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TECNOLOGIA GRÁFICA - UND 2

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16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/34
TECNOLOGIATECNOLOGIA
GRÁFICAGRÁFICA
Me. Vanessa da Si lva Cardoso
IN IC IAR
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/34
introdução
Introdução
Quando o designer trabalha com materiais impressos – dependendo da dinâmica da
agência ou do escritório – a sua tarefa pode se estender para a preparação dos
arquivos para impressão e acompanhamento gráfico. Conhecer os processos,
tecnologias e atores envolvidos evitam problemas para o designer e garantem
melhores resultados finais dos produtos impressos.
Ao longo desta unidade, vamos nos debruçar sobre a etapa de pré-impressão. Você
conhecerá os fundamentos, os tipos de arquivos para impressão e preparação de
imagens e de cores. Também vamos estudar alguns processos de impressão e as
matrizes utilizada em cada tipo de reprodução, suas características e usos e a
influência no resultado final.
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/34
A pré-impressão é a primeira etapa depois que o trabalho sai do escritório de design
ou da agência de publicidade. Segundo André Villas-Boas (2010), são quatro as
grandes etapas para todos os tipos de impressão:
Projetação;
Pré-impressão;
Impressão;
Acabamento.
Essas etapas, ainda conforme Villas-Boas (2010), envolvem outros processos
específicos e vários atores antes que o produto final chegue ao cliente (alguns desses
processos são feitos nas agências de publicidade ou no escritório de design; outras,
na gráfica, podendo haver um terceiro prestador de serviço em algumas etapas
conhecidos como birôs), como apresentado a seguir:
Projetação – é a etapa de desenvolvimento do projeto de design ou da
comunicação. Essa parte termina com o fechamento de arquivos e envio
para a gráfica como veremos mais adiante.  
Fluxo do Trabalho Grá�coFluxo do Trabalho Grá�co
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/34
Pré-impressão – até recentemente, era o setor da gráfica ou um birô
autônomo cuja função era a produção de fotolitos e, por vezes, a
digitalização e o tratamento de imagens. Com o advento dos processos
informatizados, a pré-impressão mudou sua função, pois o fotolito não tem
mais a mesma utilização.
Impressão – é a parte na qual as matrizes são colocadas na máquina, o
produto gráfico é impresso com ajustes e há o acompanhamento dos
operadores.
Acabamento – pode ser feito na gráfica ou em empresas especializadas.
Inclui tudo o que é feito após a impressão e antes do empacotamento e
expedição dos impressos: cortes, refile, aplicação de vernizes e
revestimentos, grampeamento, encadernação etc.
Originais e Pré-impressão
Para compreender os processos executados na etapa de pré-impressão, se faz
necessário entender as características de cada original.
Conforme Daniele Luigli (2019), não faz muito tempo, os layouts produzidos pelas
agências e escritórios eram basicamente físicos. Os designers usavam instrumentos
e técnicas manuais, as fotografias eram analéogicas e todo o processo era demorado
e bastante técnico. Hoje, o que predomina são os meios digitais da criação até boa
etapa do processo de manufatura dos produtos impressos. Atualmente, a escolha de
um tipo de original em relação a outro diz mais respeito a escolhas estéticas e de
conceito do projeto do que das limitações de reprodução de uma determinada
imagem.
Um desenho que tenha contornos definidos e um alto contraste entre áreas
coloridas, com uma cor física em cada área, recebe o nome de original a traço ou arte
a traço. Os originais nos quais percebemos uma variação suave de tons - como luzes
e sombras, texturas e profundidades - damos o nome de meios-tons (VILLAS-BOAS,
2012).
16/09/2020 Ead.br
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Imagem em Meio-tom
A impressão de original a traço – pela característica de alto contraste entre linhas e
áreas de cor – é relativamente simples de ser reproduzida. Já em uma imagem com
meios-tons, é preciso simular a variação tonal por meio de pequenos pontos, o que é
um pouco mais complicado.
Segundo Villas-Boas (2010), esses pequenos pontos podem ser utilizados em
formatos variados obtendo-se bons resultados na reprodução da variação tonal. Os
pontos podem ter as seguintes formas:
Elipse - dependendo do tipo de equipamento de impressão, pode gerar ótimos
resultados para se reproduzir peles claras e mais escuras.
Redondo - mais usado em máquinas rotativas para trabalhos com alta tiragem.
Quadrado - padrão da maioria dos programas gráficos de computador.
Só é possível entender esses pontos como um tom contínuo pela capacidade que
nosso olho tem de misturar os pontos a uma certa distância. Qualquer que seja a
forma dos pontos, eles podem simular a variação natural da cor e das formas e,
quando organizados numa rede, recebem o nome de retícula (VILLAS-BOAS, 2010).
Um dos principais problemas que as retículas podem apresentar na impressão é a
variação da forma e do tamanho do ponto. A esses problemas, damos o nome de
ganho de ponto. O ganho de ponto pode causar entupimento de retícula, perda de
detalhes, escurecimento das imagens, problemas de legibilidade, falta de contraste
etc. Não há como evitar o ganho de ponto, mas é possível minimizar seus efeitos
tratando as imagens, usando papéis menos absorventes e lineatura adequada
(VILLAS-BOAS, 2010).
