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Aula 4 de Fisioterapia do Trabalho

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Campos dos Goytacazes 2020.
Wagner Lacerda
Fisioterapia do Trabalho
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A GL foi iniciada na Polônia, segundo registros históricos em 1925, sendo conhecida como “ginástica de pausa”. Difundiu-se para a Holanda e para a Rússia, todavia, passou a ser considerada no Japão, a partir de 1928 como uma estratégia aplicada rotineiramente, visando ao manejo da saúde e o lazer nos ambientes de trabalho. A GL foi introduzida por executivos nipônicos em 1969 no Brasil. Ganhou espaço em órgãos públicos e empresas privadas e de vários áreas a partir dessa data. Essa estratégia obteve outros nomes no país, como programa de ginástica laboral e cinesioterapia laboral (NEVES et al.; 2018).
HISTÓRIA DA GINÁSTICA LABORAL
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Países como França, Bélgica e Suécia, nos anos de 1960 também aderiram a GL e realizaram pesquisas quantitativas e qualitativas, objetivando avaliar os benefícios dessa prática. No mesmo período nos Estados Unidos, começou o investimento das empresas no condicionamento físico dos funcionários, estimulando a prática de exercícios dentro e fora dela por meio da implantação de academias. A ginástica laboral no Brasil, que precedia a ida dos funcionários aos locais de trabalho, introduziu-se em 1969 pelos executivos nipônicos da Ishikavajima Estaleiros, uma indústria de construção naval no Rio de Janeiro. Eram divididos em grupos os diretores e os operários de vinte a trinta pessoas pra se dedicarem a exercícios físicos voltados a coluna vertebral, ao abdome e ao aparelho respiratório. Os oito minutos de ginástica laboral preparatória eram a primeira tarefa do dia que o trabalhador executava, realizados de forma obrigatória e remunerada (MENDES e LEITE, 2008).
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Com a Revolução Industrial do século XIX, a prática laboral evoluiu no século XX tendo intensificado os índices de produção e apesar de ter diminuído os volumes de trabalho manuseáveis devido a implantação de tecnologias novas na linha de montagem, ampliaram as exigências assim sendo as intensidades sobre o trabalhador; sendo assim, é ascendente o número de algias decorrentes da prática, fundamentalmente dores crônicas que afetam especialmente as mulheres, que passam a constituir a classe operária tendo jornada dupla de trabalho considerando emprego e atividades do lar (SILVEIRA et al.; 2013).
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Foram iniciados estudos sobre a GL em 1973, na Escola de Educação Física da Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior de Novo Hamburgo (ESEF/FEEVALE), no Rio Grande do Sul. Um programa de ginástica laboral compensatória (GLC) foi implantado em 1979 por professores e acadêmicos da ESEF/ FEEVALE no vale dos sinos (RS) em cinco indústrias. Permitiu-se acompanhar 292 trabalhadores que praticaram a GLC durante quatro meses com essa iniciativa, pioneira no Brasil. Apenas duas das cinco indústrias deram continuidade ao programa e contrataram professores de educação física. O programa de ginástica laboral atualmente é visto como uma nova ferramenta para humanizar o meio empresarial e prevenir doenças ocupacionais (LIMA,2005).
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Os autores descordam quanto à origem da GL. Uns creem que sua procedência é japonês, outros alegam que nasceu na Suécia, No Brasil, sua propagação aconteceu na segunda metade da década de 1980, com uma aceitação ainda maior nos anos de 1990, coincidindo com a pandemia das LER/DORT e com as práticas da qualidade total aderidas em diversas empresas. A GL, naquela época, foi inserida com várias finalidades: prevenção de doenças ocupacionais, redução dos acidentes de trabalho, acréscimo da produtividade, melhora do bem estar geral dos trabalhadores. É uma atividade coletiva que deve levar em conta as características individuais do trabalhador. (SOARES et al.; 2006)
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O aumento dos agravos relativos ao trabalho vem atormentando pesquisadores entorno do mundo. Isso pois o acréscimo do trabalho e as relações trabalhador-ambiente e trabalho-adoecimento, entre outras, lideram o debate quando o assunto é saúde e trabalho (NEVES et al.; 2018)
	O modernismo vem transfazendo o dia-a-dia das pessoas, amplificando as horas de trabalho e reduzindo o tempo de ócio e lazer, fazendo com que o trabalho excedente muitas vezes se transforme em doenças físicas e/ou mentais. Essa modificação no cenário do trabalho causou o acréscimo das doenças ocupacionais, não apenas a lesão por esforço repetitivo (LER) e o distúrbio osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), mas as doenças que são de origem psicológica, frutos do stress (LAUX et al.; 2016).
IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL
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Diversos estudos têm mostrado que o estresse imposto pelas extensas jornadas de trabalho, geralmente em mobílias inapropriadas e em posturas ruins, domados a movimentos repetitivos, em algumas profissões, resultam em alta dominância de lombalgia e problemas posturais em trabalhadores. Na tentativa de contornar assim estes problemas, as empresas tem aderido à ginástica laboral (GL), como uma possibilidade da redução de afastamentos decorrentes de lesões por esforço repetitivo e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, diminuição de atestados médicos, acidentes de trabalho e o acréscimo da produtividade (CANDOTTI, 2011).
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As doenças ocupacionais no Brasil destacam-se como a segunda maior causa de afastamento no trabalho. Essas doenças são referentes ao exercício contínuo de atividades repetitivas. Por conta dos prejuízos sociais e financeiros que as doenças ocupacionais provocam, a estratégia mais factível de evitar o seu aparecimento no ambiente de trabalho é a prevenção e a ginástica laboral cumpre este papel, segundo as informações das pesquisas mais atuais. Vários estudos tem analisado a efetividade das intervenções de programas de promoção à saúde do trabalhador. A atividade física no local de trabalho, conhecida como ginástica laboral, intervenções educativas, e-mails coletivos, aconselhamentos individuais ou coletivos são exemplos dessas intervenções (SERRA et al.; 2014). 
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Segundo Tirloni; Moro (2010) os programas de Ginástica Laboral destacam-se pela fácil implantação, baixo custo e resultados aparentemente positivos sobre saúde do trabalhador, apesar de existirem restrições para a sua prática, como o tempo, convencionou-se que as sessões durariam 10 minutos; o espaço, pois a Ginástica Laboral seria realizada no próprio local de trabalho; o vestuário seria mantido sem nenhuma alteração e a temperatura ambiente condicionou a intensidade dos exercícios. 
	
GINÁSTICA LABORAL
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	Mendes; Leite (2004 apud SANTOS et al., 2007) afirmam que a Ginástica Laboral cria um espaço no qual os trabalhadores, por livre espontânea vontade, exercem várias atividades e exercícios físicos, que são muito mais que um condicionamento mecanicista, repetitivo e autômato. Portanto, deve ser bem planejada e variada, já que consiste numa pausa ativa no trabalho, servindo para quebrar o ritmo da tarefa que o trabalhador desempenha, funcionando como uma ruptura da monotonia. 
GINÁSTICA LABORAL
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Programa de Ginástica Laboral
Fácil implantação;
Baixo custo;
Resultados positivos;
Atendimento com duração de 10 (dez) minutos;
Podendo ser realizada no próprio local;
Sem alteração no vestuário;
Temperatura ambiente condiciona a intensidade dos exercícios.
GINÁSTICA LABORAL
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Podendo ser classificada em:
Preparatória – no começo
Compensatória – no meio
Relaxamento – no final
GINÁSTICA LABORAL
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A Ginástica laboral pode ser classificada de cinco formas distintas, conforme o horário e proposito de execução: (1) Ginástica Laboral preparatória (GLP): Praticada próximo ao posto de trabalho, no começo do turno, ou seja, antes do trabalhador executar qualquer atividade; (2) Ginástica laboral Compensatória (GLC) ou Ginástica de Pausa também nomeada Ginástica de pausa ou Ginástica laboral Compensatória é praticada independentemente do horário ou de seu propósito. É correlacionada à ginástica que interrompe o trabalho que está sendo realizado; é ministrada na metade do turno de trabalho ou no hora de pico da fadiga; (3) Ginástica laboralRelaxante (GLR) é classificada somente conforme o horário de execução, pois é praticada durante o turno do trabalhador e deve ser iniciada 10 a 15 minutos antes da finalização do expediente de trabalho; 
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(4) Ginástica Corretiva (GC) Objetiva restaurar o equilíbrio muscular e articular, por meio de exercícios físicos específicos, com os músculos encurtados sendo alongados e os que estão enfraquecidos sendo fortalecidos. Os participantes, de 10 a 12 pessoas no máximo, devem possuir a mesma característica postural, e a sessão é executada fora do horário de expediente de trabalho; (5) Ginástica laboral de Manutenção (GLM) ou de Conservação procura o equilíbrio fisiomorfológico do indivíduo. Essa ginástica laboral poder ser praticada antes do início do expediente de trabalho, durante a pausa de almoço, após o expediente ou em outra pausa equivalente fora da jornada, pois a sessão requer um tempo maior, 30 a 60minutos (SILVEIRA et al.; 2013).
