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PR1 DISTURBIOS HEMATOLÓGICOS E LINFADENOPATIAS FISIOPATOLOGIA DAS ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO GASTROINTESTINAL, DISFAGIA E DISPEPSIA HEMOGRAMA FISIOPATOLOGIA PULMONAR FISIOPATOLOGIA DA EXCREÇÃO FISIOPATOLOGIA CARDIOLÓGICA VANESSA LUDWIG FISIOPATOLOGIA Existem vários distúrbios do sangue, e eles podem afetar a quantidade e a função das células do sangue (células sanguíneas) ou proteínas no sistema de coagulação sanguínea ou sistema imunológico. Alguns distúrbios sanguíneos fazem com que o número de células no sangue diminua: Uma diminuição do número de glóbulos vermelhos é chamada de anemia. Uma diminuição do número de glóbulos brancos é chamada de leucopenia. Uma diminuição do número de plaquetas é chamada de trombocitopenia. Outros distúrbios sanguíneos fazem com que o número de células sanguíneas aumente: Um aumento do número de glóbulos vermelhos é chamado de eritrocitose. Um aumento do número de glóbulos brancos é chamado de leucocitose. Um aumento do número de plaquetas é chamado de trombocitose ou trombocitemia. Distúrbios dos leucócitos* células de defesa/glóbulos brancos: LEUCOPENIA X LEUCOCITOSE Diminuição de glóbulos brancos Aumento de glóbulos brancos Neutropenia * diminuição dos neutrófilos (infecção, inflamação por bactérias e fungos) Produção inadequada x destruição acelerada Linfopenia * diminuição dos linfócitos (t, b e células nk) Ex: hiv, infecções virais, desnutrição, distúrbios autoimunes. Supressão de células-tronco hema- topoiéticas, como na anemia aplásica e nos distúrbios infiltrativos medula- res (tumores, doença granulomatosa etc.) = PANCITOPENIA; Supressão de precursores compro- metidos com a linhagem granulocíti- ca por exposição a certos medicamen- tos; Anemias megaloblásticas e síndro- mes mielodisplásicas, em que os pre- cursores defeituosos morrem na me- dula. Lesão imunomediada dos neutrófi- los, que pode ser idiopática, associa- da a um distúrbio imunológico bem definido (p. ex., lúpus eritematoso sistêmico) ou causada pela exposição a medicamentos; Esplenomegalia, em que o aumento do baço leva a sequestro de neutrófi- los e neutropenia discreta, por vezes associada a anemia e, frequentemente, trombocitopenia; Utilização periférica aumentada, que pode ocorrer nas infecções cau- sadas por bactérias ou fungos. https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/o-processo-de-coagula%C3%A7%C3%A3o-sangu%C3%ADnea/como-o-sangue-coagula https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/o-processo-de-coagula%C3%A7%C3%A3o-sangu%C3%ADnea/como-o-sangue-coagula https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/biologia-do-sangue/componentes-do-sangue#v773889_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/anemia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-anemia https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/biologia-do-sangue/componentes-do-sangue#v773900_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-dos-gl%C3%B3bulos-brancos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-dist%C3%BArbios-dos-gl%C3%B3bulos-brancos https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/biologia-do-sangue/componentes-do-sangue#v773929_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-das-plaquetas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-trombocitopenia https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-mieloproliferativos/policitemia-vera https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-dos-gl%C3%B3bulos-brancos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-dist%C3%BArbios-dos-gl%C3%B3bulos-brancos https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-mieloproliferativos/trombocitemia-essencial LEUCOCITOSE Aumento de glóbulos brancos Reativas— aumento moderado no número de leucócitos por mm3. (infecções bacterianas, inflamações e algumas doenças metabólicas). Neoplásicas— valores muito alterados de leucócitos totais. (Linfomas e leucemia) Linfóides , Mielóides, Histiocíticas Risco aumentado de trombose e hemorra- gia Risco aumento de sur- gimento de gota LINFADENITE AGUDA CRÔNICA HIPERPLASIA FOLICULAR infecção aguda de um ou mais linfonodos HIPERPLASIA SINUSAL NEOPLASIA LINFÓIDES CÉLULAS B CÉLULAS T CÉLULAS NK Ex: Linfomas e leucemia linfocitária imunidade humoral e é um essencial componen- te do Sistema imune adaptativo. A principal função das células B é a produção de anticor- pos contra antígenos. imunidade específica e imunidade celular, indu- zindo a Apoptose (autodestruição) de célu- las invadida por vírus, bactérias intracelulares, danificadas ou canceríge- nas. linfócitos citotóxicos necessários para o fun- cionamento do sistema imunitário inato. Têm um papel importante no combate a infecções vi- rais e células tumorais. https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade_espec%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Apoptose https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria LINFOMAS LINFOMA DE HODGKIN X LINFOMA NÃO-HODGKIN Células de Reed-Sternberg Linfomas de células B Linfomas de células T Linfomas de células natu- ral-killer LINFOMA FOLICULAR LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B LINFOMA DO MANTO LINFOMA MALT LEUCEMIA DISTÚRBIOS DA SÉRIE ERITROIDE ANEMIA - DIMINUIÇÃO NA PRODUÇÃO DAS HEMÁCIAS Redução da massa eritrocitária circulante total abaixo dos limites normais. Reduz a capacidade de transporte de oxigênio no sangue. CLÍNICA— ASPECTO PÁLIDO FRAQUEZA, MAL-ESTAR E CANSAÇO FÁCIL DISPNEIA AO ESFORÇO LEVE ANGINA PCTORIS, PARTICULARMENTE QUANDO CHEGA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA PRÉ-EXISTENTE A HIPÓXIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL PODE CAUSAR CEFALEIA, ESCU- RECIMENTO DA VISÃO E DESFALECIMENTO. OLIGÚRIA E ANÚRIA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Anemia Megaloblástica— Dano na síntese de DNA que provoca alterações morfológicas distintas, incluindo precursores eritroides e hemácias anor- malmente grandes. Deficiência de vit B12: síntese de timidina, uma das quatro bases encon- tradas no DNA. Deficiência ou um prejuízo em seu metabolismo resultam em defeitos da maturação nuclear decorrente da síntese desorganizada ou inadequada de DNA, com consequente retardo ou bloqueio da divisão celular. A exigência diária corresponde a 2 a 3 µg A absorção requer o fator intrínseco, que é secretado pelas células pa- rietais da mucosa fúndica. A vitamina B12 é liberada das proteínas de li- gação dos alimentos pela ação da pepsina no estômago, ligando-se, en- tão, às proteínas salivares chamadas haptocorrina. No duodeno, a vitamina B12 ligada é liberada pela ação das proteases pancreáticas. Ela se associa, então, ao fator intrínseco. Esse complexo é transportado até o íleo, onde sofre endocitose por enterócitos ileais que expressam receptores do fator intrínsecoem sua superfície, denomi- nado cubilina. Nas células ileais, a vitamina B12 se associa à principal proteína transportadora, a transcobalamina II, e é secretada no plasma. Anemia perniciosa: Forma específica de anemia megaloblástica causada por uma gastrite autoi- mune que compromete a produção do fator intrínseco, que é necessário para a absorção de vitamina B12 pelo intestino. Anemia por deficiência de ferro: Mais prevalente Anemia microcítica e hipocrômica Associada a perda de sangue Anemia da doença crônica: Infecções microbianas crônicas, como osteomielite, endocardite bacteriana e abscesso pulmonar Distúrbios imunológicos crônicos, como artrite reumatoide Neoplasias, como carcinomas do pulmão e da mama e linfoma de Hodgkin. Anemia aplásica: A anemia aplásica refere-se a uma síndrome de insuficiência hematopoiética primária crônica e consequente pancitopenia (anemia, neutropenia e trombo- citopenia). Anemia mielocítica: Forma de insuficiência medular em que lesões com efeito de massa substituem os elementos normais da medula óssea. Anemia hemolítica: HEREDITÁRIAS ADQUIRIDAS MEMBRANA DROGAS ENZIMA TRAUMA HEMOGLOBINA HIPERESPLENISMO MEMBRANA