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memoria descritiva projeto de estradas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRADAS E TRANSPORTES I
MEMÓRIA DESCRITIVA
Maio de 2018
SUMÁRIO
1.	Características do projeto	2
2.	Construção do Projeto	3
2.1.	Cálculos para o Greide Reto de Curvas Côncavas	3
2.2.	Cálculos para o Greide Reto de Curvas Convexas	4
2.3.	Cálculos para o Greide Projeto	4
3.	Conclusão	5
4.	Bibliografia	5
1. características do projeto
	Trata-se de um projeto altimétrico de 170 estacas, com as seguintes características:
	Classe de projeto
	Velocidade de projeto(v)
	Valor do coeficiente de atrito longitudinal(f)
	Tempo de reação (s)
	I-B
	80 km/h
	0,3
	2,5
	Para fazer um projeto é preciso ter uma quantidade maior de corte do que de aterro, pois o processo de corte é menos custoso e com menos possibilidade de dar erro que o aterro. Para aterrar deve ter um rigor de procedimentos para que a estrada não tenha fissuras nem crie um desnível. Então foi arbitrado que o fator de empolamento de 1,2, que é a área de corte dividido pela área de aterro; 
	Área de corte
	Área de aterro
	291,6656
	238,8197
	Ft.de empol.
	1,2212795
	
	Sabendo que o fator de empolamento do projeto é 1,2, calculou-se então as inclinações das retas, através da corta vertical e horizontal que é conhecida.
	i1
	-0,02045
	i2
	0,02428
	i3
	-0,0194
	i4
	0,03092
	As inclinações do projeto não podem ser maiores que 4,5%, devido a tabela do DNER. Classe I-B ondulado.
	É preciso conhecer a distância de visibilidade de parada (DVP) que é a distância segura necessária para que o carro em movimento pare antes que entre em choque com algum objeto ou animal ou outro veiculo. Na curva côncava a preocupação é entrar em choque no período noturno, pois o veiculo tem a visão ampla do que está a sua frente, porem a noite a sua percepção é limitada. Na curva convexa a visão é limitada, pois não se sabe o que está depois da curva. 
	Para se calcular o DVP é preciso saber da distância de percepção (dp), que é o momento que se percebe o objeto a frente, e distância de frenagem (df), que é a distância necessária para frear. 
 em 2,5 segundos ficaria , onde v é em m/s e V é em km/h
	Logo,
139,6601307
	As curvas 1, 3 e 4 tratam-se de curvas côncavas e a curva 2, convexa. 
2. Construção do Projeto
2.1. Cálculos para o Greide Reto de Curvas Côncavas 
	L em curva côncava, da estrada de classe I-B, é igual a DVP
· Se L>y(distancia do centro da parábola para o seu extremo)
 Tal que é a inclinação da primeira reta do greide reto e é da segunda reta. 
· Se L<y
Sabendo que o y tem que ser dado em estaca par para ser melhor na divisão. 
	Curva Côncava
	L
	L<y
	L>y
	y arredondado
	1
	139,6601307
	142,7653
	
	160
	3
	139,6601307
	-35,5305
	61,94984
	80
	4
	139,6601307
	81,77484
	
	120
2.2. Cálculos para o Greide Reto de Curvas Convexas
	 
	L em curva convexa, da estrada de classe I-B, é igual a 2 vezes DVP, devido as dificuldades citadas no 1 tópico.
· Se L<y
· Se L>y
	Curva Convexa
	L
	L<y
	L>y
	y arredondado
	2
	279,3202614
	354,9901
	
	360
 
2.3. Cálculos para o Greide Projeto
 
	Para se obter as cotas da curva côncava é necessário calcular primeiro o en que é a distância do greide reto para o de projeto.
	Onde dn é a distância do ponto, em que se quer calcular o en, para a extremidade mais próxima da parábola. Onde todos os cálculos de todas as curvas estão em anexo no arquivo do Excel. 
3. Conclusão
	
	Tendo conhecimento do greide de projeto e do greide reto foi então possível obter o projeto altimétrico de uma estrada de 170 estacas e de cotas conhecidas que está em anexo no projeto do AutoCAD e planilha do Excel. 
4. BIBLIOGRAFIA 
· PONTES FILHO, Glauco. Estradas de rodagem: projeto geométrico. 1998.

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