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FISIOLOGIA-06-09 (1)

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CINTHIA GUARNIERI 
1, Descreva a pequena e a grande circulação? 
Os pulmões fazem a troca dos gases jogando fora o CO2 e absorvendo o O2. 
Os pulmões joga o O2 nas veias pulmonares, conduzem o sangue oxigenado para o lado 
esquerdo do coração. 
O lado esquerdo do coração bombeia para a AORTA- (maior e mais importante artéria do 
sistema circulatório ), conduzindo o sangue oxigenado para todos os sistemas do seu corpo 
que seria a circulação sistêmica ou seja a GRANDE CIRCULAÇÃO. ( sangue arterial) 
A veia pulmonar manda sangue no ÁTRIO ESQUERDO que bombeia para o VENTRÍCULO 
ESQUERDO rico em O2. O VENTRICULO ESQUERDO cheio de O2 bombeia o sangue para a 
artéria ÁORTA- o sangue oxigenado é conduzido até o tecido, atinge os capilares levando 
O2 para as células. 
Quando o sangue oxigenado chega nos capilares deixa o O2 para as células e as células 
metabolizam o O2 e transformam em energia, e as células produzem uma toxina que é o 
CO2 os resíduos metabólicos é deixado pelos capilares venosos, pelas células nas veias com 
CO2. 
O CO2 será conduzido pelas veias até a VEIA CAVA SUPERIOR, que irá conduzir o sangue 
 com CO2 no ÁTRIO DIREITO- lado direito do coração. 
O VENTRICULO DIREITO recebe sangue do ÁTRIO DIREITO cheio de CO2. Esse sangue 
cheio de CO2 cai na artéria pulmonar- ( sangue venoso) 
As artérias pulmonares conduzem sangue aos pulmões , o lado direito do coração bombeia 
o sangue o sangue com CO2 para os pulmões, caracterizando a circulação pulmonar ou 
seja A PEQUENA CIRCULAÇÃO. (sangue venoso) 
Os pulmões purificam novamente o sangue, jogando para fora o CO2 , e absorvendo O2. 
O O2 é liberado na Circulação Sistemica- (A Grande Circulação)- gerando energia para as 
células, que produzem CO2 que novamente passa pela Circulação Pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
2, Descreva o potencial de ação no núsculo cardíaco? 
O Estimulo Elétrico do coração começa no Nódulo Sinusal no Átrio Direito. 
Vai Despolarizando ( contraindo) os Átrios até o Nódulo Átrio 
Ventricular e vai Despolarizando até as Fibras His Purkinje que mergulha nos Ventriculos e 
Despolariza os Ventriculos. 
Então o coração bate primeiro nos Átrios e depois nos Ventriculos- em Ritmo Cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Defina débito cardíaco e descreva uma situação que aumente o débito cardíaco? 
Débito cardíaco é definido como a quantidade de sangue que é bombeada para o coração no período de 
um minuto. A fórmula para calcular o débito cardíaco é: DC = FC x VS 
Para saber o valor do débito cardíaco (DC) é preciso multiplicar a frequência cardíaca (FC) pelo volume 
sistólico (VS), que é a quantidade de sangue bombeada em um minuto. 
Por exemplo: se o coração de uma pessoa bate 60 vezes por minuto e bombeia 70 ml de sangue, o 
débito cardíaco será de 4200 ml/minuto (4,2 litros de sangue por minuto). 
A quantidade de sangue que chega ao coração por minuto é chamada de retorno venoso. Em condições 
normais o valor do retorno venoso deve ser o mesmo do débito cardíaco. 
O débito cardíaco aumentado (ou elevado) acontece quando há um aumento no fluxo de sangue 
bombeado para o coração. Considera-se que existe um débito aumentado quando o volume de sangue é 
superior a 8 litros por minuto. 
A taquicardia pode ser um sintoma de débito cardíaco aumentado. 
O débito aumentado é uma condição de saúde rara. Está relacionado com a dificuldade do débito 
cardíaco de atingir a demanda, pois exige mais do que o coração consegue oferecer. Na medicina essa 
condição é chamada de insuficiência cardíaca de alto débito. 
Durante a prática de exercícios físicos o débito cardíaco pode se elevar. Isso acontece porque o débito é 
resultado da frequência cardíaca (que aumenta durante o exercício) multiplicada pelo volume de sangue 
bombeado ao coração. 
Durante o exercício existe uma redistribuição do débito, ou seja, é enviado mais sangue para as áreas do 
corpo que estão mais ativas durante a prática. 
 