AUTOIMUNE Anemia falciforme: hemoglobinopatia hereditária comum causada por uma mutação pontual na ß- globina que promove a polimerização de hemoglobina desoxigena- da, levando a distorção de hemácias, anemia hemolítica, obstru- ção microvascular e lesão isquêmica tecidual. FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL Esôfago: condição na qual um órgão ou orifício condutor do corpo é anormalmente fecha- do ou ausente. conexão entre um órgão ou de um vaso sanguíneo com outra estrutura que nor- malmente não estão conectados A duplicação cística é decorrente de alterações da formação do tubo di- gestório Uma grande fa- lha na junção da endoder- me, possibilita uma fusão anômala e, consequente- mente, formam as atresias de esôfago e de traqueia (total ou parcial) associ- ada ou não à fistula esofagotraqueal. Esôfago O esôfago em quebra-nozes descreve pacientes com contrações de alta ampli- tude do esôfago distal que são, em parte, devido à perda de coordenação normal das contrações do músculo liso das ca- madas circular interna e longitudinal externa. O espasmo esofágico difuso é caracte- rizado por contrações simultâneas, in- tensas e repetitivas do músculo liso eso- fágico distal . A disfunção do esfíncter esofágico infe- rior, da mesma forma que a alta pressão de repouso ou relaxamento incompleto, está presente em muitos pacientes com esôfago em quebra-nozes ou espasmo eso- fagiano difuso. Na falta de padrões alte- rados da contração esofágica, essas anormalidades do esfíncter são chamadas de esfíncter esofágico inferior hiper- tenso. que pode ser causada por estenose ou câncer, apresenta-se como uma disfagia progressiva que começa com a dificuldade de engolir ali- mentos sólidos. Esôfago de Barrett É uma complicação da DRGE crônica, caracterizada por metaplasia intestinal dentro da mucosa escamosa eso- fágica. A maior preocupação no esôfago de Barrett é que ele confere um grande risco de adenocarcinoma eso- fágico. O sequenciamento genômico das biópsias envolvidas pelo esôfago de Barrett tem revelado a presença de mutações compartilhadas com o adenocarcinoma esofágico, mantendo a ideia de que o esôfago de Barrett é uma lesão precursora do câncer. Mutações potencialmente oncogênicas são mais numerosas quando biópsias demonstram displasia, que é detectada em 0,2% a 2% das pessoas que possuem esôfago de Barrett, todos os anos. Embora a vasta maioria dos adenocarcinomas esofágicos esteja associada ao esôfago de Barrett, é im- portante lembrar que a maioria dos indivíduos com esôfago de Barrett não desenvolve tumores esofágicos. Esclerodermia. Trata-se de um comprometimento do músculo liso da parede do trato gastrintestinal, re- sultando em atrofia e esclerose dos dois terços distais do esôfago. Como consequência, há aperistalse ou contrações de baixa amplitude no esôfago distal, associada a uma pressão baixa ou ausente no EEI. O esô- fago proximal (músculo estriado) é poupado e exibe motilidade normal. Anéis esofágicos. As membranas e os anéis esofágicos são estruturas delgadas que comprometem parcial ou totalmente a luz esofágica. A apresentação mais frequente é conhecida como anel de Schatzki, uma do- bra submucosa situada na transição entre os epitélios escamoso e colunar, no nível da junção esofagogás- trica. Tipicamente o paciente queixa-se de disfagia esporádica para sólidos, por vezes com impactação de alimentos, em especial a carne. Estenose péptica. Complicação da DRGE. Ela está associada a idade avançada, sexo masculino e DRGE de longa duração subtratada. O quadro clínico geralmente é insidioso e progressivo, iniciando-se com disfa- gia para sólidos e evoluindo para líquidos conforme redução do lúmen esofágico. A estenose ocorre quase exclusivamente no terço inferior do esôfago, junto à junção escamocolunar. Estômago A gastrite é um processo inflamatório da mucosa. Quando há a presença de neutrófilos, a lesão é conhecida como gastrite aguda. Quando células inflamatórias são raras ou estão ausentes, o ter- mo gastropatia é aplica- do; ele