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Gestão ,Dimensões e Aplicabilidade Técnica Operativa: Instrumento do Processo de Trabalho do Assistente Social na habitação.
rESUMO O presente artigo busca identificar a atua ção do pr ofissional de Serviço Soc ial inserido na política de habitação, a partir da análise da produção acadêmica de estudiosos da questão urbana e habitacional. Busca s intetizar as principais variáveis trabalhadas nessa produção acadêmica como forma de evidenciar as demandas institucionais e as respos tas dess es pr ofissionais na referida área de atuação. A metodologia da p esquisa foi realiza da com bas e em levantamento bibl iográfico e estudo de analise de caso através da abordagem metodológica da Revisão Sistemática da Literatura (RLS) e entrevista. Nos resul tados e discussões foram identificadas algumas variáveis que tratam da atuação do Serviço Social na política de habitação, sendo que as principais variáveis apontadas são: Participação, Mobilização e Organização Comunitária, Processos educativos, Geração de trabalho e renda, Intervenção em proj etos habitacionais, A companhamento das ações, Implementação de políticas públicas e políticas sociais. 
Palavras-c have: Se rviço Social ; Politicas Habitacionais ; Dem andas Institucionai s . 
1. INTRODUÇÃO O presen te trabalho busca identificar qual a atua ção do p rofissional de Serv iço Socia l inserido na política de hab itação, a partir da a nálise da pro dução acadêmica de estudiosos da questão urbana e ha bitacional , bem co mo, na an álise co mportamen tal dos profissionais de serv iço social , que atuam nessa v ertente. Bu sca-se , assim, s intetizar as principais v ariáveis tr a ba l h a d as n e s s a p r od u ç ã o a c a d ê m i c a c o m o fo r ma de ev i de n ci a r a s de m a n d a s i n s ti t uc i o na i s e as resp ostas d esses profissionais na referida área de atua ção. Ressalta-se a relevâ ncia do e studo b ibliográfico p ara a pesqu isa, a qual contribuiu para o emb asamento teórico e compree nsão do tema discutido, b em como para o fome nto de de b a t es e re f l e x õ es a c e r c a d a at u a ç ã o p r o fi s s i o na l p a ra s is t e m ati z a r t eo r i c a me n t e i n fo r ma ç õ e s que viabilizem aos assistentes soc iais o enfrentamento da p roblemática habitacional, pois o 1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Profess or tutor exte rno Gestão,Dimensões e Aplicabilidade Técnica Operativa:Instrume nto do Proc esso de Trabalho do Assistente Social na habitação.
estudo bibliográfico que env olveu permitiu-no s identificar alguma s principais categ orias fundamentais para a atuação p rofissional. Para tanto, sa lienta-se que as novas demanda s para o profissional de Serv iço Social re q u e r e m o c o m p ro m i s s o c o m s e u pr o j e to é ti c o -p ol í ti c o pa r a s u s t e n ta r s ua i n t er v e n ç ã o , n o q u e ta n g e às d e m a n da s ad v i nd a s da c o n t ra d i ç ã o da re la ç ã o c a p i t al tra b a l h o, as qua i s se co n fi g u ra m na sociedade, onde a habitação reflete o prob lema da escassez da mora dia ou das péssimas condições de mo radia. A m e t od o l o g i a d a pe s q u i s a f oi re a li z a d a c om b as e n o l ev an t a m e n t o b i bl i o g rá fi c o a tr a v és da ab ordagem metodológica da Revisão Sistemática da Literatura (RLS). Co nforme Nunes, Andrade e Moraes (2013 apud SANTOS, 2015, p.66) : O pape r apresenta 5 seções. A primeira é a introdução sob re o se rviço so cial e a habitação, na seg unda seção , trata das discussões teóricas a cerca da questão da habitação estado do Pará e o o s ignificado sócio -histórico da profissão d e Serv iço Soc ial. A terce ira apresenta os método s da pe squisa sob re a atua ção do Assistente So cial na política de habitação , no quarto mo mento , apresen ta Resultados e discussões da pesquisa de ca mpo por fim , a conclusão, sobre a política h abitacional e o papel do Serviço social nesse con texto. 
 2. FUNDAMEN TAÇÃO T EÓRICA 
 2. 1 A QUESTÃ O SOCIAL A na li s a -s e q u e é n o c o n t ex to d e d e s e n v ol vi m e nt o c a pi t al i st a i nd u s t ri al e e x p an s ã o ur b an a , que nasce o Serviço So cial, tendo como classes sociais deste p rocesso o proletariado e a burguesia industrial. N este cen ário, se a firma a heg emonia do cap ital industrial e finan ceiro e surge sob novas formas da chamada “que stão social”. Sendo e sta a base de justificação para a criação da profissão de Serviço So cial (IAMAMOTO, 2007, p. 77 ). 