 
4. Explique o ciclo cardíaco do lado esquerdo do coração? 
O nosso coração funciona como uma bomba de sangue, se ele para de funcionar nosso corpo se 
prejudica e morremos. O sangue para de circular, nossas células param de ser irrigadas e o corpo 
todo para de funcionar. O ciclo cardíaco se divide em duas fases: sístole e diástole. 
 
Sístole: 
 
A sístole é o período de contração muscular do coração. Nesse período do ciclo cardíaco as 
válvulas pulmonar e aórtica são abertas e o sangue é ejetado rapidamente do ventrículo esquerdo 
para a aorta e, do ventrículo direito para a artéria pulmonar. No período de ejeção, com as 
válvulas aórtica e pulmonar abertas, a pressão entre o ventrículo e a artéria correspondente são 
iguais. 
 
Diástole: 
 
Diástole é o período de relaxamento do coração. O sangue entra na aurícula direita e na aurícula 
esquerda, vindo, respectivamente, das veias cavas (superior e inferior) e das veias pulmonares. 
Nesta fase, as válvulas tricúspide e bicúspide encontram-se abertas, permitindo, assim, a entrada 
passiva de sangue das aurículas para os ventrículos. As válvulas semilunares encontram-se 
fechadas, o que impede a saída de sangue do coração. 
 
Durante o ciclo cardíaco o coração produz os batimentos, que podem ser ouvidos com o 
estetoscópio. O primeiro batimento corresponde marca o início da sístole e o segundo marca o 
início da diástole. 
 
 
 
5. Qual a pressão sistólica e diastólica na artéria aorta e na artéria pulmonar? 
Artéria Aorta-Pressão Sistólica 
Artéria Pulmonar- Pressão Diástolica 
 
 
 
 
Defina: 
Taquicardia; Taquicardia é o batimento do coração em uma frequência superior à 
considerada normal, levando a sensação de coração acelerado. Nos adultos, os 
batimentos acima de 100 por minuto já é considerado taquicardia. Em crianças, esse valor 
varia de acordo com a idade. Quanto menor for a idade, maior a frequência dos 
batimentos. 
Bradicardia: A bradicardia é o ritmo cardíaco irregular ou lento, normalmente com menos 
de 60 batimentos por minuto. Nesse ritmo, o coração não consegue bombear o sangue 
rico em oxigênio de forma suficiente para o seu corpo durante uma atividade ou exercício 
físico. 
 
Sístole: A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento 
dos ventrículos. 
Diástole: O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os 
ventrículos recebem sangue dos átrios. 
Frequência cardíaca: A frequência cardíaca é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo 
número de contrações do coração por minuto (bpm). Ela pode variar de acordo com as 
necessidades físicas do organismo, incluindo a necessidade de absorção de oxigênio e 
excreção e de gás carbônico . É usualmente igual ou próxima à pulsação arterial medida 
em qualquer ponto periférico. 
Volume Sistólico: O volume sistólico ou volume sistólico de ejeção é o volume de sangue 
bombeado pelo ventrículo cardíaco esquerdo por batimento. O volume sistólico é calculado 
usando medidas volumétricas de ecocardiograma e tomando o volume de sangue no 
ventrículo ao fim da contração e subtraindo o volume logo antes do início. O termo volume 
sistólico pode se referir a ambos ventrículos cardíacos, mas é normalmente utilizado em 
relação ao ventrículos ... 
 
