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Aposentadoria Especial por Agentes Nocivos

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Prévia do material em texto

DESCRIÇÃO
A aplicação da aposentadoria especial por agentes nocivos.
PROPÓSITO
Apresentar as características voltadas para a aposentadoria especial com base no ambiente de risco onde os
colaboradores atuam em uma empresa a partir da análise do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e do Fator
Acidentário de Prevenção (FAP), documentação importante voltada à saúde e segurança do trabalho.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar os objetivos do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
MÓDULO 2
Analisar o preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
MÓDULO 3
Avaliar os objetivos referentes ao Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
MÓDULO 4
Aplicar a metodologia para implantação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
INTRODUÇÃO
APOSENTADORIA ESPECIAL
MÓDULO 1
 Identificar os objetivos do Perfil Profissiográfico Previdenciário
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Shutterstock.com
Em uma empresa do segmento da indústria química de produtos de limpeza, há cerca de 400 profissionais
distribuídos em suas diversas áreas. Muitos deles atuam em processos de produção com alto grau de agente nocivo
para os colaboradores, com reagentes que promovem alto grau de insalubridade, devido aos produtos químicos
utilizados, que podem gerar problemas respiratórios, de visão ou de pele. Essa empresa teve pedidos de
aposentadoria especial feita por cerca de 5% dos colaboradores nos últimos dois anos.
Após uma busca de informações no RH, observou-se que todos os colaboradores que pediram aposentadoria
especial apresentavam idade superior a 60 anos. Os dados coletados eram para verificar se os colaboradores em
questão estavam atuando há pelo menos 25 anos em atividade exposta a ambiente nocivo.
Os pedidos de aposentadoria especial foram encaminhados ao INSS para serem analisados de acordo com o perfil de
cada colaborador. Foi necessária a apresentação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) que havia sido
preenchido pela empresa ao longo da atividade laboral dos colaboradores. Alguns deles já haviam trabalhado em
outra empresa, mas boa parte estava na empresa desde o início de sua vida profissional, o que facilitava a coleta das
informações para que o documento estivesse corretamente preenchido.
1. SOBRE O DOCUMENTO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO, QUE
CORRESPONDE A INFORMAÇÕES HISTÓRICO-LABORAIS PARA SOLICITAÇÃO DE
APOSENTADORIA ESPECIAL, ASSINALE A AFIRMATIVA CORRETA.
A) Delimita o colaborador a uma função do ambiente laboral.
B) Determina as características do colaborador para melhorar sua adequação à atividade profissional.
C) Contém as condições em que vigora a exposição do segurado aos agentes nocivos.
D) Admite que sejam elaborados programas de segurança.
E) Apresenta as condições laborais que são implementadas a determinada classe de colaboradores.
2. ALÉM DO CRITÉRIO DA EXPOSIÇÃO A AMBIENTES DE RISCO ELEVADO DURANTE A
ATIVIDADE PROFISSIONAL, OUTRO IMPORTANTE CRITÉRIO É O DE IDADE E DO TEMPO
DE EXPOSIÇÃO. QUAL TEMPO MÍNIMO DE EXPOSIÇÃO A UM AMBIENTE DE RISCO
ELEVADO DEVE SER CONSIDERADO PARA UM COLABORADOR QUE APRESENTA UMA
IDADE DE 58 ANOS?
A) 10 anos.
B) 15 anos.
C) 20 anos.
D) 25 anos.
E) 30 anos.
GABARITO
1. Sobre o documento Perfil Profissiográfico Previdenciário, que corresponde a informações histórico-
laborais para solicitação de aposentadoria especial, assinale a afirmativa correta.
A alternativa "C " está correta.
O papel do PPP é apresentar informações que comprovem que o colaborador, em sua atividade laboral, atua em um
ambiente de agentes nocivos de alto grau de risco.
2. Além do critério da exposição a ambientes de risco elevado durante a atividade profissional, outro
importante critério é o de idade e do tempo de exposição. Qual tempo mínimo de exposição a um ambiente de
risco elevado deve ser considerado para um colaborador que apresenta uma idade de 58 anos?
A alternativa "D " está correta.
O tempo mínimo exigido será de 25 anos de atividade exposta em ambiente químico nocivo, em relação à idade de 60
anos. Em outras idades o tempo será diferenciado, de acordo com condições ambientais específicas.
3. O PPP COMO DOCUMENTO HISTÓRICO LABORAL DEVE SER
PREENCHIDO PELAS EMPRESAS COM AS INFORMAÇÕES DOS
COLABORADORES PARA QUE TENHAM DIREITO, EM CASO DE
SOLICITAÇÃO, À APOSENTADORIA ESPECIAL. APRESENTE DUAS
FINALIDADES CORRESPONDENTES A ESTE DOCUMENTO.
RESPOSTA
A resposta pode abordar condições de comprovação das características da atividade laboral, garantia ao
colaborador com meios de prova para apresentação à Previdência Social. Além da possibilidade dos
administradores públicos e privados acessarem as informações corretas.
ENTENDENDO O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Foto: Shutterstock.com
OS ENGENHEIROS DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTÃO DIANTE
DE GRANDES DESAFIOS CORPORATIVOS TANTO SOB O PONTO
DE VISTA DE LEGISLAÇÕES QUANTO DE EXIGÊNCIAS DE
MERCADO.
O perfil dos novos profissionais desse segmento deverá estar muito bem alinhado aos resultados aguardados pelas
empresas e ao cuidado com os trabalhadores expostos aos diversos riscos presentes nos ambientes de trabalho,
especialmente com medidas coletivas que priorizem a eliminação dos riscos na fonte de emissão e não nos expostos,
com uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
APOSENTADORIA ESPECIAL
Foto: Shutterstock.com
A APOSENTADORIA ESPECIAL É UM DIREITO DOS
TRABALHADORES QUE ATUAM, AO LONGO DE SUA VIDA
PROFISSIONAL, EM ATIVIDADES QUE OS EXPONHAM A AGENTES
NOCIVOS À SAÚDE.
Isso é considerado um risco grave quando expostos de modo permanente e sem interrupção, em parâmetros
superiores aos permitidos por lei. O nome “especial” deriva da condição em que os riscos são potenciais para a saúde
e segurança do colaborador.
 VOCÊ SABIA
Antes de ter ocorrido a reforma previdenciária no ano de 2019, a aposentadoria era concedida, para tal categoria, na
condição em que o tempo mínimo de contribuição tivesse variação de 15, 20 ou 25 anos, de acordo com a atividade
laboral desenvolvida. Nesse período, não seria necessário o somatório com a idade do colaborador, o que foi então
considerado a partir da última reforma.
Após a reforma previdenciária, o texto trata da condição em que uma idade mínima será exigida para garantia desse
direito e mantido o tempo mínimo de contribuição, sendo esses dois critérios levados em consideração para que o
colaborador possa ter direito de gozar da aposentadoria em questão.
A relação do tempo e da idade mínima está apresentada a seguir:
Idade mínima de 55 anos com 15 anos de atividade exposta em ambiente nocivo: necessários aos colaboradores de
linhas de frente de atividades de mineração subterrânea.
Idade mínima de 58 anos com 20 anos de atividade exposta em ambiente nocivo: em condições de trabalho em minas
subterrâneas que atuam em atividades que não são da linha de frente e para colaboradores expostos ao amianto e
asbestos.
Idade mínima de 60 anos com 25 anos de atividade exposta a ambiente nocivo: caracterizado para os demais agentes
nocivos como químico, físico, biológico e de periculosidade.
Outro critério importante é em relação à regra de transição envolvendo aqueles que atuam em atividade de risco, mas
ainda não completaram o tempo exigido mínimo. Sendo assim, faz-se necessário o cumprimento dos critérios a
seguir:
66 pontos envolvendo o somatório da idade com o tempo de contribuição, além de 15 anos de atividade de exposição
a ambientes nocivos.
76 pontos envolvendo o somatório da idade com o tempo de contribuição, além de 20 anos de atividade de exposição
a ambientes nocivos.
86 pontos envolvendo o somatório da idade com o tempo de contribuição, além de 25 anos.
O QUE É O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP)
Segundo a Instrução Normativa nº 77/2015, o Perfil Profissiográfico Previdenciário se caracteriza como um
documento histórico-laboral contendo dados do colaborador, envolvendo informações administrativas, do ambiente detrabalho, além do monitoramento biológico, ao longo do tempo em que ele executou as atividades profissionais na
empresa.
Foto: Shutterstock.com
O objetivo do documento é comprovar ao INSS que o colaborador exerceu sua atividade profissional em ambiente
com riscos que poderiam ser graves à sua saúde e segurança. Esse documento permitirá que o colaborador possa
dar entrada na aposentadoria especial ou conseguir a antecipação, ao converter o tempo especial em comum.