A lineatura diz respeito à quantidade de pontos que uma imagem contém no espaço
de uma polegada. O padrão da indústria gráfica fica entre 150 e 200 linhas por
polegada, mas pode variar de acordo com o tipo de papel (para evitar excessivo
ganho de ponto) e grau de detalhamento que a matriz de impressão permite
(FERNANDES, 2003 apud LUIGLI, 2019).
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Imagens Coloridas
As retículas podem reproduzir imagens fotográficas realistas em vários processos de
impressão. Para enxergar esses pontos utiliza-se uma lente de aumento profissional
denominada conta-fios (Figura 2.1).
De acordo com Ambrose e Harris (2012), para produzir imagens coloridas em um
material impresso, estas precisam ser divididas em três – tricromática (ciano,
magenta e amarelo), acrescidas de preto – que quando impressas formam quase
todas as cores. Essas cores de impressão primárias – referente ao modo de cor que
chamamos de síntese ou de subtrativas – são conhecidas pela sigla CMYK na qual C
é o ciano; M, o magenta; Y, o amarelo; e K, o preto. O modo CMYK também é
conhecido como escala europeia que determina que cada rede de pontos (retícula)
de cada cor será impressa em ângulos predeterminados conforme a Figura 2.2.
Figura 2.1 - Conta-�o utilizado para enxergar os pontos de uma retícula.
Fonte: Markus Spiske / Unsplash.
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As imagens para impressão devem sempre ser convertidas para a escala europeia
antes de serem enviadas para a impressão, pois o modo que as cores são
apresentadas em monitores e nas telas de modo geral não é compatível com a saída
de impressão.
Antônio Collaro (2012) menciona que as experiências de Isaac Newton revelaram
que a luz do sol, chamada de luz branca, ao passar através de um prisma de vidro, é
dividida e as cores predominantes que se percebe são:
Vermelho - Red em inglês;
Figura 2.2 - Retícula da escala europeia e os ângulos de cada cor.
Fonte: Adaptada de Ambrose e Harris (2012).
saiba mais
Saiba mais
De acordo com o site Sala 7 design, o K da escala
europeia vem da palavra inglesa key cujo
significado é chave. Isso porque o preto define o
tom das cores (mais escuras ou mais claras).
Fonte: Andrade(2016).
ACESSAR
https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html
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Verde - Green em inglês;
Azul - Blue em inglês;
Dos termos em inglês, nasceu a sigla RGB para denominar a síntese aditiva das
cores. Aditivas porque ao somar todas as radiações, observamos, como resultado, a
luz branca (COLLARO, 2012).
O modo de cor RGB é capaz de produzir cores com mais luminosidade do que o
modo de cor CMYK que é limitado pelas características físicas dos pigmentos. Por
esse motivo, como relata David Bann (2010), nas etapas do trabalho gráfico, desde o
layout até a peça pronta, as cores aparecem de maneiras diferentes. Para resolver
esse problema, é utilizado o processo de gerenciamento de cores.
Gerenciamento de Cores
Para gerenciar as cores nas diferentes etapas do processo de impressão, o
International Color Consortium (ICC) criou padrões que definiram a estrutura que
deve funcionar em todas as plataformas para perfis de cores. Dessa forma, pode-se
preservar as cores em várias máquinas. Os formatos de imagem mais comuns ( a
saber: TIFF e JPEG) podem conter perfis de cores incorporados. O padrão ICC
facilita a troca de informações entre os dispositivos de saída. Os perfis ICC são
bastante usados na conversão de RBG para CMYK. Softwares de edição, como o
Photoshop e o Indesign, disponibilizam os perfis ICC para os designers gerenciar as
cores das imagens em seus processos (BANN, 2010).
Fechamento de Arquivo
Quando o layout está pronto, o designer deve fechar o arquivo, ou seja, preparar o
arquivo para impressão. Isso evita problemas como troca de fonte. Segundo Bann
(2010), atualmente, os arquivos em PDF (Portable Document Format) são padrão na
visualização e na impressão de arquivos antes feitos em outros programas. As fontes
são incorporadas aos PDFs, evitando, assim, problemas de licença ou de troca de
fontes quando forem para a gráfica. O PDF/x é considerado mais confiável que o PDF
comum, pois limita as informações no arquivo deixando apenas o necessário para a
gravação das matrizes.
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Para que tudo corra bem na impressão, Bann (2010) orienta que o arquivo receba
algumas marcas, ou seja, elementos gráficos que serão impressos e que auxiliam a
impressão e o acabamento, mas não aparecem na peça finalizada. Segundo o autor,
as marcas principais são:
Marcas de corte – linhas finas com pelo menos 3 mm de comprimento que
indicam o local do corte do impresso em suas dimensões finais.
Marcas de dobra – linhas finas tracejadas que indicam onde as dobras
devem ser feitas.
Marcas de registro – orientam a posição de cada cor para que, sobrepostas,
elas formem a cor desejada.
