, carência de ferro. Anemia hipocrômica (cor mais esbranquiçada) = ANEMIA FERROPRIVA → doença que recorre da má absorção ou perda excessiva de ferro pelo organismo. A hemoglobina sintetizada não é eficaz no transporte de O2 FERRO OBTIDO PELA DIETA: componente estável; perda de ferro acontece na descamação da mucosa intestinal, menstruação ou mulher amamentando. Ferro é fundamental para a síntese da porção heme da molécula de hemoglobina e em situações que existam alterações de pH no estomago (cirúrgica bariátrica, consumo anti-ácido) ocorre redução da absorção de ferro. Forma absorvível é a forma ferrosa (Fe2+) • Forma férrica (Fe3+): leguminosas • Forma heme: mioglobina da carne PERDAS DE FERRO: má absorção (diarreia, esteatorréia), perda excessiva (câncer, gastrites, ulceras) e carências dietéticas (idosos, amamentação, vegetarianos) ANEMIA MEGALOBLÁSTICA Deficiência de vitamina B12 (cobalamina) e ácido fólico (que são precursores de bases de ácidos nucleicos) promove distúrbios na síntese de DNA das células hematopoiéticas. → célula vai ficando grande mas não consegue finalizar sua mitose. Associada ao uso de álcool e drogas, pois inibem a síntese de enzimas Ácido fólico é componente importante para multiplicação celular, síntese de DNA/RNA e proteínas e entra na produção das bainhas de mielina. O folato é um composto dentro dos ácidos fólicos (folhas verdes escuras) → metiltetrahidrofolato é composto obtido pela dieta, faz um ciclo com a vitamina B12 na produção de metionina. Quando o ciclo não está funcionando direito, ou seja, hiperomocisteinemia provoca doenças cardiovasculares. Remédios anti-tumorais agem na diminuição de B12 e ácido fólico, diminuindo a síntese de bases nitrogenadas, cuja reação colateral são as anemias → não se pode suplementar B12 ou ácido fólico na dieta de pacientes com câncer ASPECTOS CLÍNICOS: palidez, fraqueza, mal-estar, dispneia (falta de ar) a pouco esforço, esteatose hepática, oligúria e anúria, dor de cabeça, diminuição da visão, tontura, enjoo, diarreia OUTRAS MANIFESTAÇÕES: anorexia, desenvolvimento de ulceras na foca e faringe, alterações da pele, icterícia (a BL não consegue ser metabolizada), perda de cabelo DIAGNÓSTICO: hemograma. Para aprofundar a causa da anemia pedir transferrina, ferritina, ferro, vitamina B12 e folato. BILIRRUBINA: composto lipossolúvel produzido no baço pela degradação de hemoglobina. ICTERÍCIA: alteração no metabolismo da BL, ou obstrução por cálculo biliar, que prende a bile no local. Perfil de deposição da cabeça para os pés → bebe amarelado DISFUNÇÕES TIROIDIANAS FUNÇÃO DA TIREÓIDE: controla o metabolismo, promove desenvolvimento cerebral, crescimento corpóreo e aumenta a atividade da bomba de sódio e potássio GLANDULA TIREÓIDE: pesa 30g, quando aumenta de tamanho, pode gerar disfagia quando estiver em grande volume → comprometimento anatômico do esôfago COLÓIDE: onde são produzidos os hormônios tiroidianos Eixo TRH → TSH → T3/T4 DISTURBIO PRIMÁRIO: Doença autoimune (Hashimoto) = HIPOTIREOIDISMO = T3 e T3 baixos e TSH alto • Problema se encontra na tireóide; existe anticorpos, anti-perioxidade, anti-captação de iodeto e anti-tireoglobulina, assim não podendo produzir os hormônios → principalmente por alto consumo de iodo • Cabelo cai, ganho de peso, cansaço grande, irregularidade menstrual, fica esquecida Doença autoimune (de graves) = HIPERTIREOIDISMO = T3 e T4 altos e TSH baixo • Produção de auto anticorpos que parecem o TSH e é reconhecido pelos receptores de TSH • Retração de pálpebra, hexofitalmia, distúrbio autoimune, calor, fraqueza esquelética, pessoa pilhada, irritadiço, sudorese intensa, atividade mental desorganizada, emagrecimento