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IMUNOLOGIA PERFIS DE CÉLULA T Foi percebido, há muitos anos, que as respostas do hospedeiro às diferentes infecções variavam muito, assim como as reações em diferentes doenças imunológicas. A constatação de que todas essas reações imunológicas fenotipicamente diferentes são dependentes de células T CD4+ levantou uma pergunta óbvia: como podem as mesmas células CD4+ obterem respostas diferentes? A resposta, é que as células T CD4+ consistem em subgrupos de células efetoras que produzem conjuntos distintos de citocinas, provocam reações bastante diferentes e estão envolvidas na defesa do hospedeiro contra vários microrganismos, assim como em tipos distintos de doenças imunológicas. Todos os Th são perfis de comportamento das células TCD4; e o comportamento implica na secreção de citocinas que irão agir em diferentes células do corpo. Os primeiros subgrupos descobertos foram chamados de linfócitos T auxiliares tipos 1 e 2, ou TH1 e TH2. Para que uma célula TCD4 adquira um perfil de comportamento, é necessário que uma célula TCD4 naive seja sensibilizada. A forma pela qual ela for sensibilizada determina o perfil de comportamento do linfócito TCD4. Ou seja, a célula T é influenciada pelo microambiente (meio ou micromeio) e este por sua vez determina o perfil de comportamento, pois a célula T apresenta Plasticidade imune. Plasticidade: consiste na capacidade de alterar a sua fisiologia ou morfologia de acordo com as condições do ambiente. Subtipos de Células TCD4 Perfil Th1 • Ativação de macrófago • É uma resposta celular importante para a eliminação de antígenos (patógenos) intracelulares • Inflamação Perfil Th2 • Resposta humoral (anticorpos) • Produção de IgE • Eliminação de patógenos extracelulares Perfil Th9; Th17; e Th22 • Resultam em inflamação • IL-17 recruta neutrófilo Perfil Treg • Inibe linfócito através do TGF-Beta • Regula a atividade de linfócito Perfil Tfh • Alta expressão de proteínas de superfície para reconhecimento de antígeno ANTICORPOS Existem anticorpos no organismo humano que apresentam baixa afinidade, ou seja, se ligam temporariamente e se soltam facilmente. O que determina a afinidade do anticorpo são os aminoácidos que o compõe. Nós produzimos anticorpos de alta e baixa afinidade. Auto anticorpo tem que ser de baixa afinidade para que não haja doença autoimune. HLA - antígeno leucocitário humano O MHC (complexo principal de histocompatibilidade) está presente nos mamíferos e para os seres humanos eles são denominados de HLA. Esse complexo HLA é composto por um grupo de genes chamados de HLA que irão ser transcritos a proteínas também denominadas HLA O HLA é divido em 3 classes: Classe 1 Expresso em todas as células nucleadas, com exceção dos eritrócitos que não possuem núcleo e do trofoblasto. • HLA-A • HLA-B • HLA-C A B e C são subgrupos de HLA referentes aos genes que codificam subunidades dessas proteínas Todas as proteínas são imunogênicas, em um transplante aquelas células que são comuns às duas pessoas são reconhecidas como próprias, mas aquelas que não são comuns serão atacadas pelo sistema imune. Há pontos positivos das hemácias e trofoblastos não possuírem em sua membrana o HLA, por exemplo, por não expressarem HLA diminuem a chance de adquirir uma doença autoimune, pois a HLA é também imunogênica; no caso das hemácias isso facilita muito a transfusão sanguínea. No caso dos trofoblastos se possuíssem HLA na sua membrana, muito provavelmente as células do corpo da mãe iriam atacar o feto, causando a sua morte. Os HLA de classe 1 são responsáveis por apresentar antígenos endógenos que são os que foram produzidos dentro da célula (vírus, células tumorais) para os linfócitos TCD8. Quando células tumorais ou infectadas por vírus passam a expressar proteínas alteradas, são passiveis de reconhecimento dos linfócitos TCD8 que reconhecem aquilo como não próprio e matam a célula por citotoxicidade. Classe 2 Expresso em células apresentadoras de antígenos (macrófagos, células dendríticas e Célula B). • HLA-DP • HLA-DQ • HLA-DR Os HLA de classe dois são responsáveis por apresentar antígenos exógenos, ou seja, antígenos que foram fagocitados, para os linfócitos TCD4. Classe 3 São proteínas do sistema complemento (C2, C4, B), TNF e HPS70 (Proteína de choque térmico, ativada quando ocorre a febre, sendo protetora do metabolismo das células em altas temperaturas). A molécula de HLA classe 1 possui um domínio transmembranar e a molécula HLA classe 2 possui dois domínios transmembranares. Domínios são regiões mais enoveladas Os genes que codificam as proteínas das classes de HLA estão localizados no cromossomo 6, no braço curto da região 6p21.1 à 6p21.3. Essa região possui uma elevada taxa de polimorfismo, o que torna cada ser humano único. O motivo desse polimorfismo é nos tornar adaptáveis ao ambiente. Produzimos entre 10^8 e 10^9 receptores de linfócito T por dia para o reconhecimento de diferentes antígenos. Produzimos tantos receptores que é praticamente impossível não reconhecer um antígeno. Vale lembrar que esse reconhecimento ocorre ao acaso. HLA nos torna susceptíveis a doenças infecciosas e a doença imune. • Influencia sobre o repertório em desenvolvimento • Influencia sobre o repertório-T na periferia • Determinação de peptídeos afins e sua apresentação O HLA é altamente polimórfico e isso determina sua susceptibilidade ou resistência para doenças. Por exemplo, dois indivíduos que tiveram infecção pela mesma bactéria vão fagocitar e digerir essa bactéria. No indivíduo um a apresentação pelo HLA será de um antígeno da bactéria não tão importante no quadro infeccioso, e isso fará com que se prolongue a doença. No indivíduo dois a apresentação pelo HLA será de um antígeno da bactéria importante no quadro infeccioso, e isso fará com que não haja a doença. Os HLA expressos por esses dois indivíduos são diferentes por conta do polimorfismo. O indivíduo 1 não possuía o mesmo HLA com a mesma conformação que o indivíduo dois. Geração de mimetismo molecular Proteínas próprias apresentadas no HLA, semelhantes molecularmente a antígenos de patógenos podem fazer com que seja desenvolvido um quadro autoimune por mimetismo molecular. Ausência de expressão Pode favorecer ou não o desenvolvimento de doenças, influência sobre o processamento e apresentação do antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Hiper-resposta a um determinado antígeno. Em alguns países o número de casos de reações de hipersensibilidade dobrou As reações de hipersensibilidade são classificadas em classe/tipo pois o mecanismo que rege cada uma dessas reações é diferente. Existem 4 reações de hipersensibilidade: Reações de Hipersensibilidade do Tipo 1 Reação imediata, ou seja, haverá uma resposta imune em até 24 horas. Reações mediadas por IgE. Esta reação é chamada de hipersensibilidade imediata, porque ela começa rapidamente, poucos minutos após o desafio antigênico, e tem importantes consequências patológicas (hipersensibilidade). O termo “hipersensibilidade imediata” é comumente utilizado para descrever as reações imediatas e na medicina clínica, essas reações são chamadas de ALERGIAS ou atopias. Os antígenos que provocam hipersensibilidade imediata são chamados de ALÉRGENOS. A maioria deles são proteínas comuns do ambiente, produtos de origem animal e produtos químicos que podem modificar proteínas próprias. Reação de Hipersensibilidade do Tipo 2 Reações direcionadas para antígenos de superfície. Reações mediadas por IgG e IgM, porém muito mais frequentemente por IgG. Essa resposta é iniciada pela formação do complexo antígeno-anticorpo. O anticorpo ligado pode: • Ativar o sistema complemento • Ser reconhecidopor células NK pela porção Fc Mecanismo de ação: Quando o linfócito NK se liga a porção Fc do Anticorpo ligado ao antígeno, ele destrói a célula por Citotoxicidade, esse efeito é denominado de ADCC (Citotoxicidade celular dependente de anticorpo). Patologias • Doença Hemolítica do recém-nascido • Reações Hemolíticas em transfusões • Miastenia gravis • Anemia hemolítica Comuns Alérgenos Comuns Pelo de gato Feld-1 Ácaro Derp-1 e Derp-2 Látex HEV b-1 Amendoim Arah-1, Arah-2, Arah- 3 Pólen, Poeira doméstica. Pólen, Poeira doméstica. • Pênfigo vulgar e Pênfigo bolhoso (Doença autoimune da pele) Doença Hemolítica do recém-nascido (Eritroblastose Fetal) Causada pela resposta imune da mãe Rh negativa contra a proteína Rh de hemácias do feto, isso proporciona uma alta taxa de hemólise deixando o feto anêmico, a medula tenta compensar a anemia liberando células