Barra de controle (ou tira de controle ou tira de cor) – são barras coloridas
para que o gráfico possa avaliar a quantidade de tinta e a intensidade da
umidade, por exemplo, durante o processo de impressão.
Sangramento (ou sangrias) – linhas finas com pelo menos 3 mm de
comprimento que determina a área até onde o elemento sangrado será
impresso. Uma imagem sangrada é aquela que ultrapassa o limite da folha e
sofre cortes durante o acabamento. Ela é utilizada para se evitar que
apareça o fundo do papel nas bordas – como uma linha fina ao redor da
imagem – após o corte no formato final do material tirando a sensação de
que a imagem ultrapassa a margem do papel.
Na Figura 2.3, a imagem recebeu todas as marcações para impressão.
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Mesmo depois do arquivo fechado para a impressão, pode acontecer problemas que
comprometem a qualidade do impresso. Por esse motivo, de acordo com Luigli
(2019), existe o processo de pré-impressão. Esse setor é responsável pela
"confecção e avaliação de testes e produção das matrizes que serão insumos para o
processo de impressão" (LUIGLI, 2019, p. 79).
O processo de avaliação e de teste envolve a análise dos arquivos em PDF e a
confecção das provas de impressão para testar imagens, cores e outros (LUIGLI,
2019).
Provas de Impressão
Quando o layout está pronto, o designer deve fechar o arquivo, ou seja, preparar o
arquivo para impressão. Isso evita problemas como troca de fonte. Para evitar
qualquer problema no original, antes da gravação de matrizes ou da impressão, é
feita uma prova de impressão, ou seja, um protótipo do trabalho a ser impresso a
partir de um arquivo digital que serve como guia tanto ao cliente quanto ao
impressor. Existem vários tipos de prova, as mais relevantes de acordo com artigo do
site Futura Press (2016) são:
Figura 2.3 - Imagem pronta para impressão com marcações
Fonte: Adaptada de Mark Harpur / Unsplash.
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Provas de layout - usadas para verificar diagramação e ortografia, normalmente em
preto e branco e em papel comum.
Provas de imposição - também em P&B, usadas na verificação da imposição de
páginas.
Provas de cor - tornam possível conferir o gerenciamento das cores de imagens e
outros erros, sendo a referência de cores para a produção. A prova de cor pode ser
de dois tipos: prelo – reproduz o processo de impressão tradicional, com uma matriz
semelhante ao fotolito , sendo mais fiel, portanto, à impressão offset, porém, de
modo mais caro e trabalhoso – e a prova digital que, atualmente, é a mais usada,
feita em equipamento de alta definição calibrado para que o seu perfil seja o mesmo
da impressora offset, resultando em uma prova impressão mais precisa.
Prova eletrônica (soft proof) - Em alguns casos, devido à distância e o tempo, utiliza-
se a prova eletrônica em PDF. Esta serve para conferir o layout, as imagens e as
paginações. Essa prova, contudo, não serve como prova de cor, pois os monitores
apresentam variações e não são calibrados com os monitores da gráfica.
Matrizes para Impressão
Toda a impressão se origina de matrizes feitas a partir de um original. As matrizes
podem ser físicas ou virtuais. As virtuais derivam de processos digitais ou híbridos
(VILLAS-BOAS, 2012).
As matrizes físicas se originam de processos mecânicos e, conforme Luigli (2019),
são objetos palpáveis, que podem, ainda, serem classificadas como: relevográficas,
encavográficas e permeográficas. Cada uma delas tem características próprias e é
aplicada em diferentes processos:
As matrizes relevográ�cas são aquelas que apresentam a imagem em
relevo mais alto em relação aos espaços negativos (sem impressão), com se
fosse um carimbo. As planográ�cas apresentam tanto a imagem quanto o
espaço negativo no mesmo plano, alterando-se apenas a receptividade de
cada uma dessas áreas para a tinta. Esse é o conceito que �cará mais claro
quando falarmos de impressão offset. As matrizes encavográ�cas são
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aquelas que apresentam a imagem em baixo-relevo em relação ao espaço
vazio. Finalmente, as matrizes permeográ�cos são as que apresentam a
imagem e o espaço negativo no mesmo plano, porém somente permite a
passagem da tinta na área da imagem (LUIGLI, 2019, p. 86, grifos do
autor).
As matrizes recebem diversos nomes de acordo com o processo, com o material ou
com seu aspecto físico: chapa (offset), cilindro ou forma (rotogravura), tela
(serigrafia), borracha (flexografia), rama e cliché (tipografia) (VILLAS-BOAS, 2012).
Produção das Chapas
As chapas offset podem produzidas pelo método fotográfico, com a utilização de
fotolitos, ou por gravação digital, com a utilização do processo CtP (Computer to
Plate) (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Villas-Boas (2012), as chapas são produzidas dentro das próprias gráficas
para fins de adequaçãoaos maquinários. A aparência da chapa pode variar de acordo
com o grau de sensibilidade, com os produtos químicos utilizados e com o modelo da
impressora. As chapas têm coloração diferentes de acordo com as especificações
técnicas. Elas podem ser: acinzentadas, azuladas, esverdeadas ou amareladas.
