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CINTHIA GUARNIERI 1, Descreva a pequena e a grande circulação? Os pulmões fazem a troca dos gases jogando fora o CO2 e absorvendo o O2. Os pulmões joga o O2 nas veias pulmonares, conduzem o sangue oxigenado para o lado esquerdo do coração. O lado esquerdo do coração bombeia para a AORTA- (maior e mais importante artéria do sistema circulatório ), conduzindo o sangue oxigenado para todos os sistemas do seu corpo que seria a circulação sistêmica ou seja a GRANDE CIRCULAÇÃO. ( sangue arterial) A veia pulmonar manda sangue no ÁTRIO ESQUERDO que bombeia para o VENTRÍCULO ESQUERDO rico em O2. O VENTRICULO ESQUERDO cheio de O2 bombeia o sangue para a artéria ÁORTA- o sangue oxigenado é conduzido até o tecido, atinge os capilares levando O2 para as células. Quando o sangue oxigenado chega nos capilares deixa o O2 para as células e as células metabolizam o O2 e transformam em energia, e as células produzem uma toxina que é o CO2 os resíduos metabólicos é deixado pelos capilares venosos, pelas células nas veias com CO2. O CO2 será conduzido pelas veias até a VEIA CAVA SUPERIOR, que irá conduzir o sangue com CO2 no ÁTRIO DIREITO- lado direito do coração. O VENTRICULO DIREITO recebe sangue do ÁTRIO DIREITO cheio de CO2. Esse sangue cheio de CO2 cai na artéria pulmonar- ( sangue venoso) As artérias pulmonares conduzem sangue aos pulmões , o lado direito do coração bombeia o sangue o sangue com CO2 para os pulmões, caracterizando a circulação pulmonar ou seja A PEQUENA CIRCULAÇÃO. (sangue venoso) Os pulmões purificam novamente o sangue, jogando para fora o CO2 , e absorvendo O2. O O2 é liberado na Circulação Sistemica- (A Grande Circulação)- gerando energia para as células, que produzem CO2 que novamente passa pela Circulação Pulmonar. 2, Descreva o potencial de ação no núsculo cardíaco? O Estimulo Elétrico do coração começa no Nódulo Sinusal no Átrio Direito. Vai Despolarizando ( contraindo) os Átrios até o Nódulo Átrio Ventricular e vai Despolarizando até as Fibras His Purkinje que mergulha nos Ventriculos e Despolariza os Ventriculos. Então o coração bate primeiro nos Átrios e depois nos Ventriculos- em Ritmo Cardíaco. 3. Defina débito cardíaco e descreva uma situação que aumente o débito cardíaco? Débito cardíaco é definido como a quantidade de sangue que é bombeada para o coração no período de um minuto. A fórmula para calcular o débito cardíaco é: DC = FC x VS Para saber o valor do débito cardíaco (DC) é preciso multiplicar a frequência cardíaca (FC) pelo volume sistólico (VS), que é a quantidade de sangue bombeada em um minuto. Por exemplo: se o coração de uma pessoa bate 60 vezes por minuto e bombeia 70 ml de sangue, o débito cardíaco será de 4200 ml/minuto (4,2 litros de sangue por minuto). A quantidade de sangue que chega ao coração por minuto é chamada de retorno venoso. Em condições normais o valor do retorno venoso deve ser o mesmo do débito cardíaco. O débito cardíaco aumentado (ou elevado) acontece quando há um aumento no fluxo de sangue bombeado para o coração. Considera-se que existe um débito aumentado quando o volume de sangue é superior a 8 litros por minuto. A taquicardia pode ser um sintoma de débito cardíaco aumentado. O débito aumentado é uma condição de saúde rara. Está relacionado com a dificuldade do débito cardíaco de atingir a demanda, pois exige mais do que o coração consegue oferecer. Na medicina essa condição é chamada de insuficiência cardíaca de alto débito. Durante a prática de exercícios físicos o débito cardíaco pode se elevar. Isso acontece porque o débito é resultado da frequência cardíaca (que aumenta durante o exercício) multiplicada pelo volume de sangue bombeado ao coração. Durante o exercício existe uma redistribuição do débito, ou seja, é enviado mais sangue para as áreas do corpo que estão mais ativas durante a prática. 