Volume Sistólico final: O volume sistólico é calculado usando medidas volumétricas de 
ecocardiograma e tomando o volume de sangue no ventrículo ao fim da contração 
(denominado volume sistólico final) 
Volume Diastólico final: subtraindo o volume logo antes do início (chamado de volume 
diastólico final). 
 
 
 
 
 
 
 
Determine os fatores que interferem na resistência periférica total? 
 
Vários fatores influenciam o aumento da pressão arterial. Primeiro, a reação ataque ou fuga 
causa a liberação do hormônio adrenalina, e aumenta a freqüência cardíaca. Outros estímulos 
emocionais, como o contato sexual ou a ansiedade, podem estimular os nervos que enviam 
um impulso para aumentar a freqüência cardíaca. O aumento da freqüênciacardíaca também 
resulta no aumento do débito cardíaco, o que aumenta a pressão arterial. Um excesso de 
enzima renina (o excesso geralmente é causado por algum problema renal) também pode 
causar um desequilíbrio NA Pressão Arterial – 
Um excesso de sódio causa a constrição das arteríolas, o que aumenta a pressão arterial. O 
hormônio antidiurético (ADH) causa a reabsorção de água pelo rim de volta à corrente 
sanguínea, aumentando o volume de sangue. O aumento do volume de sangue eleva a pressão 
arterial. Algumas dessas ações são formas normais e saudáveis do corpo preservar o equilíbrio 
ou a homeostase. Porém, quando o excesso de sódio é causado pela alimentação ou quando 
existe algum problema hormonal que causa a secreção excessiva ou insuficiente dos principais 
hormônios, a pressão arterial pode aumentar muito e até requerer intervenção médica para 
normalizá-la. Entretanto, o corpo também tenta normalizar a pressão arterial. Com parte da 
homeostase, os receptores nas artérias detectam a pressão. Em seguida esses 
pressorreceptores enviam um impulso ao bulbo do cérebro, informando o cérebro sobre a 
pressão arterial. Se a pressão for acima do normal, o cérebro envia impulsos que causam 
reações que reduzem a freqüência cardíaca e dilatam as arteríolas, duas ações que reduzem a 
pressão arterial. A hipertensão é definida como uma medida sistólica superior a 140 
milímetros de mercúrio (abreviado como mmHg; Hg é a abreviação do elemento mercúrio) ou 
uma medida diastólica superior a 90 mmHg. A pressão arterial, medida na artéria, informa qual 
é a pressão quando o ventrículo esquerdo contrai (sistólico, o valor maior) e quando relaxa 
(diastólico, o valor menor). A pressão arterial normal fica em torno de 120/80 mmHg. Quanto 
mais alto os valores sistólicos e diastólicos, maior a pressão contra as paredes das artérias e 
maior o esforço do coração. Muitos fatores podem causar pressão alta. As artérias são 
revestidas de endotélio, e o tecido pode mudar ao longo do tempo. Às vezes, outras doenças 
(como diabetes, doenças renais ou da tireóide) podem causar mudanças vasculares, como no 
revestimento dos vasos sanguíneos. O estilo de vida – uma alimentação com excesso de sódio 
ou gordura, falta de exercício, obesidade, estresse, tabagismo ou o uso de anticoncepcionais 
orais – exerce uma grande influência no desenvolvimento da hipertensão. Se a pressão arterial 
permanecer alta, a constante pressão maior começa a danificar o interior dos vasos 
sanguíneos. Quando tecidos, como os vasos sanguíneos, são danificados, as plaquetas correm 
para o local da ferida. No local da ferida, as plaquetas começam a se agrupar ao longo dos 
vasos sanguíneos, se juntando as proteínas envolvidas na coagulação (por exemplo o 
fibrinogênio). Se formarem um coágulo (trombo) na artéria, esse pode obstruir o fluxo de 
sangue na artéria.Esse coágulo pode também se desalojar e viajar para algum outro lugar do 
corpo (nesse caso é chamado de embolia). Por exemplo, um coágulo que bloqueia uma artéria 
na sua perna pode se desalojar e ser levado pela corrente sanguínea até o pulmão e ficar 
alojado aqui.,o coágulo é chamado de embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal. 
Mesmo sem formar coágulos, o acúmulo de plaquetas e fibrina pode causar obstruções, e o 
vazamento de plasma pelo vaso danificado pode causar um edema (inchaço causado pelo 
acúmulo de líquido) em volta da artéria obstruída. Quando o interior (lúmen) do vaso 
sanguíneo se constringe, a resistência periférica aumenta, resultando no aumento da pressão. 
A pressão alta pode ser reduzida com mudanças no estilo de vida e remédios como agentes 
bloqueadores, que dilatam as artérias. 
A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de 
vasos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, 
sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é 
dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-
capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e 
catecolamina. Outros fatores que influenciam são a distensibilidade dos vasos, ou 
seja, a capacidade elástica de dilatação; a volemia, que é o volume de sangue 
circulante; e também a viscosidade, que reflete a facilidade com que o sangue escoa 
pelos vasos. A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos, principalmente 
da aorta, que possuem grande quantidade de fibras elásticas. Em cada sístole o 
sangue é impulsionado para a aorta, acompanhado de uma apreciável energia 
cinética, que é em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente 
sanguínea progrida de maneira contínua. A diminuição da elasticidade da aorta, como 
ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da 
diastólica. 
A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial 
sistólica e diastólica; com a redução da volemia, que ocorre na desidratação e 
hemorragias, ocorre uma diminuição da pressão arterial. A viscosidade sanguínea 
também é um fator determinante, porém de menor importância; nas anemias graves, 
podemos encontrar níveis mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na 
poliglobulia, que é o aumento de hemácias no sangue. Os valores máximos 
estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia para 
indivíduos acima de 18 anos é de 140/90 mmHg, tendo como média 120/80 mmHg. 
Tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica podem estar alteradas isolada ou 
conjuntamente, tendo significados clínicos diferentes. 
 