3 Co m a a m p li a ç ã o do c o n ti ng e n te de tr a ba l h a d or e s e s u a pr es en ç a p o l íti c a na s o ci e da d e , o Estado bu sca atua r sistematicamente sobre as se quelas d a exp loração d o traba lho das classes su balternas. Yazbek (200 9) ressalta q u e a profissão d e Serviço Socia l dev e ser entendida no contexto do ca pitalismo, na sua ida de monopolista, onde o Estado toma para si as respostas à “que stão social” Iamamoto (2007, p. 70 ) an alisa a profissão de se rviço social situando -a co mo el e m e n to q ue p a rt ic i p a da re p r o d u ç ã o d a s re l a ç õ e s d e cl a s s e s s o ci ai s n a s o ci e da d e c ap i t al i s t a e d e um relacionamento contrad itório entre elas. Ressa lta o esforço de se co mpreender a profissão co mo u m tipo de esp ecialização do trab alho coletivo, dentro da divisão social do trabalho inerente a sociedade capitalista. Desta forma, Iamamoto (2007 , p. 72) afirma que a repro dução das re lações so ciais no es ta d o c a p i t al i st a se c o ns ti tui na tot a li d a d e do pro c e s s o s o c i al ; a r e pr od u ç ã o de d et e r m i n a d o modo de v ida que envolve o cotidiano da vida em so ciedade, o modo de v ive r e trabalhar, de forma socialmente determinada, dos indivíduos em so ciedade. A pa rtir da décad a de 1960, o Serviço Social lat ino-americano será sensibilizado pelos desafios da atuação so cial qu e se exp ressam na mais ampla rev isão já oco rrida na trajetória de ssa profissão: O Movimento de Reconceituação desde o seu nascedou ro, foi um mo vimento de denúncia, autocrít ica e de questionamento da ord em societária e de busca da construçã o de um novo Serviço Social Latino-Americano. Desta forma , destaca -se qu e a identificação das diferentes po ssibilidades d e interven ção p rofissional n ão p ode se distanciar do q ue Iamamoto (2009 ) chama de competên cias d o Serv iço Social, uma v ez qu e essa interv enção nã o deve se restringir à di m e n s ã o t é c ni c a q u e a p o n t a re s u l t ad o s p rá t ic o s n o a t e nd i m e nt o d e m a n da d o . A m es ma au t or a refere que essas comp etências pro fissionais são apresentadas a p artir de três dimensõe s, as si m e n t e nd i d a s : t e ó ri c o -m e to d o l ó gi c a s , é ti c o -p o lít ic a s e té c n i c o - op e r a ti v a s , qu e re c o nh e c e m o assistente social como um pro fissiona l inserido nas relações con traditórias da sociedade capitalista. Neste contexto, o p rojeto ét ico-político profissional irá tradu zir os valores e princíp ios contidos no Código de Ética, Lei de Regu lamentação da Profissão e as Diretrizes Cu rriculares da ABEPSS (1 996), no sen tido de orientar o posicionamen to hegemônico da categoria junto à classe trabalhado ra. O direito à c idade é, eminentemen te, a luta p ela defesa da co nstrução de um modo de viver com é tica, pautado na igualda de e liberdad e substantivas e na e quidade social (CAVALCAN TE, 2013, p. 7).
 2. 2 HISTÓRICO DAS P OLÍTIC AS N ACIONAIS P AR A A H AB IT AÇÃO NO BR ASIL No fim dos éculo XIX, no Bras il, há uma conjunção de acontecimentos que in fl u en c i ar am d e ci s iv a m e n t e a a m p l i aç ão e a f o r m aç ão dos e s p aç o s ur b a n o s no paí s. O fim d a es c ra vi d ã o f ez co m q u e m i l h ar e s d e n e g r o s f o s se m e xp u l s o s d o ca m p o e m ig ra s s em para a cidade. C o n c o m it an t e m en t e, im i g r a nt es e u r o p e u s ch e g ar a m ao B r as il p ar a t r a b al h a r no ca m p o e t am b é m na n a sc en t e i n d ú st r ia b r a si l ei r a. E ss es f at o re s pr o v o c a r am o au m e n t o d a p o pu l aç ão n a s ci d ad es , e sp e ci al m e n t e em S ão Pa u l o e no R io de Ja n ei r o , f ato que ac ar r e t o u uma dem anda p or moradia, tra nsporte e demais serv iços urbanos, até então i nédita (MARICATO, 1997 ). Ini ci al m e n t e, a pri m ei r a me d id a d o go v e rn o b r a si lei ro foi of e r ec e r c rédi to às e m pr e sa s p riv ad a s p a r a q u e e la s p ro d u z i s se m h a b i