inclui um conjun- to diverso de distúrbios, marcado por lesão ou disfunção gástrica. Distúrbios de secreção alterada: Síndrome de Zollinger-Ellison É causada por tumores secretores de gastrina. Esses gastrinomas são mais comumente encontrados no antro, no intestino delgado ou pâncreas. Os pacientes apresentam-se frequentemente com úlceras duodenais ou diarreia crônica. No estômago, a característica mais marcante é a duplicação da espessura da mucosa oxíntica em função de um aumento de cinco vezes no número de células parietais. A gastrina também induz a hiperplasia das células mucosas do colo, a hiperprodução de mucinas e a proliferação das células endócrinas na mucosa oxíntica. Em alguns casos as células endócrinas podem formar pequenos nódulos displásicos ou, raramente, tumores carcinoides verdadeiros. Pode estar relacionada com a Doença ulcerosa péptica. Doença de Ménétrier É um distúrbio raro, associado à secreção excessiva do fator trans- formante do crescimento-α (TGF-α). É caracterizada por hipertrofia irregular das pregas gástricas. Algumas áreas podem parecer polipoides. As pregas alargadas estão presentes no corpo e no fundo, mas o antro geralmente é poupado. Linfomas do tecido linfoide associado à mucosa (MALT): No estômago, o MALT é induzido, geralmente, como resultado de gastrite crônica. A infecção por H. pylori é o indutor mais comum no estômago e, portanto, é encontrada em associação com a maioria dos casos de MALToma gástrico. Notavelmente, a erradicação do H. pylori resulta em remissões duradouras, com baixas taxas de recorrência na maio- ria dos pacientes com MALToma. Fígado Esteatose hepatocelular ou alteração gordurosa Os hepatócitos podem ser submetidos a uma série de alterações degenerativas, mas potencialmente reversíveis, tais como o acúmulo de gordura (esteatose) e de bilirrubina (colestase). Quando a lesão não é reversível, os hepatócitos morrem principalmente por dois mecanismos: necrose ou apoptose. A hepatite aguda é um processo inflamatório quecausa morte de células hepáticas por necrose ou pelo desencadeamento de apoptose. Uma ampla variedade de entidades clínicas pode causar lesão global de hepa- tócitos de instalação súbita. Pode ser causada por: Hepatite viral; Hepatite tóxica (por medicamentos); Hepatite Alcoólica A hepatite crônica é uma categoria de distúrbios caracterizados pela combinação de necrose de células do fígado e inflamação de gravidade variável persistindo por mais de 6 meses. Ela pode ser causada por: Infecção viral; fármacos e toxinas; fatores genéticos; metabólicos; autoimunes; ou causas idiopáticas. Os corpúsculos de Mallory, incluídos como exemplo de degenerações celulares, são considerados característicos da hepatite alcoólica, mas não são achados patognomô- nicos, podendo ocorrer em outras doenças do fígado, como a cirrose biliar primária, doença de Wilson e tumores A cirrose é uma distorção irreversível da arquitetura normal do fígado caracterizada por lesão hepática, fibrose e regeneração nodular. As apresentações clínicas de cirrose são uma consequência tanto de dis- função hepatocelular progressiva quanto de hipertensão portal. HEPATITE AGUDA pouquíssima infiltração mononuclear portal necrose em ponte também pode ocorrer nos ca- sos mais severos HEPATITE CRÔNICA infiltrações portais são densas e proeminentes Necrose e fibrose em ponte As reações ductulares (ativação de células-tronco) são mínimas na hepatite crônica durante os estágios iniciais da cicatrização, mas tornam-se extensas nos estágios tardios da doença. Doença Hepática Gordurosa não-alcoólica está associada com a síndrome metabólica, obesidade, diabetes melito tipo 2 ou outras deficiências de res- posta à insulina, dislipidemia e hipertensão. A doença hepática gordurosa não alcoólica pode mostrar to- das as alterações associadas com a doença hepática alcoólica: esteatose, esteato-hepatite e esteatofibro- se, embora as características da esteato-hepatite (p. ex., balonização dos hepatócitos, corpos de Mallory- Denk e infiltração