intenso, taquicardia frequente, aumento da FC, cabelo, unha finos, tremor filiforme DISTURBIO SECUNDÁRIO: TSH na hipófise • T3, T4 e TSH baixos: o problema é na adeno hipófise, sendo um hipotireoidismo secundário • T3, T4 e TSH altos: hipertireoidismo secundário * Ex: se tiver um tumor comprimindo a hipófise pode parar de produzir TSH → hipotireoidismo secundário DISTURBIO TERCIÁRIO: TRH no hipotálamo Excesso de T3/T4 = feedback negativo - inibe TRH e TSH - diminui T3/T4 BÓCIO: ocorre no hipotireoidismo e no hipertireoidismo • Bócio endêmico: deficiência de iodo na dieta (compõe o hormônio da tireoide) em lugares de alta altitude (iodo presente no mar) DIABETES MELLITUS Sindrome plurimetabólica onde existe hiperglicemia crônica, mas também distúrbio no metabolismo de lipídeo e proteína. SINAIS CLINICOS (4Ps): Poliúria (aumento da micção), Polidipsia (aumento da sede), Polifogia (aumento da ingestão), Perda de peso TIPOS DE INSULINA DM-I – Deficiente: autoimune (5-10% dos casos) → insulina usa lipid́io como fonte de energia, fazendo oxidação lipid́ica → entra em côma cetoacidótico • “insulino dependentes” • O diagnostico ocorre normalmente após quadro de infecção viral → 12-18h após a volta no PS: coma cetoacidótico devido desidratação intenda DM-II - Ação resistente: epidêmico (90%) → resistência a insulina • Obesidade é o maior fator de resistência a insulina *Na ausência de insulina, se utiliza lipídeos como fonte de energia → corpos cetônicos → altera pH → acidose → coma cetoacidôtico DIABETES GESTACIONAL: os hormônios da gestação aumentam a resistência à insulina (DMII) Há uma diminuição da tolerância à glicose. → hipertensão, obesidade, ganho de peso elevado, genética aumentam a secreção desses hormônios • Pode proporcionar macrossomia no feto (bebe grande) DIAGNÓSTICO: Sinais e sintomas Exame laboratorial: análise da glicemia 1. Glicemia estemporânica/ao acaso: > 200mg/gL e em 2 ocasiões 2. Glicemia em jejum (12h): > 126 mg/dL 3. Teste de tolerância de glicose: amplia rastreamento glicêmico, “curva glicêmica” 4. Hb glico (hemoglobina glicada): glicação das proteínas (globinas) COMPLICAÇÕES CRÔNICAS: Vasculopatias • Olhos: glaucoma, cataratas e cegueiras → alterações na permeabilidade • Rim: nefropatia diabética → 25% hemodiálise • Coronária: infarto agudo do miocárdio (IAM) → aterosclerose, arteriosclerose • SNC: AVC Neuropatias Diabéticas • SN Sensorial: “bate o pé e não sente” • SN Motor:degeneração motora devido a diminuição da frequência • SNC/SNP Pé Diabético COMPLICAÇÕES AGUDAS: hipoglicemia, CAD (cetoacidose diabética), coma hiperosmolar HIPOGLICEMIA Único agente hormonal hipoglicemiante é a INSULINA, os demais são hiperglicemiantes Mais recorrente no DM-I, pois depende da insulina par manter a glicemia SITUAÇÕES RECORRENTES • Insuficiência hepática relacionada ao etilismo: agudo inibe o PEC (marcapasso da glioneogenese) e não produz insulina • Tumor secretor de insulina – “insulona: na ilhota ocorre excesso de insulina e gera gueda da glicemia • Prematuridade: baixa energia e ao mesmo tempo elevado gasto SINAIS E SINTOMAS: resposta simpática de natureza adrenérgica - confundido com crise de pânico → sensação de desmaio, visão turva e tontura (medula da supra renal) CAD: ↓ insulina → ↑ glicemia → ↑ glicosúria → ↑ diurese osmótica → COLAPSO CIRCULATÓRIO → Na+ é eliminado junto com H2O → rim aumenta a excreção de Na+ → acidose metabólica HIPOGLICEMIA NOTURNA: mais comum em crianças → terror noturno, sem sono reparador, dor de cabeça ao acordar; a avaliação da melhor insulina é fundamental através de um “pager” diagnosticando temporariamente a glicemia SISTEMA DIGESTÓRIO FÍGADO Glândula