4. Explique o ciclo cardíaco do lado esquerdo do coração? O nosso coração funciona como uma bomba de sangue, se ele para de funcionar nosso corpo se prejudica e morremos. O sangue para de circular, nossas células param de ser irrigadas e o corpo todo para de funcionar. O ciclo cardíaco se divide em duas fases: sístole e diástole. Sístole: A sístole é o período de contração muscular do coração. Nesse período do ciclo cardíaco as válvulas pulmonar e aórtica são abertas e o sangue é ejetado rapidamente do ventrículo esquerdo para a aorta e, do ventrículo direito para a artéria pulmonar. No período de ejeção, com as válvulas aórtica e pulmonar abertas, a pressão entre o ventrículo e a artéria correspondente são iguais. Diástole: Diástole é o período de relaxamento do coração. O sangue entra na aurícula direita e na aurícula esquerda, vindo, respectivamente, das veias cavas (superior e inferior) e das veias pulmonares. Nesta fase, as válvulas tricúspide e bicúspide encontram-se abertas, permitindo, assim, a entrada passiva de sangue das aurículas para os ventrículos. As válvulas semilunares encontram-se fechadas, o que impede a saída de sangue do coração. Durante o ciclo cardíaco o coração produz os batimentos, que podem ser ouvidos com o estetoscópio. O primeiro batimento corresponde marca o início da sístole e o segundo marca o início da diástole. 5. Qual a pressão sistólica e diastólica na artéria aorta e na artéria pulmonar? Artéria Aorta-Pressão Sistólica Artéria Pulmonar- Pressão Diástolica Defina: Taquicardia; Taquicardia é o batimento do coração em uma frequência superior à considerada normal, levando a sensação de coração acelerado. Nos adultos, os batimentos acima de 100 por minuto já é considerado taquicardia. Em crianças, esse valor varia de acordo com a idade. Quanto menor for a idade, maior a frequência dos batimentos. Bradicardia: A bradicardia é o ritmo cardíaco irregular ou lento, normalmente com menos de 60 batimentos por minuto. Nesse ritmo, o coração não consegue bombear o sangue rico em oxigênio de forma suficiente para o seu corpo durante uma atividade ou exercício físico. Sístole: A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos. Diástole: O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios. Frequência cardíaca: A frequência cardíaca é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de contrações do coração por minuto (bpm). Ela pode variar de acordo com as necessidades físicas do organismo, incluindo a necessidade de absorção de oxigênio e excreção e de gás carbônico . É usualmente igual ou próxima à pulsação arterial medida em qualquer ponto periférico. Volume Sistólico: O volume sistólico ou volume sistólico de ejeção é o volume de sangue bombeado pelo ventrículo cardíaco esquerdo por batimento. O volume sistólico é calculado usando medidas volumétricas de ecocardiograma e tomando o volume de sangue no ventrículo ao fim da contração e subtraindo o volume logo antes do início. O termo volume sistólico pode se referir a ambos ventrículos cardíacos, mas é normalmente utilizado em relação ao ventrículos ... Volume Sistólico final: O volume sistólico é calculado usando medidas volumétricas de ecocardiograma e tomando o volume de sangue no ventrículo ao fim da contração (denominado volume sistólico final) Volume Diastólico final: subtraindo o volume logo antes do início (chamado de volume diastólico final). Determine os fatores que interferem na resistência periférica total? Vários fatores influenciam o aumento da pressão arterial. Primeiro, a reação ataque ou fuga causa a liberação do hormônio adrenalina, e aumenta a freqüência cardíaca. Outros estímulos emocionais, como o contato sexual ou a ansiedade, podem estimular os nervos que enviam um impulso para aumentar a freqüência cardíaca. O aumento da freqüênciacardíaca também resulta no aumento do débito cardíaco, o que aumenta a pressão arterial. Um excesso de enzima renina (o excesso geralmente é causado por algum problema renal) também pode causar um desequilíbrio NA Pressão Arterial – Um excesso de sódio causa a constrição das arteríolas, o que aumenta a pressão arterial. O hormônio antidiurético (ADH) causa a reabsorção de água pelo rim de volta à corrente sanguínea, aumentando o volume de sangue. O aumento do volume de sangue eleva a pressão arterial. Algumas dessas ações são formas normais e saudáveis do corpo preservar o equilíbrio ou a homeostase. Porém, quando o excesso de sódio é causado pela alimentação ou quando existe algum problema hormonal que causa a secreção excessiva ou insuficiente dos principais hormônios, a pressão arterial pode aumentar muito e até requerer intervenção médica para normalizá-la. Entretanto, o corpo também tenta normalizar a pressão arterial. Com parte da homeostase, os receptores nas artérias detectam a pressão. Em seguida esses pressorreceptores enviam um impulso ao bulbo do cérebro, informando o cérebro sobre a pressão arterial. Se a pressão for acima do normal, o cérebro envia