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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ALINE DA SILVA JUSTINIANO PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 2020 EDUCAÇÃO ESPECIAL PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA. SÃO GONÇALO 2020 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ALINE DA SILVA JUSTINIANO 202001622489 PESQUISA E ANALISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA. Proposta de Prática como Componente Curricular da disciplina Educação Especial (cel0249 )da Universidade Estácio de Sá Prof° Orientadora: Isolda Cecilia Bravin SÃO GONÇALO 2020 Pesquisa e analise de Práticas pedagógicas na escola Inclusa. OBJETIVOS Correlacionar temas trabalhados e interligados em sala de aula por meio dos Aspectos Experenciais da Educação Fundamental pela prática didáticopedagógica adaptativa que vislumbre a consideração da possibilidade significativa de ensino-aprendizagem na Educação Inclusiva. Bem como refletir sobre as práticas educacionais diferenciadas que permitem com que o professor dissemine o conhecimento estrategicamente de acordo com a faixa etária e desenvolvimento da criança de forma adaptativa afim de garantir uma educação de fato inclusiva. O presente trabalho procurou inicialmente fazer um breve momento da história da educação especial no Brasil. Com o interesse de ressaltar a sua evolução. Discutiu a importância da prática pedagógica no contexto da escola de atenção as necessidades especiais. Apresentou resultados que teve como objetivo analisar o desenvolvimento de práticas pedagógicas que favoreçam a inclusão e aprendizagem de alunos com deficiência no contexto da sala de aula. Sendo este um estudo de caso, fomos a campo, e fizemos entrevistas com professores. Realizamos a pesquisa no Escola Municipal Alberto Torres ,Cidade São Gonçalo ,Rj Bairro: Colubandê A História da educação especial. Inspirados em experiências concretizadas na Europa e Estados Unidos, alguns brasileiros iniciaram, já no século XIX, a organização de serviços para atendimento a cegos, surdos, deficientes mentais e deficientes físicos. Educação Inclusiva: desafios da formação e da atuação em sala de aula. Além de aprender a adaptar o planejamento e os processos e os procedimentos de ensino, é preciso que os educadores olhem para as competências dos alunos, e não apenas para suas limitações. l. Educação especial deixou de ser vista como sistema paralelo. O sistema educacional brasileiro passou por grandes mudanças nos últimos anos e tem conseguido cada vez mas respeitar a diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os alunos. As práticas educacionais desenvolvidas nesse período e que promovem a inclusão na escola regular dos alunos com deficiência ( fisica, intelectual, auditiva e múltipla), com transtorno global do desenvolvimento e com altas habilidades, revelam a mudança de paradigma incorporada pelas equipes pedagógicas. Essas ações evidenciam os esforços dos educadores em ensinar a turma toda representam um conjunto valioso de experiências. 2. Na sala de aula: respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem O professor, como organizador da sala de aula, guia e orienta as atividades dos alunos durante o processo de aprendizagem para aquisição dos saberes e competências. O projeto pedagógico da escola direciona as ações do professor, que deve assumir o compromisso com a diversidade e com a equalização de oportunidades, privilegiando a colaboração e a cooperação. Na sala de aula Inclusa, considera-se que os conteúdos escolares são considerados objetos da aprendizagem, aos alunos cabe atribuir significados e construir conhecimentos e o professor assume a função de mediar esse processo. A avaliação processual que é realizada durante todas as atividades, poderá ser mais esclarecedora, pois fornece dados sobre o desempenho do aluno em diversas situações. 3. Foco nas competências dos alunos, e não em suas limitações. O professor consciente da importância de adequar seu planejamento de acordo com as necessidades dos alunos. pode se sentir despreparado para identificar suas necessidades e avalia-los. Quando o educador possui instrumentos para identificar a potencialidade e os saberes de seus alunos, sente-se capaz de ajustar sua práxis para aqueles com necessidades educacionais especiais. Para isso, deverá buscar novas capacidades para tornar possível o processo incluso, para isso, devera buscar novos conhecimentos e melhorar sua formação, aprendendo novas formas de pensar e agir para atender as demandadas exigidas em sua atuação profissional. 4. Desafios da inclusão devem ser debatidos por toda a equipe. A formação continuada possibilita ao professor a atualização e a transformação de sua prática profissional. O acesso ao conhecimento e o exercício da reflexão permitem a ressignificação dos princípios e a possibilidade de mudar aos paradigmas já construídos. É preciso refletir sobre a qualidade da formação e as opções de atualização profissional com a: a valorização profissional do educador, por meio de apoio e parceria da educação especial e a promoção do trabalho em equipe. Pesquisa de Campo: Colégio Municipal Alberto Torres Foi observado que o colégio possui rampas de acesso no hall de entrada. escadas com corrimão , atende estudantes com deficiência, seja ela física, visual, auditiva, intelectual, mental, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades. Em vista do que foi mencionada, uma escola inclusiva, isto é, que permite inclusão escolar de crianças e jovens como mais variados tipos de deficiência, é uma escola que contribui não só para o aprendizado dessas crianças, mas também, para a construção de um mundo melhor e mais igualitário. Além de garantir os direitos a educação, a inclusão escolar traz uma serie de benefícios não só para os alunos especiais, como também, para os alunos e educadores que dividem a mesma sala de aula. Entrevista com a Professora Alessandra Carvalho O aluno possui 12 anos no 5°ano do Ensino fundamental Roteiro de entrevista 1- Qual a formação do professor? A professora é licenciado em pedagogia. 