precursoras no sangue, causando um aumento de Eritroblastos (Eritroblastose) no feto. RhoGAM: Utilização/aplicação de um anticorpo para bloquear o processo de IgG contra a hemácia do Feto. Miastenia gravis De modo geral é a formação de anticorpos contra receptores de acetilcolina nas células musculares, e dependendo da quantidade de anticorpo e resposta, pode causar fraqueza muscular (miastenia). Essa doença é considerada “gravis” pois ter a fraqueza nos músculos intercostais e diafragma pode causar problemas sérios na frequência respiratória. Essa doença é diagnosticada usando o Teste de Simpson (Teste de fadiga e recuperação) que consiste em abrir e fechar as pálpebras para testar a fadiga muscular. Rejeição hiperaguda do aloenxerto Aloenxerto: Transplante entre indivíduos da mesma espécie A rejeição de transplante pode ter 2 modos: • Resposta imune do indivíduo que recebeu o transplante contra o órgão doado • Doença do enxerto contra o Hospedeiro Junto com o órgão transplantado há a presença de células imune do doador, essas células do doador respondem contra proteínas de superfície do indivíduo que recebeu o implante, isso é chamado de Doença do enxerto contra o Hospedeiro. Reação de hipersensibilidade do Tipo 3 Reações direcionadas para antígenos solúveis dissolvidos no plasma. Reações mediadas por IgG e IgM, porém muito mais frequentemente por IgG. Formações de Imunocomplexos nos tecidos (Reação de arthus) Os anticorpos se ligam a diferentes determinantes antigênicos do antígeno solúvel formando Imunocomplexos; porém Imunocomplexos produzidos em quantidades excessivas em uma reação de hipersensibilidade não são eficientemente eliminados e se depositam nos tecidos, causando doenças. À medida que mais complexos antígeno-anticorpo são depositados nesses tecidos, os complexos induzem inflamação rica em neutrófilos pela ativação da via clássica do complemento e pelo acoplamento a receptores de Fc em leucócitos. Nefrite: Glomerulonefrite por imunocomplexo resultam da deposição de complexos antígeno- anticorpo nos glomérulos renais. O complemento ativado por esses Imunocomplexos depositados inicia as respostas inflamatórias agudas que destroem os glomérulos e levam a dano tecidual e cicatrizes. Vasculite: Formação de imunocomplexos que acabam reagindo com o vaso sanguíneo. Algumas células do vaso sanguíneo possuem receptores para a parte Fc do anticorpo, o imunocomplexo fica depositado no vaso sendo reconhecidos por fagócitos. Os fagócitos fagocitam o imunocomplexo e se tornam ativos, liberando citocinas e causando inflamação. Hipersensibilidade do tipo 4 Reações de Hipersensibilidade tardia, ou seja, após 24h. Reações mediadas por células T. Mecanismo de Ação Os antígenos permeiam a pele de forma discreta e são fagocitados por células apresentadoras de antígeno. Os antígenos são digeridos e apresentados para o Linfócito T que vão migrar para o local, e essa migração pode causar um pequeno edema e hiperemia na região. As células T podem também eventualmente expressar citocinas que irão atrair outras células do sistema imune. Testes de Hipersensibilidade do Tipo 4 Teste de Manteux (teste de PPD ou de tuberculina) Teste para identificar se o indivíduo está com tuberculose Ação: Injeta-se na pele do indivíduo 1,0 cm cúbico de PPD (proteína purificada derivada). Após 24h ocorre o surgimento de uma pápula que será medida e classificada: • Pápula entre 0,0 e 4,0 mm, o indivíduo é classificado como NÃO REATOR: Individuo não infectado com M. tuberculosis ou Imunossuprimidos • Pápula entre 5,0 e 9,0 mm é um REATOR FRACO: Individuo vacinado com BCG ou infectado por M. tuberculosis ou outras micobactérias. • Pápula maior que 10,0 mm, é um REATOR FORTE: Individuo infectado por M. tuberculosis (doente ou não), também em indivíduos vacinados com BCG nos últimos dois anos. ALERGIAS Causas As alergias possuem causas MULTIFATORIAIS: Hipótese da Higiene Exposição precoce ao alérgeno evita a alergia, a falta desse contato precoce traz pré-disposição a quadros de alergia. Hipótese da higiene: afirma que a exposição no início da vida às bactérias comensais do intestino e às infecções conduz a uma maturação regulada do sistema imunológico, e, talvez, ao desenvolvimento precoce de células T reguladoras. Como resultado, mais tarde