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PAPER INCLUSÃO AUDITIVA

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A INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Amanda Caroline Lopes Mendonça
Isaque Sousa de Oliveira
Letícia Pereira Santos
Tutor: Mauro dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Educação Física/ LEF0284
24/07/2020
Resumo:
Esta pesquisa apresenta reflexões iniciais acerca das atividades pedagógicas existentes para a inclusão de alunos com deficiência auditiva nas aulas de Educação Física. Por ter o tema norteador “Práticas Inclusivas”, desenvolvemos o estudo neste contexto citado, afim de reconhecer métodos que aprimorasse as práticas pedagógicas contemplando este público que possui surdez. Despertando o interesse, ao conviver com alunos portadores desta deficiência na vivência do estágio. A pesquisa tem o objetivo analisar como uma aula para incluir o aluno com deficiência auditiva, na prática da aula de Educação Física. Foi realizado o método de revisão bibliográfica, a qual foram utilizados artigos diversos da área de estudos que contribuem para a eficiência na execução destas aulas, analisando, identificando, compreendendo e verificando meios que pudesse ajudar para atender com exatidão, suprindo a necessidade e a participação deste alunado. Com isso, esta pesquisa discorre por meios de propor métodos facilitadores para proporcionar, eficiência na aprendizagem e participação do deficiente auditivo.
Palavras-Chave: Deficiente Auditivo; Ensino Aprendizagem; Educação Física; Inclusão.
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos relatar sobre A Inclusão do Deficiente auditivo nas aulas de Educação Física, de como os professores e escolas fazem para que esses alunos possam participar das práticas de Educação Física, com os demais. A inclusão escolar em escolas regulares começou a ser adotada no final da década de 1970 e início da década de 1980, na qual, os alunos com deficiência começaram a frequentar a escola regular pelo menos em um período por dia. A Educação inclusiva surge para construir modelos que rejeitam a exclusão, trabalhando assim para que haja uma aprendizagem na qual incluam todos os alunos da mesma maneira.
De acordo com a Legislação - LDB Nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996 sobre educação inclusiva:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
Como é amparado pela legislação da Educação que é direito de todos a educação, também vale salientar que, também é de fundamental importância a adequação para inclusão de portadores de deficiência.
O ensino inclusivo proporciona às pessoas com deficiência a oportunidade de adquirir habilidades para o trabalho e para vida em comunidade. Os alunos com deficiência aprendem como atuar e interagir com seus pares no mundo “real”. Igualmente importante, seus pares e também professores aprendem como agir e interagir com eles. (STAINBACK e STAINBACK, 1999, p. 25) A inclusão escolar não proporciona benefícios somente para os alunos, mas também para os professores, pois adquirem melhorias nas suas habilidades profissionais, além de estar sempre informados sobre as mudanças que ocorrem nessa área.
O objetivo elencado desta pesquisa é, analisar como desenvolver atividades de Educação Física para alunos com deficiência auditiva, incluindo-o a turma regular, compreendendo, verificando e analisando métodos que facilita a participação direta ao portador desta deficiência. 
A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica em artigos científicos publicados em site, livros, e diversas teorias de autores que contribuem para uma educação igualitária. 
Ao final deste estudo foi feito uma análise dos resultados obtidos, tendo em vista que muitos profissionais de Educação Física ainda possuem dificuldades para incluir este discente em suas aulas, uma vez que, não possuem formação, ou capacitação interligada a esta modalidade de ensino.
 Sabendo que a escola deve estar preparada para receber todas as diferenças, e perceber que cada ser é uno, e por ser único se torna muito especial, todos são especiais: professores e alunos. A escola é o lugar ideal para se formarem novos pensamentos a respeito das diferenças (...) (SOLER, 2005, p.19). Mesmo assim, ainda falta uma interligação para este tipo de atendimento.
A INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A deficiência auditiva no desenvolvimento da criança
Deficiência Auditiva é o nome usado para identificar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons, ou seja, qualquer problema relacionado à audição, que ocorra em alguma parte do ouvido.
Denomina-se deficiência auditiva a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum, parcialmente surdo, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A intensidade produzida por um som é medida em decibéis (dB). O som mais delicado que uma pessoa pode ouvir é definido por 0 dB de nível de audição, o som de uma pessoa murmurando registrará 30 dB. O nível normal de conversa mede de 45-50 dB de nível de audição, e um concerto de rock pode medir cerca de 100 dB, que podem até causar surdez temporária (Perret e Batshaw,1990).