impulsos que causam reações que reduzem a freqüência cardíaca e dilatam as arteríolas, duas ações que reduzem a pressão arterial. A hipertensão é definida como uma medida sistólica superior a 140 milímetros de mercúrio (abreviado como mmHg; Hg é a abreviação do elemento mercúrio) ou uma medida diastólica superior a 90 mmHg. A pressão arterial, medida na artéria, informa qual é a pressão quando o ventrículo esquerdo contrai (sistólico, o valor maior) e quando relaxa (diastólico, o valor menor). A pressão arterial normal fica em torno de 120/80 mmHg. Quanto mais alto os valores sistólicos e diastólicos, maior a pressão contra as paredes das artérias e maior o esforço do coração. Muitos fatores podem causar pressão alta. As artérias são revestidas de endotélio, e o tecido pode mudar ao longo do tempo. Às vezes, outras doenças (como diabetes, doenças renais ou da tireóide) podem causar mudanças vasculares, como no revestimento dos vasos sanguíneos. O estilo de vida – uma alimentação com excesso de sódio ou gordura, falta de exercício, obesidade, estresse, tabagismo ou o uso de anticoncepcionais orais – exerce uma grande influência no desenvolvimento da hipertensão. Se a pressão arterial permanecer alta, a constante pressão maior começa a danificar o interior dos vasos sanguíneos. Quando tecidos, como os vasos sanguíneos, são danificados, as plaquetas correm para o local da ferida. No local da ferida, as plaquetas começam a se agrupar ao longo dos vasos sanguíneos, se juntando as proteínas envolvidas na coagulação (por exemplo o fibrinogênio). Se formarem um coágulo (trombo) na artéria, esse pode obstruir o fluxo de sangue na artéria.Esse coágulo pode também se desalojar e viajar para algum outro lugar do corpo (nesse caso é chamado de embolia). Por exemplo, um coágulo que bloqueia uma artéria na sua perna pode se desalojar e ser levado pela corrente sanguínea até o pulmão e ficar alojado aqui.,o coágulo é chamado de embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal. Mesmo sem formar coágulos, o acúmulo de plaquetas e fibrina pode causar obstruções, e o vazamento de plasma pelo vaso danificado pode causar um edema (inchaço causado pelo acúmulo de líquido) em volta da artéria obstruída. Quando o interior (lúmen) do vaso sanguíneo se constringe, a resistência periférica aumenta, resultando no aumento da pressão. A pressão alta pode ser reduzida com mudanças no estilo de vida e remédios como agentes bloqueadores, que dilatam as artérias. A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré- capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e catecolamina. Outros fatores que influenciam são a distensibilidade dos vasos, ou seja, a capacidade elástica de dilatação; a volemia, que é o volume de sangue circulante; e também a viscosidade, que reflete a facilidade com que o sangue escoa pelos vasos. A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos, principalmente da aorta, que possuem grande quantidade de fibras elásticas. Em cada sístole o sangue é impulsionado para a aorta, acompanhado de uma apreciável energia cinética, que é em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sanguínea progrida de maneira contínua. A diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica. A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica; com a redução da volemia, que ocorre na desidratação e hemorragias, ocorre uma diminuição da pressão arterial. A viscosidade sanguínea também é um fator determinante, porém de menor importância; nas anemias graves, podemos encontrar níveis mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na poliglobulia, que é o aumento de hemácias no sangue. Os valores máximos estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia para indivíduos acima de 18 anos é de 140/90 mmHg, tendo como média 120/80 mmHg. Tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica podem estar alteradas isolada ou conjuntamente, tendo significados clínicos diferentes. Diversos fatores podem ainda alterar a pressão arterial, dentro de uma margem aceitável, por exemplo: Idade - em crianças é nitidamente mais baixa do que em adultos Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação. Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica Exercício físico - provoca intensa elevação, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da pressão arterial durante o esforço físico (testes ergométricos). Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático. Defina: pressão sistólica, pressão diastólica, pressão de pulso e pressão arterial média. PAS;O coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica. PAD;Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica. No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente maior do que a pressão atmosférica razão pela qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo. PP;A pressão de pulso é o resultado da contração cardíaca e das propriedades da circu- lação arterial, representando o componente pulsátil da pressão arterial, é influenciada pela fração de ejeção, rigidez das grandes artérias, redução precoce da onda de pulso e também pela freqüência cardíaca. PAM: Consiste na introdução de um cateter em uma artéria através de uma punção ou dissecção, que é conectado a umsistema de transmissão de pressão, um transdutor de pressão que por sua vez é conectado ao monitor. A PAM (Pressão Arterial Média) é o valor médio da pressão durante todo um ciclo de pulso de pressão. Pode ser obtido através do procedimento como Pressão https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Aorta https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_mitral https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_a%C3%B3rtica https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADstole https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_card%C3%ADaca Arterial Invasiva (PAI) ou Não Invasiva (PANI). A PAM é o que determina a intensidade média com que o sangue vai fluir pelos vasos sanguíneos!. Porém, a pressão nas artérias não é constante, variando conforme a contração (sístole) ou relaxamento (diástole) do ventrículo esquerdo, apresentando seu valor máximo durante a sístole (pressão sistólica) e mínimo durante a diástole (pressão diastólica). Pressão de pulso: é a diferença entre as pressões sistólica e diastólica. Ppulso= PS – PD Pressão média: é a média das pressões durante um ciclo cardíaco. PAmédia= PD + (Ppulso/3) Explique o mecanismo de Frank-Starling QUANTO MAIS SANGUE CHEGA AO CORAÇÃO, MAIS SANGUE É EJETADO-SAI Existe um mecanismo intrínseco cardíaco que permite o aumento do débito, quando há um maior retorno venoso. Este mecanismo é denominado de Frank- Starling Estes pesquisadores observaram que o coração, independente de qualquer estímulo externo neural ou hormonal, quando submetido ao estiramento de suas paredes musculares, é capaz de promover uma contração naturalmente mais vigorosa, aumentando, conseqüentemente, o volume sistólico do ciclo e o volume diastólico do ciclo. Segundo o mecanismo de Frank-Starling, quanto maior o enchimento, maior será a ejeção.O coração conta com dois mecanismos que são capazes de interferir na sua automaticidade e na sua ritmicidade. O coração é capaz de gerar estímulos automaticamente, mas também é capaz de gerar estímulos rítmicos, com uma freqüência razoavelmente regular ao longo do tempo, gerando fluxo sanguíneo independente de inervação. Indivíduos que receberam transplantes cardíacos, onde o coração é completamente desnervado, são até capazes de se exercitar, porém apresentam uma resposta mais lenta, ou seja, a freqüência cardíaca se eleva mais lentamente. Nestes indivíduos, há uma vasodilatação estimulada pelo mecanismo metabólico, onde ocorrerá um maior retorno venoso por estimulação simpática. Conseqüentemente, haverá um aumento no volume diastólico final, quando é aumentada a força de contração e bem como há um aumento no débito cardíaco, através do mecanismo de Frank- Starling. Explique como o SNA simpático e Parassimpático controlam a PA. O sistema nervoso é conectado com o coração através de dois grupos diferentes de nervos do sistema nervoso autônomo: parassimpáticos e simpáticos. A estimulação dos nervos parassimpáticos causa os seguintes efeitos sobre o coração: (1) diminuição da frequência dos batimentos cardíacos; (2) diminuição da força de contração do músculo atrial; (3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular) , aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular; e (4) diminuição do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco. Todos esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação parassimpática diminui todas as atividades do coração. Usualmente, a função cardíaca é reduzida pelo parassimpático durante o período de repouso, juntamente com o restante do corpo. Isso talvez ajude a preservar os