mista, capacidade de regeneração elevada, metabolismo aa. aromáticos (amônia → uréia), excreção de compostos, armazenamento de glicogênio, Fe, Cu, Vit. Lipossolúveis (A e D), trombopoetina, IGF, atua no sistema complemento e coagulação, formação e excreção da glicose, homeostase da glicose, síntese de aa. não essenciais LESÃO DA CÉLULA ESTRELADA: metaplasia → miofibroblastos e passa a produzir colágeno e ocorre deposição do mesmo • Necrose peri veia celular: atinge a veia portal HORMÔNIOS ESTERÓIDES: não degradados pelo fígado → ex: aldosterona não degrada causando ↑da reabsorção de Na, H2O, Potássio • Hipertensão secundária a insufiência hepatica CIROSSE Hepatócito morto (lesão celular irreversivel) e substituido pelo tecido fibroso (cicatrização) que promove nodulos (colageno) → obstrução da circulação hepatica MACRÓFAGOS NO FÍGADO → CÉLULAS DE ITO → FIBROSE • Sinais e Sintomas: queda na metabolização dos medicamentos, feminilização, icterícia, ascite, sonolencia, equimoses (hematomas causados por quadro de anemia), Flapping tremor • Sonolência: lesão hepatica → ciclo da ureia alterado → Hiperamonemia → ↑ serotonina (indutor do sono), ↓ glutamate (estimulador), ↑ GABA (inibe SNC) DISDUNÇÕES DO SGI BOCA + “BÁSICAS”: doença periodontal, cárie dentária, câncer de boca, mal oclusões, fissuras de lábio de polatos AFTAS: ulceras aftosas recorrentes; causada por imunidade, estresse, fadiga crônica, mudanças hormonais, déficit de B-12 • Prevenção: diminuição de atrito através da salivação ESTOMATITE HERPÉTICA: vírus da herper tipo I, sendo tratada com antiviral • Prevenção: menor exposição ao sol e eventos imunossupressores CANDIDÍASE ORAL: virús da Candida albicans; sendo trataca com antifúngico + higiene bucal • Prevenção: higiene bucal adequada CÂNCER: bordas irregulares, sendo tratada apenas com cirurgias e quimio XEROSTOMIA Distúrbio da secreção salivar: parótida → SNParassimpático → tônus secretor → 1,5 L/dia Funções da saliva: lisozima, IgA, tiocionato, lactoferrina → IMUNIDADE (manutenção da esterilidade) → Com a diminuição da saliva: + risco de cárie, placa, doença periodontal e + risco da endocardite bacteriana ESÔFAGO DISTÚRBIOS Disfagia: dificuldade de deglutição Pirose: queimação Odinofagia: dor na deglutição ESOFAGITE Causa: doença do refluxo gastro esofágico (DRGE) Esfincter incompetente (EEI): úlceras gástricas e duodenais Acalásia: alimento não passa no esôfago → estômago DRGR: DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO Manifestações clinicas: eructação, refluxo, pirose Manifestações extra-esofágicas: • Otorrinolarinfeológicas: rouquidão/alterações da voz, pigarro crônico, laringite crônica posterior e sinusite crônica • Pulmonares: asma, tosse crônica, pneumonia de repetição, apnéia noturna • Orais: halitose, aftas, desgaste do esmalte dentário (desmineralização) ESTÔMAGO PRODUÇÃO DE: 1. Muco, células M, proteção 2. Pepsinogênio, células principais, hidrolise de proteínas 3. Fator intrínseco, células oxínticas/parietais, absorção de B12 4. HCL, células oxínticas/parietais, bactericida, digestão de componentes fibrosos 5. Gastrina, células G 6. Histamina, células enterocromafinas SOFRE AÇÃO DA: 7. Acetilcolina → Parassimpático → Receptores muscarinicos 8. Somastotatina * Gastrina, histamina e acetilcolina: estimulam a secreção de ácido gástrico * Somastotatina: inibidora da histamina e efeito de gastrina * Histamina: atuma sob H2 da bomba de prótons → inibidos da bomba de prótons e antagonista H2 PATO • Bariátrica → anemia ferropriva e megaloblástica • Câncer no estômago → sem absorção proteica → catabolismo proteico no period em jejum → perda de massa magra • Disturbios de