A deficiência auditiva é relativamente comum entre crianças. Aproximadamente 1,9% das crianças têm dificuldades auditivas, e perda auditiva permanente é encontrada em mais de uma em cada 1.000 crianças que fazem o exame para detectar perda auditiva, independentemente de elas terem ou não sintomas.
Qualquer alteração ou distúrbio no processamento normal da audição, seja qual for a causa, tipo ou grau de severidade, constitui uma alteração auditiva, determinando, para o indivíduo, uma diminuição da sua capacidade de ouvir e perceber os sons. 
Para Fortes, 2015: 
A deficiência auditiva é definida como sendo a perda da habilidade de ouvir, que pode ser causada por qualquer alteração que fuja da normalidade no processo de audição, seja qual for a causa, tipo e intensidade. (FORTES, 2015).
Torna-se comum dizer que uma criança, ao ser identificada com deficiência auditiva, é surda, ou seja, é a nomenclatura mais conhecida em nosso cotidiano. Logo sabendo que esta criança tem uma grande chance de ser muda, por não reconhecer os sinais da linguagem.
Faz-se necessário o compreender e conhecer as características da deficiência para atender às necessidades especiais constatadas em cada um. Assim, como cita Novaes (2014) que a aquisição de surdez pode ser dividida em: 1) congênitas, quando o indivíduo já nasce surdo. Nesse caso a surdez é pré-lingual, ou seja, ocorreu antes da aquisição da linguagem; 2) Adquiridas, quando o indivíduo perde a audição no decorrer da sua vida, caso este no qual a surdez poderá ser pré ou pós-lingual, dependendo da sua ocorrência ter se dado antes ou depois da aquisição da linguagem.
É comum a deficiência auditiva ser mais constante entre crianças do sexo masculino. Não reconhecer e tratar uma deficiência pode afetar gravemente a capacidade de o indivíduo não desenvolver a fala e a interpretação de linguagens. Causando assim um baixo desenvolvimento escolar e provocando reclusão social, assim afetando o seu emocional. 
A função auditiva não é somente importante como bastante complexa; o ouvido funciona como uma ponte entre o mundo exterior e o sistema nervoso, adaptando informações vibratórias e transmitindo sinais temporais. As modificações na função auditiva alteram consideravelmente a percepção do meio e toda a construção psicofisiológica do mundo pela criança, na medida em que a linguagem e o pensamento verbal são alterados e tornam-se irrelevantes na construção de sua personalidade e na sua integração social (LAFON, 1989).
Adquirir a linguagem é ser bombardeado constantemente pelos sons da língua, é aprender que os desejos e pessoas têm nomes, que são constituídos de sons específicos que se seguem em sequência.
A deficiência auditiva no contexto educacional, integrando-osnas aulas de educação física.
A educação do deficiente auditivo desenvolveu-se em nosso país, a partir da criação do Instituto Imperial dos surdos-mudos, em 1857, de forma paulatina e sempre insuficiente para atender à demanda. Entre a criação deste Instituto e a criação da segunda escola especial (Instituto Santa Terezinha - São Paulo), em 1929, transcorreram mais de setenta anos e, dessa época até a década de 60, a educação do deficiente auditivo teve um crescimento muito pequeno (Bueno, 1994).
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990) Lei nº 8.069 em seu Art. 4º “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação (...)”. Diante disso, a inclusão de alunos com deficiência auditiva na rede de ensino regular nos faz refletir se as escolas encontram-se preparadas para receber estes alunos e se os profissionais estão capacitados para trabalhar com este grupo.
Assim com as demais disciplinas curriculares, as aulas de Educação Física são momentos importantes para o desenvolvimento dos alunos, pois contribui para a formação ou aprimoramento dos movimentos corporais, refinando as habilidades motoras, capacidades físicas, sociais e mentais por meio de atividades pedagógicas que estimulam o convívio individual ou em grupo. 
Por meio dos princípios do processo de ensino-aprendizagem, a Educação Física oferece uma diversidade de possibilidades referente às práticas corporais que, como descrevem Betti e Zuliani (2002) visa a formação do aluno para sua inclusão na sociedade desenvolvendo identidades, valores, vivências e cultura.
