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Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica ENTROPIA, ENTALPIA E EQUAÇÃO DE NERNST ENTROPIA A grandeza termodinâmica denominada entropia, simbolizada pela letra S, está relacionada ao grau de organização de um sistema. Quanto maior a desordem do sistema, maior a entropia. Por exemplo, imagine que coloquemos o cloreto de sódio (NaCl) em água. O que ocorre é a sua dissociação iônica, liberando íons na água, conforme mostrado abaixo: 1 NaCl(s) → 1 Na+(aq) + 1 Cl-(aq) Observe que 1 mol de moléculas do sal dá origem a 2 mol de íons dissociados. Os íons em solução estão mais desorganizados que no sólido, o que quer dizer que a entropia desse sistema aumentou. A variação da entropia, ∆S, é medida por: A entropia e a desordem de um sistema têm a ver com a espontaneidade de processos físicos. Se a entropia e a desordem aumentam, quer dizer que o processo é espontâneo. Por exemplo, considere a queda de um copo de vidro, esse é um processo espontâneo, em que a desordem do sistema aumenta. O processo contrário, isto é, os cacos do copo quebrado subirem sozinhos e recuperarem o copo, não ocorre, não é espontâneo e é irreversível. Outro caso é a queda d’água de barragens, que é um processo espontâneo; neste caso podemos concluir que a entropia aumenta. No entanto, a água retornar sozinha para o alto da barragem não é espontâneo, seria necessária uma ação externa, como uma bomba d’água para realizar isso. E se fosse possível, a entropia iria diminuir. E mesmo se fizesse algo forçado para voltar a forma anterior, nunca seria igual, não teria a mesma organização que apresentava anteriormente. Portanto, em qualquer processo natural a entropia do Universo ou do sistema sempre aumenta. A variação da entropia também pode ser medida, em sistemas isotérmicos (de mesma temperatura) pela seguinte equação: Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica A definição matemática de entropia é dada pela razão da quantidade de calor (Q) transferida entre duas porções de um sistema termicamente isolado, em Joules (J), por sua temperatura absoluta, em Kelvin (K): ΔS = Entropia (J/K) ΔQ = Quantidade de calor (J) T = Temperatura absoluta (K) Outra forma de se calcular a variação da entropia é relacionando-a com o calor: ΔQ = ΔS * T A variação da entropia é diretamente proporcional à variação da energia, sendo que essa proporcionalidade é dada pela temperatura T. Segundo Lord Kelvin (William Thomson, 1824-1907), é impossível construir uma máquina térmica em que todo o calor da fonte seja usado integralmente em trabalho, ou seja, seu rendimento nunca será de 100%. A energia que é dissipada na forma de calor se transforma em entropia, aumentando a desordem do sistema. Temos então que o aumento da entropia é muito importante, pois sem ele nada aconteceria, ele é responsável pela ocorrência dos fenômenos. Isso tem relação com o significado da palavra “entropia”, que vem do grego en, que significa “em” e tropêe, que é “mudança”. ENTALPIA (variação de entalpia) O que é variação da entalpia? Essa grandeza física é utilizada para representar a quantidade de energia liberada ou absorvida em uma reação química. Variação de entalpia é uma grandeza física representada pela sigla ΔH (a letra grega Δ significa variação e a letra H representa entalpia) que indica a quantidade de energia absorvida ou liberada por uma reação química. Reação endotérmica: quando há absorção de energia; Reação exotérmica: quando há liberação de energia. Expressão para o cálculo da variação da entalpia Assim como todas as variações trabalhadas na Física, a