neutrofílica) sejam muitas vezes menos proeminentes do que nas lesões relacionadas com álcool. A DHGNA pediátrica está sendo cada vez mais reconhecida conforme a epidemia de obesidade se espalha para os grupos etários pediátricos, apesar de suas características histológicas diferirem um pou- co daquelas observadas em adultos. Doença Hepática alcoólica Hepatite autoimune Hepatite medicamentosa (Metil-dopa, aminodarona...) Hemocromatose DHA DHGNA Hepatites virais Doença de Wilson (excesso de Cu e não associação com a apoceruloplastina. depósito no fígado e diminuição em diver- sos órgãos). Hipocromatose hereditária Hemocromatose hereditária Distúrbios da Vesícula Biliar e pâncreas Pancreatite aguda Processo inflamatório Sem insuficiência pancreática Liberação de enzimas digestivas na corrente sanguínea Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica Etiologia: Obstrução do ducto de Wirsung Edema na papila Libação alcoólica Medicamentosa Parotidite CPRE (ColangePancreatografia Endoscópica Retró- grada) Vermes Autoimune Hipertrigliceridemia (também pode ser causa da pancreatite crônica) Hiperclacemia (também pode ser causa da pancreati- te crônica) Pancreatite crônica Processo inflamatório com fibrose Com insuficiência pancreática Formação de rolhas de proteínas e cálcio Etiologia: Etilismo/tabagismo crônicos Obstrução com inflamação crônica Hipertrigliceridemia Hiperclacemia Autoimune Hereditária (jovem) Fibrose Cística Distúrbios do intestino delgado e cólon Avalia os elementos do sangue, quantitativamente e qualitativamente Composto de: Eritrograma Leucograma Plaquetograma ERITROGRAMA— avalia a massa eritróide circulante—série vermelha Avaliação—quantitativa Contagem de Eritrócitos (E) - eritrocitopenia (baixa contagem de he- mácias), eritrocitose aumento da produção de glóbulos vermelhos). Dosagem de Hemoglobina (Hb) *transporte de oxigênio - anemia (número abaixo do normal de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina) , po- liglobulia (excesso de glóbulos vermelhos produzidos pela medula óssea) Hematócrito (Ht) - volume da massa eritróide Índices hematimétricos: VCM (Ht/E) determina o tamanho médio de cada eritrócito - microcitose (tamanho menor que o normal), normocitose (tamanho nor- mal), macrocitose (tamanho maior que o normal) HCM (Hb/E) conteúdo médio de hemoglobina por eritrócito - hipocromica (menos quantidade de hemoglobina que o normal), normocro- mia (cor normal), hipercromia (pigmentação excessiva) CHCM—(hcm/vcm ou Hb/Ht) porcentagem de hemoglobina em 100ml de hemácias - hipocromica (menos quantidade de hemoglobina que o normal), normocromia (cor normal), hipercromia (pigmentação excessiva) RDW—(11,5—14,4) expressão numérica da anisocitose (presença de diferentes tamanhos de hemácias) - isocítica (tamanho igual) , anisocí- tica (tamanho desigual) LEUCOGRAMA— avaliação dos leucócitos—série branca Avaliação—quantitativa Leucócitos—leucopenia (baixo nível de glóbulos brancos), leucocitose (alto nível de glóbulos brancos) Segmentados/neutrófilos—neutropenia (contagem baixa de neutrófi- los), neutrofilia (número aumentado de granulócitos neutrófilos) Linfócitos (B/T) - linfopenia (contagem abaixo de linfócitos), linfoci- tose (aumento do número de linfócitos) Monócitos—monocitopenia (redução da contagem de monócitos), mono- citose (aumento do número de monócitos no sangue) Eosinófilos—eosinopenia (redução do número de eosinófilos) , eosino- filia (nível elevado de eosinófilos) Basófilos—basopenia (redução da contagem de basófilos), basofilia (aumento da contagem de basófilos) Plaquetas—trombocitopenia (queda do número de plaquetas), trombo- citose (aumento do número de plaquetas). VPM (volume plaquetário médio) —macrotrombocíticas (aumento do volume e tamanho), microtrombocíticas (diminuição do volume e tama- nho). A principal função fisiológica dos pulmões é tornar o oxigênio disponível aos tecidos para o metabolismo e remover o principal subproduto daquele metabo- lismo: o dióxido de carbono. Os pulmões desenvolvem esta função