Atualmente, a popularização e a agilidade do processo CtP vêm tornando o fotolito
um processo obsoleto, mas é importante que se conheça todos os processos:
Fotogravura - utiliza fotolitos e as chapas, no geral, são de alumínio. Tem custo
relativamente baixo e já está embutido no orçamento cobrado pela gráfica. É
produzida em um equipamento chamado gravadora ou prensa de contato que,
colocado sob o fotolito, adere a ele por vácuo. Depois, é feita a gravação, ou seja, a
exposição à luz para que as imagens do fotolito passem para a chapa. Deve-se
observar o tempo adequado de exposição para evitar problemas com meios-tons.
Após a gravação (ou sensibilização), é feita a revelação, que é quando a chapa recebe
um banho com reagentes para formar as imagens e as contraformas. Dependendo
do fotolito, a chapa pode ser negativa ou positiva (que é o tipo mais comum de
fotolito) (VILLAS-BOAS, 2012).
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CtP - Computer to Plate (produção digital de chapas) - processo no qual as chapas
virgens são gravadas diretamente do arquivo digital por meio de feixes de laser
direcionado pelo computador usando o equipamento denominado Plateseter. Não
exige formatação específica dos arquivos, apenas cuidados normais de saída de
impressão (VILLAS-BOAS, 2012).
CtPress - Computer to Press - é um tipo específico de CtP usado nas impressões em
offset digital. Nesse processo, as matrizes (formadas por finas camadas de silicone)
são produzidas na própria impressora e na chapa especial para esse tipo de
impressão (VILLAS-BOAS, 2012).
Cada tipo de matriz é adequado a um ou mais tipos de impressão. Nos próximos
tópicos, trataremos dos processos de impressão que utilizam matrizes do tipo
planográficas, relevográficas e permeográficas.
praticarVamos Praticar
As matrizes de impressão contêm elementos que servem como indicações que são
transmitidas para a folha na hora da impressão. Essas marcas, porém, não aparecem no
produto final após etapa de acabamento (VILLAS-BOAS, 2010). Para que servem essas
indicações e em qual etapa do processo de impressão elas devem ser inseridas?
VILLAS-BOAS, André. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Para não haver confusão sobre qual trabalho está sendo impresso. Elas são
inseridas pouco antes da entrada de máquina direto na chapa.
b) Para especificar o tipo de retícula para que o operador saiba em qual máquina o
trabalho deve ser feito. A informação é inserida na revelação do fotolito.
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c) Para indicar o tamanho da “boca de máquina” para que o formato certo seja
inserido na impressora. São inseridas quando da gravação das matrizes.
d) Para orientar o sentido da impressão para que seja ousado o sentido da fibra do
papel evitando rasgos. São inseridas no processo de impressão e retiradas no
acabamento
e) Para facilitar a operação durante e após a impressão, alinhar as cores, para
orientar o corte da sangra, por exemplo. São inseridas durante o processo de
fechamento de arquivo.
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O sistema planográfico recebe esse nome, pois sua matriz é plana não havendo
diferença entre a área com e sem imagem. A impressão acontece pelo processo de
repelência entre a água e a gordura (COLLARO, 2012).
Dentre os processos de impressão planográfica, destacamos a impressão offset, um
dos tipos mais utilizadas de impressão, principalmente em papel, e os processos
eletrográficos, sendo que alguns desses últimos já caíram em desuso com o avanço
da tecnologia.
Impressão o�set
A impressão offset é uma evolução da impressão litográfica. A litografia surgiu em
1796 e se baseava na repulsão entre materiais gordurosos e água (COLLARO, 2012).
O processo logo ficou popular pela boa qualidade de impressão que proporciona e
foi aperfeiçoado como afirma Villas-Boas (2012):
Processos de Impressão -Processos de Impressão -
Impressão Planográ�caImpressão Planográ�ca
16/09/2020 Ead.br
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Quando criada, em �ns do século 18, a litogra�a se utilizava de uma
matriz de pedra polida sobre a qual o papel era pressionado, com os
elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias
gordurosas. Quando a pedra era umedecida, áreas gordurosas repeliam a
água e recebiam a tinta, também gordurosa e viscosa, de forma a permitir
a reprodução [...]. A água das demais áreas impediam que a tinta se
espalhasse. [...] Anos mais tarde, já no século 19, a matriz litográ�ca
passou a ser feita em metal, podendo assim assumir a forma cilíndrica e
tornando o processo rotativo, dando origem a litogra�a industrial. [...] No
entanto, era um processo de aplicação trabalhosa, pois se utilizava da
impressão direta – ou seja, o suporte tinha contato direto com a matriz.
Não é difícil imaginar os problemas que o contato direto do papel com a
chapa metálica umedecida causava. [...] era comum as cópias se
deslocarem e mesmo colarem umas às outras. [...]. A solução [...] só foi
adotada no início do século 20: a conversão da impressão direta em
indireta, inserindo-se um elemento que �ltrasse o excesso de água e tinta
entre a matriz e o papel. Nessas máquinas aperfeiçoadas, o mecanismo foi
logo conhecido como offset litography – ou, simplesmente, offset. Nascia,
então, um outro processo de impressão (VILLAS-BOAS, 2012, p. 62-63).