motilidade • Doença péptica GASTRITE: inflamação na mucosa gástrica (gera hiperemia) AGUDA: uso de medicamentos ou estresse • O cortisol promove aumento da secreção de ácido gástrico e é o principal hormônio secretado em situações de estresse • Situação de estresse: ↑SNSimpático → NOR e ADR que promovem lentificação da motilidade e consequentemente ↓do esvaziamento gástrico, que gera irritabilidade da mucosa gástrica CRÔNICA: quadro bacteriano, presença de H. Pilori • Com erosão: é superficial, sem adentar a camada muscular • Sem erosão: é profunda, atinge a musculatura estomacal DOENÇA PÉPTICA Gástrica: úlcera gástrica ou erosiva Duodenal: úlcera duodenal SINTOMAS: dor torácica ou abdominal → crônica, leve, larcinante (insuportável) ou queimaçãoo COMPLICAÇÕES: sangramento, melena, hematêmese, perfuração e infecção DOENÇA PÉPTICA PRIMÁRIA: aumento da secreção ou redução das defesas da mucosa • Transmissão: pessoa-pessoa → fecal-oral, oral-oral, gástrica-oral • 60% da população mundial é portador, mas nem todos tem a doença expressa FATORES DE RISCO: baixo nível socioeconômico, idade, profissão, história familiar, etnia FATORES DE VIRULÊNCIA: • Capa de amônia faz halo isolante para se proteger do baixo pH do estômago • A atividade ureásica tem ação lesiva sob a mucosa estomacal, quando lesada, há entrada da bactérica que acaba por usar o muco como proteção • Inativa sistema complemento DOENÇA PÉPTICA SECUNDÁRIA CAUSAS 1. Gastropatia de Stress (gastrite e úlcera): quadro agudo, ocorrendo em pacientes criticamente doentes 2. Drogas e toxinas: corticoides, anti-inflamatórios não hormonais, corrosivos, etanol 3. Doenças associadas: fibrose cística, diabetes, anemia falciforme, gastrite eosinofilica → Fator de risco para câncer de estômago: lesão da mucosa PNEUMONIA Processo inflamatório que acomete as vias aéreas terminais e alvéolos do parênquima pulmonar. CAUSAS (ETIOLOGIA) Infecciosa: bacterianas, virais, fúngicas, micoplasmas, protozoários, parasitas Não infecciosas: química, traumática, neoplásica, tóxica MECANISMOS DE DEFESA • Depreração nasal: muco, espirro, deglutição • Depreração traquiobrônquica: ação mucociliar • Depreração alveolar: nacrófago PATOGENIA: comprometimento dos mecanismos de defesa → reflexo de tosse, lesão do aparelho mucociliar, congestão pulmonar e edema, acumulo de secreções PNEUMONIA COMUNITÁRIA Fora do ambiente hospitalar, sendo melhor ficar em casa para não sobrecarregar o sistema imunológico. • Principais agentes etiológicos: Streptococcus pneumoniar, Legionilla sp, Staphylococcus aureus • Quadro clínico: tosse inicialmente seca com rápida evolução a expectoração, febre alta, anorexia, dor torácica (+ característica), emagrecimento PNEUMONIA HOSPITALAR Sempre infecciosa, adquirida no hospital após 48 horas de internação, é a segunda causa de infecção hospitalar; mortalidade 71% das pessoas internadas,principalmente na UTI com ventilação assistida → 50% evolui para óbito • Típica: infecção dentro dos alvéolos • Atípica: pneumatite na porção pariquemnatosa Agentes etiológicos: • Gram negativos – 60%: Pseudonomas aeruginosa, Enterobacter sp. Acinetocabter sp, Klebsiella peumoniae e Proteus sp • Gram positivos - 20%: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus PNEUMONIA EM PESSOAS IMUNOCOMPROMETIDAS Imunodeficiência primária ou adquirida; defeitos na imunidade humoral predispõe em infecções bacterianas e na imunidade celular a infecções por vírus, fungos.. • Casos de: AIDS, transplantes, canceres hematológicos ou sólidos, corticoterapia BRONCOPNEUMONIA: brônquio acometido de forma difusa LOBAR: 1 loba inteira acometida
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