t aç õ e s . T o d av ia , o s e m p r es ár i o s n ã o o bt i ve r am lu c ro s co m a c o n s t r u çã o d e h ab it aç õ es i n di vi d u a is , d ev i d o à g r a n d e d if er e n ç a ent r e o s p r eç o s d e la s e d a s m o r ad i a s i nf o r m ai s ; al g u n s p a s sa r a m a in v es t i r e m lot ea m en t o s p a ra as class es altas, enquanto outros edificara m prédios para habitações co letivas , que p as sa r a m a f ig u r ar co m o a pr i n c ip a l a lt er n a t i va p ar a que a p o p u l aç ão u r b a n a p o b r e p u d e ss e p er m a n ec er na cid ad e , es p ec i f i ca me n t e no cen t r o, onde est a r i am pró x i m o s da s ind ú st ri a s e de outras possibilidades de trabalho (PECHM AN & RIBEIRO, 1 983).3 Apesar de financiar a construção das habitações coletivas, o poder público co n s i d er a va os c o rt i ço s d e g r ad a n t e s, i m o r ai s e u m a a m e a ça à o r d e m p ú b l i ca . A s s im , t en d o co m o ref er ê n ci a os id e ai s p o s it i vi st as , o n o vo p o d er re p u b l i ca n o re al i z a, no iní cio do século XX, uma r eforma urbana no Rio de Ja neiro par a m elhorar a circulação de mercadorias, se r vi ço s e p e ss o a s na ci d a d e. Fo r am d e m o l i do s 590 p r é d io s v el h o s p a r a co n s t r u çã o de 120 n o vo s edif í cio s, o que si g n if i co u a e xp u l s ão de d i v er sa s famí li as po b r e s de s u a s moradias, a ocupação dos sub úrbios e a f ormaçã o das primeiras fav elas do Rio de Ja neiro (MARICATO, 1997 ). Tam bém nes se perí odo, outras cidades se guir am o m odelo de planejamento de P ari s, q u e c o m bi n a v a sa n e a m en to, e mb el ez a me n to, circ ul a ção e se gr e g a ç ão t e r rito ri al. E s se foi o caso de Be lo Horizonte, que, segundo Le Ven (197 7), adotou um projeto se g r eg a ci o n i st a, b u sc an d o d e t er m i n ar q u a is e sp aç o s p o d e ri a m s er o cu p a d o s p o r q u ai s g ru p o s s o ci ai s . A s si m , a n t es m e sm o da in au g u r a çã o , a c id ad e já t in h a d u as á r ea s o cu p a d a s irregularmente - a do Córr ego do Leitão e a do Alto da Esta ção -, q ue abrigavam três mil pessoas ao todo (GUIM ARAES, 1 992). Dessa forma , do iní cio do s éculo XX até a década de 193 0, divers as cidades b r as il e ira s ti ve ra m o p r o bl em a d a h ab it a çã o a g r av ad o , c o m o p o d er p ú b l ic o atu a n d o de maneira pontual e i neficiente. S omente a partir do fim da década de 193 0, quando a in d u st ri a li z a çã o e a u r b an iz a çã o d o paí s ganh am n o v o im p u l s o co m a R e vo l u ç ão d e 3 0, é que começ a a se esboçar uma polí tica par a a habitação. É nesse momento, ta mbém, que a ciência e a técnica ganham maior re levância que os conceitos de em belezamento e os problemas urbanos em geral são colocados na chave do social. F ic a e vi d en t e, ent ã o , que o set o r pr iv ad o n ã o s e ri a c ap a z de res o l v er o p ro ble m a d a h ab it a çã o p ar a as cam a d as p o p u la r es e que t a l t are f a te r ia que ser ass u m i d a p elo E st ad o , que p a ss o u a s o f r e r p r es sõ e s dos t ra b a lh a d o r es e do em p r es ar i ad o (o co n st a n t e au m en t o do s alug u ei s f a zi a co m o s t r ab alh a do r e s rei vi n di ca s s em m e lh or es s al á ri o s). Co m o r esp o st a, o go v er n o pr o p ô s o f in a n ci a m en t o , por m ei o d o s In s tit ut o s de Ap o s e n t ad o ri a e P en s ão , d e casas a serem destinadas ao aluguel. Ta l med ida, além de insuficiente par a modificar a sit u a çã o da mo r a d i a no B r as il, at e n d i a a p en as ao s a s s o c ia d o s dos in s t it ut o s. P a ra l el a m e n t e à co n s t r u ç ão de n o v a s u n i d a d es ha b it ac i o n ai s , o Est ad o , s o b r etu d o a p ar t i r de 19 3 7 co m o Es t a d o N o vo , pa ss a a t r at ar os as su n t o s re lat i v o s às f a ve la s e seu s mo r ad o r e s co m o um a polí tica de er radicaçã o de fave las. Mas a principal marca da polí tica hab