variação de entalpia é determinada a partir da subtração entre o resultado final e o inicial. Como o final de uma reação corresponde aos produtos e o início equivale aos reagentes, logo: Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica ΔH = Produtos - Reagentes Como toda substância química apresenta uma quantidade específica de energia (entalpia), para calcular a variação da entalpia, é necessário levar em consideração a quantidade energética de cada membro da reação, da seguinte forma: Reagentes: caso a reação apresente mais de um produto, suas entalpias também devem ser somadas; Se uma reação apresentar a seguinte equação: A + 2 B → A entalpia dos reagentes será dada pela soma da entalpia do reagente A com a soma do dobro da entalpia de B (isso porque existem 2 mol de B na equação). Hr = HA + 2.HB Produtos: caso a reação apresente mais de um produto, suas entalpias devem ser somadas; Se uma reação apresentar a seguinte equação: A + 2 B → C + 3D A entalpia dos produtos será dada pela soma da entalpia do produto C com a soma do triplo da entalpia de D (isso porque existem 3 mol de D na equação). Hp = HC + 3.HD Dessa forma, a expressão para calcular a variação da entalpia é dada pela subtração entre a entalpia dos produtos e a entalpia dos reagentes de uma reação química. ΔH = Hp - Hr Interpretando o resultado da variação da entalpia Por se tratar de uma subtração entre as entalpias dos produtos e dos reagentes, o resultado da variação da entalpia pode ser positivo ou negativo. Negativo: quando a entalpia dos reagentes for maior que a dos produtos. Hr > Hp Positivo: quando a entalpia dos produtos for maior que a dos reagentes. Hp > Hr A partir do resultado da variação da entalpia, podemos classificar a reação em endotérmica ou exotérmica, segundo o seguinte critério: Endotérmica: quando o resultado for positivo. Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica ΔH > 0 Exotérmica: quando o resultado for negativo. ΔH < 0 Exemplos de como determinar a variação da entalpia de uma reação química 1º Exemplo (UFF-RJ): Considere os valores de entalpia padrão de formação (ΔHof) em KJ.mol-1 a 25 °C, das seguintes substâncias: CH4(g) = -74,8 CHCl3(l) = - 134,5 HCl(g) = - 92,3 Para a seguinte reação: CH4(g) + 3Cl2(g) → CHCl3(l) + 3HCl(g) O ΔHof será: a) - 151,9 KJ.mol-1 b) 168,3 KJ.mol-1 c) - 673,2 KJ.mol-1 d) - 336,6 KJ.mol-1 e) 841,5 KJ.mol-1 Para determinar a variação da entalpia dessa reação, devemos realizar os seguintes passos: 1o Passo: Verificar se a equação está balanceada. Caso não esteja, deve ser balanceada. A equação fornecida pelo exercício está balanceada, assim, temos 1 mol de CH4 e 3 mol de Cl2 nos reagentes, e 1 mol de CHCl3 e 3 mol de HCl nos produtos. 2o Passo: Calcular a quantidade de entalpia dos produtos (Hp), multiplicando a quantidade em mol pela entalpia fornecida e, em seguida, somando os resultados: Hp = produto CHCl3 + produto HCl Hp = 1.(-134,5) + 3.(-92,3) Hp = -134,5 + (-276,9) Hp = -134,5 – 276,9 Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica Hp = - 411,4 KJ.mol-1 3o Passo: Calcular a quantidade de entalpia dos reagentes (Hr), multiplicando a quantidade em mol pela entalpia fornecida e, em seguida, somando os resultados: Obs.: Como o Cl2 é uma substância simples, logo, a sua entalpia vale 0. Hr = reagente CH4 + reagente Cl2 Hr = 1.(-74,8) + 3.