movendo o ar inspirado até bem próxi- mo do leito capilar pulmonar para permitir a troca de gases por difusão sim- ples. Isso é realizado a uma carga mínima, é eficientemente regulada sobre uma ampla variação de demanda metabólica e ocorre em estreita associação entre a ventilação e a perfusão pulmonares. A extensa área de superfície do sistema respiratório também precisa estar protegida de uma grande variedade de agravos infecciosos e ambientais nocivos. Os humanos possuem um sistema respiratório complexo e eficiente que sa- tisfaz essas diversas necessidades. Quando ocorre alguma lesão aos compo- nentes do sistema respiratório, a função integrada do todo é rompida. As consequências podem ser profundas. Lesões ou disfunções das vias respirató- rias resultam em doenças pulmonares obstrutivas, incluindo a bronquite e a asma, ao passo que lesões no parênquima pulmonar podem produzir doença res- tritiva do pulmão ou doença vascular pulmonar. Para entender as apresenta- ções clínicas da doença pulmonar é necessário primeiro entender as organiza- ções anatômica e funcional dos pulmões, que determinam a função normal. O problema fisiológico fundamental nas doenças obstrutivas é o aumento na resistência ao fluxo de ar como um resultado da redução do calibre das vias respiratórias condutoras. Essa resistência aumentada pode ser causada por processos (1) dentro do lúmen, (2) na parede da via respiratória, ou (3) nas estruturas de suporte quecircundam a via respiratória. Exemplos de obstru- ção luminal incluem o aumento de secreção observado na asma e na bronquite crônica. O espessamento e o estreitamento da parede da via respiratória po- dem resultar da inflamação observada tanto na asma, como na bronquite crô- nica, ou da contração do músculo liso brônquico na asma. O enfisema é o exemplo clássico da obstrução causada pela perda da estrutura de suporte circundante, com o colapso da via respiratória resultante da destruição do tecido elástico pulmonar. Ainda que as causas e a apresentação clínica dessas doenças sejam distintas, os elementos comuns de sua fisiologia são instruti- vos. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Síndrome caracterizada pela obstrução crônica difusa das vias aéreas inferi- ores de caráter irreversível. Geralmente estão incluídos os pacientes com bronquite crônica e/ou com enfisema, ambos relacionados à exposição à fuma- ça do tabaco. é uma doença evitável e tratável, com alguns efeitos extrapulmonares impor- tantes que podem contribuir para um agravamento em alguns pacientes. Seu componente pulmonar é caracterizado pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo geralmente é progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partí- culas ou gases nocivos. As partes centrais ou proximais dos ácinos, formadas por bronquíolos respiratórios, são afetadas, enquanto os alvéolos distais são poupados. Conse- quentemente, existem espaços aéreos enfisematosos e normais no mesmo ácino e lóbulo. As lesões são mais comuns e geralmente mais severas nos lo- bos superiores, particularmente nos segmentos apicais. Ocorre predominantemente em fumantes inveterados, muitas vezes em associação com bronquite crônica. Os ácinos estão uniformemente aumentados desde o nível do bronquíolo respiratório até os alvéolos em fundo cego termi- nais. Ocorre mais frequentemente nas zonas mais baixas e nas margens anteriores dos pulmões e geral- mente é mais severo nas bases. Está associado à deficiência de α1-antitripsina. BRONQUITE •Histórico de tosse produtiva crônica durante pelo menos 3 meses consecuti- vos por pelo menos 2 anos consecutivos. ASMA Asma é uma doença inflamatória crônica potencialmente reversível das vias aéreas, marcada pela hiperreatividade da árvore traqueobrônquica a diversos estímulos, que se expressa clinicamente por uma doença episódica (exacerbações e remissões de dispneia, aperto no peito, tosse e sibilância). ENFISEMA - CLÍNICA Dispneia; Tosse; Sibilo; Tórax em barril; Prolongamento óbvio da expira- ção, senta-se inclinado