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 Empresariais:
 Aumento da produtividade;
 Diminuição de doenças;
 Menores gastos com despesas médicas;
 Redução no número de erros e falhas;
 Para os Funcionários:
 Melhora da auto-estima;
 Redução das dores e estresse;
 Aumento da disposição;
 Motivação;
 Melhora da saúde física e mental;
 Melhora no relacionamento interpessoal;
 Adoção de hábitos mais saudáveis.
Principais benefícios
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
 Realizar uma análise dos funcionários, a partir da coleta de dados anotados em uma ficha de avaliação fisioterapêutica e dados ocupacionais. Essa análise tem como objetivo fazer um levantamento das possíveis alterações do estado físico geral do grupo e a postura corporal, para não aplicar exercícios de intensidade mais fortes e complexos do que o limite dos colaboradores.
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A Ginástica laboral é a atividade para funcionários dentro de seu local de trabalho, aplicada pelo fisioterapeuta durante a jornada de trabalho nas empresas. Compõe-se de exercícios específicos orientados que, objetivam à ascensão da saúde do trabalhador, por meio de sessões que, geralmente, duram de 10 a 15 minutos, ocorrendo no próprio local de trabalho, com o mesmo traje que o trabalhador utiliza diariamente (SERRA et al.; 2014). 
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Os benefícios para os trabalhadores podem ser divididos em fisiológicos, psicológicos e sociais. Os benefícios fisiológicos são: permitir que a circulação sanguínea aumente ao nível muscular pois a frequência cardíaca aumenta, tornando melhor a oxigenação dos músculos e tendões permitindo que o acúmulo do ácido lático diminua; melhoria da flexibilidade e mobilidade músculo-articular aplicados; redução das inflamações e traumas, devido aos exercícios específicos relacionados aos traumas acumulativos; correção da postura e da coordenação motora; redução da tensão desnecessária e do esforço na realização de tarefas diárias em que os trabalhadores aprendem a recrutar somente os músculos essenciais favorecendo a adaptação ao posto de trabalho; redução da fadiga muscular e estresse físico, redução das patologias e casos de LER/DORT. Em seu estado psicológico, a ginástica laboral aumenta a autoestima do trabalhador; permite a conscientização da importância de seu trabalho frente à empresa, procura mudança em seu dia-a-dia; permite melhor capacidade de concentração no trabalho e diminui os níveis de estresse mental e tensão. E como benefício social a GL favorece relacionamento com os colegas de trabalho, promove a integração social, favorece o sentido de grupo e desenvolve o espirito de equipe (SOUZA et al.; 2015). 
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‒ Alongamento de quadríceps
 
IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos musculares e promover melhora na circulação sanguínea dos MMII.
INTERVEÇÃO
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- Alongamento de bíceps femoral e glúteos
 IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos dos músculos posteriores da coxa e glúteos.
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‒ Alongamento de bíceps femurais, gastrocnêmios, semitendinoso e semimembranoso.
IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos da cadeia posterior dos músculos das pernas.
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‒ Alongamento de latíssimo do dorso, oblíquo, externo do abdômen, quadrado lombar.
IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos musculares e melhorar a postura corporal.
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‒ Alongamento de ECOM, esplênio da cabeça e trapézio.
IMPORTÂNCIA:
compensar a sobrecarga da região cervical e prevenir encurtamentos musculares..
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‒ Alongamento de peitoral, flexores do carpo e músculo braquial.
IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos na região do peitoral e braquial, aumentar a mobilidade articular do ombro e do punho.
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‒ Alongamento de flexores do carpo e flexor superficiais dos dedos.
IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos e aumentar a mobilidade articular.
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‒ Alongamento dos extensores do punho.
IMPORTÂNCIA: prevenir encurtamentos da região e aliviar tensão acumulada.
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