(0) Hr = -74,8 + 0 Hr = -74,8 KJ.mol-1 4o Passo: Calcular a variação de entalpia, utilizando os valores encontrados nos passos anteriores na seguinte expressão: ΔHof = Hp – Hr ΔHof = - 411,4 - (-74,8) ΔHof = -411,4 + 74,8 ΔHof = -336,6 KJ.mol-1 2º Exemplo (UEM-PR): É possível preparar gás oxigênio em laboratório pelo aquecimento cuidadoso de clorato de potássio, de acordo com a reação: 2KClO3(s) → 2KCl(s) + 3O2(g) ΔH= +812 KJ/mol Supondo-se que a entalpia do KCl(s) vale +486 KJ/Mol e considerando o sistema a 25 ºC e 1 atm, qual é o valor da entalpia padrão do KClO3(s) em KJ/mol? Para determinar a entalpia de um dos componentes da equação a partir do conhecimento da variaçãode entalpia, devemos realizar os seguintes passos: 1o Passo: Verificar se a equação está balanceada. Caso não esteja, deve ser balanceada. A equação fornecida pelo exercício está balanceada, assim, temos 2 mol de KclO3 no reagente, e 2 mol de KCl e 3 mol de O2 nos produtos. 2o Passo: Calcular a quantidade de entalpia dos produtos (Hp), multiplicando a quantidade em mol pela entalpia fornecida e, em seguida, somando os resultados: Obs.: Como o O2 é uma substância simples, logo, a sua entalpia vale 0. Hp = produto KCl + produto O2 Hp = 2.(+486) + 3.(0) Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica Hp = +972 + 0 Hp = 972 KJ.mol-1 3o Passo: Calcular a entalpia do reagente KClO3, utilizando a variação da entalpia, fornecida no enunciado, e a entalpia dos produtos calculada no passo anterior, na expressão a seguir: ΔHof = Hp – Hr 812 = 972 – 2.(Hr) 2Hr = 972– 812 2Hr = 160 Hr = 160 2 Hr = 80 KJ/mol EQUAÇÃO DE NERNST A equação de Nernst possui a capacidade de indicar a voltagem durante o funcionamento de uma pilha, bem como medir o pH e o Kps de uma solução. Em eletroquímica, a equação de Nernst é a relação quantitativa que permite calcular a força eletromotriz de uma pilha para concentrações de íons diferentes de uma unidade. Também usado para cálculos em titulação de oxidação-redução. No século XIX, o físico-químico alemão Walther Herman Nernst desenvolveu uma equação matemática capaz de determinar o valor da diferença de potencial (ddp) ou variação do potencial de uma pilha em certo instante do seu funcionamento. Essa equação, que ficou conhecida como Equação de Nernst, é a seguinte: ΔE = ΔEo – 0,059.log [C]c.[D]d n [A]a.[B]b ΔE = variação do potencial da pilha em certo instante; ΔEo = variação do potencial padrão da pilha (voltagem total dela); [C] e [D] = concentrações dos produtos da equação global da pilha, sendo c e d os coeficientes desses participantes na equação; [A] e [B] = concentrações dos reagentes da equação global da pilha, sendo a e b os coeficientes desses participantes na equação; n = número de elétrons envolvidos na oxidação e redução da pilha. Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica Durante o funcionamento da pilha, um metal sofre oxidação e um cátion sofre redução: Oxidação: um metal sólido oxida-se e torna-se um cátion aquoso, como na equação abaixo: Me(s) → Me+(aq) + e Redução: um cátion aquoso sofre redução e torna-se um metal (sólido), como na equação abaixo: X+(aq) + e → X(s) Quando somamos as equações, temos a seguinte equação global: Me(s) + bX+(aq) → cMe+(aq) + X(s) Como os componentes sólidos jamais participam dos cálculos por não sofrerem alteração, podemos reescrever a equação de Nernst da seguinte forma: ΔE = ΔEo – 0,059.log [Me+]c n [X+]b ΔE = variação do potencial da pilha em certo instante; ΔEo = variação do potencial-padrão da pilha (voltagem total dela); [Me+] = concentrações do íon referente ao material que oxida; [X+] = concentrações do íon referente ao material que reduz; n = número de elétrons envolvidos na oxidação e redução da pilha. Porém, não basta apenas conhecer a equação de Nernst. Como os exercícios que utilizam essa equação podem exigir cálculo de pH e Kps, é importante relembrar as fórmulas utilizadas