itacional do perí odo populista foi a criação da Fundação da Casa P opular (FCP), que, apes ar dos re sultados modestos, fo i o primeiro ó rg ão n a ci o n al cr i ad o p a r a p r o ve r r e si d ê n ci a s p a r a a p op u l a çã o p o b r e. A F C P f o i cr i ad a em 1 9 46 p a ra f u n c io n a r co m o u m a r es p o s t a s o ci a l a u m co n t ex t o d e f or t es p r es sõ e s d o s tr ab a l h ad o r e s e de c r es c i m en t o d o Pa r ti d o C o m u n ist a . A p e sa r d e t er r e ce b i d o d i v er s as fu n ç õ es r e l ac io n a d a s à polí tica ur b a n a em g e r al , essa f u nd a çã o se t o r n o u ino p er á ve l, devido ao acúmulo de atribuições, à falta de rec ursos e de forç a polí tica, somadas à ausência de respaldo legal; as sim, em 1952, o gover no fe der al re duziu as atr ibuições da FCP. Na déca da de 1950 houve um grande avanço da indústr ia bras ileira, com intenso cr e sc im e n t o u rb a n o e i n t e rv en çõ e s do E st ad o p a ra ad eq u a r o es p a ço ur b a n o à c ir c u la ç ã o de automóveis. No en t ant o , a ex p an s ã o u r b a n a f oi m a r c a d a por g r an d e d e si g u a ld ad e : a cl a s se m é d i a cr e sc ia e ti n h a ace ss o a f in a n c ia m en t o s de ap art am e n t o s e a b en s d ur áv ei s , ao pa ss o qu e às classes pobres resta vam as favelas e os loteamentos ilegais na periferia. Nesse c ontexto, o governo JK tenta, no final da década de 1950, f ortalecer a FCP, que v i ve s eu perí o d o mai s d i n â mi c o , co m m a is in ve st im e n t o s e m a io r n ú m er o de unidades habitacionais constr uí das. 2. 3 O SERVIÇO SOCIAL N A POLÍTICA DE H ABITAÇÃO A n ali s a- se q u e ao l o n g o d as d éc ad a s d e 1 94 0 e 1 95 0 ac o n t e ce m v ár i as m u d an ç as que s e referem à intervençã o do estado na polí tica hab itacional. Nesse contexto, a participação pass ou a ser uma es tratégia, pois a população c omeçou a ser c hamada a participar de algumas polí ticas g overnam entais (NALIN, 20 13). D i ant e d as int er v en ç õ es d a Polí t ica H ab i t a ci o n a l é q u e al g u n s a ut o r e s t e ce m suas argumentações em destaque para o processo de Par ticipação no trabalho social. 
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R es sa l t am que at r a vé s da p art ic i p aç ão se dá o r e co n h e ci m e n to da p o p ul a çã o co m o r es p o n sá ve l pe lo s pr o c es so s que p r o m o va m a aut o n o m ia e su s t en t ab i l id ad e n a s área s d e intervenção e , por fim, favorec e a inclusão ou participação nas r edes de serviços já existentes na comunidade (HATM ANN, 2013, p. 4). Ou t r o s au t o re s a f i rm a m que as r eg u l a me n t a çõ e s do t r ab a lh o s o ci a l d e m o n s t r am u m se n ti d o co nt r a d it ór i o de pa rt i cip aç ã o , po i s, ap e s ar de ap r es en t ar e m açõ e s vo lt a d as pa ra a autonomia e protagonismo das famí lias, outr ora, apresentes serviços para favorecer a su s t e nt ab ili d a d e dos em p r e en d im e n t o s , do s b en s , eq u ip am en t o s e s er v iç o s im p l a n t a d o s (WUSTH, 2015, p. 69). N es t e ce n ár i o in s er e - se a pro f i ss ão de Ser vi ç o S o ci al , que é d em a n d ad a pa r a atu a r n o s pr o j et o s urbaní st ic o s. R e ss al t a m S an t o s e S a n t an a ( 2 01 3) q u e a a t u aç ã o profissional do a ssi s t ent e so ci al i n cid e p rin cip al m e n t e n o p r o c e sso d e o rg ani z aç ão d a população, atuando como mediador da participação da comunidade na implementação das ações urban ísticas.Santana, Mercês e Santos (2010 ) argumen tam que em a lgumas experiências o s as si st e n te s so c i ai s c o ns eg u e m es ti m ul ar a par t ici p a ç ã o , no se n ti do de po s s i bi li t a r a co m u ni da d e a pa rticipar dos p rocessos de planejamento e de execu ção de pro jetos. Destaca-se a experiência do Plano de Desenvolvimento Local Riacho Do ce e Pantanal (PDL-RD P) em Belém. Nessa pe rspectiva os assistentes sociais utilizara m a participaçã o para