na vida desses indivíduos existe uma menor probabilidade de se encontrar respostas TH2 para antígenos ambientais não infecciosos, e menor probabilidade de desenvolver doenças alérgicas (Abbas, 2017). Responsividade do sistema imune de produzir IFN-Ϫ As alergias são compatíveis com resposta Th2, e um importante inibidor de resposta Th2 e ativadora de resposta Th1 é a citocina IFN-ϫ. Um indivíduo que possui uma produção menor/deficiente no IFN-ϫ pode favorecer o desenvolvimento de respostas de perfil Th2 e diminuição de Th1. Isso favorece o quadro de Alergia. De modo geral, pessoas que fazem mais resposta Th1 possuem mecanismos de tolerância mais saudáveis e pessoas que fazem mais resposta Th2, possuem maior tendência a alergia. Genética Alguns genes que são mais expressos podem aumentar a pré-disposição a alergias. Filhos de pais alérgicos, tem maior probabilidade de ter alergia. Células que fazem parte do processo alérgico Basófilo: Grânulos mais densos e basofílicos com Histamina no interior Eosinófilo: Grânulos alaranjados de Histamina Mastócito: Grânulos densos com Histamina Processo de Alergia Sensibilização As células dendríticas nos epitélios através dos quais os alérgenos penetram, capturam os antígenos e os transportam para os linfonodos de drenagem. A célula dendrítica processa esse alérgeno e apresenta os peptídeos para as células TCD4+ imaturas. Através da apresentação e do microambiente as células T diferenciam-se em seguida em células Th2. O determinante antigênico também ao penetrar no epitélio se liga ao receptor de linfócitos B, que iniciam uma resposta com a secreção de IgM e IgG. As células Th2 diferenciadas migram para locais teciduais de exposição aos alérgenos, onde elas contribuem para a fase efetora inflamatória das reações alérgicas. A célula T quando passa para um perfil Th2 passa a expressar muita IL-4 e IL-5. Interleucina 4 A IL-4 age sobre os linfócitos B, induzindo o switch de classe do linfócito B de IgM para IgE. IgE secretada irá se ligar a superfície de basófilos, eosinófilos e mastócitos através da sua parte Fc nos receptores FcϵR-1, deixando essas células sensibilizadas (também são chamadas de armadas). Por conta dessas células sensibilizadas, quando o indivíduo entra em contato novamente com esse alérgeno, o alérgeno se liga a IgE presente nessas células e ocorre a degranulação da célula. Os grânulos possuem em seu interior Histamina que é um importante VASODILATADOR, provocando hiperemia (vermelhidão) e edema no localcausando pápulas. • Pessoas que tem geneticamente uma maior expressão de FcϵR-1 possuem mais locais para IgE ligar, logo estão mais pré-dispostas a alergia. Exemplo: Pólen nas vias respiratórias se liga ao receptor CD14 (receptor de PAMPs) presente nas células dendríticas que fazem o reconhecimento e fagocitose desses alérgenos. A célula dendrítica apresenta para a célula T naive, e a presença do antígeno mais o microambiente vão direcionar uma resposta com o perfil Th2, que vai secretar IL-4 e induzir o switch de classe do linfócito B de IgM para IgE. O microambiente vai determinar a alergia. Interleucina 5 O linfócito Th2 vai liberar IL-5 que vai se ligar a precursores de Eosinófilos na medula óssea, estimulando a maior produção e liberação de destes na corrente sanguínea. Ou seja, em um diagnóstico de um quadro de alergia será identificada um AUMENTO DE IgE e uma EOSINOFILIA. Diagnóstico de Alergia • História do paciente • Teste cutâneo (provocação da pele com alérgenos para visualizar a geração de um fenômeno alérgico). • Nível plasmático de IgE total (nefelometria) • IgE específica – ELISA • ELISpot para citocinas • RAST (pouco usado) – igual um ELISA porém utiliza-se compostos radioativos. IMUNODEFICIÊNCIA É uma deficiência/incapacidade que sistema imune tem de elaborar resposta contra algum antígeno. AS IMUNODEFICIÊNCIAS (ID) PODEM SER: Primárias: As desordens são próprias/intrínsecas do Sistema Imune, geneticamente determinadas (congênitas). Ex: Síndrome de Digeorge. Secundárias: distúrbios cujas causas são extrínsecas ao SI, como microrganismos, câncer, desnutrição, iatrogênicas etc. Ex: AIDS. Iatrogênico - refere-se a um estado de doença, efeitos adversos ou complicações causadas por ou resultantes do tratamento médico. Por exemplo, a IMUNOSUPRESSÃO