Dentro desse novo processo criado, destacamos seis elementos básicos, conforme
Villas-Boas (2012):
chapa;
blanqueta;
suporte;
o cilindro de pressão;
a tinta;
a água.
O processo de impressão, conforme Luigli (2019), envolve cinco etapas: a geração
das matrizes; a umidificação das áreas negativas da matriz pelos rolos de molhagem;
a passagem da matriz pelos rolos que foram entintados para reunir a tinta nas áreas
da imagem (lipofilia); o contato da matriz com a blanqueta, que é entintada nas áreas
a serem impressas, e, por fim, a blanqueta é pressionada contra o papel imprimindo a
imagem.
16/09/2020 Ead.br
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Apesar da qualidade de impressão, o offset é bastante instável exigindo ajustes e
cuidados frequentes com o nível de umidade e de tinta. Os problemas que podem
surgir ao longo do processo de impressão são:
falhas e borrões;
variações na tonalidade das cores ao longo da impressão;
decalcagem - ou seja, a imagem de uma folha úmida mancha ou cola no
verso da folha seguinte ocasionado pelo excesso de tinta.
As máquinas de offset são capazes de produzir de 4 a 15 mil impressos por hora,
quando alimentadas por folhas individuais, ou até 45 mil cópias por hora, se
alimentadas por bobinas contínuas de papel (COLLARO, 2012).
O�set Planas
As impressoras offset podem ser planas ou rotativas. A diferença entre elas é que as
planas utilizam folhas soltas de papel e as rotativas usam bobinas. Esta, entretanto, é
apenas a parte mais visível entre os dois tipos de impressoras que têm
peculiaridades no que diz respeito à velocidade da impressão nos papéis com os
quais cada uma trabalha, à qualidade do resultado e aos custos. As rotativas são
utilizadas para altas tiragens enquanto as máquinas planas são apropriadas para
tiragens médias e pequenas. A maior parte dos projetos de design gráfico usa
máquinas planas.
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 18/34Conforme Villas-Boas (2012), as máquinas planas podem ser de pequeno, médio e
grande porte:
Pequeno offset (multilith) – são máquinas planas de mesa que produzem materiais de
baixo custo em formatos ofício e duplo ofício; não imprimem meios-tons ou áreas
chapadas acima de 1 cm²; podem imprimir monocromias ou bicromias muito simples.
1. Máquinas de ¼ de folha de última geração – formato médio de folha 52 x
36 cm, imprimem em policromia que alcançam velocidades relativamente
altas com boa qualidade de impressão, equipadas com controle
informatizado. Uma das vantagens é a velocidade no acerto de máquina
reduzindo os custos. Combina tiragens baixas a custos competitivos com a
qualidade da impressão offset, funcionando assim como alternativa à
impressão digital.
2. Meia-folha e grande porte – A diferença consiste no tamanho do papel.
Enquanto a de meia folha precisa de pré-corte, a de grande porte elimina
essa etapa. Além disso, a de grande porte tem uma qualidade de impressão
excelente em grandes tiragens e pouca necessidade de ajustes de máquina
durante o processo, ao contrário da meia-folha. Utilizadas principalmente
em design promocional, mas, também, são uma alternativa para produção
Figura 2.4 - Impressora plana 
Fonte: Bank Phrom / Unsplash.
16/09/2020 Ead.br
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de livros de curta tiragem. Algumas máquinas de grande porte imprimem
nos dois lados, mas não são tão comuns.
Impressão Eletrográ�ica
Eletrográficos são todos os processos que envolvem eletricidade estática ao
transferir o pigmento da matriz para o suporte. Esses pigmentos são produzidos em
pó ou líquido com carga eletrostática e são chamados de toner. Diferem dos
processos digitais tanto em mecanismos quanto em insumos.
Eletrogra�ia
O termo eletrografia também é utilizado para denominar os processos
eletrográficos em geral.
A eletrografia também conhecida com Eletrofax, marca registrada da RCA que
desenvolveu essa variação do processo. A eletrografia foi muito utilizada por birôs
de gráfica rápida para a execução de trabalhos de médio porte devido ao custo-
benefício para projetos com grande quantidade de texto e urgência de prazos. A
partir da década de 1990, o processo passou a ser aplicado em plotters
eletrostáticos na produção de banners, displays e painéis competindo com os
plotters a jato de tinta (VILLAS-BOAS, 2012).
O que faz a diferença na eletrografia é o tratamento do papel. Nesse processo,
segundo Villas-Boas (2012):
O papel eletrostático recebe dois tratamentos. O primeiro transforma em
condutor de eletricidade para permitir a dissipação das cargas
eletrostáticas que ocorreram durante a impressão. A segunda é um
revestimento à base principalmente de óxido de zinco o que o torna
fotossensível. O processo se dá a partir da exposição do papel à luz e do
re�exo da imagem do original carregando eletrostaticamente apenas
aquela áreas que serão reproduzidas. O toner adere a essas áreas,
de�nindo a imagem no papel. Ela então é �xada em de�nitivo por efeito
térmico (o que se torna dispensável quando do uso de toner líquido)
(VILLAS-BOAS, 2012, p. 84).
