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TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 1 Tópicos Especiais em Engenharia de Segurança do trabalho TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 2 Tópicos Especiais em Engenharia de Segurança do trabalho O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário que possui campos a serem preenchidos com todas as informações relativas ao empregado, como, por exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual está exposto, a intensidade e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes à empresa. O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercerem atividades que exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP. Para fins de PPP serão, então, considerados os riscos: Os agentes físicos são, em última análise, alguma forma de energia liberada pelas condições dos processos e equipamentos que exporão o trabalhador; sua denominação habitual: ruído, vibrações, calor/frio (interações térmicas), radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais e umidade; Os agentes químicos, mais que por sua característica individual, e sim por sua dimensão físico-química, são assim classificados: gases, vapores, aerodispersoides (estes últimos são subdivididos ainda em poeiras, fumos, névoas, neblinas, fibras); podemos entender os agentes químicos como todas as substâncias puras, compostos ou produtos (misturas) que podem entrar em contato com o organismo por uma multiplicidade de vias, expondo o trabalhador. Cada caso tem sua toxicologia TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 3 específica, sendo também possível agrupá-los em famílias químicas quando de importância toxicológica (hidrocarbonetos aromáticos, por exemplo); Os agentes biológicos são representados por todas as classes de micro- organismos patogênicos (algumas vezes adicionados de organismos mais complexos, como insetos e animais peçonhentos): vírus, bactérias, fungos. Nota- se que merecem uma ação bem diversa que a dos outros agentes e que muitas formas de controle serão específicas. O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui-se em um documento histórico- laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica durante todo o período em que ele exerceu suas atividades na respectiva empresa. Tendo sua elaboração obrigatória a partir de 01/01/2004 (data fixada pela Instrução Normativa INSS/DC 96/2003), o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho, principalmente no requerimento de aposentadoria especial. O PPP tem como finalidade: Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários; em particular, o benefício de aposentadoria especial; Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador, perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual ou difuso e coletivo; Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 4 Criado para substituir os antigos formulários denominados SB 40, DISES BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030, os quais sempre foram de preenchimento obrigatório apenas para aqueles trabalhadores que laboram expostos a agentes nocivos à sua saúde, sua exigência legal se encontra no artigo 58 da Lei 8.213/91. Anteriormente, somente os trabalhadores que tinham direito a se aposentar precocemente, com a chamada aposentadoria especial, recebiam os formulários substituídos pelo PPP. Em decorrência da Instrução Normativa INSS 118/2005, a partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa ficou obrigada a elaborar o PPP, conforme anexo XV da referida instrução, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados. Atualmente, a Instrução Normativa INSS 45/2010 é que estabelece as instruções de preenchimento e o modelo do formulário do PPP. A exigência abrange aqueles que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. MICROEMPRESAS Observe-se também que as microempresas e as empresas de pequeno porte não estão dispensadas da emissão do PPP. RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela emissão do PPP é: Da empresa empregadora, no caso de empregado; Cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperados filiados, Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), no caso dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPA); Sindicato de categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 5 O PPP deve ser preenchido, atualizado e entregue ao trabalhador no momento da rescisão somente em relação àqueles empregados que, durante o contrato de trabalho, estejam em contato com agentes nocivos à saúde, sob pena de multa mínima, de acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF 15/2013 (válida a partir de janeiro de 2013), de R$ 1.717,38 (mil setecentos e dezessete reais e trinta e oito centavos). O PPP deverá ser emitido com base nas demonstrações ambientais, exigindo, como base de dados: a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); b) Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR); c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT); d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); e) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT); f) Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser feita sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suas seções ou, pelo menos, uma vez ao ano, quando permanecerem inalteradas suas informações. ATIVIDADE 1 Como abordado em nossa aula inicial, o Perfil Profissiográfico Previdenciário é um importante documento tanto para a empresa quanto para o empregado, embora também funcione de forma muito especial para que a Previdência possa definir a aposentadoria especial do trabalhador de acordo com sua exposição nociva. Quem deve assinar o PPP?Chave de resposta: O representante legal ou o preposto da empresa deverá assinar o PPP. Entretanto, há a obrigatoriedade da indicação do médico coordenador do PCMSO e do engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho responsável pelo LTCAT, apesar de não ser necessária a assinatura dos mesmos. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 6 Ainda no caso de haver mudança dos responsáveis pelo PCMSO ou LTCAT, deverão ser indicados os nomes e registros, discriminando o período em que cada um prestou as informações que embasaram o preenchimento do PPP. Como já abordado, o PPP é um documento instituído pela Instrução Normativa INSS/DC 78, de 16/07/02, alterada pelas Instruções Normativas INSS 84, de 17/12/2002, 95, de 07/10/2003, e 99, de 05/12/2003, que alteram os procedimentos para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, especialmente para obtenção da aposentadoria especial, bem como para a gestão por parte do empregador sobre seus programas de registros ambientais. A instrução INSS 99/2003, em seu artigo 146, estabelece que “o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades”. Sua utilização torna-se obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2004 – e, até o momento, a exigência recai somente para os casos de trabalhadores que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou ainda a agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de aposentadoria especial, mesmo que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício em virtude da eficácia dos equipamentos de proteção ou por não se caracterizar a permanência. O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é constituído de campos que deverão ser preenchidos pela área de RH das unidades/órgãos e também pelo SESMT. Ele deverá ser mantido atualizado para todos os servidores sob o regime geral da Previdência Social (celetistas/autárquicos sob o regime do INSS). TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 7 Deve ser emitido facultativamente a pedido: i) Do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); ii) Do SESMT para subsidiar avaliações médico-ocupacionais; iii) De