Os registros ambientais devem ser desenvolvidos com base no Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho
(LTCAT) e nas informações resultantes do monitoramento biológico, tendo como referência o Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), presente na NR-7, e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR),
descrito na atual NR-1.
 SAIBA MAIS
O PGR entra em vigor em janeiro de 2022, substituindo o então extinto: Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA), que até dezembro de 2021 era um dos pilares do LTCAT.
A INSTITUIÇÃO DO PPP OCORREU NA DESCRIÇÃO DO ARTIGO 148,
PARÁGRAFO 1, DA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC 95/2003,
TORNANDO-SE OBRIGATORIEDADE A PARTIR DE 01/01/2004.
Em tempos anteriores, somente os colaboradores com direito à aposentadoria antecipada, sendo esta aposentadoria
especial, tinham os formulários de substituição do PPP. Após determinação do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), a elaboração ficou sendo de responsabilidade da empresa, realizada individualmente para cada colaborador.
 ATENÇÃO
A principal exigência para que o PPP possa ser elaborado é que o colaborador atue em ambiente que apresente
agentes nocivos físicos, químicos, biológicos, ou a união de agentes que possam prejudicar a sua saúde.
Como o PPP é da responsabilidade da empresa empregadora, o documento deverá ser entregue ao colaborador no
caso de uma rescisão contratual ou na condição em que os colaboradores estejam em contato com agentes nocivos à
saúde, tendo como multa mínima R$ 1.717,38 caso a empresa se negue a entregar o documento. O PPP deve ser
atualizado sempre que alguma informação contida em suas seções for alterada ou anualmente.
PARA QUE SERVE O PPP?
Foto: Shutterstock.com
O PPP deve ser usado quando ocorre o pedido da aposentadoria pelo colaborador. A partir dos dados contidos no
PPP, o INSS vai interpretar se o colaborador terá a condição de ter uma aposentadoria especial. A etapa inicial do
Instituto será verificar se o colaborador estava em real exposição ao ambiente de risco durante sua atividade
profissional e se havia qualquer risco que possa ter comprometido alguma ação do colaborador.
O DOCUMENTO DEVERÁ CONTER INFORMAÇÕES QUE POSSAM
DAR SUBSÍDIO À VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA A UMA
EXPOSIÇÃO QUE PODERIA ESTAR FORA DO NÍVEL LEGALMENTE
EXIGIDO COMO LIMITE, PODENDO O PEDIDO DE APOSENTADORIA
ESPECIAL SER CONCEDIDO OU NÃO.
QUAIS DOCUMENTOS ANTECEDERAM O PPP?
Foto: Shutterstock.com
O PPP surgiu após uma nova visão sobre a documentação comprobatória para conquistar a aposentadoria especial.
Os formulários anteriores eram o IS SSS-501.19/1971 – Anexo I da Seção I do BS/DS nº 38 de 26/02/1971 e o ISS-
132 – Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231 de 06/12/1977. Em seguida, surgiu o formulário SB-40, regulamentado
em 1979, com o propósito de registrar os exercícios das atividades especiais ocorridas por insalubridades.
Naquele tempo, a instituição tinha de apresentar as informações do local em que o trabalho estava sendo exercido,
com indicativo dos riscos, sua agressividade, e o nível de intensidade dos agentes de risco físico.
Também devia ser feita a discriminação dos serviços realizados pelo segurado e os dados relevantes a ações
coletivas e no uso de EPIs.
 VOCÊ SABIA
Antigamente, o carimbo da empresa e a assinatura de um profissional responsável era o suficiente, não necessitando
indicar algum profissional com especialização em segurança do trabalho.
Em seguida, os formulários criados foram DISES - BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030. Até a elaboração do DSS
8030, o laudo técnico não era necessário para basear a elaboração dos formulários, a não ser na condição na qual o
trabalhador que fosse requerer a aposentadoria especial estivesse exposto a calor e ruído, necessitando de uma
mediação técnica.
A OBRIGATORIEDADE DO FUNDAMENTO EM LAUDO TÉCNICO
SURGIU APENAS EM 1997, COM A EDIÇÃO DA LEI Nº 9.528.
O enquadramento baseado na categoria profissional era a forma de se comprovar, até o mês de abril de 1995, o que
está disposto no anexo do Decreto nº 53.831/1964, assim como no Decreto nº 83.080/1979, até a edição do Decreto
nº 2.172/1997, em seus anexos I e II, respectivamente. O PPP, a partir de primeiro de janeiro de 2014, tem a função
de substituir os formulários citados.
 ATENÇÃO
O Perfil Profissiográfico Previdenciário apresenta dados históricos cujas informações são coletadas no RH da
instituição. Além disso, é necessária a apresentação dos exames periódicos.
QUAIS AS FINALIDADES DO PPP?
Comprovar características para habilitar os benefícios e os serviços da previdência, especialmente com relação
à aposentadoria especial.
Garantir ao colaborador meios de prova que sejam produzidos para a Previdência Social, assim como aos
demais órgãos públicos e aos sindicados, permitindo o direito total decorrente da relação laboral de forma
individual, difusa ou coletiva.
Garantir que a empresa realize anualmente a provisão das informações presentes nos setores, por meio de
provas produzidas em tempo real, a fim de que ela evite ações judiciais indevidas em relação aos
colaboradores.
Possibilitar que os administradores públicos e privados acessem as informações verdadeiras, de sua base,
como dados estatísticos das fontes, a fim de que a vigilância sanitária e de epidemiologia desenvolvam e
definam ações de saúde pública.
O PPP PARA UM COLABORADOR NÃO CONTRATADO
COMO SERIA O CASO DO PPP PARA UM COLABORADOR QUE,
MESMO TENDO ATUADO PROFISSIONALMENTE NA EMPRESA
COMO PESSOA FÍSICA, NÃO ESTAVA COM A CARTEIRA DE
TRABALHO ASSINADA?
Nesse caso, o profissional terá direito a receber o PPP, mesmo não sendo considerado empregado, desde que
apresente a comprovação necessária.
No caso de um profissional ligado a uma cooperativa de trabalho, o PPP poderá ser solicitado diretamente para
ela.
No caso de uma atividade profissional avulsa, prestação de serviços em empresas diferentes, a solicitação do
PPP pode ser feita ao sindicato da categoria.
DE QUE FORMA OBTER O PPP DE UMA EMPRESA QUE
APRESENTOU FALÊNCIA?
O colaborador pode ter dificuldades de conseguir o PPP de empresas falidas, que decretaram falência, foram
fechadas ou apresentam inoperância. Para ter êxito na obtenção desse documento, recomenda-se que alguns passos
sejam seguidos:

Busque o sindicato.
Informe-se sobre a empresa ter falido e busque o síndico de massa falida.


Vá atrás dos sócios da empresa.
Busque os processos de aposentadoria de ex-colaboradores que atuaram na empresa.

É FUNDAMENTAL QUE NO PEDIDO FEITO AO INSS PELO
COLABORADOR, QUANDO ESTE NÃO PUDER APRESENTAR
PROVAS, CONSTE O DETALHAMENTO DAS TENTATIVAS DE
CONSEGUIR OS PPPS.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. COM BASE NAS CARACTERÍSTICAS DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
(PPP), ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR:
I – O PPP É UM DOCUMENTO EM QUE O COLABORADOR É PROPRIETÁRIO, SENDO
ENTÃO PREENCHIDO POR ELE.
II – A ELABORAÇÃO DO PPP DEVE SER FEITA PELA EMPRESA, CONSIDERANDO OS
COLABORADORES, TRABALHADORES AVULSOS E OS QUE ATUAM POR COOPERAÇÃO,
DESDE QUE ATUEM EM AMBIENTE SUJEITO A AGENTES NOCIVOS.
III – APRESENTA-SE COMO UMA FINALIDADE DO PPP A COMPROVAÇÃO DAS
CONDIÇÕES PARA QUE OS COLABORADORES POSSAM TER DIREITO A FÉRIAS.
MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA COM BASE NAS AFIRMATIVAS APRESENTADAS.
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) I e III
2. PARA QUE O COLABORADOR ADQUIRA O DIREITO A UMA APOSENTADORIA ESPECIAL,
ELE DEVERÁ FAZER A EXIGÊNCIA DO PPP À EMPRESA. COM BASE NAS AFIRMATIVAS A
SEGUIR, MARQUE A ALTERNATIVA VERDADEIRA SOBREO PPP.
A) Documento elaborado pela Previdência Social com base nas informações dos colaboradores e deve ser usado
para a cessão de benefícios e aposentadoria por invalidez, após o julgamento.