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Xerogra�ia
A xerografia é um processo eletrográfico que, conforme Villas-Boas (2012), foi
amplamente utilizado nos anos 1990 em tiragens pequenas de monocromias.
Principalmente para pequenos livros e brochuras. A xerografia foi sendo
abandonada como processo de impressão industrial que apresenta maior fidelidade
de reprodução, velocidade e qualidade dos impressos.
Termotransferência Sublimática
A passagem de uma matéria do estado sólido direto para o gasoso é chamada de
sublimação. Na impressão por sublimação (dye sublimation ou transfer sublimático), é
a tinta que passa do estado sólido para o gasoso, por meio do aumento de
temperatura e de pressão, e fixa no suporte. Esse processo pode ser feito de maneira
direta – na qual o filme de tinta passa para o papel – ou indireta que necessita do
papel sublimático impresso. Nesse processo, também, existem as máquinas planas
ou rotativas (LUIGLI, 2019).
praticarVamos Praticar
O processo planográfico, conforme Luigli (2019), é conhecido por utilizar matrizes em que
tanto as áreas que receberão tinta quanto as que não receberão estão no mesmo plano, ou
seja, não utilizam nem baixo e nem alto-relevo. Das alternativas a seguir, qual corresponde
a uma das diferenças entre os processos diretos e indiretos na impressão planográfica?
Qual a vantagem do processo indireto em relação ao direto?
LUIGLI, Daniele. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019.
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a) O processo direto elimina a necessidade de matriz, porém, não permite a
correção de algum erro durante o processo. Na impressão indireta, as correções são
mais rápidas e mais baratas.
b) A impressão direta é feita diretamente do computador, porém, a qualidade do
resultado impresso é inferior ao processo indireto.
c) Na impressão direta, o papel entra em contato direto com a matriz entintada; já
na indireta, a matriz passa a tinta para o cilindro revestido de borracha tendo como
vantagem eliminar o excesso de tinta e o atrito do papel com a matriz metálica.
d) A impressão direta utiliza rolos revestidos com borracha o que deixa a impressão
mais lenta. O processo de impressão indireta utiliza cilindros o que agiliza o
trabalho.
e) Na impressão direta, a tinta é aplicada diretamente na matriz o que confere uma
qualidade muito superior, porém, o processo indireto é muito mais barato se
comparar o tempo do trabalho e o valor das matrizes.
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Como vimos anteriormente, a impressão permeográfica é aquela que utiliza
matrizes com características semelhantes às planográficas, mas que só permitem a
passagem da tinta na área da imagem (LUIGLI 2019).
Serigra�ia (silk-screen)
De acordo com Collaro (2012), a serigrafia é um processo milenar utilizado por
chineses e japoneses na impressão de tecidos. Atualmente, é usada como forma de
arte ou em trabalhos com os mais variados materiais, inclusive, os tridimensionais.
Outra vantagem desse tipo de impressão, conforme destaca Villas-Boas (2012), é a
grande variedade de texturas, de densidades e de tintas gerando resultados
diferenciados que podem ser opacos, transparentes, com relevos, foscos, brilhosos,
cintilantes, aveludados ou emborrachados.
O processo consiste em aplicar um líquido fotossensível sobre uma tela de nylon e
sensibilizar com a luz as áreas nas quais não têm imagens, vedando a trama e
Processos de Impressão -Processos de Impressão -
Impressão Permeográ�caImpressão Permeográ�ca
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deixando passar a tinta nas áreas que queremos com a imagem a ser impressa
(COLLARO, 2012).
Luigli (2019) resume esse processo da seguinte maneira: a tela já gravada é
posicionada na mesa (ou no berço de serigrafia) sobre o suporte; aplica-se a tinta
sobre a tela com o auxílio do rodo; a tinta passa pela parte não emulsionada e
imprime a imagem no suporte e, como complementa Villas-Boas (2012), cada cor
impressa necessita de uma tinta e uma tela diferentes.
Embora seja possível imprimir meios-tons e policromias utilizando equipamentos de
última geração, com exceção da impressão em tecidos, muitos fornecedores que
trabalham junto à área do design ainda trabalham com semiautomáticos e manuais
mais adequados para artes a traço. A qualidade do produto final depende da
densidade da trama do nylon ou do poliéster – quanto menor a trama, mais
detalhada e precisa pode ser a impressão; quanto mais aberta a trama, menora
definição que será obtida. Além disso, são fatores determinantes para a qualidade da
impressão: o equipamento, a qualificação da mão de obra e o original (VILLAS-BOAS,
2012).