Diversos fatores podem ainda alterar a pressão arterial, dentro de uma margem 
aceitável, por exemplo: 
Idade - em crianças é nitidamente mais baixa do que em adultos 
Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na 
prática adotam-se os mesmos valores 
Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à 
condições culturais e de alimentação. 
Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na 
sistólica como na diastólica 
Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica 
Exercício físico - provoca intensa elevação, devido ao aumento do 
débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da pressão arterial 
durante o esforço físico (testes ergométricos). 
Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem 
significado prático. 
 
 
 
Defina: pressão sistólica, pressão diastólica, pressão de pulso e pressão arterial 
média. 
 
PAS;O coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo 
esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a 
pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível das artérias também é 
máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste 
momento é chamada de pressão arterial sistólica. 
PAD;Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e 
a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das 
aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do 
ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica. No entanto, 
esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão presente do lado 
exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente maior do que a 
pressão atmosférica razão pela qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo. 
PP;A pressão de pulso é o resultado da contração cardíaca e das propriedades da 
circu- lação arterial, representando o componente pulsátil da pressão arterial, é 
influenciada pela fração de ejeção, rigidez das grandes artérias, redução precoce da 
onda de pulso e também pela freqüência cardíaca. 
PAM: Consiste na introdução de um cateter em uma artéria através de uma punção ou 
dissecção, que é conectado a umsistema de transmissão de pressão, um transdutor 
de pressão que por sua vez é conectado ao monitor. 
A PAM (Pressão Arterial Média) é o valor médio da pressão durante todo um ciclo 
de pulso de pressão. Pode ser obtido através do procedimento como Pressão 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aorta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_mitral
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_a%C3%B3rtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADstole
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_card%C3%ADaca
Arterial Invasiva (PAI) ou Não Invasiva (PANI). A PAM é o que determina a 
intensidade média com que o sangue vai fluir pelos vasos sanguíneos!. 
Porém, a pressão nas artérias não é constante, variando conforme a contração (sístole) ou 
relaxamento (diástole) do ventrículo esquerdo, apresentando seu valor máximo durante a 
sístole (pressão sistólica) e mínimo durante a diástole (pressão diastólica). 
Pressão de pulso: é a diferença entre as pressões sistólica e diastólica. 
 Ppulso= PS – PD 
Pressão média: é a média das pressões durante um ciclo cardíaco. 
PAmédia= PD + (Ppulso/3) 
 