B) Terá de ser elaborado e enviado pelo colaborador, caso seja solicitado no exame admissional.
C) Corresponde a uma fonte limitada e indireta das informações para ocorrer a vigência sanitária de epidemia da
saúde do colaborador.
D) Documento elaborado pela empresa que reúne informações do tipo: dados administrativos, registros do ambiente e
os resultados do monitoramento biológico realizado nos colaboradores.
E) Evidencia a exposição do colaborador aos agentes de risco nocivos em sua atividade profissional, tendo como
base o laudo técnico de condições ambientais que foi enviado pelo médico do trabalho ou pelo engenheiro de
segurança.
GABARITO
1. Com base nas características do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), analise as afirmativas a
seguir:
I – O PPP é um documento em que o colaborador é proprietário, sendo então preenchido por ele.
II – A elaboração do PPP deve ser feita pela empresa, considerando os colaboradores, trabalhadores avulsos
e os que atuam por cooperação, desde que atuem em ambiente sujeito a agentes nocivos.
III – Apresenta-se como uma finalidade do PPP a comprovação das condições para que os colaboradores
possam ter direito a férias.
Marque a alternativa correta com base nas afirmativas apresentadas.
A alternativa "B " está correta.
A afirmativa b está correta, pois na afirmativa I o preenchimento deve ser realizado pela empresa e na afirmativa III
não há relação com as férias.
2. Para que o colaborador adquira o direito a uma aposentadoria especial, ele deverá fazer a exigência do PPP
à empresa. Com base nas afirmativas a seguir, marque a alternativa verdadeira sobre o PPP.
A alternativa "E " está correta.
Os laudos técnicos servem como base para comprovação da condição de evidenciar a exposição do colaborador a
agentes nocivos à sua saúde.
MÓDULO 2
 Analisar o preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Shutterstock.com
Você sabe como deve ser preenchido o PPP?
Uma empresa prestadora de serviço para um industrial offshore apresentou erro no preenchimento de alguns dados
do PPP de seus colaboradores, o que poderá prejudicar o colaborador que solicitar a aposentadoria especial ao dar
entrada no INSS para solicitar a obtenção do benefício. É comum que esse tipo de empresa apresente erro no
preenchimento do PPP, visto que as atividades do colaborador se diversificam, dependendo para onde sejam
escalados e para qual empresa prestem o serviço, podendo o colaborador se envolver em uma grande diversidade de
riscos.
Foi identificado que os dados administrativos e riscos ambientais estavam de acordo, entretanto, havia falha nas
informações referentes aos resultados de monitoração biológica. Não estavam claras as condições laborais das
atividades que o colaborador exercia na empresa, assim como a frequência e intensidade da exposição a que estava
submetido. Em especial, observou-se que houve uma desinformação dos dados, levando a um problema para que o
colaborador comprovasse o direito para buscar a sua aposentadoria especial.
A atividade exigida pela auditoria foi que a empresa corrigisse o documento com a atualização das informações
referentes ao colaborador, dando-lhe assim o direito a pleitear da melhor forma a sua solicitação.
1. O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) REÚNE INFORMAÇÕES
REFERENTES AO COLABORADOR, SUAS ATIVIDADES E OS RISCOS ENVOLVIDOS,
TENDO COMO BASE O MONITORAMENTO BIOLÓGICO PARA COMPROVAÇÃO DO DIREITO
À APOSENTADORIA ESPECIAL, SENDO PARA COLABORADOR CONTRATADO
DIRETAMENTE PELA EMPRESA OU PRESTADOR DE SERVIÇO. QUAL ALTERNATIVA
APRESENTA UMA AFIRMATIVA CORRETA SOBRE O PPP?
A) O PPP deverá ser preenchido, feita atualização, e a entrega deve ser realizada pelo colaborador no prazo de trinta
dias após a sua rescisão contratual de trabalho.
B) Tem como uma das finalidades a comprovação das condições de direito aos benefícios e serviços previdenciários
como a aposentadoria especial.
C) Haverá dispensa de emissão do PPP pelas microempresas e empresas de pequeno porte.
D) A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) não será exigida ao ser emitido o PPP, que tem como base as
demonstrações ambientais com uma série de documentos exigidos.
E) O PPP tem destino aos servidores celetistas e estatutários, somente.
2. A INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS-PRES Nº 85, DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, EM SEU ANEXO
I, APRESENTA O MODELO DE PPP ATUALIZADO. MARQUE UM ERRO COMUM NO
PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS.
A) Código GFIP.
B) Preenchimento completo.
C) Data total do período de atuação.
D) Habilitação dos profissionais.
E) Ausência dos cargos e das funções.
GABARITO
1. O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) reúne informações referentes ao colaborador, suas atividades
e os riscos envolvidos, tendo como base o monitoramento biológico para comprovação do direito à
aposentadoria especial, sendo para colaborador contratado diretamente pela empresa ou prestador de
serviço. Qual alternativa apresenta uma afirmativa correta sobre o PPP?
A alternativa "B " está correta.
Para que a elaboração do PPP seja feita de forma correta e garanta o direito à aposentadoria especial do colaborador,
deve basear-se na comprovação dos direitos do segurado.
2. A Instrução Normativa INSS-PRES nº 85, da Previdência Social, em seu Anexo I, apresenta o modelo de PPP
atualizado. Marque um erro comum no preenchimento das informações necessárias.
A alternativa "E " está correta.
Um dos erros comuns no preenchimento do PPP se dá pela ausência de algum dado preenchido, como o de cargos e
funções, levando a uma não identificação das atividades de risco que o profissional estará envolvido.
3. PARA UM PREENCHIMENTO COMPLETO DO PPP, ELE DEVERÁ
SER REALIZADO COM BASE EM SEÇÕES ESPECÍFICAS. QUAIS
CARATERÍSTICAS ENVOLVEM O RESULTADO DO
MONITORAMENTO BIOLÓGICO?
RESPOSTA
O monitoramento biológico corresponde a uma das seções a serem preenchidas na elaboração do PPP e
apresenta como característica ser um instrumento fundamental para avaliar as atividades de trabalho
realizadas, pelo colaborador, na empresa em que atua.
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COMO PREENCHER O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
PREVIDENCIÁRIO
COMO REALIZAR O PREENCHIMENTO DO PPP?
Foto: Shutterstock.com
VOCÊ SABE COMO PREENCHER CORRETAMENTE O PERFIL
PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO SEGUNDO O QUE É
DETERMINADO PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL?
O preenchimento do PPP deve ser feito de forma a levar informações claras referentes ao colaborador. Nos dias
atuais, há bem mais facilidade para o controle, o preenchimento e a administração do PPP por meio da internet. É
primordial que seja feita uma análise criteriosa de todos os campos e do que for exigido como obrigatoriedade para
eles, evitando assim problemas futuros.
De acordo com a IN 77/2015, em seu artigo 264, inciso IV, parágrafo 3º, informações que são dadas de forma falsa ao
PPP deverão ser constituídas como falsidade ideológica, conforme artigo 299 do Código Penal, também sendo um
crime de falsificação de documentação pública, conforme artigo 297 do Código Penal, visto que alguns profissionais
não apresentam conhecimento referente à responsabilidade sobre o preenchimento do PPP.
Ao longo de todo o PPP, quatro são as seções que ele apresenta para sua elaboração, sendo elas as
seguintes:
DADOS ADMINISTRATIVOS
Parte fundamental para uma precisa identificação do segurado e do empregador, não permitindo dúvidas com relação
ao vínculo empregatício, apresentado nos campos 1 ao 14.2 do documento.
REGISTROS AMBIENTAIS
Parte que apresenta informações referentes à exposição do colaborador a fatores de riscos ambientais, assim como a
identificação dos responsáveis pelas informações, sendo apresentado nos campos 15 ao 16.4 do documento.
RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
Corresponde ao instrumentoprimordial na avaliação das condições laborais das atividades de trabalho da empresa,
identificando a concentração dos agentes de riscos químicos e a de seus metabólicos, objetivando averiguar os riscos
à saúde do segurado colaborador, conforme campos 19 ao 20.2 do documento. Também podendo ser observado nos
quadros I e II da NR-7, sendo, respectivamente, parâmetros de controle da exposição ocupacional a alguns agentes
químicos e parâmetros para monitorização da exposição ocupacional a alguns riscos à saúde.
OBSERVAÇÕES
Campo de preenchimento não obrigatório que tem por objetivo mencionar informações necessárias para avaliação do
PPP. O preenchimento do PPP deve ser feito de forma que as informações sejam fornecidas com atenção, dentro das
quatro seções e seus respectivos campos, evitando que seja preenchido por algum profissional que não apresente
conhecimento técnico específico para inserir tais informações.