A impressão por serigrafia pode ser feita com equipamentos simples (apenas uma
tela e uma mesa de luz) ou equipamentos mais sofisticados dos quais fala Villas-Boas
(2012). Os equipamentos rotativos são amplamente utilizados na impressão de
tecidos, mas as novas máquinas permitem o uso em outros suportes. Nesses
equipamentos mais atuais, ao invés de nylon se usa a trama de níquel, que pode ser
moldada em formato cilíndrico. A tinta fica dentro do cilindro e é transferida para o
suporte por pressão de rodos, raclas ou varetas, também localizadas dentro do
cilindro. A serigrafia rotativa permite o processo híbrido (associado ao offset e a
 flexografia), direcionadas ao uso de cores especiais ou de efeito só obtidos por meio
da serigrafia. Esse recurso é usado em grandes tiragens e projetos especiais
(VILLAS-BOAS, 2012).
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praticarVamos Praticar
“No design gráfico, o que determina a escolha pela serigrafia é, em geral, a pequena tiragem
e/ou o suporte no qual será feita a impressão, dada a versatilidade do processo”.
VILLAS-BOAS, André. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.p.85
Considerando o processo serigráfico, escolha a alternativa que traz fatores que estão
diretamente relacionados com a qualidade da reprodução.
saiba mais
Saiba mais
O processo de serigrafia, de acordo com Luigli
(2019, p. 99), também é conhecido como silk-
screen por causa do material originalmente
utilizado na confecção das matrizes (silk = seda,
screen = tela em inglês). Atualmente, as telas mais
usadas são de nylon e de poliéster presas a um
bastidor de madeira ou metal. Esse processo era
originalmente artesanal, usado na gravura e,
mais tarde, passou a ter aplicações industriais.
Nos dias de hoje, a serigrafia ainda é utilizada
tanto de maneira artesanal quanto industrial.
ASS I ST IR
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a) A densidade da trama do nylon ou do poliéster utilizado na tela e a qualidade da
mão de obra utilizada.
b) O tipo de substrato e a umidade do ar determinam a qualidade e a durabilidade
da impressão.
c) A qualidade da tinta, mais viscosa ou mais aguada, vai determinar o tipo de
cobertura e, consequentemente, a qualidade da reprodução.
d) O tipo de retícula utilizado, pois a serigrafia não pode reproduzir policromia,
apenas artes a traço.
e) O uso do plotter de corte eletrônico que permite produção de telas de melhor
qualidade e emulsões mais resistentes à luz.
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As matrizes relevográficas são aquelas que apresentam a imagem em relevo mais
alto em relação aos espaços negativos (sem impressão), com se fosse um carimbo
(LUIGLI, 2019). Nessa categoria, está incluída a tipografia que, atualmente, é
utilizada com fins artísticos ou como resgate da memória da imprensa.
Outro processo também considerado relevográfico é a flexografia que é aplicada em
grande escala, mas é um processo igualmente simples como o carimbo (LUIGLI,
2019).
Flexogra�ia
A flexografia é um processo de impressão direta e rotativa. Por ser um processo
simples, tem baixo custo de produção e o produto final tem qualidade também baixa,
apresentando falhas e borrões nos impressos (LUIGLI, 2019).
O processo de produção de matrizes evoluiu em termo de materiais: antes era
utilizada a borracha e, atualmente, se utiliza o fotopolímero fotossensível, como a
Processos de Impressão -Processos de Impressão -
Impressão Relevográ�caImpressão Relevográ�ca
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lâmina de fotolito, com processo de gravação semelhante conforme apresenta Luigli
2019:
A gravação do fotopolímero é semelhante à do fotolito – uma camada de
polímero viscoso é coberta pela arte-�nal invertida na cor preta e exposta
a luz. As áreas expostas à luz endurecem, enquanto as protegidas pela cor
preta permanecem líquidas e são lavadas. (LUIGLI, 2019, p.95)
Ao final da gravação, temos uma imagem em alto-relevo acentuado. Com a matriz
pronta, a impressão é feita, conforme Luigli (2012), nas seguintes etapas: a matriz
reveste o cilindro no equipamento de impressão; o cilindro é pressionado contra a
almofada umedecida com a tinta (um cilindro macio e entintado); o substrato passa
entre os dois cilindros fazendo a impressão da parte em relevo da matriz.
(FERNANDES, 2003 apud LUIGLI, 2019)
Flexogra�ia Rudimentar
Empregada principalmente em embalagens de estocagem ou transporte de produtos
grandes ou em produtos de baixo valor de mercado.
Em alguns casos, as matrizes são confeccionadas com recorte e colagem manual.
Nos processos rudimentares, os problemas saltam aos olhos: alto índice de squash,
falhas nos chapados, contornos altamente irregulares, além da limitação a
monocromias, emendas visíveis.
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Flexogra�ia Convencional
Esse tipo de flexografia ainda tem espaço no mercado com aplicação em embalagens
de grande tiragem que não exijam muita qualidade como: produtos de limpeza,
produtos descartáveis, alimentícios e sacolas plásticas, tendo desempenho razoável
para suportes irregulares, flexíveis ou tridimensionais. Possui baixa qualidade em
artes de meio-traço devido ao ganho de ponto ser muito grande. Também tem
desempenho ruim com originais muito detalhados. As máquinas convencionais
podem imprimir até 12 cores ao mesmo tempo, o que é um enorme ganho em
produtividade, e utilizam pigmentos de anilina ou tintas a base de água ou álcool.
Esse tipo de tinta diminui a durabilidade do impresso (VILLAS-BOAS, 2012).