trabalhadores ativos ou já desligados da empresa. Preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário Abaixo, apresentamos o modelo oficial do Perfil Profissiográfico Previdenciário, conforme estabelece a Previdência Social, com o anexo de orientação de preenchimento. ANEXO XV INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27/INSSPRES, DE 30 DE ABRIL DE 2008 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20 INSS/PRES, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) I-SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS 1-CNPJ do domicílio tributário/CEI: 2-Nome empresarial: 3-CNAE: 4-Nome do trabalhador 5-BR/PDH 6-NIT 7-Data do nascime nto 8-Sexo (F/M) 9-CTPS (Nº, série e UF) 10-Data de admissão 11-Regime de revezame nto 12-CAT REGISTRADA TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 8 12.1 Data do registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do registro 12.2 Número da CAT 13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO 13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo 3.5 Função 3.6 CB O 13.7 Cód. GFIP __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__ 14–PROFISSIOGRAFIA 14.1 Período 14.2 Descrição das atividades __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__ II-SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS 15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS 15.1 Período 5.2 Tipo 15.3 Fato r de risco 15.5 Técnica utilizada Intensidade ou Concentraç ão 5.6 Equipamento s Coletivos (Eficaz)? (S/N) 5.7 Equipam entos Individu ais (Eficaz)? (S/N) 15.8 Certificado de Aprovação dos Equipament os Individuais. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 9 __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__ 15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI informados Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter complementar ou emergencial. Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustadas às condições de campo. Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação (CA) do MTE. Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria. Foi observada a higienização. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 10 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS 1 CNPJ do domicílio tributário/CEI CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos termos do art. 127 do CTN, no formato XXXXXXXX/XXXX- XX; ou Matrícula no cadastro específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra realizada por contribuinte individual ou ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos. 2 NOME EMPRESARIAL Até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos. 3 CNAE Classificação nacional de atividades econômicas da empresa, completo, com 7 (sete) caracteres numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE através da Resolução CONCLA nº 07, de 16/12/2002. A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser consultada pela internet no site <www.cnae.ibge.gov.br>. 4 NOME DO TRABALHADOR Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos. 5 BR/PDH BR (Beneficiário Reabilitado); PDH (Portador de Deficiência Habilitado); NA (Não Aplicável). Preencher com base no art. 93 da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do preenchimento dos TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 11 cargos de empresas com 100 (cem) ou mais empregados com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados.....................2%; II - de 201 a 500...............................3%; III - de 501 a 1.000...........................4%; IV - de 1.001 em diante. ..................5%. 6 NIT Número de identificação do trabalhador, com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social. 7 DATA DO NASCIMENTO No formato DD/MM/AAAA. 8 SEXO (F/M) F – Feminino; M – Masculino. 9 CTPS (Nº, Série e UF) Número, com 7 (sete) caracteres numéricos; Série, com 5 (cinco) caracteres numéricos; e UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos, da Carteira de Trabalho e PrevidênciaSocial. 10 DATA DE ADMISSÃO No formato DD/MM/AAAA. 11 REGIME DE REVEZAMENTO Regime de revezamento de trabalho para trabalhos em turnos ou escala, especificando tempo trabalhado e tempo de descanso, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos. Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 12 Se inexistente, preencher com NA (Não Aplicável). 12 CAT REGISTRADA Informações sobre as comunicações de acidente do trabalho registradas pela empresa na Previdência Social, nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, do art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo Dec. nº 3.048, de 1999, do item 7.4.8, alínea “a” da NR-07 do MTE e dos itens 4.3.1 e 6.1.2 do Anexo 13-A da NR-15 do MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova o manual de instruções para Preenchimento da CAT. 12.1 Data do registro No formato DD/MM/AAAA. 12.2 Número da CAT Com 13 (treze) caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-X/XX. Os dois últimos caracteres correspondem a um número sequencial relativo ao mesmo acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do acidente. 13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador por período. A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas. 13.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 13 No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida. 13.2 CNPJ/CEI Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser informado o CNPJ do estabelecimento de lotação do trabalhador ou da empresa tomadora de serviços no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos. 13.3 Setor Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa onde o trabalhador exerce suas atividades laborais, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos. 13.4 Cargo Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou constante no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos. 13.5 Função Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa onde o trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência. Quando inexistente a função, preencher com NA (Não Aplicável), com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 14 13.6 CBO Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) vigente à época, com seis caracteres numéricos: 1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição; 2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa com seis caracteres. Alternativamente, pode ser utilizada a CBO com 5 (cinco) caracteres numéricos, conforme manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS: 1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco caracteres; 2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO com quatro caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição. A tabela de CBO pode ser consultada pela internet no site <www.mtecbo.gov.br>. OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com seis caracteres numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002. 13.7 Código ocorrência da GFIP Código ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres numéricos, conforme manual da GFIP para usuários do TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 15 SEFIP, publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS. 14 PROFISSIOGRAFIA Informações sobre a profissiografia do trabalhador por período. A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período. 14.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida. 14.2 Descrição das atividades Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por força do poder de comando a que se submete, com até 400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos. As atividades deverão ser descritas com exatidão e de forma sucinta, com a utilização de verbos no infinitivo impessoal. SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS 15 EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais, por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados ou que exista proteção eficaz. Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômicos e mecânicos. A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, obrigatoriamente, a TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 16 criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas. OBS: após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético pela Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos passarão a ser obrigatórias. 15.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida. 15.2 Tipo F (Físico), Q (Químico), B (Biológico), E (Ergonômico/psicossocial), M (Mecânico/de acidente), conforme classificação adotada pelo Ministério da Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde”, de 2001. A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa. O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com fatores de risco diferentes. 15.3 Fator de risco Descrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos. Em se tratando do tipo “Q”, deverá ser informado o nome da substância ativa, não sendo aceitas citações de nomes comerciais. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 17 15.4 Intensidade/concentração Intensidade ou concentração, dependendo do tipo de agente, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos. Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA (Não Aplicável). 15.5 Técnica utilizada Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos. Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA (Não Aplicável). 15.6 EPC eficaz (S/N) S – Sim, N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralização, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5, asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção. 15.7 EPI eficaz (S/N) S – Sim, N – Não, considerando se houve ou não a atenuação,com base no informado nos itens 15.2 a 15.5. 15.8 C.A. EPI Número do certificado de aprovação do MTE para o Equipamento de Proteção Individual (EPI) referido no campo 154.7, com 5 (cinco) caracteres numéricos. Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA (Não Aplicável). 15.9 ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NR-06 Observação do disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância: TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 18 E NR-09 DO MTE PELOS EPI INFORMADOS 1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial); 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante ajustada às condições de campo; 3- do prazo de validade, conforme certificado de aprovação do MTE; 4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada mediante recibo; 5- dos meios de higienização. 16 RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais por período. 16.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida. 16.2 NIT Número de Identificação do Trabalhador (NIT), com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 19 O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social. 16.3 Registro conselho de classe Número do registro profissional no conselho de classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX. A parte “-X” corresponde a D (Definitivo) ou P (Provisório). A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos. A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda. 16.4 Nome do profissional legalmente habilitado Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos. SEÇÃO III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA. 17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares realizados para o trabalhador, constantes nos quadros I e II da NR-07 do MTE. 17.1 Data No formato DD/MM/AAAA. 17.2 Tipo A (Admissional); P (Periódico); R (Retorno ao Trabalho); M (Mudança de Função); D (Demissional). TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 20 17.3 Natureza Natureza do exame realizado, com até 50 (cinquenta) caracteres alfanuméricos. No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07 do MTE, deverá ser especificada a análise realizada, além do material biológico coletado. 17.4 Exame (R/S) R (Referencial); S (Sequencial). 17.5 Indicação de resultados Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou Agravamento no caso de alterado em exame sequencial. Só deve ser preenchido Ocupacional ou Não Ocupacional no caso de agravamento. OBS: No caso de natureza do exame “Audiometria”, a alteração unilateral poderá ser classificada como ocupacional, apesar de a maioria das alterações ocupacionais ser constatada bilateralmente. 18 RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica por período. 18.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida. 18.2 NIT Número de Identificação do Trabalhador (NIT), com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 21 Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social. 18.3 Registro conselho de classe Número do registro profissional no conselho de classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX. A parte “-X” corresponde a D (Definitivo) ou P (Provisório). A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos. A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda. 18.4 Nome do profissional legalmente habilitado Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos. SEÇÃO IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES 19 DATA DE EMISSÃO DO PPP Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no formato DD/MM/AAAA. 20 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA Informações sobre o representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração. 20.1 NIT Número de Identificação do Trabalhador (NIT), com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de contribuinte individual (CI), pode ser utilizado TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 22 o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social. 20.2 Nome Até 40 caracteres alfabéticos. Carimbo e assinatura Carimbo da empresa e assinatura do representante legal. OBSERVAÇÕES Devem ser incluídas neste campo informações necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do requerimento do benefício, como, por exemplo, esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa no caso de sucessora ou indicador de empresa pertencente a grupo econômico. OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP. Considerações gerais e orientações importantes sobre o PPP Documento histórico laboral do trabalhador que presta serviço à empresa, chancelatório das habilitações de benefícios e serviços previdenciários. É comumente associado à aposentadoria especial, mas seu alcance vai muito mais além: 1. Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador, perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho – administrativo, cível, tributário, trabalhista, previdenciário, penal etc. –, seja ele individual ou difuso e coletivo; 2. Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em diversos setores da TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 23 empresa ao longo dos anos, que, em alguns documentos, se apresentam de forma coletiva. Dessa forma, a empresa poderá evitar ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores. O PPP é exigido desde outubro de 1996; no entanto, é aceito, alternativamente, o DIRBEN-8030 como substituto do PPP. O formato original publicado pela Instrução Normativa INSS/DC- 78/02 e alterado pela Instrução Normativa INSS/DC-84/02, em seu Anexo XV, será exigido a partir de 1º de Julho de 2003. A partirdessa data, somente será aceito o PPP. OBS: O DIRBEN-8030 já foi chamado também de SB-40, DISES-BE-5235 e DSS-8030 – e consiste num formulário para requerimento da aposentadoria especial. Nesse caso, só é necessário para os segurados que vão requerer esse benefício, mas, como substituto do PPP, deve ser feito para todos os trabalhadores. As informações administrativas abrangem, entre outros, setor, cargo, função, atividades desenvolvidas, os registros de CAT e o conjunto das exigências morfo-bio- psíquicas necessárias ao bom desempenho das funções, a partir das quais considerar- se-á apto o trabalhador. Essas informações estão disponíveis normalmente no setor de recursos humanos da empresa. As informações ambientais abrangem, entre outros, os agentes nocivos ambientais a que o trabalhador esteve ou está efetivamente exposto, sua intensidade ou concentração (quando não forem unicamente qualitativos), a utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), a presença de medidas administrativas de proteção e, em última instância, a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), com o respectivo atestado de sua eficácia e a conclusão acerca do enquadramento ou não de atividade ensejadora de aposentadoria especial. Essas informações estão disponíveis normalmente na documentação ambiental da empresa, devendo ser prestadas com base em Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), emitido sempre que houver mudanças no ambiente de trabalho, ou pelo menos uma vez por ano, e assinado por TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 24 engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, que é parte integrante dos programas de gerenciamento de riscos ocupacionais, nos termos da legislação trabalhista. As informações biológicas abrangem, entre outros, a relação de exames realizados para controle médico-ocupacional obrigatórios (admissionais, periódicos, de retorno de afastamento, de troca de função ou demissionais) e complementares, as perdas de capacidade laborativa temporárias ou permanentes, os agravos à saúde (com ou sem afastamento, com ou sem emissão de CAT). Quanto aos exames médicos, deverão ser apontados apenas aqueles relacionados aos riscos ambientais que forem constatados, havendo apenas a indicação se o resultado do exame foi normal ou alterado, sem a descrição do mesmo. Essas informações deverão ser prestadas com base no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e seu relatório anual, nos termos da NR-07 do MTE. No formato publicado pela Instrução Normativa INSS/DC-84/02, em seu Anexo XV, que reúne todas as informações em um único documento, podendo ser elaborado em meio papel ou magnético. A critério da empresa poderá ser utilizado Word, Excel ou outro aplicativo. Apesar de não ser necessária a assinatura, há a obrigatoriedade da indicação do médico coordenador do PCMSO e do engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho responsável pelo LTCAT, conforme dimensionamento do SESMT. Quando houver mudança dos responsáveis pelo PCMSO ou LTCAT, deverão ser indicados ambos os nomes e registros, discriminando os períodos em que cada um prestou as informações que embasaram o preenchimento do PPP. Todo trabalhador - empregado, avulso ou cooperado - que prestar serviço remunerado, independentemente de haver a exposição nociva ou não, terá direito a receber o PPP. Assim, a empresa deverá comprovar a entrega ao trabalhador do seu PPP mediante recibo, podendo ser aceita a rubrica de entrega na própria rescisão. Sempre que houver mudança das informações contidas nas seções administrativas, ambientais ou biológicas, o PPP deverá ser atualizado. Exemplos: mudança de setor, cargo, função ou atividade desenvolvida; mudança do meio ambiente de trabalho (alteração do layout, substituição de máquinas ou de equipamentos, introdução de EPC ou EPI, alteração TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 25 da exposição de agentes etc.); alterações clínico-psíquico-biológicas; afastamentos do trabalho, ocorrência ou agravamento de acidente de trabalho ou doença ocupacional, entre outros. Não havendo mudanças, a atualização será feita pelo menos uma vez ao ano, na mesma época em que forem apresentados os resultados da análise global do desenvolvimento do PPRA e demais programas ambientais. O PPP deverá estar disponível às autoridades competentes, que poderão solicitar sua impressão com a assinatura do preposto legal. Atualmente, a exigência do PPP se encontra no art. 58, § 4º, da Lei 8.213/91 e no art. 68, §§ 4º, 6º e 8º. As multas relacionadas ao PPP estão elencadas no art. 283, II, “o”, “j” e “n” do Dec. 3.048/99. OBS: não confundir com a obrigação elencada no art. 58, § 1º, da Lei 8.213/91 e no art. 68, § 2º, do Dec. 3.048/99, que se refere a formulário para requerimento da aposentadoria especial. Esse formulário é, a princípio, o DIRBEN- 8030. O Dec. 4.032/01, que alterou a redação do art. 68, § 2º, do Dec. 3.048/99, substitui o DIRBEN-8030 pelo PPP, dado que ele abrange o DIRBEN-8030 e é mais completo. No entanto, as instruções normativas ainda autorizam a aceitação do DIRBEN-8030, alternativamente ao PPP, até 30/06/2003. O valor da multa é a partir de R$ 8.278,60 para cada infração. As infrações podem ser cumulativas. Esses valores poderão ser diminuídos ou majorados se constatada a existência de atenuantes ou agravantes, não podendo ultrapassar R$ 82.785,16 (valores a partir de 1º de Junho de 2002 sujeitos à atualização). O PPP pode gerar inúmeras Representações Administrativas (RA) e Representações Fiscais para Fins Penais (RFFP) contra a empresa, o médico e/ou o engenheiro do trabalho responsáveis pelo LTCAT e PCMSO, além do responsável pelas informações prestadas em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Entre algumas consequências, podemos citar: cassação do registro profissional e ações de ordem criminal na justiça por falsificação de documento público, sonegação fiscal, exposição ao risco, lesão corporal, homicídio culposo, ressarcimento aos cofres da Previdência relativos aos benefícios TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 26 por incapacidade concedidos em razão da negligência do gerenciamento dos riscos, entre outros. Sendo o PPP o único documento exigível do trabalhador, tem-se maior brevidade no deferimento combinada com o enriquecimento de informações, que assegurarão maior confiabilidade e eficácia. O PPP é um documento de simples conferência pelo INSS, sendo obrigatória a apresentação pelo trabalhador unicamente no requerimento da aposentadoria especial. No entanto, a perícia médica do INSS poderá solicitá-lo à empresa para fins de estabelecimento de nexo técnico e reabilitação profissional. Fator acidentário de prevenção É importante, neste início, apresentarmos as definições e importância em relação ao fator Acidentário de Prevenção (FAP). A sigla FAP, ou Fator Acidentário de Prevenção, trata-se de um instrumento jurídico- previdenciário de intervalo variável fechado entre 0,5 a 2,0 a ser multiplicado pela alíquota de 1%, 2% ou 3%, correspondente ao enquadramento da empresa perante a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). De acordo com a Resolução MPS/CNPS nº 1.316/2010, define o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) como: Trata-se, portanto, da instituição de um fator, Fator Acidentário de Prevenção - FAP, que é um multiplicador sobre a alíquota de 1%, 2% ou 3% correspondente ao enquadramento da empresa segundo a ClassificaçãoNacional de Atividades Econômicas – CNAE preponderante, nos termos do Anexo V do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto Nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Esse multiplicador deve variar em um intervalo fechado contínuo de 0,5 a 2,0. O objetivo do FAP é incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador estimulando as empresas a implementarem políticas mais efetivas de saúde e segurança no trabalho para reduzir a acidentalidade. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 27 Assim, o FAP, que será recalculado periodicamente, individualizará a alíquota de 1%, 2% ou 3% prevista no Anexo V do Regulamento da Previdência Social - RPS, majorando ou reduzindo o valor da alíquota conforme a quantidade, a gravidade e o custo das ocorrências acidentárias em cada empresa. Portanto, com o FAP, as empresas com mais acidentes e acidentes mais graves em uma sub- CNAE passarão a contribuir com um valor maior, enquanto as empresas com menor acidentalidade terão uma redução no valor de contribuição. O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) fundamenta-se no disposto pela Lei Nº 10.666/2003 e pelo Decreto nº 3.048/1999; no entanto, só entrou plenamente em vigor em 2010 através da Resolução MPS/CNPS nº 1.316, de 31 de maio de 2010. Objetivo do FAP O objetivo do FAP é incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador estimulando as empresas a implementarem políticas mais efetivas de saúde e segurança no trabalho para reduzir a acidentalidade. Fonte de dados do FAP As fontes de dados para o Fator Acidentário de Prevenção são: registros da Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT); registros da concessão de benefícios acidentários pelo INSS; dados populacionais de empregatícios do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS); expectativa de sobrevida do segurado de acordo ao quadro de mortalidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). FAP e segurança do trabalho O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) estimula a melhoria contínua das condições de trabalho, da saúde dos trabalhadores e dos programas de segurança e saúde do trabalho, reduzindo o número de acidentes do trabalho, o valor do seguro de acidente do trabalho e possíveis penalizações. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 28 Após esta apresentação, é fundamental agora que você veja o DECRETO Nº 6.042, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007, que estabeleceu o FAP. Veja a seguir: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e nas Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 9.796, de 5 de maio de 1999, 10.666, de 8 de maio de 2003, e 11.430, de 26 de dezembro de 2006, DECRETA: Art. 1º O Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 6º ...............................................................Parágrafo único. O Regime Geral de Previdência Social garante a cobertura de todas as situações expressas no art. 5º, exceto a de desemprego involuntário, observado o disposto no art. 199-A quanto ao direito à aposentadoria por tempo de contribuição.” (NR) “Art. 9o .............................................................. § 19. Os segurados de que trata o art. 199-A terão identificação específica nos registros da Previdência Social.” (NR) “Art. 28. ...................................................... ......................... II - para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual, observado o disposto no § 4º do art. 26, e facultativo, inclusive o segurado especial que contribui na forma do § 2º do art. 200, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, observado, quanto ao segurado facultativo, o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 11. § 1º Para o segurado especial que não contribui na forma do § 2º do art. 200, o período de carência de TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 29 que trata o § 1º do art. 26 é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural, mediante comprovação, na forma do disposto no art. 62. ............................................................... ” (NR). A Presidência da República; Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos, Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, disciplina a aplicação, acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP e do Nexo Técnico Epidemiológico, e dá outras providências. § 1º Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. § 2º Os benefícios devem ser pagos do primeiro ao quinto dia útil do mês seguinte ao de sua competência, observando-se a distribuição proporcional do número de beneficiários por dia de pagamento. ............................................................... § 4º Para os benefícios majorados devido à elevação do salário mínimo, o referido aumento deverá ser descontado quando da aplicação do reajuste de que trata o § 1º, na forma disciplinada pelo Ministério da Previdência Social.” (NR) “Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após trinta e cinco anos de contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no art. 199-A. ............................................................... “Art. 125. I - o cômputo do tempo de contribuição na administração pública, para fins de concessão de benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social, inclusive de aposentadoria em decorrência de tratado, convenção ou acordo internacional; e II - para fins de TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 30 emissão de certidão de tempo de contribuição, pelo INSS, para utilização no serviço público, o cômputo do tempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, observado o disposto no § 4º deste artigo e no parágrafo único do art. 123, § 13 do art. 216 e § 8º do art. 239. ............................................................... § 2º Admite-se a aplicação da contagem recíproca de tempo de contribuição no âmbito dos tratados, convenções ou acordos internacionais de previdência social. ............................................................... § 4º Para efeito de contagem recíproca, o período em que o segurado contribuinte individual e o facultativo tiverem contribuído na forma do art. 199- A só será computado se forem complementadas as contribuições na forma do § 1º do citado artigo.” (NR) “Seção II Da Contribuição dos Segurados Contribuinte Individual e Facultativo ............................................................... Art. 199-A. A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário de contribuição, a alíquota de contribuição: Decreto nº 6042. 1 I - do segurado contribuinteindividual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado; II - do segurado facultativo, e; III - especificamente quanto às contribuições relativas à sua participação na sociedade, do sócio de sociedade empresária que tenha tido receita bruta anual, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais). § 1º O segurado que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente, para 1 Decreto nº 6042. Fonte: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6042compilado... 27/11/2007>. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 31 fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais nove por cento, acrescido de juros de que trata o disposto no art. 239. § 2º A contribuição complementar a que se refere o § 1o será exigida a qualquer tempo, sob pena do indeferimento ou cancelamento do benefício.” (NR) “Art. 200. § 2º O segurado especial referido neste artigo, além da contribuição obrigatória de que tratam os incisos I e II do caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 199. ............................................................... ” (NR) “Art. 202. § 5º É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. § 6º Verificado erro no auto - enquadramento, a Secretaria da Receita Previdenciária adotará as medidas necessárias à sua correção, orientará o responsável pela empresa em caso de recolhimento indevido e procederá à notificação dos valores devidos. ............................................................... § 13. A empresa informará mensalmente, por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, a alíquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva atividade preponderante e a atividade do estabelecimento, apuradas de acordo com o disposto nos §§ 3º e 5º.” (NR) “Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinquenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção - FAP. § 1º