Na Instrução Normativa INSS-PRES nº 85, da Previdência Social, de 18 de janeiro de 2016, em seu Anexo I, é
apresentado o modelo de PPP atualizado, contendo complemento que pode passar despercebido por alguns
profissionais que estão acostumados com a outra versão, devendo-se então ter todo cuidado para a realização do
preenchimento correto dos campos que são apresentados.
Durante uma auditoria, em alguns casos, observam-se dificuldades que são evidentes, como condições comuns
observadas a seguir.
Preenchimento não completo.
Codificação errada do código GFIP.
Incompatibilidade de datas dos períodos de trabalho.
Erro no preenchimento das técnicas usadas para identificação dos riscos.
Ausência de dados.
Detecção de profissionais que não apresentam habilitação.
Identificação incorreta de cargos e funções.
A empresa de atuação do colaborador deverá preencher os dados solicitados conforme o Laudo Técnico de
Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), enviado pelo engenheiro de segurança ou médico do trabalho, em que os
campos devem estar detalhados e assinados pelos profissionais que detenham a responsabilidade legal na
apresentação das informações de cada colaborador.
HAVERÁ EVIDÊNCIA NAS EXIGÊNCIAS DESCRITAS NOS CINCO
CAMPOS DO LTCAT?
SIM, POIS JÁ SERÁ POSSÍVEL A IDENTIFICAÇÃO SE O PPP
APRESENTA ALGUM ERRO, SENDO ENTÃO POSSÍVEL A
APLICAÇÃO DA IN 77/2015, EM SEU ARTIGO 264, INCISO IV,
PARÁGRAFO 3º, CONSTITUINDO A EVIDÊNCIA DO
PREENCHIMENTO INCORRETO DOS CAMPOS.
É imprescindível lembrar que o que for apresentado no PPP de um colaborador são informações de exclusividade
desse profissional, sendo então crime o uso dessas informações para outras finalidades, assim como na
discriminação de alguém devido às informações que lá estarão contidas, sendo proibida a divulgação desses dados a
terceiros.
Não há complexidade no preenchimento do PPP, porém é necessário que a fonte seja um LTCAT bem elaborado que
atenda ao que está determinado na IN 77/2015, em seu artigo 262, em seus 12 itens, às condições previstas na
Subseção IV, e no enquadramento por exposição a agentes nocivos, previsto nos artigos 276 ao 290, bem como as
demais orientações para o modelo de PPP atualizado.
DADOS DO PPP
Clique nas abas a seguir e confira os detalhes referentes à seção administrativa:
CNPJ DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO/CEI
Dado do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da empresa definido como domicílio tributário, segundo redação do
artigo 127 do Código Tributário Nacional.
NOME EMPRESARIAL
Corresponde à Razão Social da empresa, ou seja, o nome com o qual ela foi registrada na Junta Comercial quando
da sua constituição.
CNAE
Esta sigla significa “Classificação Nacional de Atividades Econômicas” e deve ser utilizada por todos aqueles que
trabalham com a produção de bens e serviços.
d) Nome do Colaborador
Indicação do nome do segurado.
BR/PDH
As siglas BH e PDH significam beneficiário reabilitado e portador de deficiência habilitado, respectivamente, sendo
que este campo deve atender ao artigo 93 da Lei nº 8.213/1991. A proporção é medida a partir do número de
colaboradores da empresa, sendo:
1. até 200 empregados: 2%
2. de 201 a 500: 3%
3. de 501 a 1.000: 4%
4. de 1.001 em diante: 5%
A sigla NA, que corresponde a não aplicável, deverá ser usada no caso de o campo não necessitar preenchimento.
NIT
Esta sigla corresponde ao Número de Identificação do Trabalhador, que geralmente equivale ao número do
PIS/PASEP/CI, sendo para o contribuinte individual o uso do número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS)
como na Previdência Social.
g) Data de Nascimento
Corresponde à data de nascimento do segurado.
SEXO (M/F)
O sexo a ser informado deverá ser aquele contido nos documentos oficiais de identificação do segurado no instante
do requerimento. No caso de uma pessoa transexual ou travesti que já tenha alterado o documento para o nome
social, a regra de cálculos usada será com base no gênero escolhido.
CTPS (Nº, SÉRIE E UF)
Os dados de número, série e unidade da federação poderão ser identificados já na primeira página da carteira.
DATA DE ADMISSÃO
Data em que o segurado teve a admissão na empresa.
REGIME DE REVEZAMENTO
Na condição de atividade em turnos ou escalas, o campo deverá ser preenchido com base no tempo de trabalho e
descanso para um regime, por exemplo, de 24 x 72 horas.
CAT REGISTRADA
O preenchimento deverá apresentar informações relacionadas a Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT)
informadas à Previdência Social, caso apresentem. É necessário preencher a data de registro no item 12.1 e o
número da CAT no item 12.2.
LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
Apresenta o histórico de lotação e das atribuições do colaborador, de acordo com o período.
PERÍODO
Deverá ser realizado por fracionamento no caso de ter havido alguma atribuição diferenciada ao longo do exercício na
empresa. Com relação ao intervalo de alteração de atividade, deve-se ter cuidado para não deixar nenhuma lacuna.
CNPJ/CEI
Este CNPJ deverá representar o estabelecimento no qual o segurado que exerceu as atividades estava lotado. No
caso de terceirizados, o CNPJ deverá ser o da empresa em que o profissional estava exercendo a atividade laboral.
SETOR
Local em que o colaborador estava destacado para realizar a atividade, com base administrativa onde o empregado
fazia parte.
CARGO
O cargo deve ser aquele descrito na Carteira de Trabalho. No caso de algum cargo diferente, deverá ser apresentado
um pequeno requerimento administrativo ou petição inicial esclarecendo a divergência.
FUNÇÃO
Corresponderá ao lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa onde o trabalhador tenha atribuição de
comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência.
CBO
A Classificação Brasileira de Ocupações corresponde à identificação das ocupações no mercado de trabalho visando
à classificação junto aos registros de administração e domicílio. Deve ser informado o código da profissão
correspondente.
CÓDIGO OCORRÊNCIA DA GFIP
Este código deverá ter como base o Manual da GFIP para usuários do SEFIP, permitindo comprovar a exposição ou
não do segurado a agentes nocivos no período de atuação. Sendo eles, para o caso de um vínculo empregatício:
00 – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho).
03 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho).
04 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho.
No caso de mais de um vínculo empregatício ou de outra fonte de pagamento em um mesmo período, serão os
seguintes códigos.
05 – Não exposto a agente nocivo.
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho).
07 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho).
08 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
PROFISSIOGRAFIA
Corresponde ao período em que o segurado atuou na empresa, descrevendo asatividades laborais exercidas.
SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
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Esta seção apresenta informações referentes à exposição do colaborador a riscos ambientais. Os requisitos devem
atender ao INSS com base nos agentes nocivos, segundo artigo 278, I e II, IN 77/2015, de acordo com os campos 15
ao 16.4 deste documento:
NOCIVIDADE
Condição de haver ou não combinação de substâncias, de energias ou de fatores de riscos no ambiente capazes de
gerar danos à saúde e segurança do colaborador.
PERMANÊNCIA
Trabalho que não se caracteriza como ocasional ou com intermitência em que a exposição não seja desassociada à
produção ou prestação de serviço.
Clique nas abas a seguir e saiba mais detalhes sobre a exposição do colaborador a riscos ambientais:
EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
Neste item, serão detalhados os períodos em que o segurado atuou na empresa, em separação a cargos
anteriormente exercidos. Definindo o tipo de fator de risco presente naquela atividade profissional, risco físico,
químico, biológico, ergonômico ou acidente.
Outro ponto referente ao risco está relacionado à sua intensidade. O preenchimento deste campo é necessário
somente para aqueles fatores de risco cuja mensuração possa ser realizada.
Identificação do EPI e EPC, sendo que o EPI deverá apresentar o certificado de aprovação (CA) para cada
equipamento. Esse certificado de qualidade para aplicação naquele ambiente, atestando a funcionalidade e eficiência
do produto.
O incidente de trabalho é uma das ocorrências envolvendo fatores de risco, não sendo planejado, mas ocorrendo com
potencial causador de acidentes, não tendo afetado nenhum dos envolvidos, a empresa ou a rotina laboral.
RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
O responsável pode ser engenheiro de segurança ou médico do trabalho. Não havendo tal profissional presente,
deverá ser designado um responsável por tais registros. O registro deverá ser realizado nos períodos em que o
profissional se responsabilizou pelas informações ambientais.
Esse profissional deverá preencher o NIT do responsável e o número de inscrição do profissional credenciado no
conselho de classe que o representa.
SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
Seção referente a dados de realização dos exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares.
a) Exames médicos clínicos e complementares (Quadros I e II, da NR-7)
Enquadram-se nessa condição os exames: admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função e
demissional, previstos no item 17.2, no item 17.1 indicação da data de realização. Natureza do exame no item 17.3.
Exame referencial ou sequencial, no item 17.4, e a indicação de normal ou alterado, conforme item 17.5.
b) Responsável pela monitoração biológica
Deverá ser apresentado neste campo o profissional indicado que será do responsável pelos registros ambientais, e o
período em que o profissional se responsabiliza por esses registros. O Número de Identificação, registro do conselho
de classe e o nome do profissional habilitado deverão estar contidos no preenchimento.
SEÇÃO DE RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Todos os campos deverão ser preenchidos de forma obrigatória, exceto campo de observações.
a) Data de emissão do PPP
Data em que o formulário foi preenchido e assinado pelos profissionais responsáveis.
b) Representante legal da empresa
Deverá conter a informação do NIT do representante legal e seu nome, segundo itens 20.1 e 20.2, respectivamente,
com carimbo e assinatura.
Nas observações, deverão ser mencionadas informações necessárias para que ocorra a análise do PPP, como uma
alteração de alguma informação do tipo razão social.
Adiante, veja um modelo de PPP:
Imagem: Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Imagem: Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
 Modelo de PPP.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA OCORRÊNCIA DE ACIDENTE DE
TRABALHO COM POTENCIAL PARA DESENVOLVER CONSEQUÊNCIAS GRAVES, MESMO
NÃO TENDO HAVIDO DANOS AOS COLABORADORES E À EMPRESA.
A) Incidente de trabalho.
B) Acidente ambiental.
C) Doenças ocupacionais.
D) Aposentadoria.
E) Acidente de trabalho.
2. PARA ELABORAÇÃO DO PPP, ALGUMAS SEÇÕES COMPÕEM O DOCUMENTO QUE IRÁ
APRESENTAR AS CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA E DAS ATIVIDADES REALIZADAS
PELO COLABORADOR. EM RELAÇÃO À SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS, QUAIS
PROFISSIONAIS SÃO RESPONSÁVEIS POR ELES?
A) Empregador e médico do trabalho.
B) Engenheiro de segurança e presidente da CIPA.
C) Engenheiro de segurança e colaborador.
D) Empregador e fornecedor.
E) Médico do trabalho e engenheiro de segurança.
GABARITO
1. Marque a alternativa que corresponde a uma ocorrência de acidente de trabalho com potencial para
desenvolver consequências graves, mesmo não tendo havido danos aos colaboradores e à empresa.
A alternativa "A " está correta.
O incidente de trabalho se caracteriza como uma ocorrência não planejada possível de causar um acidente, não tendo
afetado nenhum dos envolvidos, a empresa ou a atividade laboral.
2. Para elaboração do PPP, algumas seções compõem o documento que irá apresentar as características da
empresa e das atividades realizadas pelo colaborador. Em relação à seção de registros ambientais, quais
profissionais são responsáveis por eles?
A alternativa "E " está correta.
Os profissionais responsáveis pelos registros ambientais no que tange à segurança do trabalho são os profissionais
habilitados e certificados para tal ação, sendo eles o médico do trabalho e o engenheiro de segurança.
MÓDULO 3
 Avaliar os objetivos referentes ao Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
LIGANDO OS PONTOS
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Em determinada empresa metalúrgica que atua com atividades utilizando máquinas de corte e solda, o ambiente é de
alta insalubridade e oferece muitos riscos aos seus colaboradores, apresentando muito barulho e resíduos em todo o
ambiente. Todo esse contexto está levando a empresa a ter um aumento no valor de contribuição do Registro de
Acidente de Trabalho, incidindo sobre a folha salarial.
Mesmo com o cenário descrito, a empresa vem apresentando pelo segundo ano seguido uma redução dos acidentes
e das doenças inerentes às atividades laborais, a partir de uma ação conjunta dos profissionais responsáveis pela
área de saúde e segurança e com a contribuição dos colaboradores.
Para alcançar bons índices e manter essas condições, ou seja, redução de acidentes e doenças laborais, a empresa
tem buscado aumentar o investimento na saúde e na segurança dos seus colaboradores, fazendo com que o
ambiente fique mais seguro, organizado e os colaboradores tenham disponibilizados os EPIs adequados. Outra
atividade regular visa aos treinamentos realizados com frequência para os novos colaboradores e à reciclagem dos
mais antigos.
Essas ações foram tomadas porque a empresa teve um aumento na contribuição RAT (Riscos Ambientais do
Trabalho), com valor cobrado sobre a folha salarial do maior índice, de 3%, devido ao alto fator de risco apresentado
nas atividades laborais exercidas na empresa. Então o investimento no ambiente mais seguro, em EPIs adequados,
treinamentos, pretende contribuir para a redução desse valor de RAT, fazendo com que a empresa apresente, pelo
menos, a classificação de risco médio em suas atividades, reduzindo o valor cobrado para 2% na folha salarial.
1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UM MECANISMO QUE FOI
ELABORADO PELO GOVERNO PARA INCENTIVAR AS INSTITUIÇÕES A MANTEREM
NÚMEROS BAIXOS DE ÍNDICES DE ACIDENTES, APLICADO COM BASE NA
CONTRIBUIÇÃO DOS GRAUS DE INCIDÊNCIA DA NÃO CAPACIDADE DE TRABALHO
DEVIDO AOS RISCOS.
A) RAT
B) FAP
C) SAT
D) CAT
E) PPP
2. ALGUNS FATORES SÃO RESPONSÁVEIS POR INFLUENCIAR O FAP, INCIDINDO
DIRETAMENTE NOS GASTOS E NO CUSTO DA EMPRESA, O QUE LEVARÁ A UMA MAIOR
ATENÇÃO DOS EMPRESÁRIOS COM RELAÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA DE SEUS
COLABORADORES. COM BASE NOS FATORES EXISTENTES, MARQUE A ALTERNATIVA
QUE APRESENTA UM DELES.
A) Gasto na compra de equipamentos.
B)Redução tributária.
C) Grau de recuperação de doentes.
D) Quantidade de invalidez ou morte.
E) Interação com a CIPA.
GABARITO
1. Marque a alternativa que corresponde a um mecanismo que foi elaborado pelo governo para incentivar as
instituições a manterem números baixos de índices de acidentes, aplicado com base na contribuição dos
graus de incidência da não capacidade de trabalho devido aos riscos.
A alternativa "B " está correta.
O FAP (Fator Acidentário de Prevenção) é um índice que representa os acidentes de trabalho ocorridos nas
empresas. A partir dele, é calculada uma taxa que irá incidir sobre a folha de pagamento para incentivar a prevenção a
acidentes de trabalho. Os demais fatores apresentados correspondem a ações de controle que contribuem para
eficiência na redução dos acidentes.
2. Alguns fatores são responsáveis por influenciar o FAP, incidindo diretamente nos gastos e no custo da
empresa, o que levará a uma maior atenção dos empresários com relação à saúde e segurança de seus
colaboradores. Com base nos fatores existentes, marque a alternativa que apresenta um deles.
A alternativa "D " está correta.
O FAP apresenta três fatores que o representam no que diz respeito à taxação devido às condições de risco que os
colaboradores estão envolvidos, sendo eles as ações de saúde tomadas pela organização, a quantidade de casos de
invalidez ou morte e a taxa de frequência.
3. A IDENTIFICAÇÃO DO FAP É RELACIONADA AO GRAU DE RISCO
ENVOLVIDO NAS ATIVIDADES LABORAIS. ESTES IRÃO LEVAR A
UMA TAXAÇÃO DA EMPRESA PARA BUSCA DA MELHORIA NAS
CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS COLABORADORES. DESCREVA
SOBRE OS RISCOS DETERMINADOS PELA FAP.
RESPOSTA
O grau de risco é classificado de acordo com a sua intensidade sobre os colaboradores, sendo eles
classificados como grau 1, grau 2 e grau 3, em que, respectivamente, caracterizam-se como menor
intensidade, média intensidade e elevada intensidade.
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A IMPORTÂNCIA DO FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)
O QUE É O FAP?
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Ao longo dos anos, as empresas têm se preocupado com os programas de prevenção a riscos de acidentes e na
saúde e segurança dos colaboradores.
O FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP) É UM ÍNDICE
APLICADO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DO GRAU DE INCIDÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA QUE TEM ORIGEM A PARTIR DOS
RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO, PODENDO LEVAR AO
AUMENTO OU À DIMINUIÇÃO DE UMA CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA.