Um dos principais problemas que ocorrem na flexografia é o chamado squash – que
consiste no excesso de tinta nos contornos da forma e falhas na sua parte interna – e
está diretamente relacionado com a qualidade da impressora.
Nos processos convencionais, podem ser usados alguns recursos – como caso do
trapping e da sobreimpressão – para melhorar a qualidade da impressão. Segundo
Ambrose e Harris (2009), o recurso de trapping é utilizado para garantir o registro
dos elementos justapostos evitando o aparecimento de espaços em branco. O
trapping pode ocorrer por sobreposição (overprint) ou reserva de cor (knockouts). No
trapping por overprint, a imagem que fica em cima recebe um contorno maior para
Figura 2.5 - Exemplo de impressão com squash
Fonte: Silva (2019)
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sobrepor a camada abaixo; enquanto que no trapping por knockouts, o desenho da
camada de baixo tem um contorno maior para que a camada que vier a seguir tenha
um encaixe facilitado.
Flexogra�ia de Última Geração
A última geração do processo de flexografia está diretamente ligada ao
desenvolvimento das matrizes – com alta precisão nos ângulos dos relevos e a
substituição das borrachas planas pelas cilíndricas, conhecidas como sleeves ou
camisas –, das tintas e dos equipamentos. Essas inovações permitiram uma melhor
resolução das imagens impressas em meio-tom e policromia e diminuem o ganho de
ponto e o squash. Finalmente, o uso de suportes menores em polímeros e outras
simplificações no mecanismo, excluindo o cilindro tinteiro, por exemplo, permitindo
o usa das tintas U.V. para diminuir a evaporação dos pigmentos com reflexos na
densidade da impressão (VILLAS-BOAS, 2012).
praticarVamos Praticar
Devido à sua flexibilidade, a impressão por flexografia, de acordo com Villas-Boas (2010),
tem como desvantagemuma instabilidade causada pela rotação do cilindro e pela própria
movimentação dos mecanismos de impressão. Prevendo esses contratempos, utiliza-se o
trapping como recurso para layout. Esse recurso consiste em:
VILLAS-BOAS, André. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Reduzir a lineatura, sem meios-tons nem gradientes.
b) Incluir sobreposição de tintas quando houver encontro de cores diferentes nos
limites dos elementos gráficos.
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c) Vazar os fundos escuros quando houver elementos pequenos mais claros para
encaixe perfeito.
d) Eliminar grandes chapados, que tendem a ter falhas, devido à má distribuição da
tinta.
e) Eliminar serifa das fontes com corpos pequenos.
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indicações
Material
Complementar
L IVRO
Mestres da Serigra�ia: Técnicas e Segredos
dos Melhores Artistas Internacionais da
Impressão Serigrá�ica
Editora: GG
Autores: Dolly Demoratti, John Z. Komurki e Luca Bendandi
ISBN: 9788584521289
Comentário: Se você se interessou pelo tópico sobre
serigrafia e tiver interesse em testar as técnicas discutidas
aqui, leia esse guia prático sobre o processo. Ele contempla
desde a compra dos materiais, a preparação das matrizes
até a impressão e acabamentos. A obra traz exemplos de
trabalhos de serígrafos experientes e renomados com dicas
dos mestres.
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conclusão
Conclusão
Ao fim dessa unidade – que aborda conhecimentos sobre pré-impressão, matrizes e
sobre os processos de impressão conhecidos como impressão planográfica,
permeográfica e flexográfica – você pôde ampliar sua visão acerca dos temas
levantados e refletir a respeito das escolhas que o designer deve fazer em projetos
de comunicação gráfica impressa. Ao longo dos tópicos você aprendeu sobre:
tipos de originais e a adequação para cada tipo de impresso;
gerenciamento de cores e imagens;
preparação e fechamento de arquivos para impressão;
para que serve e como funciona a pré-impressão;
tipos, características e processos de confecção de matrizes;
processo de impressão como offset, serigrafia, eletrografia e flexografia,
suas características, adequações, vantagens e desvantagens.
referências
Referências
Bibliográ�cas
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Dicionário visual de design grá�co. Trad. Edson
Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2009.
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AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos do design criativo. Trad. Aline Evers.
Porto Alegre: Bookman, 2012.
ANDRADE, Felipe. Falando sobre cores: entenda o que é CMYK, RGB e pantone.
2016. Disponível em: <https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-
entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html>. Acesso em: 17 ago. 2019.
BANN, David. Novo manual de produção grá�ca. Trad. Aline Grodt. Porto Alegre:
Bookman, 2010.
COLLARO, Antônio Celso. Produção grá�ca: arte e técnica da direção de arte. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
LUIGLI, Daniele. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019.
PROVA DE. Prova de Impressão: por que é necessária?. Disponível em:
<https://www.futuraexpress.com.br/blog/prova-de-impressao-por-que-e-
necessaria/> Acesso em: 21 jul. 2019.
VILLAS-BOAS, André. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
IMPRIMIR
https://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html
https://www.futuraexpress.com.br/blog/prova-de-impressao-por-que-e-necessaria/

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