impulsionar o sujeito em direção a su a eman cipação, co nstruindo assim autonomia e qualificando -o para o controle social de p olíticas e prog ramas sociais v oltados pa ra a que stão da mo radia, bu scando ef e ti v a r a ra di c a li z a ç ã o da d e m o c r ac i a p ar a a a m p li aç ã o da cid a d a ni a (R I B E I R O ; S C H U E L TE R , 2010 , p. 7). Alguns a utores demonstram os pro cessos contraditórios refere ntes à pa rticipação e tecem observa ções críticas no contexto atual da política habitacional. Ressaltam que o trabalho social apre sentado na atualidade não re p re s e n ta ca r á t er em a n c i p a tó r i o , t e n do e m v i st a q u e m u da r am a s di s p os i ç õ e s o r i gi n ár i a s d o D es en v o l v i m e n t o de Comun idade, mas p ermane ce a intenção de inclusão subo rdinada da popu lação participante do projeto habitacional (W USTH, 2015, p. 6 8). Neste sentido, as argumentações das autoras apontam que a part icipação é restrita à oferta de i n fo r ma ç õ e s s o b re o p ro g ra m a e ac o m pa n h a m e n to das o b ra s e os a s si s t en t e s s oc i ai s a t ua m como facilitadores d a interlocução d o p oder público com a pop ulação. Neste contexto, os assistentes socia is so frem influência do s mo ldes d a so ciedade capitalista, uma v ez q ue o Serv iço Social e stá inserido na divisão social e té cnica do traba lho, adqu irindo a condição de trabalhado r assa lariado com todos os co ndicionamentos que disso deco rre (GO MES, 2015, p . 116 ap ud SANTOS; SANTANA, 2013, p. 3). E m s í n t es e, o s pr o fi s si o n a i s p er c e be m a l ó g i c a d e p a rti c i p aç ã o c o mu n it á ri a c o m o u m a perspe ctiva neoliberal, isto é, para a aceitação dos projetos urba nos. Diante deste cen ário, afirma-se qu e os ass istentes sociais têm pautado as suas discussões no Projeto Ético-Político d a p rofissão, buscan do ampliar os espa ços socioprofissionais na garan tia de direitos sociais dos usuários (COSTA, 200 9, p. 7). 
 3. MATERIAIS E M ÉTODOS O tr abalho utilizou como elemento de pesquisa , o cunho bib liográfico , para o estudo as p e c to s s ub j e tiv o s d o s ent r ev i s t ad o s ac e rc a do te m a p ro po s to .A p es q ui s a é de c a r a c t er q u a li ta ti v o , de an ali s e de c as o , de a co rd o c o m as e n tre v is ta s p ro p os ta s p a r a os p ro fi s sio n ai s de s er vi ç o so ci a l que atuam na políti ca habitacio nal A fase exploratóri a se pautou no estudo de caso e bibliogr áfico. 
 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nota-se que na pesqu isa de campo , foi possível ide ntificar , atra vés das falas dos entrevistados , a pr eocupação em pontuar s obre de qu e técnica se fala, ou s eja, de como o assistente s ocial, tr abalha com suas habilidades nas r e lações s ociais fa vorecendo a regu lação s oc ia l na p olítica habitacional.A técnica que aux ilia este profiss ional na sua inter venção cotidiana nos informa que essa técnica s e caracter iza p or ser ma is processua l d o que instrume ntal, te ndo e m vista que, a téc nica instrumental, está assoc iada à ideia de produção ma terial. Já técnica pr ocessual, é empregada nas relações s ociais e ntre os homens, no processo d e mudança de hábitos, costumes e consciência para a contemplação d os anseios da ordem burguesa a o mode lo de desenvolvime nto ec onômico e social implementado p or esta ordem, ass im Trindade (2001, p. 05) nos traz sua re flexão :
 As regu lações das re lações s ociais – aque les que s ervem de apoio para o estabe lecimento e c ontrole de de terminados comportamentos s ociais (baseados em normas sociais ) – nã o são ob jetos concretos, não são m eios mater iais que p otenciam a ação
 sobre os objet os materiais. Estes instrumentos p ossuem um caráter menos “ instrumental” (no s entido de ser alg o que utiliza para ajudar a at ingir um r esu ltado m ais c oncreto ma is processual, p ois a mediação se c onstitui e m pr oced imentos, atitudes, posturas que visam levar os homens a pr oduz ir novas atitudes.