é uma característica iatrogênica, pois a IMUNOSUPRESSÃO é forçada com medicamentos. **Não confundir jamais imunodeficiência com imunossupressão*** Componentes do Sistema Imune Humano relacionados a desordens, como infecções recorrentes: Imunidade Adaptativa Imunodeficiência que atinja as Células B está relacionada à predisposição para infecções bacterianas. Quadros bacterianos de repetição. Imunodeficiência que atinja as Células T está relacionada à predisposição para infecções virais e distúrbios hematológicos. As células TCD8 e NK fazem citotoxicidade em células infectadas por vírus, com a imunodeficiência dessas células abre-se espaço para infecções virais. Imunidade Natural Sistema fagocítico, relacionado à predisposição para infecções bacterianas e fúngicas. Sistema Complemento, relacionado à predisposição para infecções; predispõe para infecções por estafilococos e Neisseria meningitis. https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_adverso https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_adverso https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratamento_(medicina) Características das doenças associadas a imunodeficiências Não há características de sinais e sintomas específicos que consigam identificar a imunodeficiência como primária ou secundária, porém existem: Sinais e sintomas QUE SE ASSOCIAM FORTEMENTE A Imunodepressão • Infecções crônicas, infecções microbianas recorrentes, infecções oportunistas. Que se associam NÃO TÃO FORTEMENTE A ID • Lesões cutâneas, diarreias, atraso no desenvolvimento, hepatoesplenomegalia, desordens hematológicas, abscessos, evidências de autoimunidade. Avaliação das imunodeficiências em exames laboratoriais Imunodeficiência em células B Quantificação dos níveis de IgG, IgM e IgA (presente em mucosas) TOTAL Não é dado importância para a quantificação da IgE pois ela não é produzida a todo momento, apenas em situações de alergia ou na presença de parasitos. A IgD tem pouquíssima quantidade no plasma logo sua avaliação não é necessária. Resposta específica pós-imunização Avaliar se o Sistema imune consegue gerar resposta através da inoculação de um antígeno, essa avaliação é feita através da quantificação de imunoglobulinas especificas para aquele antígeno. Imunodeficiência em células T • Avaliação do número total de linfócitos • Células T totais (Marcador CD3), Th e Tc • Avaliação da resposta de hipersensibilidade tardia ao Antígeno • Número de células NK (marcadores: CD16, CD56 e CD57) e função. Atividade fagocítica • Avaliação morfológica e numérica de neutrófilos • Avaliação da produção de superóxido e função neutrofílica Ex: Doença Granulomatosa crônica – Não produz superóxido Mediada por Complemento • Avaliar número total de proteínas de Complemento e função hemolítica • O teste para complemento chama-se de CH50 – teste para quantificar quantidades de proteínas do complemento. VACINAS Vacina é diferente de soroterapia, que é uma imunização passiva, ou seja, os anticorpos diminuem ao longo do tempo, não traz memoria imunológica. Na vacina, quanto mais contato com o antigeno, mais anticorpos, ou seja, produz memória imunologica. Na prática Vacinas atenuadas x inativa Quanto mais estável, mais tempo pode ser armazenado, se o organismo estiver vivo ele estraga, por isso a vacina atenuada é menos estável. Na vacina inativa, como o microrganismo esta morto ele se distancia mais daquele que esta na natureza, resultando no reforço necessário para cada uma. Isso resulta no fato da vacina atenuada, que tem o organismo vivo ter uma maior chance de se reverter para a forma agressiva. Vacina purificada É possivel inativar as toxinas dos microrganismos, que serão chamados de toxóides, e utilizar para fazer a vacina Vacinas polissacaridicas x conjugadas Antigenos polissacaridicos são T independentes, então essas vacinas produzem respostas T independentes, não gerando memória, comparando, não tem persistencia de proteção comparada com as vacinas conjugadas. Vacinas plasmidiais Podem ser apresentadas tanto para linfocitos T auxiliares (Th1 e Th2) quanto para citotoxicos. Vacinas anti-câncer Não injeta o plasmidio, você injeta o antígeno tumoral, que será apresentado para T auxiliar e citotóxico
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