A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica deve assumir então uma outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida (BETTI, ZULIANI, 2002, p. 75)
Sabe-se que a aprendizagem é um processo mediante o qual o indivíduo adquire informações, conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, para construir de modo progressivo e interminável suas representações do interno (o que pertence a ele) e do externo (o que está “fora” dele) numa constante inter-relação biopsicossocial com seu meio e fundamentalmente na infância, através da ajuda proporcionada pelos outros (DÍAZ, 2011).
A deficiência auditiva é caracterizada pela diminuição ou a perda da audição. Esses alunos se diferem dos demais pela dificuldade de ouvir os sons, ou ausência da audição sendo necessário o uso de metodologias, recursos didáticos e pedagógicos apropriados para desenvolver nesses indivíduos, as capacidades cognitivas, físicas, sociais e suas potencialidades dando-lhes condições de acesso e permanência na escola (SÁ, 1999).
. Além disso, a Educação Física escolar deve “dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva visando seu aprimoramento como seres humanos” (BRASIL, 1997, p. 29). Isto é, o docente deve sempre procurar métodos para que a integração destes alunos. E que eles tenham sucesso nestas aulas.
É sugerido que o planejamento das aulas deve ser diversificado, tentando utilizar de todo o conhecimento adquirido pelo professor, dando a oportunidade para o aluno de conhecer o máximo dos conteúdos da Educação Física, como: atletismo, futsal, vôlei, ginástica, dança, jogos e brincadeiras, dentre outros. Pois durante as aulas de educação física a participação e o envolvimento do aluno é total, a dificuldade de comunicação é superada através da leitura labial e também com o conhecimento das LIBRAS.
O importante é o professor não negar as informações a seus alunos. Assim, acredita-se que “a cultura corporal de movimento tende a ser socialmente partilhada, quer como prática ativa ou simples informação” (BETTI; ZULIANI, 2002, p. 74).
Para Melero (2007): 
A inclusão das pessoas com deficiência na vida escolar e social supõe uma profunda mudança na maneira de pensar do professorado e uma mudança no conteúdo e nos estilos de ensinar. No caso das disciplinas das quais falamos, a educação física e o esporte devem ser considerados dentro do currículo como matérias formativas e não complementares. (MELERO, 2007)
Palhares e Marins, (2002) ressalta que a educação física escolar também deve enfocar a diversificação das atividades, a fim de que as crianças percebam a diferença de seus desempenhos nas várias atividades, sem a conotação de fracasso ou incapacidade.
Vale ressaltar que atividades mais indicadas a esse público são aulas aeróbicas, pois as crianças que não se utilizam da fala costumam ter uma respiração “curta”, estas atividades irão proporcionar meios que possa fortalecer e exercitar os músculos envolvidos na respiração. Pois além de contribuir em todos os benefícios cardiovasculares, ajuda também no aprendizado na emissão de sons da fala.
Também é importante saber que a aquisição da LIBRAS é fundamental para auxiliar o professor e o aluno durante as aulas, é um instrumento imprescindível, principalmente para o aluno, visto que esta é considerada pelos surdos como primeira língua. Pois através dos sinais é possível criar um diálogo mais claro para assim compreender o aluno, construindo com ele laços de amizade e confiança, transpassando a barreira da mimica e dos gestos.
O Professor de Educação Física, através de sua prática pedagógica comprometida com o desenvolvimento social, contribui sobremaneira no campo da educação inclusiva, fazendo uso de novas propostas e abordagens teórico-metodológicas, que estimulam a criatividade, a expressão corporal, a liberdade de movimentos, a ludicidade, enfim, implementam atividades capazes de proporcionar aos alunos experiências que favorecem a cooperação, a sociabilidade, bem como o seu desenvolvimento psicomotor (ZUCCHETI, 2011).
2. MATERIAIS E METÓDOS
O presente trabalho foi desenvolvido, usando o método bibliográfico, a qual foi utilizado diversos artigos de sites da internet, assim como: “Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas”, baseando na “Constituição da República Federativa do Brasil de 1988”, coleta documental e livros da área que contribuíram para a elaboração deste estudo cientifico, pois esta e uma pesquisa descritiva qualitativa por se trata de uma discussões de grupos e, sua análise, é verticalizada em relação ao objeto de estudo. 
A interesse pela pesquisa despertou a partir do momento que, durante o período de estágios a exclusão de alunos de Necessidades Especiais nas aulas de Educação Física. Para a produção do mesmo foi discutido virtualmente entre o grupo, onde cada um se propôs para construção deste estudo.