O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinquenta centésimos (0,50) a dois inteiros (2,00), TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 32 desprezando-se as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota. § 2º Para fins da redução ou majoração a que se refere o § 1º, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade, por distanciamento de coordenadas tridimensionais padronizadas (índices de frequência, gravidade e custo), atribuindo-se o fator máximo dois inteiros (2,00) àquelas empresas cuja soma das coordenadas for igual ou superior a seis inteiros positivos (+6) e o fator mínimo cinquenta centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar inferior ou igual a seis inteiros negativos (-6). § 3º O FAP variará em escala contínua por intermédio de procedimento de interpolação linear simples e será aplicado às empresas cuja soma das coordenadas tridimensionais padronizadas esteja compreendida no intervalo disposto no § 2º, considerando-se como referência o ponto de coordenadas nulas (0; 0; 0), que corresponde ao FAP igual a um inteiro (1,00). § 4º Os índices de frequência, gravidade e custo serão calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se em conta: I - para o índice de frequência, a quantidade de benefícios incapacitantes cujos agravos causadores da incapacidade tenham gerado benefício com significância estatística capaz de estabelecer nexo epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida, acrescentada da quantidade de benefícios de pensão por morte acidentária; II - para o índice de gravidade, a somatória, expressa em dias, da duração do benefício incapacitante considerado nos termos do inciso I, tomada a expectativa de vida como parâmetro para a definição da data de cessação de auxílio-acidente e pensão por morte acidentária, e; TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 33 III - para o índice de custo, a somatória do valor correspondente ao salário de benefício diário de cada um dos benefícios considerados no inciso I, multiplicado pela respectiva gravidade. § 5º O Ministério da Previdência Social publicará anualmente, no Diário Oficial da União, sempre no mesmo mês, os índices de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, e disponibilizará, na Internet, o FAP por empresa, com as informações que possibilitem a esta verificar a correção dos dados utilizados na apuração do seu desempenho. § 6º O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua divulgação. § 7º Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os dados de janeiro a dezembro de cada ano, a contar do ano de 2004, até completar o período de cinco anos, a partir do qual os dados do ano inicial serão substituídos pelos novos dados anuais incorporados. § 8º Para as empresas constituídas após maio de 2004, o FAP será calculado a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao que completar dois anos de constituição, com base nos dados anuais existentes a contar do primeiro ano de sua constituição. § 9º Excepcionalmente, e para fins do disposto no §§ 7º e 8º , em relação ao ano de 2004 serão considerados os dados acumulados a partir de maio daquele ano.” (NR) “Art. 216. ............................................................... ................................................................................ § 7º Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o § 1º do art. 348, a seguridade social utilizará como base de incidência o valor da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que não recolhidas as contribuições correspondentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 34 salário-de-benefício na forma deste Regulamento, observado o limite máximo a que se refere o § 5o do art. 214. ............................................................................... § 33. Na hipótese prevista no § 32, cabe ao contribuinte individual recolher a própria contribuição, sendo a alíquota, neste caso, de vinte por cento.” (NR) “Art. 239. ............................................................... § 8º Sobre as contribuições devidas e apuradas com base no § 1º do art. 348 incidirão juros moratórios de cinco décimos por cento ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de cinquenta por cento, e multa de dez por cento. § 9º Não se aplicam as multas impostas e calculadas como percentual do crédito por motivo de recolhimento fora do prazo das contribuições, nem quaisquer outras penas pecuniárias, às massas falidas de que trata o art. 192 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e às missões diplomáticas estrangeiras no Brasil e aos membros dessas missõesquando assegurada a isenção em tratado, convenção ou outro acordo internacional de que o Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Brasil sejam partes. ............................................................... ” (NR) “Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. ............................................................... § 3º Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II deste Regulamento. § 4º Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 35 clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. § 5º Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma do § 3º, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito. § 6º A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no § 3º quando demonstrada a inexistência de nexo causal entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7º e 12. § 7º A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a demonstração de inexistência de correspondente nexo causal entre o trabalho e o agravo. § 8º O requerimento de que trata o § 7º poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na forma do inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a movimentação do trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância administrativa. § 9º Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no § 8º, motivada pelo não conhecimento tempestivo do diagnóstico do agravo, o requerimento de que trata o § 7º poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data em que a empresa tomar ciência da decisão da perícia médica do INSS referida no § 5º. § 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8º e 9º, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo causal entre o trabalho e o agravo. § 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 36 § 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa, para, querendo, impugná-la, obedecendo quanto à produção de provas o disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo causal entre o trabalho e o agravo. § 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7º cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a 310.” (NR) Art. 2º - Os Anexos II e V do Regulamento da Previdência Social passam a vigorar com as alterações constantes do Anexo a este Decreto. Art. 3º - O Ministro de Estado da Previdência Social promoverá o acompanhamento e a avaliação das alterações do art. 337 do Regulamento da Previdência Social, podendo para esse fim constituir comissão interministerial com a participação dos demais órgãos que têm interface com esta matéria. Art. 4º - A aplicação inicial do disposto no art. 202-A fica condicionada à avaliação do desempenho das empresas até 31 de dezembro de 2006. § 1º - Para os fins do disposto no caput, o Ministério da Previdência Social disponibilizará pela rede mundial de computadores - internet, até 30 de novembro de 2007, o Número de Identificação do Trabalhador - NIT relativo aos benefícios de que trata o inciso I do § 4º do art. 202-A do Regulamento da Previdência Social, referente ao período de 1o de maio de 2004 a 31 de dezembro de 2006, a ser considerado, por empresa, para o cálculo do respectivo FAP. (Redação dada pelo Decreto nº 6.257, de 2007) § 2º - A empresa será cientificada da disponibilização dos dados a que se refere o § 1º por meio de ato ministerial publicado no Diário Oficial da União. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 37 § 3º - A empresa poderá impugnar junto ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de trinta dias contados da publicação do ato a que se refere o § 2º, a inclusão de benefício decorrente de indevida vinculação. (Redação dada pelo Decreto nº 6.257, de 2007) Art. 5º - Este Decreto produz efeitos a partir do primeiro dia: I - do mês de abril de 2007, quanto aos arts. 199-A e 337 e à Lista B do Anexo II do Regulamento da Previdência Social; II - do quarto mês subsequente ao de sua publicação, quanto à nova redação do Anexo V do Regulamento da Previdência Social, e; III - do mês de setembro de 2008 quanto à aplicação do art. 202- A do Regulamento da Previdência Social, observado, ainda, o disposto no § 6º do mencionado artigo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.257, de 2007). Parágrafo único. Até que sejam exigíveis as contribuições nos termos da alteração do Anexo V do Regulamento da Previdência Social e da aplicação do art. 202-A serão mantidas as referidas contribuições na forma disciplinada até o dia anterior ao da publicação deste Decreto. Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Fica revogado o § 3º do art. 40 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Brasília, 12 de fevereiro de 2007. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 38 Conforme visto no capítulo anterior, o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), em vigência desde 2010, é um sistema bonus x malus, no qual a alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade e custo calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social. O desempenho da empresa, atribuído pelo resultado do FAP que varia de 0,5000 a 2,0000, encontra-se disponível no sítio do Ministério da Previdência Social (MPS) na internet, juntamente com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a verificação, por parte da empresa, do seu desempenho dentro da sua Subclasse da CNAE, bem como documentos de apoio, nos quais constam a legislação correlata e as respostas a dúvidas frequentes. Se houver discordância quanto ao FAP, a empresa poderá contestá-lo de forma eletrônica, exclusivamente em sistema específico disponibilizado pelo MPS, perante o Departamentode Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional (DPSSO), da Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPPS) do MPS, no prazo de trinta dias da sua divulgação oficial (Decreto nº 3.048/1999, art. 202-B). Os procedimentos para contestação, assim como para desbloqueios de bonificação, quando houver, são estabelecidos por portaria conjunta publicada anualmente pelos Ministérios da Fazenda e da Previdência Social quando da publicação do FAP. O engenheiro de segurança do trabalho deverá estar atento quanto às publicações anuais do FAP para acompanhar suas alíquotas e , caso necessário, impugnar administrativamente seus enquadramentos, mas, para tanto, deverá estar atento quanto aos seus programas ocupacionais, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 39 Nesse contexto, é fundamental que o engenheiro de segurança do trabalho entenda a relação entre o FAP e o RAT. O que é RAT (Riscos Ambientais do Trabalho)? Representa a contribuição da empresa, prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8212/91, e consiste em percentual que mede o risco da atividade econômica, com base no qual é cobrada a contribuição para financiar os benefícios previdenciários decorrentes do grau de incidência de incapacidade laborativa (GIIL-RAT). A alíquota de contribuição para o RAT será de 1% se a atividade for de risco mínimo, 2% se de risco médio e de 3% se de risco grave, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. Havendo exposição do trabalhador a agentes nocivos que permitam a concessão de aposentadoria especial, há acréscimo das alíquotas na forma da legislação em vigor. Logo, o Fator Acidentário de Prevenção afere o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, relativamente aos acidentes de trabalho ocorridos num determinado período. O FAP consiste num multiplicador variável, num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais sobre a alíquota RAT. Outra questão de extrema importância no campo da prevenção e que irá impactar positiva ou negativamente no FAP é que, desde a competência de janeiro de 2010, as empresas continuam informando o campo RAT na GFIP e passaram a informar também o campo FAP, conforme manual da GFIP, Capítulo III, item 2.4. O FAP está normatizado no Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto 3.048/1999, atualizado pelo Decreto 6.957/2009, assim como na Resolução CNPS nº 1.316, de 2010. O Decreto 6.957/2009, em seu Anexo V, promoveu a revisão de enquadramento de risco das alíquotas RAT, com aplicabilidade também a partir da competência 01/2010. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 40 É preciso entender, nesse cenário, a figura jurídica da atividade preponderante e o correspondente grau de risco. Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos. É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, corresponde à aplicação dos percentuais seguintes, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso: Quadro I Grau Risco Tipo de risco (%) Contribuição Grau 1 Atividade preponderante cujo risco de acidente do trabalho seja considerado leve. 1 % Grau 2 Atividade preponderante cujo risco de acidente do trabalho seja considerado médio. 2 % Grau 3 Atividade preponderante cujo risco de acidente do trabalho seja considerado grave. 3 % As alíquotas constantes no quadro I serão reduzidas em até 50% (cinquenta por cento) ou aumentadas em até 100% (cem por cento), em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP). TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 41 O Ministério da Previdência Social publicará anualmente, sempre no mesmo mês, os índices de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, e disponibilizará, na internet, o FAP por empresa, com as informações que possibilitem a ela verificar a correção dos dados utilizados na apuração do seu desempenho. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencado na Classificação Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II do RPS. Da decisão do requerimento da inexistência do nexo causal, cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos artigos 305 a 310 do Decreto 3.048/99. Diante das questões até aqui apresentadas, veja que, para que um engenheiro de segurança do trabalho efetivamente consiga obter os resultados ocupacionais esperados, necessitará ampliar os conceitos de segurança baseada em cultura. Logo, por quais motivos uma empresa deverá investir em segurança do trabalho? Bem, o principal objetivo é manter a integridade física e psicológica da equipe e combater riscos e acidentes laborais. Como sabemos, a segurança do trabalho é um conjunto de medidas que devem ser implementadas nos ambientes de trabalho como garantia de qualidade e segurança dos funcionários. Ela engloba um conjunto de medidas que visa a reduzir os acidentes e doenças ocupacionais, além de proteger a integridade física e a capacidade do funcionário e da instituição como um todo. Investir em segurança do trabalho significa que a sua empresa está em cumprimento com as TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 42 normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho para a segurança dos colaboradores e atenta à qualidade das relações existentes dentro da companhia. Benefícios ao investir em segurança do trabalho i) Redução de acidentes: o principal objetivo da segurança do trabalho é garantir a prevenção dos acidentes laborais que prejudicam a integridade física e mental do