TRABALHO 5- PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - A IMPORTÂNCIA DA ELISÃO FISCAL EM TEMPOS DE COVID 19 - DIFERENÇAS ENTRE ELISÃO E EVASÃO FISCAL

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
Nome dos alunos (as)
Douglas Rodrigo da Silva Santos - Matrícula: 201904231951
Jessica Cely Bello Silva Rosa Scheidegger - Matrícula: 201904175139
Jéssica Roque de Almeida Braga - Matrícula:201904185231
Lilian da Costa Vasconcelos Passos - Matrícula: 201904185185
Trabalho da disciplina Introdução ao Direito Tributário
                                                  Prof. Claudia Matsuda
RIO DE JANEIRO
2020
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - A IMPORTÂNCIA DA ELISÃO FISCAL EM TEMPOS DE COVID 19 - DIFERENÇAS ENTRE ELISÃO E EVASÃO FISCAL 
Diante do cenário atual da economia com a pandemia de COVID 19. Muitas empresas que já sofriam nível de tributação altíssimo chegaram a quebrar por conta das elevadas dívidas fiscais e ausência de receita. Houve uma redução no consumo e as empresas tiveram que se adaptar para se manter no mercado. Foram tomadas várias medidas para conter essa quebra e tiveram a necessidade de mudanças nas Leis. As empresas que conseguiram se manter no mercado de certa forma utilizaram muito empreendedorismo e planejamento tributário, melhorando a gestão financeira dos negócios.
Existe uma linha tênue entre estar executando uma evasão e elisão fiscal, pois depende da aplicabilidade de cada um, podem ou não determinar a conduta legal de um contribuinte, e cometer um ato ilícito sem conhecer acarreta no recebimento de sanções a qualquer momento.
Elisão fiscal é uma estratégia que visa reduzir a carga tributária da empresa, através da omissão do fato gerador do tributo. Apesar de poder parecer uma forma de burlar o pagamento dos impostos devidos, a elisão fiscal tem base e proteção legal. Através de um planejamento, a empresa encontra formas dentro da legislação para fazer essa manobra. 
Há duas espécies de elisão fiscal, aquela decorrente da própria lei, onde o próprio dispositivo legal permite ou até mesmo induz a economia de tributos. Existe uma vontade clara e consciente do legislador de dar ao contribuinte determinados benefícios fiscais. 
A própria lei nos contempla licitamente que o contribuinte opta por configurar seus negócios de tal forma que se harmonizem com um menor ônus tributário, utilizando-se de elementos que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei. Portanto, uma elisão fiscal proporciona uma economia legal que configura o Planejamento Tributário. Todo procedimento lícito realizado pelo contribuinte antes da ocorrência do fato gerador com o objetivo de eliminar ou postergar a obrigação tributária da ação preventiva, reduzir o montante devido ação analítica. 
Para evitar as empresa interrompam as suas atividades, o governo que têm a obrigação de incentivar e manter a economia do país, elaborou certas medidas de incentivos fiscais a aplicação das mesmas entra no princípio de elisão para ajudar a diminuir as dívidas “custos” e dar um folego para que as empresas sobrevivam a este período difícil.
São exemplos de elisão fiscal a recuperação dos impostos foi uma forma de driblar esse cenário, sendo uma necessidade vantajosa para as empresas, contudo essa medida é viável para empresas tributas pelo lucro Real e Presumido para aproveitamento dos créditos tributários. E sabemos que à maior parcela das empresas hoje são de micro e pequenas empresas. Contudo em meio a pandemia ocorreu a prorrogação de vários recolhimentos de impostos dentre eles o Simples Nacional, FGTS, PIS e COFINS, dentre outros. A além de prorrogarem o prazo de validade de certidões negativas de débitos federais, por meio da publicação da Portaria Conjunta nº 555/2020 – DOU 24/03. 
Já na evasão fiscal ocorre quando o agente contribuinte se utiliza de meios ilícitos, visando eliminar, reduzir ou retardar o recolhimento de um tributo, já devido pela ocorrência do fato gerador, a fraude. 
 	As espécies de evasão fiscal são omissivas e ocorre quando o contribuinte deixa de realizar uma ação, dessa forma se subdivide em imprópria e por inação. A Evasão imprópria nessa espécie de evasão o contribuinte se abstém do comportamento fiscalmente relevante no país, devido à alta carga tributária. Assim, passa a exercê-lo em outro país que tenha uma retenção fiscal menor. A modalidade é chamada imprópria, pois o sujeito não chega a praticar a situação geradora do tributo, dessa forma não incorrendo em qualquer ilegalidade. Já a evasão por Inação resulta de uma negativa do contribuinte ao pagamento do tributo depois de ocorrido o fato gerador, situação que causa prejuízo ao erário. Contudo, a omissão pode ocorrer por ignorância do contribuinte diante da complexidade da legislação tributária, é quase impossível efetivamente conhecer todas as normas ou de forma intencional, que pode ser entendida como sonegação.
 	São exemplos de evasão fiscal a sonegação fiscal são omissão na escrita de lançamentos, omissão de receita, duplicidade de notas fiscais, criação de empresas destinadas a emissão de notas fiscais frias, notas fiscais calçadas, nota fiscal em paralelo, adulteração de documentos, manutenção de duplicatas a pagar, dentre outros. Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência de fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou a diferir o seu pagamento. 
Foram muitos os desvios que aconteceram em meio a distribuição desenfreada dos recursos públicos para conter a COVID 19, devido ao abuso de poder.
Podemos concluir que, em meio ao cenário atual de grandes dificuldades financeiras para as empresas, o planejamento tributário é uma ferramenta muito importante para que as organizações para que possam dar continuidade.