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27/09/2010 1 FATORES LIMITANTES DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA A Melhor Planta Forrageira: • Crescer e produzir bem durante o ano todo; • Possuir ciclo perene; • Produzir sementes férteis e se propagar por estas; • Possuir baixa exigência em fertilidade do solo e precipitação pluviométrica; • Possuir alta resposta a fertilização; • Ser resistente a seca, ao encharcamento, ao frio, às pragas e doenças; • Alta relação folha/colmo; • Possuir alto valor nutritivo e qualidade; • Possuir alta capacidade de suporte. “GRAMINEA MILAGROSA” ���� Não Existe!!!! “Escala de ilusão” CAUSAS DA BAIXA PRODUTIVIDADE DAS PASTAGENS �Baixa fertilidade natural dos solos; �Pouco uso de fertilizantes; �Manejo inadequado das pastagens; �Utilização de espécies pouco produtivas (inadequadas à região); � Estacionalidade da produção. ESTACIONALIDADE DA PRODUÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda K g M S /h a .d ia Estacionalidade de produção forrageira 27/09/2010 2 POR QUE OCORRE DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA? Luz Fotoperíodo Temperatura Água LUZ �Obtenção da energia necessária para a fotossíntese. � A intensidade do processo pode ser medida pelo consumo de CO2 ou pela liberação de O2. Luz 6CO2 + 12H2O C6H12O6 + O2 + H2O (Fotossíntese) C6H12O6 + O2 6CO2 + 12 H2O (Respiração) Plantas C3 x Plantas C4 � Incorporação (fixação e redução do CO2 pode ser feita por 3 rotas; Incorporação do C pela rota C3 ou Calvin-Benson Incorporação do C pela rota C4 ou fatch-Slack Incorporação do C pela rota CAM Gramíneas tropicais � metabolismo C4 de fotossíntese; Gramíneas e leguminosas temperadas e as leguminosas tropicais � metabolismo C3. �INTENSIDADE VARIÁVEL: -intensidade e duração; -ângulo de incidência; - latitude; - nuvens; - umidade do ar. Pastos situados em locais de menor exposição à luz � desenvolvimento mais lento. Regime de radiação � determinante básico do crescimento das plantas: fotossíntese, transpiração e a absorção de nutrientes. Absorção e a utilização fotossintética da energia radiante � quantidade de energia recebida pelas folhas, de forma individual, e pelas plantas como um todo. PONTO DE COMPENSAÇÃO “É o ponto no qual a intensidade de fotossíntese é igual à intensidade de respiração, isto é, a quantidade de CO2 consumida é igual à quantidade de CO2 produzida.” � Folhas das espécies C3 saturam-se de luz em intensidades luminosas mais baixas do que as espécies C4. � Temperatura ótima para fotossíntese em plantas C4 é mais elevada do que em plantas C3. 27/09/2010 3 Características do espectro da radiação solar (Farabee, 2000). FOTOPERÍODO “Radiação solar interfere no crescimento das plantas através da variação estacional que se observa no comprimento dos dias em diferentes latitudes pela mudança no comprimento do dia.” � Florescimento: plantas de dia curto, longo, intermediárias e indeterminadas ou neutras; � Condiciona se uma forrageira irá florescer e produzir sementes numa dada região; � Determina o comprimento do período vegetativo de crescimento TEMPERATURA �Afetam a taxa de fotossíntese líquida, a taxa de desenvolvimento da área foliar, produção de MS, umidade e a quantidade de minerais absorvidos e seu transporte. � O efeito do pastejo em diferentes temperaturas. INVERNO MAIOR MAIOR CONSUMO RESPIRAÇÃO DE CHO’S VERÃO MAIOR MAIOR ACÚMULO FOTOSSÍNTESE DE CHO’S PASTEJO NO INVERNO É MENOS PREJUDICIAL QUE NO VERÃO ÁGUA Manutenção e preservação de suas funções vitais. condições de pastejo � redução da superfície transpirante > disponibilidade de água � Estimulo da fotossíntese. deficiência hídrica � efeito sobre o crescimento celular. Tão logo ocorra a perda de turgor, o processo de elongação cessa. Exigências: varia de espécie para espécie: 271g H2O / 1g M.S. → Sorgo 350/400g H2O / 1g M.S.→ Capins 800g H2O / 1g M.S. → alfafa ���� OPÇÕES PARA AMENIZAR O PROBLEMA �ADOÇÃO DE PASTEJO DIFERIDO � - Fornecimento de forragem diferida ou conservada; - Vedação de uma parte da área da pastagem durante um período da estação de crescimento. DiferimentoDiferimentoDiferimentoDiferimento 27/09/2010 4 �USO DE ESPÉCIES RESISTENTES ÀS CONDIÇÕES DE INVERNO � Mesmo aquelas que apresentam resistência ao clima apresentam baixas produtividades. Culturas de inverno � suportam condições do Brasil Central Aveia e Trevo Uso de baixadas e várzeas de alta fertilidade Uso de máquinas, irrigação e adubação Uso de animais de alto potencial � USO DE RESÍDUOS AGRO-INDUSTRIAIS � �FORRAGENS CONSERVADAS : FENO E SILAGEM � 0 10 20 30 40 50 60 70 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda K g M S /h a .d ia Conservação Suplementação Qualidade x Quantidade �IRRIGAÇÃO � LEGUMINOSAS X GRAMÍNEAS � Cv. Siratro consorciado com Panicum maximum Paspalum notatum + Arachis pintoi Pastejo em banco de proteína de Stylosanthes guianensis cv. Mineirão
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