para frente em uma posição encurva- da e respira por lábios franzi- dos BRONQUITE - CLÍNICA Tosse produtiva Dispneia aos esforços Hipercapnia, hipoxemia e ciano- se leve (“pletórico azul”) BRONQUIECTASIA A bronquiectasia é uma doença na qual a destruição do músculo liso e do te- cido elástico por recorrentes infecções e processo inflamatório crônico le- va à dilatação permanente dos brônquios e bronquíolos. EMBOLIA PULMONAR Comprometimento respiratório devido a um segmento pulmonar não perfundi- do, embora ventilado Comprometimento hemodinâmico decorrente do aumento da resistência ao fluxo sanguíneo pulmonar causada pela obstrução embólica Clínica: Extensão da obstrução no fluxo de uma artéria pulmonar, Tamanho dos vasos obstruídos, Número de êmbolos, Condicionamento cardiovascular do paciente. HIPERTENSÃO PULMONAR Definida como uma pressão arterial pulmonar média maior ou igual a 25 mmHg em repouso FISIOPATOLOGIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA O coração é incapaz de bombear o sangue em uma proporção suficiente para atender às demandas metabólicas dos tecidos, ou é capaz disso apenas na presença de uma pressão de enchimento elevada. TIPOS: Clínica: dispneia, tosse, edema periférico, ascite, fadiga, náuseas e falta de apetite, palpitações. SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA Estimula produção de citocinas inflamatórias; Atrai células inflamatórias; Ativa macrófagos nos sítios de lesão e reparação; crescimento de fibroblastos; Síntese de fibras colágenas. HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA Hipertrofia ventricular esquerda concêntrica devido ao aumento da pres- são e excêntrica quando há aumento de volume. O peso do coração, em vez da espessura da parede, é a melhor medida de hipertrofia em corações dilatados. SOBRECARGA DE PRESSÃO os novos sarcômeros estão predominantemente depositados em pa- ralelo aos eixos longos das células, expandindo a área transver- sal dos miócitos nos ventrículos e causando um aumento concên- trico na espessura da parede. SOBRECARGA POR VOLUME os novos sarcômeros são depositados em série com os sarcômeros existentes, levando principalmente a dilatação ventricular. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA é o resultado da obstrução das arté- rias coronárias - os vasos sanguíneos que irrigam o músculo do coração. O conjunto de artérias coronárias cons- titui a circulação coronária. As arté- rias coronárias podem ser obstruídas por placas de gordura que vão se depo- sitando em seu interior. Esse processo é denominado aterosclerose. Denomi- na-se isquemia miocárdica a má irriga- ção do músculo cardíaco decorrente de obstrução da circulação coronária. A isquemia miocárdica que ocorre du- rante um episódio de angina é temporá- ria: um estado em que a irrigação do músculo cardíaco não é suficiente para suprir suas necessidades para a intensidade de trabalho que realiza. ISQUEMIA MIOCÁRDICA Desequilíbrio entre o suprimento miocárdico (perfusão) e a demanda cardíaca por sangue oxigenado. Ocorre quando a capacidade de as artérias coronárias fornecerem sangue não é suficiente para atender às necessidades metabólicas do coração. DOENÇA ISQUÊMICA DO MIOCÁRDIO CRÔNICA ANGINA * dor torácica causada pela falta de sangue (isquemia) ESTÁVEL: Dor anginosa típica, Obstrução coronariana fixa PECTORIS: caracterizada por ataques paroxísticos e geralmen- te recorrentes de desconforto torácico subesternal ou precordial, causados por isquemia miocárdica transitória (15 segundos a 15 mi- nutos), que é insuficiente para provocar a necrose de miócitos. TÍPICA: Dor ou desconforto subesternal ou precordial, Tipo opressiva ou queimação, Sinal de Levine, Irradiação para o membro in- ferior esquerdo, ombro esquerdo e/ou mandíbula, Desencadeada por exercício físico, estresse emocional ou exposição ao frio, Atenuada depois de alguns minutos em repouso ou com o uso de medicação PRINZMETAL: Vasoespasmo da artéria coronária ISQUEMIA SILENCIOSA: * Ausência de sintomas, Comum em paci- entes