para eles: a) Para o pH Para calcular o pH, devemos conhecer a concentração de hidrônios (H+) em uma solução e utilizá- la na seguinte expressão: pH = -log[H+] Também podemos trabalhar com a concentração de hidrônios em uma expressão mais simples: 10-pH = [H+] b) Para o Kps Como o Kps é a constante do produto de solubilidade, para calculá-lo, devemos multiplicar as concentrações dos íons do soluto elevadas aos coeficientes, que são as quantidades desses íons na estrutura da substância. Se quisermos calcular o Kps do cloreto de cálcio (CaCl2), por exemplo, é necessário conhecer as concentrações do cátion cálcio (Ca+2) e do ânion cloreto (Cl-). A concentração do ânion cloreto será elevada ao quadrado por termos duas unidades dele na fórmula. Kps = [Ca+2].[Cl-]2 Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica A seguir temos exemplos de possíveis cálculos com a equação de Nernst. Veja: Exemplo 1: Calcule o pH de uma solução-problema sabendo que uma pilha formada por um eletrodo de hidrogênio (p = 1 atm) imerso na solução-problema e interligado a um eletrodo-padrão de cobre acusou uma diferença de potencial igual a 0,5 V. Dado: Potencial-padrão de redução do cobre: Cu2+(aq) + 2 e- → Cu(s) E = +0,337. Aplicações da equação de Nernst Além de ser utilizada para determinar a voltagem de uma pilha em um dado momento do seu funcionamento, a equação de Nernst é utilizada em um equipamento denominado de potenciômetro. O potenciômetro é um equipamento utilizado em laboratório para realizar a medida do pH (quantidade de cátions hidrônio) em uma solução ou para determinar o produto de solubilidade (Kps) de um sal pouco solúvel presente em uma solução. Vamos ver um exemplo? Exemplo 1: Determine a variação de potencial de uma pilha formada por zinco e cobre (pilha essa com variação de potencial global de 1,1V) após certo tempo de funcionamento. Considere que a concentração em mol/L de Zn+2(aq) era de 0,8 mol/L e a concentração em mol/L de Cu+2(aq) era de 0,2 mol/L. Tenha como base a equação global da pilha fornecida a seguir: Zn(s) + Zn+2(aq) → Zn+2(aq) + Cu(s) Resolução: Dados fornecidos pelo exercício: ΔEo = 1,1 V ΔE = [Zn+2(aq)] = 0,8 mol/L [Cu+2(aq)] = 0,2 mol/L n = 2 (analisando a equação, observamos que 2 mol de elétrons estão envolvidos) Aplicando os dados na equação de Nernst: ΔE = ΔEo – 0,059.log [Zn+2(aq)] n [Cu+2(aq)] Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica ΔE = 1,1 – 0,059.log 0,8 20,2 ΔE =1,1 – 0,0295.log 4 ΔE = 1,1 – 0,0295.0,602 ΔE = 1,1 – 0,0177 ΔE = 1,082V Exemplo 2: O pH é um dos parâmetros físico-químicos utilizados no monitoramento ambiental de lagos e rios. Este parâmetro pode ser medido experimentalmente montando-se uma célula galvânica com um eletrodo de hidrogênio (ânodo), sendo a pressão do gás hidrogênio igual a 1,0 bar, e com um eletrodo de calomelano (cátodo), com a concentração de cloreto igual a 1,0 mol L–1. As semirreações e os respectivos valores de potenciais de eletrodo padrão para os dois eletrodos são dados abaixo. Assinale a alternativa que corretamente indica o pH de uma solução aquosa em que o potencial de eletrodo da célula medido experimentalmente a 298,15 K foi de 0,565 V. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resolução: Alternativa E 10 = – 2log [H+] – log [H+] = 10/2 pH = 5 Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica A equação de Nernst é utilizada no potenciômetro (representado na imagem), equipamento que mede o pH ou o Kps de uma solução POTENCIAIS-PADRÃO E CONSTANTES DE EQUILÍBRIO Quando um sistema atinge o equilíbrio, a energia livre dos produtos é igual à energia livre dos reagentes, ou seja, ΔG = 0. Quando este sistema pertence a uma célula galvânica, a célula não produz tensão, ou seja, "E" da célula é zero, pois não existe reação ocorrendo em nenhum dos sentidos. No equilíbrio, a expressão Q da lei de ação das massas passa a ser igual a K. Sendo assim, nestas condições, a equação de Nernst passa a ser escrita como: Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica Fonte: RUSSELL, J. B. A equação de Nernst. In: ______. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron books e Mcgraw Hill, 1994. v. 2, cap. 18, p. 905-908. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/entropia.htmhttps://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-variacao-entalpia.htm https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/equacao-nernst.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-entropia.htm https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/calculos-com-equacao-nernst.htm Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica EXERCÍCIOS: 1) Das alternativas abaixo, qual representa a mudança de estado físico que ocorre em consequência do aumento da entropia do sistema? a) CO2(g) → CO2(s) b) CO2(l) → CO2(g) c) CH3OH(l) → CH3OH(s) d) CH3OH(g) → CH3OH(l) e) H2O(g) → H2O(l) 2) Assinale a alternativa que está incorreta no que concerne à entropia: a) a entropia de gases é geralmente maior que a dos líquidos e a entropia de líquidos é geralmente maior que a dos sólidos; b) a entropia normalmente aumenta quando um líquido puro ou sólido dissolve em um solvente; c) a entropia aumenta quando um gás dissolvido escapa de uma solução; d) a entropia do universo está aumentando continuamente; e) a entropia de um processo complexo é a soma das entalpias simples desse processo. 3) Considere as supostas variações de entropia (ΔS) nos processos abaixo: I. cristalização do sal comum (ΔS > 0) II. sublimação da naftalina (naftaleno) (ΔS > 0) III. mistura de água e álcool (ΔS < 0) IV. ferro (s) ferro (l) (ΔS > 0) V. ar comprimido (ΔS < 0) As variações de entropia indicadas nos processos que estão corretas são: a) I, III e IV. b) III, IV e V. c) II, III e V. Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica d) I, II e IV. e) II, IV e V. 4) A origem da entropia de um sistema está relacionada com a existência de estados (situações) mais prováveis. Durante uma reação química é possível estimar a variação da entropia molar padrão analisando a diferença entre a entropia dos produtos e dos reagentes. Analise os processos a seguir: I. oxidação de nitrogênio: N2(g) + 2O2(g) → 2NO2(g) II. fotossíntese da glicose: 6CO2(g) + 6H2O(g) → C6H12O6(s) + 6O2(g) III. evaporação da água de roupas úmidas IV. dissolução do sal: KNO3(s) → K+(aq) + NO3–(aq) Ocorre aumento de entropia durante os processos a) III e IV apenas. b) III apenas. c) I e II apenas. d) II e III apenas. e) I, II, III e IV. 5) Qual é a variação de entropia (ΔS) da reação: H2(g) + I2(g) → 2 HI(g) a 25 °C, sabendo que, nessa temperatura, as entropias-padrão são: H2(g): 31,2 cal/K.mol; I2(g): 27,9 cal/K.mol; HI(g): 49,3 cal/K.mol. a) 93,5 cal/K.mol b) 39,5 cal/K.mol c) 59,3 cal/K.mol d) 35,9 cal/K.mol e) 53,9 cal/K.mol Curso: Técnico em Química 3º Módulo Professora: Aline dos Anjos Eletroquímica 6) Observe a transformação a seguir: N2O(g) → N2(g) + 1/2O2(g) à 25°C Sabe-se que as entropias de seus participantes são, respectivamente: 55 cal/K.mol , 45 cal/K.mol e 35 cal/K.mol. Podemos afirmar que a variação de entropia do sistema é: a) 7,5 cal/K.mol b) –7,25 cal/K.mol c) 5,7 cal/K.mol d) 7,2 cal/K.mol e) n.d.a. 7)
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