Esse fator corresponde a um índice de grande importância para ser acompanhado pelo RH, visto que tem um impacto
direto sobre os custos previdenciários de uma empresa. Analisando de forma técnica, o FAP corresponde a um
multiplicador que se aplica a uma alíquota de tarifa coletiva que levará a uma incidência na folha de pagamento,
visando ao custeio de aposentadorias especiais e aos benefícios inerentes a acidentes de trabalho.
 SAIBA MAIS
A instituição do FAP ocorreu pelo Decreto 6.042/2007, objetivando realizar o acompanhamento e a avaliação, além do
Nexo Técnico Epidemiológico, que veremos no próximo módulo, por meio do artigo 202-A do Regulamento da
Previdência Social.
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FAP atua como um mecanismo que aumenta ou diminui a tarifa dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT), conforme a
quantidade, a gravidade e os custos inerentes a acidentes para as empresas, considerando parâmetros de outras
instituições de segmento semelhante. O principal impacto dessa variável é de natureza fiscal, uma vez que, sendo
uma alíquota dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT), é uma forma de contribuição previdenciária a ser recolhida
pelo empregador.
SEGUNDO A RESOLUÇÃO MPS/CNPS Nº 1.316/2010, A FAP
OBJETIVA INCENTIVAR A MELHORIA NAS CONDIÇÕES LABORAIS E
DE SAÚDE DO COLABORADOR, INCENTIVANDO QUE AS
EMPRESAS IMPLEMENTEM POLÍTICAS DE MAIOR EFETIVIDADE
PARA O COLABORADOR.
O cálculo do FAP sempre ocorre em um ano com base nos índices do tipo frequência, gravidade e valor devido aos
benefícios acidentários que foram registrados pelos colaboradores com vínculo ao CNPJ da empresa,
correspondendo a um multiplicador do Seguro de Acidente de Trabalho, o SAT, que terá vigor no período referente aos
doze meses dos anos a seguir ao que foi determinado.
As empresas devem ter prioridade na questão da prevenção a acidentes de trabalho, pois além de responsáveis pela
garantia do bem-estar dos colaboradores, isso afeta financeiramente o desempenho produtivo. Em relação à
proporcionalidade, quanto maior o FAP, maior será a alíquota referente ao recolhimento do RAT. Logo, é fundamental
a tomada de decisões que irão impactar no gerenciamento de riscos para redução do fator.
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FATORES QUE INFLUENCIAM O FAP
Três são os fatores que influenciam o FAP e, como consequência, os custos da empresa:
As ações de saúde tomadas pela organização.
A quantidade de casos de invalidez ou morte.
A taxa de frequência.
A contestação das informações apresentadas deverá ocorrer, de forma exclusiva, com base nas razões relativas e nos
pontos divergentes no que tange aos elementos de composição para calcular o FAP, que são relacionados a seguir.

Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT).
Benefícios.


Massa Salarial.
Número Médio de Vínculos.


Taxa Média de Rotatividade.
O FAP TEM COMO FUNDAMENTO O QUE ESTÁ PREVISTO NA LEI Nº
10.666/2003, UM INSTRUMENTO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA
AS POLÍTICAS PÚBLICAS COM RELAÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA
DOS COLABORADORES.
Ela permite que a tributação coletiva dos Riscos Ambientais do Trabalho seja flexibilizada, como uma empresa que
apresentou uma melhora no controle dos acidentes, modernizando os EPIs e os EPCs, fazendo com que o grau de
risco possa ter uma redução de 3% para 2%. O FAP anual tem como característica verificar a possibilidade de
acidente nas empresas referentes a dois anos, ocorrendo de forma imediata anterior ao processamento.
 EXEMPLO
O FAP 2015 apresenta como período-base para o cálculo janeiro de 2013 a dezembro de 2014. O FAP anual
apresenta o período de vigência no ano após o ano de processamento, por exemplo, o FAP 2015 terá vigência de
janeiro a dezembro de 2016.
GRAUS DE RISCO NA FAP
A classificação do grau de risco deverá ser atribuída de forma prévia para cada atividade laboral e tem relação com a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) da empresa, sendo:
GRAU DE RISCO 1
Atividade que apresenta risco leve de acidente de trabalho, com uma alíquota de 1%.
GRAU DE RISCO 2
Atividade que apresenta risco médio de acidente de trabalho, com uma alíquota de 2%.
GRAU DE RISCO 3
Atividade que apresenta risco alto de acidente de trabalho, com uma alíquota de 3%.
Logo, esse índice deve variar conforme a atividade de economia da empresa e irá incidir no valor total da
remuneração paga, incidindo sobre a folha de pagamento.
QUAIS DOCUMENTOS DEVEM SER USADOS NO CÁLCULO DO
FAP?
O cálculo da FAP deve ser realizado com base nos seguintes documentos da empresa:
Registros de Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), sendo este um documento emitido para ter o
reconhecimento tanto para um acidente laboral como uma doença ocupacional.
Registros de concessão de benefícios acidentários presente no sistema do INSS, apresenta crédito a Data de
Despacho do Benefício (DDB) no Período-Base (PB) de cálculo.
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
Relação de vínculo, remuneração, atividade econômica, contratação, risco, rescisão, afastamento, via Guia de
Recolhimento do FGTS e do Guia de Recolhimento do FGTS (GFIP).
O beneficiário com uma esperança de sobrevida terá obtenção a partir da mortalidade elaborada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o povo do Brasil, tendo os dois sexos como média nacional,
recente ao período-base.
QUANDO O FAP DEVERÁ SER DIVULGADO?
O período de divulgação do FAP para cada empresa deverá ser apresentado entre setembro e outubro de cada ano,
impactando o pagamento de tributos do INSS para o ano seguinte.Ocorre da seguinte forma: o valor recolhido tem
como base o cálculo da folha x FAP x RAT. O valor do FAP é o mais elevado a ser pago.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO EM
MEDIDAS PREVENTIVAS?
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O INVESTIMENTO EM MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE
TRABALHO E A PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE OCUPACIONAL
DEVEM SER UMA DAS PRIORIDADES DA GESTÃO DE QUALQUER
EMPREENDIMENTO.
Ao melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, o negócio ganha maior eficiência, mais produtividade. Os
gastos envolvendo acidentes de trabalho, funcionários apresentando doenças e níveis de cansaço elevadíssimos vão
ter, como consequência, prejuízo ao caixa da empresa e comprometimento dos rendimentos.
Cada colaborador é parte importante dessa engrenagem. Quando ocorre algum acidente ou uma saturação devido às
atividades exercidas, há redução de eficiência, ou seja, uma redução na produção e perdas ao longo do processo.
Para além das questões financeiras dos gastos gerados em um acidente de trabalho, há um impacto para o
colaborador e a família, assim como para a imagem da empresa no mercado.
LIMITAÇÕES DO FAP
Apesar de o FAP se tratar de uma ferramenta para incentivar o investimento em saúde e segurança do colaborador,
há algumas falhas que devem ser consideradas. As ações judiciais que são propostas pelos contribuintes favoreceram
a jurisprudência sobre o assunto, eliminando as partes de ilegalidades e incongruências para o método do cálculo
(exemplificando: exclusão de acidentes de trajeto que faziam parte do cálculo do fator).
 ATENÇÃO
Todas as empresas devem fazer consultas rotineiras às informações disponibilizadas referentes à concessão de
benefícios por incapacidade para, caso discordem do ato concessório, apresentarem contestação ou solicitarem
recurso.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O FAP É ELABORADO COM BASE EM DOCUMENTOS QUE VÃO RESPALDAR A
TAXAÇÃO SOBRE AS EMPRESAS. QUAL ALTERNATIVA APRESENTA O DOCUMENTO QUE
TEM COMO CARACTERÍSTICA A DESCRIÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO OU DA
DOENÇA OCUPACIONAL À PREVIDÊNCIA SOCIAL?
A) Registro de Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT).
B) Registro de concessão de benefícios acidentários presente no sistema do INSS.
C) Registro do Guia de Recolhimento do FGTS.
D) Dados elaborados pelo IBGE com relação ao período-base.
E) Elaboração do Perfil Profissiográfico Profissional.
2. O MULTIPLICADOR FAP DEVERÁ SER DIVULGADO EM UM PERÍODO ESPECÍFICO PARA
QUE POSSA GERAR O IMPACTO NO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS DO INSS PARA O ANO.
QUAL SERIA O PERÍODO EM QUESTÃO PARA QUE OCORRA TAL DIVULGAÇÃO?
A) Novembro e dezembro de cada ano.
B) Dezembro do ano anterior e janeiro do ano corrente.
C) Julho e agosto de cada ano.
D) Setembro e outubro de cada ano.