geriátricos e em pacientes diabéticos AGUDA: IAM com supradesnível do segmento ST Necrose transmural, 60-70% dos casos de IAM, Oclusão trombótica aguda IAM sem supradesnível do segmento ST Necrose subendocárdica, 30-40% dos casos de infarto do miocárdio Angina instável Agudização da isquemia miocárdica Infarto agudo do miocárdio Complicações: Arritmias ventriculares Insuficiência cardíaca e choque cardiogênico Reinfarto Angina instável pós-IAM Aneurisma ventricular Ruptura Pericardite Trombo mural Os infartos do miocárdio causados pela oclusão de um vaso epicárdi- co (na ausência de qualquer intervenção terapêutica) são normalmen- te transmurais — a necrose envolve praticamente todaa espessura da parede ventricular na distribuição da artéria coronária afetada. Esse padrão de infarto geralmente está associado à combinação de ateros- clerose coronariana crônica, alteração aguda da placa e trombose superposta ocorrem quando a pessoa perde grandes quantidades de líquidos e eletrólitos, como acontece, por exemplo, no suor excessivo, na poliúria (excesso de urina), nos vômitos e na diarreia. Eletrólitos são substâncias que se dissociam em solução e formam partículas eletricamente carregadas (íons); eletrólitos : sódio, potássio, cálcio, magné- sio, cloro, fosfato, sulfato, bicarbonato A partículas que não se dissociam em íons são descritas como não eletróli- tos (glicose/uréia); A troca de nutrientes e dejetos entre o sangue e os tecidos é realizada por meio de capilares. Essas trocas requerem a presença da água e do teor adequa- do de diversos eletrólitos. A água corresponde à maior parte do peso dos indi- víduos, cerca de 60% em adultos do sexo masculino, 55% nos do sexo feminino e, no organismo, ela está distribuída nos compartimentos intra e extracelula- res. Os eletrólitos, quando em solução aquosa, comportam-se como íons. Os cátions são os íons que têm carga elétrica positiva e os ânions são os íons que têm carga elétrica negativa. O equilíbrio químico de uma solução significa a existência de igual número de cátions e ânions. Osmose: Transferência da água através de uma membrana semipermeável Osmolalidade sérica média varia entre 285 a 295mOsm/Kg Tonicidade: Tensão ou efeito que a PRESSÃO OSMÓTICA EFETIVA de uma so- lução com solutos impermeáveis exerce nas dimensões da célu- la (capacidade da solução extracelular fazer a água se mover para dentro ou fora da célula através da osmose). ISOSMÓTICA: duas substâncias que possuem a mesma pressão osmótica ISOTÔNICA: igualdade de concentração de soluto nas soluções. Homeostasia do Sódio É o cátion mais abundante do corpo Ele e seus ânions associados representam 90 a 95 % da atividade osmótica do LEC * (SF) Íon carreador de corrente – Sistema Nervoso e tecidos excitáveis Mecanismos de Regulação • O regulador principal da homeostasia do sódio e da água é a manutenção do volume circulante efetivo (VCE) • Um VCE baixo ativa mecanismos de feedback que aumentam a retenção de sódio de água e vice-versa. http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/757737/voce+esta+urinando+muito+pode+ser+poliuria.htm http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/325850/nauseas+e+vomitos+eles+te+incomodam.htm http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/295965/diarreia+cuidados+uteis+em+casos+de+diarreia.htm LEC – espaço intersticial Transporte de gases, nutrientes, escórias, etc. Este espaço também atua como um reservatório, a partir do qual o volume vascular pode ser mantido nos episódios de hemorragia/perda de líquido intra-vascular! EDEMA Principais Causas Pressão capilar aumentada Pressão coloidosmótica reduzida Permeabilidade capilar aumentada Fluxo linfático obstruído Distúrbios da Homeostase do Sódio e da Água Contração ou Expansão ISOTÔNICA do volume de LEC (Hipovolemia ou Hipervo- lemia – VCE) Diluição HIPOTÔNICA (Hiponatremia) ou concentração HIPERTÔNICA (Hipernatremia) do sódio extracelular causada por alterações de água extracelu- lar.
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