Explique o mecanismo de Frank-Starling 
QUANTO MAIS SANGUE CHEGA AO CORAÇÃO, MAIS SANGUE É EJETADO-SAI 
Existe um mecanismo intrínseco cardíaco que permite o aumento do débito, 
quando há um maior retorno venoso. Este mecanismo é denominado de Frank-
Starling Estes pesquisadores observaram que o coração, independente de 
qualquer estímulo externo neural ou hormonal, quando submetido ao estiramento 
de suas paredes musculares, é capaz de promover uma contração naturalmente 
mais vigorosa, aumentando, conseqüentemente, o volume sistólico do ciclo e o 
volume diastólico do ciclo. Segundo o mecanismo de Frank-Starling, quanto maior 
o enchimento, maior será a ejeção.O coração conta com dois mecanismos que são 
capazes de interferir na sua automaticidade e na sua ritmicidade. O coração é 
capaz de gerar estímulos automaticamente, mas também é capaz de gerar 
estímulos rítmicos, com uma freqüência razoavelmente regular ao longo do tempo, 
gerando fluxo sanguíneo independente de inervação. Indivíduos que receberam 
transplantes cardíacos, onde o coração é completamente desnervado, são até 
capazes de se exercitar, porém apresentam uma resposta mais lenta, ou seja, a 
freqüência cardíaca se eleva mais lentamente. Nestes indivíduos, há uma 
vasodilatação estimulada pelo mecanismo metabólico, onde ocorrerá um maior 
retorno venoso por estimulação simpática. Conseqüentemente, haverá um 
aumento no volume diastólico final, quando é aumentada a força de contração e 
bem como há um aumento no débito cardíaco, através do mecanismo de Frank-
Starling. 
 
 
 
Explique como o SNA simpático e Parassimpático controlam a PA. 
 
O sistema nervoso é conectado com o coração através de dois grupos 
diferentes de nervos do sistema nervoso autônomo: parassimpáticos e 
simpáticos. A estimulação dos nervos parassimpáticos causa os seguintes 
efeitos sobre o coração: (1) diminuição da frequência dos batimentos cardíacos; 
(2) diminuição da força de contração do músculo atrial; (3) diminuição na 
velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular) , 
aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular; e (4) 
diminuição do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários que mantêm a 
nutrição do próprio músculo cardíaco. 
Todos esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação 
parassimpática diminui todas as atividades do coração. Usualmente, a função 
cardíaca é reduzida pelo parassimpático durante o período de repouso, 
juntamente com o restante do corpo. Isso talvez ajude a preservar os recursos 
do coração, pois durante os períodos de repouso, indubitavelmente há um 
menor desgaste do órgão. 
A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos 
sobre o coração: (1) aumento da frequência cardíaca, (2) aumento da força de 
contração, e (3) aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários 
visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco. Esses efeitos 
podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação simpática aumenta a 
atividade cardíaca como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de 
bombear sangue em até 100 por cento. Esse efeito é necessário quando um 
indivíduo é submetido a situações de estresse, tais como exercício, doença, 
calor excessivo, ou outras condições que exigem um rápido fluxo sanguíneo 
através do sistema circulatório. Por conseguinte, os efeitos simpáticos sobre o 
coração constituem o mecanismo de auxílio utilizado numa emergência, 
tornando mais forte o batimento cardíaco quando necessário. 
 