E) Qualquer data até o fim de cada ano.
GABARITO
1. O FAP é elaborado com base em documentos que vão respaldar a taxação sobre as empresas. Qual
alternativa apresenta o documento que tem como característica a descrição do acidente de trabalho ou da
doença ocupacional à Previdência Social?
A alternativa "A " está correta.
O documento que apresenta a comunicação referente aos acidentes de trabalho e que tem um formulário em que
constam as informações com relação à empresa, ao colaborador e ao fato ocorrido em questão é o Registro de
Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT). Os demais documentos terão outras finalidades que vão contribuir
para que o FAP possa ser feito da forma correta.
2. O multiplicador FAP deverá ser divulgado em um período específico para que possa gerar o impacto no
pagamento dos tributos do INSS para o ano. Qual seria o período em questão para que ocorra tal divulgação?
A alternativa "D " está correta.
Para que possa ser identificado o impacto no pagamento de tributos ao INSS para o ano, é necessário que a
apresentação do FAP a cada empresa ocorra entre setembro e outubro de cada ano.
MÓDULO 4
 Aplicar a Metodologia para Implantação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Shutterstock.com
Você sabe como deve ser aplicada a metodologia para implantação do FAP?
Uma empresa do setor têxtil analisou os índices que compõem o FAP, sendo eles o índice de frequência, o de custo e
o de gravidade. E observou que estava ocorrendo um grau de frequência elevado na ocorrência dos registros feitos
pela Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT).
O número de colaboradores que apresentava algum tipo de problema de saúde aumentava ao longo dos anos, como
identificado pelo médico do trabalho, fazendo com que a quantidade de afastamentos ocorresse com maior
regularidade.
Em um cálculo realizado pelo RH, o fator homem-hora de trabalho estava elevado, fazendo com que os custos gerais
da empresa aumentassem. Era necessária uma intervenção nas questões ambientais, como novas ações de
treinamento dos colaboradores e maior interação da CIPA nas ações de saúde e segurança junto à empresa. Uma
ação conjunta foi realizada para a compra de novos equipamentos de proteção individual, no rearranjo dos
equipamentos de proteção coletiva, visando reduzir, em curto prazo, esse número de incidentes que tem levado a
uma preocupação do empregador.
1. VISANDO AO CÁLCULO DO FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP), ALGUNS
ÍNDICES SÃO USADOS. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTE O ÍNDICE EM QUE O
CÁLCULO É REALIZADO EM CASOS DE AFASTAMENTO ACIDENTÁRIO POR UM PERÍODO
MAIOR QUE QUINZE DIAS.
A) Índice de registros.
B) Índice de acidentes.
C) Índice de frequência.
D) Índice de gravidade.
E) Índice de afastamentos.
2. PARA O CÁLCULO DO FAP, ALGUNS BENEFÍCIOS DEVERÃO SER CONTABILIZADOS NO
CNPJ DA EMPRESA. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O BENEFÍCIO QUE A
PREVIDÊNCIA SOCIAL CONCEDE AOS DEPENDENTES LEGAIS DO SEGURADO QUE,
DEVIDO A ACIDENTE DE TRABALHO, FALECEU.
A) B91
B) B92
C) B93
D) B94
E) B95
GABARITO
1. Visando ao cálculo do fator acidentário de prevenção (FAP), alguns índices são usados. Marque a
alternativa que apresente o índice em que o cálculo é realizado em casos de afastamento acidentário por um
período maior que quinze dias.
A alternativa "D " está correta.
O índice que trata da questão do período de afastamento acidentário corresponde ao índice de gravidade, sendo os
demais envolvendo o registro e o tipo de acidente.
2. Para o cálculo do FAP, alguns benefícios deverão ser contabilizados no CNPJ da empresa. Marque a
alternativa que apresenta o benefício que a Previdência Social concede aos dependentes legais do segurado
que, devido a acidente de trabalho, faleceu.
A alternativa "C " está correta.
Os benefícios de natureza acidentária são usados para o cálculo do FAP. Quando ocorre o falecimento do segurado, a
garantia de benefício a seus dependentes corresponde ao B93, sendo os demais benefícios concedidos para outras
finalidades.
3. O FAP É UM MULTIPLICADOR QUE AUMENTA QUANDO O
AMBIENTE TEM UMA CONDIÇÃO DE INSEGURANÇA ELEVADA,
COM ALTO GRAU DE ACIDENTE. NO CASO DE UM FAP ELEVADO,
COMO ELE AFETA O SETOR FINANCEIRO EM UMA EMPRESA?
RESPOSTA
As obrigações trabalhistas correspondem a um significativo impacto nas finanças de uma empresa. Acidentes
e doenças do trabalho levam a um aumento nos custos do empregador, podendo inclusive levar a um
aumento no RAT.
A METODOLOGIA DO FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)
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OS CRITÉRIOS DO FATOR ACIDENTÁRIO DE
PREVENÇÃO (FAP)
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O FAP deve ser calculado pela instituição, dentro de uma variação de 0,5000 a 2,0000 aplicada às alíquotas de 1%,
2% ou 3% com base na tarifação coletiva por subclasse econômica. A variação do FAP ocorre anualmente. Calcula-se
com base nos últimos dois anos ao longo de todo o histórico de acidentes e de outros registros dos acidentes da
Previdência Social.
COM BASE NA METODOLOGIA DO FAP, HAVERÁ UM MAIOR
PAGAMENTO DAS EMPRESAS QUE REALIZAREM REGISTRO DA
MAIORIA DOS ACIDENTES OU DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS.
ENTRETANTO, O FAP GARANTE QUE A EMPRESA SEJA
BONIFICADA AO REGISTRAR UM NÚMERO MENOR DE ACIDENTES.
NÃO HAVENDO ALGUMACIDENTE DE TRABALHO, A INSTITUIÇÃO
TERÁ DIREITO A UMA BONIFICAÇÃO, REDUZINDO EM 50% A
ALÍQUOTA DE TRIBUTOS.
Além do FAP, iniciativas vêm sendo aplicadas ao campo da Saúde e Segurança no Trabalho (SST), objetivando a
criação de um plano de prevenção e em ações específicas para a redução do número de acidentes de trabalho. O
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), adotado a partir de abril de 2007, é uma ação criada para o
combate à subnotificação de acidentes de trabalho.
O NTEP TEM COMO OBJETIVO A IDENTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS E
DOS ACIDENTES QUE SE RELACIONAM COM A PRÁTICA DE CERTA
ATIVIDADE PROFISSIONAL JUNTO AO INSS.
O NTEP tem causado significativo impacto para a concessão de auxílio-doença por acidente aos segurados do INSS,
uma vez que as perícias médicas tiveram treinamentos específicos e são autorizadas a classificar os benefícios,
mesmo não ocorrendo o preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), havendo então uma relação
direta entre a doença, o setor laboral e a atividade.
DE QUE FORMA O NTEP INFLUENCIA O FAP?
O NTEP correlaciona o Código Internacional de Doenças (CID) com o Código Nacional de Atividades Econômica
(CNAE), onde estabelece uma relação entre a ocorrência de dada doença e o tipo de atividade exercida pelo
colaborador.
Com base na metodologia NTEP, o INSS começou a conceder benefícios acidentários mesmo que a empresa não
emita o CAT. Também tem consequências aplicadas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e ao Risco Ambiental
de Trabalho (RAT).
 EXEMPLO
O NTEP relacionando a tuberculose dos colaboradores às atividades exercidas na construção civil. Caso determinado
colaborador da construção civil necessite ser afastado devido à doença tuberculose, a Previdência irá considerar uma
licença acidentária e não uma licença previdenciária.
BENEFÍCIOS DA NATUREZA ACIDENTÁRIA
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Conforme resolução MPS/CNPS nº 1.308/2009, alterada pela Resolução MPS/CNPS nº 1.309/2009, determina que os
parâmetros referentes aos cálculos da frequência, gravidade e custo, assim como para o cálculo do FAP terão a
composição dos registros de toda CAT e aos registos dos benefícios da natureza do acidente.
Esses benefícios de natureza acidentária deverão ser contabilizados no CNPJ em que o colaborador estiver vinculado
no período do acidente. A lista dos benefícios e suas descrições pode ser observada a seguir.
B91
Benefício que a Previdência Social concede a todos os segurados que padeceram de algum acidente de trabalho, ou
algum que possa se equiparar, levando a uma incapacitação para o trabalho por um período maior que 15 dias, sendo
o auxílio-doença acidentário.
B92
Benefício que a Previdência Social concede a todos os segurados que padeceram de algum acidente de trabalho, ou
algum que possa se equiparar, resultando em uma incapacitação permanente para realizar alguma atividade
remunerada e não apresentar alguma possibilidade para que as atividades sejam retomadas, sendo o benefício da
aposentadoria por invalidez acidentária.