Ao ver esta necessidade e a falta de inclusão dos PNEs, começamos a fazer diversas pesquisas para que pudesse analisar, compreender e elucidar meios que incluísse tais pessoas nas atividades propostas. Assim, fazendo o aprofundamento de estudos principalmente aos discentes com Deficiência Auditiva. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Considerando que ainda vemos grande rejeição de docentes, e de colegas para que o aluno deficiente auditivo não participa das aulas expostas, alegando que são incapazes de acompanhar o desenvolvimento das atividades. 
Pois para muitos, é perda de tempo propor a participação do aluno surdo, excluindo-o das práticas. Fica notório que este aluno desperta um desprezo emocional que pode afetar o seu psicológico, assim, se sentindo incapaz. 
É perceptível que as escolas públicas do município onde desenvolvemos a pesquisa ainda não possui adequação para este tal atendimento. Isto é, ainda não possui profissionais formados na área para atender este público, e não dispõe de qualquer recurso para este atendimento. Faz necessário com que a criança participa das aulas como qualquer outra, e as vezes dispõe de ummediador para ela, mas, nem sempre é formado na área especifica para acompanhar alunos com surdez.
Porém, o resultado disso é que nós enquanto acadêmicos do curso de Educação Física temos o objetivo de construir e refletir sobre a didática e metodologia como futuro professores, amparados pela legislação e seguidos de obras, pesquisas, artigos e documentos que amparam e defendem a inclusão dos discentes em todas as atividades. Considerando que, este aluno possui apenas dificuldades na audição, portanto, é capaz de participar das atividades juntamente com os demais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ao finalizar essa pesquisa observamos que é possível perceber o longo caminho que ainda precisamos percorrer no processo das práticas inclusivas de deficientes auditivos. Há ainda preconceitos a quebrar em todas as frentes de trabalho na escola regular, no sistema educacional e na sociedade de uma maneira geral. Incluir não é só receber o aluno na escolar, mas, também ter a preocupação de utilizar metodologias próprias para facilitar o aprendizado do aluno surdo, e que também são atrativas para os alunos que ouvem normalmente. 
A educação física tem a contribuir neste processo através de suas práticas rompendo as barreiras, promovendo a integração e oportunizando o acesso a educação, saúde, trabalho, ao lazer.
Referências Bibliográficas
BETTI, Mauro; ZULIANI, Luiz Roberto. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. 2002 Revista Mackenzie da educação física e esporte, v. 01, n 01 2002 p. 73- 81. Disponível em: . Acesso em 10 ago. 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Capítulo II Dos Direitos Sociais Artigo 6º. Disponível em: . Acesso em: 04 jan. 2012.
Bueno, J. G. S. (1994). A educação do deficiente auditivo no Brasil: situação atual e perspectivas. Em E. M. L. Soriano de Alencar (Org.), Tendências e Desafios da Educação Especial (pp. 35-49). Brasília, DF: MEC/SEESP.
DÍAZ, Félix. O processo de aprendizagem e seus transtornos. Salvador: EDUFBA, 2011.
FORTES, Stefãnia Silva. Intervenções de Enfermagem as crianças com deficiência auditiva. 2015. Disponível em: Acesso em: 19 abr. 2017.
https://www.efdeportes.com/efd202/a-inclusao-escolar-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm fonte
Lafon, J. C. (1989). A deficiência Auditiva na Criança. São Paulo: Manole.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: . Acesso em: 10 dez. 2011.
Melero M, L. A Educação Física e as Pessoas com Deficiência: Outro Modo de Culturização Para a Melhora da Qualidade de Vida.Faculdade de Educação da Universidade de Málaga, 2007.
NOVAES, Edmarcius Carvalho. Surdos: Educação, Direito e Cidadania. 2ª ed. Rio de Janeiro: Wak, 2014.
PERRET, Y. M. Batshaw, M. L., Criança com deficiência. Uma orientação médica. São Paulo: Ed. Maltese, 1990
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Educação de Surdos: A caminho do bilinguismo. Niterói: Universidade Federal de Fluminense, 1999. 277 p.
SOLER, R. Educação Física inclusiva: em busca de uma escola plural. Rio de Janeiro, Sprint,2005
STAINBACK, S. et al. A aprendizagem nas escolas inclusivas: e o currículo?. In: STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: Um guia para educadores. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 1999. pg. 240 – 250.
ZUCCHETI, D. T. A inclusão escolar vista sob a ótica de professores da escola básica. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 27, n. 2, p. 197 - 218, ago. 2011.

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