Explique a longo prazo o controle da PA pelo sistema renina angiotensina 
aldosterona. 
O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) regula funções essenciais do 
organismo, como a manutenção da pressão arterial, balanço hídrico e de sódio. A 
lógica fundamental que preside o funcionamento do sistema é responder a uma 
instabilidade hemodinâmica e evitar a redução na perfusão tecidual sistêmica. 
 
Explique como é feita a aferição da PA. 
O braço é envolvido por um manguito inflável até que a sua pressão seja superior a 
ponto de suprimir a pressão sistólica arterial, significando que o fluxo de sangue da 
artéria braquial e posteriormente radial foram interrompido. Então a pressão no 
manguito é gradativamente diminuída. Quando a pressão no manguito cai abaixo da 
pressão sistólica arterial, o sangue volta a circular produzindo um som denominado de 
som de Korotkoff, correspondente a cada batimento cardíaco e este é captado através 
do estetoscópio. Quando o manguito não exerce mais nenhuma pressão sobre a 
artéria o som desaparece. A primeira audição é referida como pressão sistólica e a 
segunda como pressão diastólica. 
 
PROCEDIMENTO O indivíduo, sentado em um ambiente tranqüilo, expõe o braço. 
Ajustar o manguito no braço esquerdo, preferencialmente, nem muito apertado, nem 
muito frouxo. Dois centímetros (dois dedos) acima da fossa cubital; Localizar a 
artéria braquial no lado interno do braço, aproximadamente a 2,5cm acima da dobra 
do cotovelo. Posicionar o estetoscópio de maneira correta nos próprios ouvidos e na 
artéria braquial do indivíduo que está sendo avaliado; Pegar a extremidade livre do 
manguito e, com delicadeza, introduzi-la através da alça metálica (ou colocá-la sobre o 
velcro exposto) e trazê-la de volta, de forma que o manguito se coloque ao redor do 
braço ao nível do coração. Alinhar as setas sobre o manguito com a artéria braquial. 
Fixar com firmeza as partes do velcro do manguito. O manguito do esfigmomanômetro 
deve ficar justo (porém não excessivamente apertado) para obter leituras precisas. 
Utilizar manguitos do tamanho apropriado para crianças e pessoas obesas. Colocar a 
campânula do estetoscópio abaixo do espaço antecubital sobre a artéria braquial. 
Agora o manguito deve ter o tubo conector (proveniente do bulbo e do calibrador do 
esfigmomanômetro) saindo do manguito na direção do braço. Antes de insuflar o 
manguito, certificar-se de que a chave para a saída do ar esteja fechada (rodar o botão 
no sentido horário). Insuflar o manguito com bombeadas rápidas e uniformes até 
180 a 200 mmHg, dependendo da pressão arterial média do indivíduo. Devemos nos 
certificar de que o manguito está totalmente vazio e a válvula, travada. Quando 
inflamos o manguito, estamos obstruindo a artéria, ou seja, não está passando sangue 
por ela; Liberar gradualmente a pressão no manguito (cerca de 3 – 5 mm por 
segundo) abrindo lentamente o botão para a saída do ar (rodar no sentido anti-
horário), observando o primeiro som. Este som resulta da turbulência do jato de 
sangue quando a artéria previamente fechada se abre subitamente durante a pressão 
mais alta no ciclo cardíaco.Isso representa a pressão sistólica. Continuar reduzindo a 
pressão, observando quando o som torna-se abafado (4ª fase da pressão diastólica) e 
quando o som desaparece (5ª fase da pressão diastólica). Os clínicos registram 
habitualmente a 5ª fase da pressão diastólica. A medida é lida, por exemplo, 120 por 
90, e não 12 por 9; Se a pressão medida ultrapassar os 140-90 mmHg, proporcionar 
um repouso de 10 minutos e repetir o procedimento.

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