B93
Benefício que a Previdência Social concede aos dependentes legais dos segurados que faleceram devido a acidente
de trabalho, resultando em sequelas definitivas, ou a ele equiparado, sendo a pensão por morte por acidente de
trabalho.
B94
Benefício que a Previdência Social concede aos segurados que apresentaram redução na capacidade de trabalho
devido a acidentes de qualquer natureza, sendo o auxílio-acidente.
ÍNDICES DE ACIDENTES DE TRABALHO
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Para realização dos cálculos do FAP, três são os índices de acidentes de trabalho para realização do valor
multiplicador:
ÍNDICE DE FREQUÊNCIA (IF)
Apresenta o grau de frequência dos acidentes de trabalho ocorridos e são registrados pelo CAT (Comunicação de
Acidente de Trabalho).
O cálculo do índice de frequência pode ser obtido da seguinte forma:
IF =
Nº total de benefícios*
nº médio de vínculos empregatícios × 1.000
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ÍNDICE DE CUSTO (IC)
Apresenta o custo total referente aos benefícios por afastamento que apresentam cobertura do INSS gerados pela
empresa, podendo incluir auxílio-doença, aposentadoria por não capacidade constante, pensão por morte e para o
auxílio-doença.
No Índice de Custo (IC) os valores dos benefícios de natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social
são apurados da seguinte forma:
a) Em casos de auxílio-doença, tendo como base o tempo de afastamento do colaborador, no período de meses ou
em sua fração;
b) Em casos de morte ou de invalidez, ocorrido de forma total ou parcial, com base em uma projeção da expectativa
de vida do segurado, contando do período de início do benefício, com base na tábula de mortalidade elaborada pelo
IBGE relacionada à população do Brasil para a média de ambos os sexos.
O cálculo do índice de custo é desenvolvido da seguinte forma:
IC =
valor total de benefícios
valor total de remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados × 1.000
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ÍNDICE DE GRAVIDADE (IG)
Apresenta o grau dos acidentes na empresa, considerando tempos superiores a quinze dias de afastamento do
colaborador e condições de invalidez e mortes por acidentes.
Apresenta a gravidade em que os acidentes ocorrem nas empresas. Neste índice, computam-se os casos em que
ocorre afastamento do acidentário por um período superior a 15 dias, podendo ser em caso de invalidez ou morte por
acidente, além de auxílio-doença ou auxílio-acidente. Um peso diferenciado é atribuído a cada afastamento conforme
a gravidade em que houve a ocorrência:
a) pensão por morte: peso de 50%
b) pensão por invalidez: 30%
c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de 10% para cada um.
Em relação ao cálculo do índice de gravidade, este se obtém da seguinte forma:
IG = 
Auxílio - doença por acidente ( B91 ) × 0,1 + invalidez ( B92 ) × 0,3 + benefícios por morte ( B93 ) × 0,5 + benefício auxílio - acidente ( B94 ) × 0,1
número médio de vínculos × 1.000
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FONTE DE DADOS
Fontes de dados são importantes para uma metodologia do Fator Acidentário de Prevenção, sendo:
[ ]
[ ]
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Registros de Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT).
Registos concedidos por benefícios acidentários constando no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS). O requisito para contabilizar os benefícios acidentários que são concedidos será de acordo com a Data
de Despacho do Benefício (DDB) dentro do Período-Base (PB) de cálculo.
Dados que apresentam vínculo, remunerações, atividades econômicas, admissões e afastamentos, grau de
risco, Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), ou por demais instrumentos
de informações que chegarem a substituí-la.
A perspectiva de que os beneficiários tenham uma ampliação no tempo de vida deverá ser obtida pela tábula de
vida, que apresenta os cálculos atuariais, sendo um modelo tabular de análise gráfica, elaborada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para toda população do Brasil, levando em consideração uma
média nacional única para ambos os sexos, mais atual do Período-Base.
QUEM GANHA COM O NOVO FATOR ACIDENTÁRIO DE
PREVENÇÃO?
O FAP fará com que todos os colaboradores tenham ganhos, visto que as empresas se preocupam com as medidas
de prevenção e com a melhor qualidade de vida das suas equipes. A Previdência Social também apresentará ganhos
com a diminuição dos gastos com pagamentos a segurados, referentes aos benefícios de natureza acidentária. As
empresas terão ganhos na questão competitiva, pois, para aqueles que cumprirem a obrigação de prevenção, haverá
uma redução da taxa tributária a pagar.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O ÍNDICE DE FREQUÊNCIA PARA O FAP INDICA A INCIDÊNCIA DA ACIDENTALIDADE EM
CADA EMPRESA. MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR CORRETO DESSE
ÍNDICENO CASO DE UM REGISTRO EM QUE FOI APRESENTADO UM NÚMERO DE
BENEFÍCIOS IGUAL A 4 E O NÚMERO MÉDIO DE VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS DE 800.
A) 5%
B) 8%
C) 10%
D) 50%
E) 100%
2. PARA O DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS DA FAP, ÍNDICES DE ACIDENTES SÃO
REALIZADOS PARA OBTER ESSA INFORMAÇÃO REFERENTE À ATIVIDADE DO
COLABORADOR. NO CASO DO ÍNDICE DE CUSTO, QUAL PESO DEVE SER ATRIBUÍDO NO
CASO DE AFASTAMENTO POR MORTE?
A) 10%
B) 30%
C) 50%
D) 70%
E) 100%
GABARITO
1. O índice de frequência para o FAP indica a incidência da acidentalidade em cada empresa. Marque a
alternativa que apresenta o valor correto desse índice no caso de um registro em que foi apresentado um
número de benefícios igual a 4 e o número médio de vínculos empregatícios de 800.
A alternativa "A " está correta.
A memória de cálculo para a questão é 𝐼𝐹 = 4800 × 1000 = 5%.
2. Para o desenvolvimento dos cálculos da FAP, índices de acidentes são realizados para obter essa
informação referente à atividade do colaborador. No caso do índice de custo, qual peso deve ser atribuído no
caso de afastamento por morte?
A alternativa "C " está correta.
Os pesos são dados de acordo com a gravidade do incidente acontecido com o segurado. No caso de perda por
morte, o valor é de 50%. Os outros valores apresentados são usados para outras perdas.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresentamos as características e a importância da elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), sendo
este um documento histórico-laboral importante para que o colaborador possa ter direito, junto à Previdência Social, à
aposentadoria especial quando suas atividades laborais ocorrerem em ambiente que apresente um elevado grau de
risco à saúde.
Ao longo de todo o PPP, deverão ser apresentados os dados administrativos para identificação do segurado e do
empregador; os registros ambientais com informações referentes à exposição do colaborador e o monitoramento
biológico, identificando a concentração dos agentes de riscos.
Abordamos neste conteúdo o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), índice referente à Contribuição do Grau de
Incidência de Incapacidade Laborativa, tendo como base os Riscos Ambientais do Trabalho.
A partir do PPP e do FAP, as empresas deverão dar mais atenção à questão da proteção, saúde e segurança dos
colaboradores, fazendo com que o número de acidentes possa ser reduzido, gerando uma maior qualidade de
trabalho a todos aqueles que estão envolvidos nas atividades da empresa.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BIASI, P. S. Melhoria no Processo de Geração de Informações em Segurança do Trabalho: o caso do Perfil
Profissiográfico Previdenciário. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul. 2017.
DIAS, M. V. A. Fator Acidentário de Prevenção: Um Estudo de Caso. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. Universidade do Sul de Santa Catarina. UNISUL
Florianópolis, 2020.
DOETZER, I. C. Perfil Profissiográfico Previdenciário. Revista Zênite: IDAF informativo de direito administrativo e
responsabilidade fiscal. Curitiba: Zênite, 2003.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. FIESP. FAP-RAT Manual Prático para
Contestação. Departamento de Ação Regional. Out. 2019.
GIACCHETTI, M. C. M.; NOGUEIRA, P. L.; GOZZI, M. P. Fator Acidentário de Prevenção (FAP) como indicador de
Responsabilidade Social. ENGEMA – Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente.
Consultado em 28 set. 2021.
GOMES, V. L. Perfil Profissiográfico Previdenciário. Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição n.
15, v.1, jul./2018.
PERFIL Profissiográfico Previdenciário – PPP. Guia Trabalhista. Consultado em 30 set. 2021.
EXPLORE+
Para saber mais sobre o assunto, pesquise o Canal do Tribunal Superior do Trabalho no YouTube.
CONTEUDISTA
CARLOS ALBERTO MARTINS FERREIRA

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