 Impleme ntação de p olíticas públicas e políticas sociais – Em mu itos municípios as ações na área habitacional ficavam s ob a r esponsabilidade de secretarias ou órgã os de ass istência soc ial. Apesar desse enfoque na p olítica habitacional, a presença de profiss ionais da área social foi um a liad o importante na luta p or melhores c ondições de vida d itada pe la p opulação e mpobrecida, especia lmente nas grandes cidades (PAZ; TABOADA, 2010). Neste sent ido, compreende-se que o Ser viço Soc ial atua na coordenação de p olíticas soc iais e, ao mesm o tempo, no a c olhimento d os su jeitos de sua ação, é requ is itado para e laborar pr ojetos técnicos soc iais, pla nejar, executar, s upervisionar e avaliar pr ogramas e pr ojetos s ociais, ressa lta -s e assim as competências do pr ofiss ional nas a ções no âmbit o de intervenções urbanísticas governamenta is (CORDE IRO, 2016, p. 5; GOMES, 2013, p. 24; ROSS ATO; ACORCI; JESUS, 2016, p. 3). Ressalta que as p olít icas púb lic as sã o instrumentos legais e tra nsversais a o traba lho e representam espaç os sóc io-ocupacionais para os profiss ionais de S erviço S ocial. Espaços contraditórios que atravessam os fenômenos histór icos e as instituições. Representa ndo também um terreno de embate e de res istência na gar antia de d ir eitos. Neste se ntido, o profiss ional se vê d iante do d ilema de ter qu e responder às requisiçõ es do g overno federal e a o mesm o temp o, construir junto a c lasse trabalhadora u m traba lho que corresponda ao s eu pr ojeto é tico-p olítico, primando p ela democrat ização para a lcançar um projeto de emanc ipação humana (S ANTAN A, 2011, p. 14; NALIN, 2013, p. 135) Desta forma,vemos a importância d o ass istente s ocial em re laçã o à escuta ao usuár io, à mediação junt o à instituição, à compreensão dos aspectos s imbólicos dos moradores prete ndentes de morad ia. Esses e lementos são parte integr ante d o pr ocesso interventivo dos ass istentes s ociais que ob jetivam o acesso a os direitos das mais d iversas naturezas, bem c omo a cr iação de vínculo e a compreensão de elementos par a fundamentar uma futura intervenção (NALIN, 2013, p. 188). Entende-se que é o momento de aproximação do assistente s ocial c om o usuário o qual demanda exigências qua nto ao conhecimento, desde a ut iliz ação da entrevista até os fundamentos teór ico- metodológicos, ético-polít icos da profissão, bem como d as normativas da política habitacional, a fim de melhor atender as necessidades do usuário em sua totalidade.
 5. CONCLUSÃO Ao proceder a a nálise d os trabalhos acadêmicos referentes à atuação d o ass istente social na política de habitação, c om intuito de conhecer as at ivid ades realizadas neste ambiente de trabalho do profiss ional, percebeu-se que o ass istente social na área habitacional está inserid o em equipe que desenvolve o trabalho social, item obr igatório da P olítica N acional d e Hab itação. Nest e a mbiente, o profiss ional realiz a suas atividades em c onjunt o com ou tr os profiss ionais dentro de uma estrutura organizac ional. S alienta-se que estas atividades se apresentam direcionadas pe lo ap arato normativo que a polít ica carrega. De ac ordo com a leitura dos tr abalhos qu e tratam sobre a a tuação d o assiste nte social na política de habitação, constat ou-s e algumas pr incipais variáveis que explicam esta atuação. As variáveis d escritas dã o ê nfase às atividades realizad as por est e profiss ional. Para cada variá vel uma imensa d emanda a qual o pr ofissional busc a dar a me lhor s olução. Para isto, precisa lançar mão de sua competê ncia ético-p olítica, teórico-metodológica e técnico-operativa, se articulando c om os 
12 órgãos e secretarias que desenvolvem as políticas pú blicas. Neste meio e le tem a poss ib ilida d e de contribuir para a garantia de direitos com o a morad ia e a inserção na cidade. A prática do ass istente social requer também sua com petência para mediar conflitos que surgem no interior dos espaç os ocupacionais. P ois, s inaliza a pesqu isa que as instit u ições ainda apr esentam uma postura clientelista, não gara ntidora dos direitos de seus usuários. Mediante a isto, o pr ofiss ional deve buscar lidar com a questã o s ocial exp lícita nos problemas de habitação da p opulação, compreende ndo seu desenvolvimento de ntro de um contexto histórico, sua dinâmica, c onflitos e antag onismos que perpassam sua atuação. Neste contexto, ressa lta-se que o profissional e ncontrará muit os limites para rea liz ar tais atividades, pois a falta d e p lanejamento, a falt a de i nteresse p olítico, o c lientelism o, o descaso com os serviç os púb licos, a fragiliz ação das p olít icas sociais são entraves presentes no cotidiano d e trabalho. Porém não se pode negar a exis tê ncia da política de habitaçã o onde o profiss ional p ode criar mecanism os que contribuam para e fetivação de direitos da p opulação. Neste caso, pe nsa-se que o trab alho d o assistente social na habitação não de ve s e limitar somente a intermediação da obra e o c onvenciment o das famílias para o ace ite d os projetos. Mas que passe a rea lizar uma prática qu e vise um a participaçã o mais ativa nos processos dec isórios e s eja realme nte um instrumento de transformaçã o social. Assim, a pesquisa visa contribuir c om a profissão de Serviço Soc ial, através d o levantame nto bibliográfico, no s entido de iluminar os debates e as reflexões acerca da temática da atuaçã o do assistente s ocial na P olítica Hab itacional e ser viu também p ara informar aos ass iste ntes s ociais, qu e atuam na área de habitação, algumas p istas par a a atu ação que viabilizem o enfrentamento da problemát ica habitacional.