trabalhador. Dessa forma, investir em segurança do trabalho reafirma um ambiente saudável e produtivo; ii) Organização: investir em segurança do trabalho permite que a empresa crie uma logística que demonstra a preocupação e o cuidado com o funcionário. Essa organização garante outro benefício, que é a produtividade, uma vez que o colaborador se sente mais motivado para executar suas funções; iii) Redução de gastos: o trabalho preventivo oriundo da segurança do trabalho gera menos custos com materiais e afastamentos ou ações judiciais. Um ambiente seguro inibe os riscos e mantém a atenção do funcionário da execução da tarefa, evitando prejuízos materiais e afastando os riscos de acidentes; iv) Ambiente de trabalho saudável: o investimentoem segurança do trabalho demonstra o comprometimento da empresa com a saúde e bem-estar de todo o quadro de funcionários. Esse sentimento de cuidado e proteção gera um ambiente laboral saudável e propício a ideias e relações interpessoais; v) Produtividade: funcionários motivados pelo sentimento de integração da equipe se empenham em alcançar a produtividade estabelecida pela direção da empresa. Além disso, a eliminação dos riscos mantém o foco na execução do trabalho prestado; vi) Qualidade: funcionários que percebem que estão realizando um trabalho de forma segura produzem com qualidade. Isso porque prazos são mais respeitados e, por consequência, seu cliente final fica extremamente satisfeito; vii) Credibilidade: a redução de acidentes e ocorrências envolvendo a imagem da empresa garante a credibilidade corporativa da instituição numa demonstração de responsabilidade social. Com produtividade e equipe motivada, a companhia se torna referência no mercado em que atua; TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 43 viii) Oportunidade: o treinamento de segurança do trabalho pode ser uma grande oportunidade para realizar uma integração com todos os colaboradores a fim de expor o compromisso da empresa com a segurança e demonstrar os objetivos e as metas da empresa. Investir em segurança do trabalho é promover o bem-estar físico mental e social dos trabalhadores com retorno certo em produtividade, redução dos gastos, valorização da marca e credibilidade da empresa. Investir em segurança do trabalho é garantir o sucesso do seu negócio, em especial nos resultados do fator acidentário de prevenção, com uma grande possibilidade de redução de até 50% das alíquotas do referido rateio! CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS É importante destacar nesse processo os seguintes aspectos relacionados à caracterização dos riscos: • A caracterização dos riscos será realizada por setor de trabalho e função, buscando-se coletar o maior número de dados nos diversos ambientes de trabalho; • Importante considerar para a caracterização tanto o ambiente quanto o processo de trabalho; • Definir para a caracterização dos riscos a população exposta aos físicos, químicos ou biológicos; • É fundamental a identificação dos agentes de risco - identificação dos agentes ambientais considerados relevantes, das fontes geradoras, trajetórias e meios TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 44 de propagação, bem como dos padrões recomendados cientificamente ou estabelecidos na legislação brasileira (limites de tolerância da NR 15) e/ou ACGIH (Threshold Limit Values – TLVs); • Definir os registro das medidas de controles ativos e seus efeitos potenciais. ANÁLISE DE RISCOS PARA HIGIENE OCUPACIONAL No processo de caracterização dos riscos, é fundamental a análise dos riscos, que deverá ser realizada para cada agente ambiental identificado por setor de trabalho e função, considerando-se a gravidade do dano, a probabilidade da exposição ocorrer ou a gradação da exposição ao agente de risco (intensidade, duração e frequência). A caracterização dos riscos deverá levar em consideração os quatro enquadramentos fundamentais: I – Irrelevante; II – Marginal; III – Crítico; V – Catastrófico. Veja a tabela com os enquadramentos a seguir: Categoria dos Riscos Situação Não Avaliada Quantitativamente Situação Avaliada Quantitativamente I – Irrelevante - Quando o agente apresenta o Efeito (1) e ocorre com a Frequência (1) ou (2); - Quando o agente apresenta o Efeito (2) e ocorre com a Frequência (1) ou (2) Quando o agente considerado foi quantitativamente avaliado como desprezível frente aos critérios técnicos (limites de tolerância). TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 45 Quando o agente se encontra abaixo do nível de ação. II – Marginal - Quando o agente apresenta o Efeito (1) e ocorre com a Frequência (3) ou (4) - Quando o agente apresenta o Efeito (2) e ocorre com a Frequência (2); (3) ou (4) - Quando o agente apresenta o Efeito (3) e ocorre com a Frequência (1) ou (2) - Quando o agente apresenta o Efeito (4) e ocorre com a Frequência (1) ou (2) - Quando o agente se encontra acima do nível de ação. - Quando o agente se encontra próximo ao limite de tolerância com possibilidades de atingi-lo. - Quando a exposição está acima do limite de tolerância, mas sob controle técnico. III – Crítico - Quando o agente apresenta o Efeito (1) e ocorre com a Frequência (3) ou (4) - Quando o agente apresenta o Efeito (2) e ocorre com a Frequência (2); (3) ou (4) - Quando o agente apresenta o Efeito (3) e ocorre com a Frequência (1) ou (2) - Quando o agente apresenta o Efeito (4) e ocorre com a Frequência (1) ou (2) - Quando a exposição está acima do limite de tolerância e sem controle técnico. - Quando o agente apresenta o Efeito (3) e ocorre com a Frequência (3) ou (4) - Quando a exposição está acima do valor máximo TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 46 IV - Catastrófico - Quando o agente apresenta o Efeito (4) e ocorre com a Frequência (3) ou (4) - Nas situações de risco grave e iminente representando risco grave e iminentes para a saúde dos expostos Para a caracterização dos riscos e enquadramentos de acordo com a tabela acima, é fundamental entender, especialmente para os riscos biológicos, a relação entre efeito e frequência. Frequência: 1- Quando não há contato ou quando o contato é improvável; 2- Quando há contatos com baixa frequência com o agente; 3- Quando o contato é frequente com o agente; 4- Quando o contato é permanente com o agente. Efeitos: 1- Quando o agente considerado não apresentar risco potencial de dano à saúde por ocasião das inspeções, considerando os parâmetros descritos em literatura e parâmetros técnicos; 2- Quando o agente considerado, por ocasião das inspeções, representar risco moderado à saúde, não causando efeitos agudos aos empregados expostos, quando o agente não for carcinogênico, teratogênico ou mutagênico confirmado e/ou suspeito para animais, segundo parâmetros descritos em literatura e parâmetros técnicos; 3- Quando o agente considerado por ocasião das inspeções representar efeitos reversíveis severos e preocupantes à saúde, incluindo efeitos agudos, ser suspeito de ser carcinogênico, teratogênico ou mutagênico para seres humanos segundo parâmetros descritos em literatura e parâmetros técnicos; TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 47 4- Quando o agente considerado, por ocasião das inspeções, representar efeitos irreversíveis preocupantes à saúde, se confirmado de ser carcinogênico, teratogênico ou mutagênico para seres humanos segundo parâmetros descritos em literatura e parâmetros técnicos. A avaliação ambiental pode ser desenvolvida ao longo de um ano em conjunto com outras etapas, considerando a prioridade estabelecida, devendo ser prevista no cronograma de ações. Os relatórios de avaliação ambiental deverão ser mantidos em conjunto com o próprio Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Importante: • Os relatórios impressos fornecidos pelos equipamentos serão arquivados em conjunto dos laudos