2-Quais as características e necessidades específicas que o aluno incluído na turma apresenta? Temos alunos de várias deficiências vou falar de um específico o aluno apresenta deficiência auditiva e tem dificuldade de acompanhar as aulas e relacionar-se com os demais alunos, pois utiliza a LIBRAS ( língua brasileira de sinais) para sua comunicação. 3-Como realizar as adaptações necessárias no planejamento de aula? Sempre usando termos e expressões para facilitar a leitura e gestos pois a escola não possuí um intérprete para melhorar o entendimento do aluno. 4-Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são realizadas para adequar sua pratica pedagógica as necessidades especificas do aluno incluído? O uso do quadro negro e muita leitura e muitos textos para suprir a falta de comunicação por não termos o profissional de apoio. O currículo segue o mesmo da turma. Alguma mudança se da através da utilização de avaliações objetivas. 5-As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e as interações entre os diferentes alunos da turma? Sim, embora não disponho de um profissional de apoio, procuro dar sempre o melhor, planejo as aulas para o entendimento de todos os alunos. 6-O tempo e os recursos são adequados? Não. Sem a ajuda do interprete para fazer a integração dos conteúdos eu tenho que parar diversas vezes para suprir essa necessidade. 7-Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído? Sim, é o principal objetivo de auxílio no desenvolvimento do aluno. Procuro passar sempre a gestão escolar a nossa dificuldade sem os profissionais de apoio, peço sempre aos pais que cobrem a prefeitura e a secretária de nosso município, pois é um direito do aluno. 8-Como a avaliação da aprendizagem do aluno é realizada? Nas avaliações escritas, sempre fazemos um formato objetivo com múltiplas escolhas,evitando o formato dissertativo. 9-Quais os maiores desafios enfrentado pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação? Necessidade de formação continuada, principalmente voltada para os alunos com necessidades especiais e a falta de profissionais de apoio no geral. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com o que foi na entrevista pudemos verificar que a instituição escolar preocupa-se com a educação pública de qualidade, entretanto existem pontos cruciais que foram discutidos entre entrevistador e entrevistada tais como: o profissional de apoio ( interprete) —a fiscalização, incentivos de estudo, equipe multiprofissional disponível dentro da escola, a questão da estrutura física e o déficit no que diz respeito o quantitativo de mediadores disponíveis para atendimento dos educandos da educação inclusiva da rede municipal de ensino. Em vista dos argumentos apresentados observa-se que a educação não se faz sozinha e que estamos para tanto diante de um cenário de mudanças e desafios em que requer a participação do tripé: Estado, Família e Escola. CONCLUSÃO Percebemos que a escola observada não possui alguns recursos para que possa ser feita a inclusão, pois a minoria das escolas possui acervo com material didáticos apropriado e treinamento para os profissionais da rede, tendo que cada profissional fazer a sua parte e se aprimorar para suprir as necessidades dos alunos. Será bom se todos os profissionais fossem preparados para os progressos sentido do estabelecimento de escolas inclusivas. É preciso a conscientização dos nossos governantes de que a educação precisa de recursos, pois a inclusão está ai dia a dia, não se pode negar, precisamos de recursos para que possamos fazer um trabalho de qualidade com os alunos. Precisamos por em prática nossas leis e incentivos para educação. Texto citado da Declaração sobre Educação para Todos: -I. para que as necessidades básicas de aprendizagem para todos sejam satisfeitas mediante ações de alcance muito mais amplo, será essencial mobilizar atuais e novos recursos financeiros e humanos, públicos, privados ou voluntários. Todos os membros da sociedade têm uma contribuição a dar, lembrando sempre que o tempo, a energia e os recursos dirigidos â educação básica constituem, certamente, o investimento mais importante que se pode fazer no povo e no futuro de um pais. REFERÊNCIAS MANTOAN. Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: moderna, 2003. Resolução número 2, de 11 de Setembro de 2001. Institui diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica Brasília: CNE/CEB, 2001. Plano nacional de educação, Brasília: MEC, 1996, p.58. Lei de diretrizes a bases da educação nacional, Brasília: MEC, 1996. Plataforma Estácio — EAD. Portal do Mec/ EducaçaoEspecial
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