recursos do coração, pois durante os períodos de repouso, indubitavelmente há um menor desgaste do órgão. A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos sobre o coração: (1) aumento da frequência cardíaca, (2) aumento da força de contração, e (3) aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco. Esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de bombear sangue em até 100 por cento. Esse efeito é necessário quando um indivíduo é submetido a situações de estresse, tais como exercício, doença, calor excessivo, ou outras condições que exigem um rápido fluxo sanguíneo através do sistema circulatório. Por conseguinte, os efeitos simpáticos sobre o coração constituem o mecanismo de auxílio utilizado numa emergência, tornando mais forte o batimento cardíaco quando necessário. Explique a longo prazo o controle da PA pelo sistema renina angiotensina aldosterona. O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) regula funções essenciais do organismo, como a manutenção da pressão arterial, balanço hídrico e de sódio. A lógica fundamental que preside o funcionamento do sistema é responder a uma instabilidade hemodinâmica e evitar a redução na perfusão tecidual sistêmica. Explique como é feita a aferição da PA. O braço é envolvido por um manguito inflável até que a sua pressão seja superior a ponto de suprimir a pressão sistólica arterial, significando que o fluxo de sangue da artéria braquial e posteriormente radial foram interrompido. Então a pressão no manguito é gradativamente diminuída. Quando a pressão no manguito cai abaixo da pressão sistólica arterial, o sangue volta a circular produzindo um som denominado de som de Korotkoff, correspondente a cada batimento cardíaco e este é captado através do estetoscópio. Quando o manguito não exerce mais nenhuma pressão sobre a artéria o som desaparece. A primeira audição é referida como pressão sistólica e a segunda como pressão diastólica. PROCEDIMENTO O indivíduo, sentado em um ambiente tranqüilo, expõe o braço. Ajustar o manguito no braço esquerdo, preferencialmente, nem muito apertado, nem muito frouxo. Dois centímetros (dois dedos) acima da fossa cubital; Localizar a artéria braquial no lado interno do braço, aproximadamente a 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Posicionar o estetoscópio de maneira correta nos próprios ouvidos e na artéria braquial do indivíduo que está sendo avaliado; Pegar a extremidade livre do manguito e, com delicadeza, introduzi-la através da alça metálica (ou colocá-la sobre o velcro exposto) e trazê-la de volta, de forma que o manguito se coloque ao redor do braço ao nível do coração. Alinhar as setas sobre o manguito com a artéria braquial. Fixar com firmeza as partes do velcro do manguito. O manguito do esfigmomanômetro deve ficar justo (porém não excessivamente apertado) para obter leituras precisas. Utilizar manguitos do tamanho apropriado para crianças e pessoas obesas. Colocar a campânula do estetoscópio abaixo do espaço antecubital sobre a artéria braquial. Agora o manguito deve ter o tubo conector (proveniente do bulbo e do calibrador do esfigmomanômetro) saindo do manguito na direção do braço. Antes de insuflar o manguito, certificar-se de que a chave para a saída do ar esteja fechada (rodar o botão no sentido horário). Insuflar o manguito com bombeadas rápidas e uniformes até 180 a 200 mmHg, dependendo da pressão arterial média do indivíduo. Devemos nos certificar de que o manguito está totalmente vazio e a válvula, travada. Quando inflamos o manguito, estamos obstruindo a artéria, ou seja, não está passando sangue por ela; Liberar gradualmente a pressão no manguito (cerca de 3 – 5 mm por segundo) abrindo lentamente o botão para a saída do ar (rodar no sentido anti- horário), observando o primeiro som. Este som resulta da turbulência do jato de sangue quando a artéria previamente fechada se abre subitamente durante a pressão mais alta no ciclo cardíaco.Isso representa a pressão sistólica. Continuar reduzindo a pressão, observando quando o som torna-se abafado (4ª fase da pressão diastólica) e quando o som desaparece (5ª fase da pressão diastólica). Os clínicos registram habitualmente a 5ª fase da pressão diastólica. A medida é lida, por exemplo, 120 por 90, e não 12 por 9; Se a pressão medida ultrapassar os 140-90 mmHg, proporcionar um repouso de 10 minutos e repetir o procedimento.
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