 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes Gerais para o curso de Serviço Social. Rio de Jane iro: ABEPSS, 1996. BARBOSA, K. C. U. S. Reflexões sobre o traba lho social na habitação. In: JO RNADA INTERNAC IONAL DE P OLÍTICAS PÚBL ICAS, V, 23 a 26 de agosto de 2011, S ão Luís. Ana is.São Luís: JOINPP, U FMA, 2011.
12 órgãos e secretarias que desenvolvem as políticas pú blicas. Neste meio e le tem a poss ib ilida d e de contribuir para a garantia de direitos com o a morad ia e a inserção na cidade. A prática do ass istente social requer também sua com petência para mediar conflitos que surgem no interior dos espaç os ocupacionais. P ois, s inaliza a pesqu isa que as instit u ições ainda apr esentam uma postura clientelista, não gara ntidora dos direitos de seus usuários. Mediante a isto, o pr ofiss ional deve buscar lidar com a questã o s ocial exp lícita nos problemas de habitação da p opulação, compreende ndo seu desenvolvimento de ntro de um contexto histórico, sua dinâmica, c onflitos e antag onismos que perpassam sua atuação. Neste contexto, ressa lta-se que o profissional e ncontrará muit os limites para rea liz ar tais atividades, pois a falta d e p lanejamento, a falt a de i nteresse p olítico, o c lientelism o, o descaso com os serviç os púb licos, a fragiliz ação das p olít icas sociais são entraves presentes no cotidiano d e trabalho. Porém não se pode negar a exis tê ncia da política de habitaçã o onde o profiss ional p ode criar mecanism os que contribuam para e fetivação de direitos da p opulação. Neste caso, pe nsa-se que o trab alho d o assistente social na habitação não de ve s e limitar somente a intermediação da obra e o c onvenciment o das famílias para o ace ite d os projetos. Mas que passe a rea lizar uma prática qu e vise um a participaçã o mais ativa nos processos dec isórios e s eja realme nte um instrumento de transformaçã o social. Assim, a pesquisa visa contribuir c om a profissão de Serviço Soc ial, através d o levantame nto bibliográfico, no s entido de iluminar os debates e as reflexões acerca da temática da atuaçã o do assistente s ocial na P olítica Hab itacional e ser viu também p ara informar aos ass iste ntes s ociais, qu e atuam na área de habitação, algumas p istas par a a atu ação que viabilizem o enfrentamento da problemát ica habitacional. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes Gerais para o curso de Serviço Social. Rio de Jane iro: ABEPSS, 1996. BARBOSA, K. C. U. S. Reflexões sobre o traba lho social na habitação. In: JO RNADA INTERNAC IONAL DE P OLÍTICAS PÚBL ICAS, V, 23 a 26 de agosto de 2011, S ão Luís. Ana is.São Luís: JOINPP, U FMA, 2011. 
CASTELLS, M. Q uestão urbana. Tradução de Ar lete Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1983. HARTMANN, C. J. O trabalho social no Programa Parceria Social da Secretar ia Munic ipal de Habitaçã o de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ASSISTENTES SO CIAIS, 14., 2013, Águas de Lindóia, São Paulo. Ana is... Águas de Lindóia/São Paulo: CBAS, 2013. HARVEY, D. A produção cap italista do espaço. São P aulo: Annablume, 2005. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na c ena contemporânea. In: CFESS; ABEPSS (Orgs.). Serviço Social: direit os sociais e c ompetências profiss ionais. Brasí lia : CFESS/ABEPSS, 2009. p. 15-50. . Serviço Social alternativo: elementos para a sua pr oblemat ização. In: . Renovação e conservadorismo no Serviç o S ocial: ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 17 -39. IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. de. Relações S ociais e Serviç o S ocial no Bras il: esboço de uma interpretaçã o histórico-metodológ ica. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. LEFEBVRE, H. A cidade do capital. Tradução de M ar ia Helen Rauta Ramos e Mar ilene Jamur. R io de Janeiro : DP&A, 1999. LOJKINE, J. O Estado Capitalista e a Questão Urbana. 2. ed. São Paulo: Mar tins Fontes, 1997. LIM A, S. L. R. de; ROD RIGUES, C. A Questão Ha bitacional na Cidade d os N egócios : desa fios a o Serviço Social. Revista Libertas, Juiz de Fora, v. 12, n. 2, ago./dez. 2012 LOPES, A. L. M.; FRACOLL I, L. A. Revisão S istemática de Literatura e Metassíntese qua litativa: cons iderações sobre sua aplicaçã o na pesquisa em enfermagem. Texto & C ontexto E nfermagem, Floria nópolis, 2008, vol. 17, n. 4, p. 771-778. MIOTO, R. C. T. Orientação e acompanhamento s ocial a indivíduos, grupos e famílias. In: ABEPSS; CFESS. Serviço Social: d ireitos sociais e competênc ias profiss ionais. Brasília: CFESS, ABEPSS, 2009. NALIN, N. M. O Trabalho do Assistente S ocial na Política de Habitação do Interesse Social: o dire it o à moradia em debate. Tese (D outorado) – Pr ograma de Pós -Graduação de S erviço S ocial, Pont ifíc ia Universidade Cató lica do Rio Grande do Su l,porto alegre 2013
13 CASTELLS, M. Q uestão urbana. Tradução de Ar lete Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1983. HARTMANN, C. J. O trabalho social no Programa Parceria Social da Secretar ia Munic ipal de Habitaçã o de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ASSISTENTES SO CIAIS, 14., 2013, Águas de Lindóia, São Paulo. Ana is... Águas de Lindóia/São Paulo: CBAS, 2013. HARVEY, D. A produção cap italista do espaço. São P aulo: Annablume, 2005. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na c ena contemporânea. In: CFESS; ABEPSS (Orgs.). Serviço Social: direit os sociais e c ompetências profiss ionais. Brasí lia : CFESS/ABEPSS, 2009. p. 15-50. . Serviço Social alternativo: elementos para a sua pr oblemat ização. In: . Renovação e conservadorismo no Serviç o S ocial: ens aios críticos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 17 -39. IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. de. Relações S ociais e Serviç o S ocial no Bras il: esboço de uma interpretaçã o histórico-metodológ ica. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. LEFEBVRE, H. A cidade do capital. Tradução de M ar ia Helen Rauta Ramos e Mar ilene Jamur. R io de Janeiro : DP&A, 1999. LOJKINE, J. O Estado Capitalista e a Questão Urbana. 2. ed. São Paulo: Mar tins Fontes, 1997. LIM A, S. L. R. de; ROD RIGUES, C. A Questão Ha bitacional na Cidade d os N egócios : desa fios a o Serviço Social. Revista Libertas, Juiz de Fora, v. 12, n. 2, ago./dez. 2012 LOPES, A. L. M.; FRACOLL I, L. A. Revisão S istemática de Literatura e Metassíntese qua litativa: cons iderações sobre sua aplicaçã o na pesquisa em enfermagem. Texto & C ontexto E nfermagem, Floria nópolis, 2008, vol. 17, n. 4, p. 771-778. MIOTO, R. C. T. Orientação e acompanhamento s ocial a indivíduos, grupos e famílias. In: ABEPSS; CFESS. Serviço Social: d ireitos sociais e competênc ias profiss ionais. Brasília: CFESS, ABEPSS, 2009. NALIN, N. M. O Trabalho do Assistente S ocial na Política de Habitação do Interesse Social: o dire it o à moradia em debate. Tese (D outorado) – Pr ograma de Pós -Graduação de S erviço S ocial, Pont ifíc ia Universidade Cató lica do Rio Grande do Su l, Port o Alegre, 2013. 
14 OLIVEIRA, M. N. de; CASSAB, L. A. O Serviço S ocial na habitação: o trabalho s ocial c omo instrumento de acess o das mulheres à m oradia. In: SIMPÓS IO SOBRE ESTUDOS DE GÊNERO E POLÍTICAS PÚ BLICAS, I, 24 e 25 de junho de 2010, Universidade Estadual de Londrina. A nais... L o ndrina: 2015. PAZ, R. D. O. da; TABOADA, K. J. Cidades, Desigualdades e Territór ios. Módu lo 1, Aula 1. In: BRASIL. M inistério d as C idades. Secret aria Nac ional de Habitaçã o. Curs o a d istância, Trabalho S ocial em Programas e Projetos de Habitação de Intere sse Social. Brasí lia: M inistér io das Cidades, 2010. p. 11-23.

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