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Atividade 3 TECNOLOGIA GRÁFICA

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ATIVIDADE 3 – TECNOLOGIA GRÁFICA
A impressão trata-se do processo de transferência de pigmentos (ou tintas) de uma matriz para um suporte visando obtenção de cópias. Quando falamos em suporte, estamos citando a superfície ou material que receberá o pigmento, como o papel, plástico, metal, madeira, tecido, e onde mais você puder imprimir. Todo o processo de reprodução pressupõe que precisaremos de várias cópias de um mesmo original. Daí destacamos o termo matriz, ou seja, o original de onde serão reproduzidas as demais cópias. As matrizes podem ser físicas ou virtuais, dependendo do processo de impressão utilizado.
As matrizes físicas são usadas nos processos mecânicos, como as impressões offset, flexográficas, serigráficas etc. Já as matrizes virtuais são utilizadas nas impressões digitais e em alguns modelos de impressão mecânico-virtual (híbrido), como acontece com os duplicadores com scanner e nos processos Computer to Press (computador para impressora)
Xilografia
O processo da xilografia se encaixa no tipo de impressão relevográfica, porque é a parte em relevo que recebe a tinta e é a que será passada para o papel. Essa técnica tem origem na China, chegando a Europa por volta do século 14, e foi largamente usada pela Igreja Católica para propagar suas ideias por meio de imagens detalhadas, pois a maioria da população mundial não era alfabetizada.
Encavografia
As matrizes possuem características particulares, que dão origem aos processos encavográficos de impressão. Segundo Collaro, a matriz encavográfica resulta do método da gravura em metal que consiste nos seguintes processos:
[...] usar uma placa de metal maleável, como cobre, e desenhar por meio de traços e pontos as imagens que se quer reproduzir em seguida, a placa já desenhada recebe uma camada de verniz sintético, em outra etapa, com objeto perfurante e cortante, sulca sobre o verniz exatamente nos traços e pontos que compõem a imagem. Em seguida, aplica-se sobre a placa uma solução ácida conhecida como água forte, que penetra nos sulcos e rebaixa os traços feitos no cobre inicialmente, pois sua característica é de ataque ao metal, mas não ao verniz, tornando a imagem baixo relevo. No próximo passo, remove-se o verniz com o diluente e a imagem está escavada no metal para obter as imagens, aplica-se tinta sobre a placa e remove se o excesso. A tinta ficará impregnada nos sulcos e, por pressão, será transferida para o suporte (COLLARO, 2012, p. 179).
Nesse tipo de processo, podem ser incluídas as técnicas conhecidas como água-forte, talho-doce e rotogravura. 
Água-forte: a imagem em baixo-relevo é obtida aplicando-se um verniz sobre a chapa de metal. Após esse processo, é submetida ao contato com o ácido nítrico, que corrói o metal nas áreas de imagem. A tinta se aloja na imagem sulcada e, posteriormente, passa para o suporte de impressão. 
Talho-doce: deriva da técnica da água-forte. É utilizado até os dias atuais em impressos que necessitam de alta qualidade e grau elevado de detalhamento para evitar falsificações de cédulas, cheques, alguns tipos de selos etc. Também é usada em casos especiais, em razão do seu alto custo e por ser um processo lento. 
Rotogravura: as principais características da rotogravura são: um processo direto, de alta velocidade; que pode imprimir todas as cores em uma única passada na máquina; pode imprimir nas duas faces do papel ao mesmo tempo e tem a possibilidade de trabalhar em módulo contínuo de papel. É um processo caro e só é recomendável para grandes tiragens. É aplicada, principalmente, na parte interna de revistas, em embalagens flexíveis e semirrígidas, papéis para embrulho e papéis de parede. Ela também é muito utilizada em produtos que devem ficar dispostos em gôndolas, pois não exibe variação de cor em toda a tiragem. É bastante comum para rótulos e embalagens de metal, materiais didáticos de alta tiragem, livros de e pode ser utilizada em displays plásticos.
Processos híbridos: tampografia
A tampografia pode ser considerada um processo híbrido, pois possui características de dois tipos de impressão, podendo usar matriz de um e o método de impressão de outro. Na tampografia, a matriz é utilizada com características de encavográfica, com baixo-relevo associado ao processo flexográfico, ampliando a possibilidade de suportes, como impressão em superfícies rígidas e superfícies curvas.
Uma característica única da tampografia, como o próprio nome indica, é o uso do tampão, uma peça flexível de silicone, geralmente esférica ou similar, que coletará a tinta da matriz e aplicará a imagem, adaptando-se ao formato da superfície ponto. Esse processo tem larga utilização na confecção de brindes e cerâmica em variadas formas, mas também podem ser usadas em papel e papelão.
Impressões digitais
Esse tipo de processo tem origem na evolução do sistema de xerografia, porém, não precisa do original físico, pois a entrada dos dados é feita por meio digital. Alguns tipos de impressões digitais: 
Jato de tinta: é um dos processos mais conhecidos pois a impressão jato de tinta já tem sido utilizada há algum tempo para uso doméstico e dentro das agências. O processo de impressão por jato de tinta ocorre pela impressora que faz uma leitura dos dados e combina as cores de pequenos cartuchos para compor a imagem no suporte, linha por linha, borrifando pequenos jatos de tinta, de maneira digitalmente controlada.
Existem alguns tipos de impressoras a jato de tinta. As menores servem para aplicação doméstica e existem também as de grande porte, cujo uso é em escala industrial. As impressoras industriais conseguem um alto controle na liberação dos jatos de tinta, uma grande qualidade dos detalhes e têm uma velocidade muito mais alta do que as de jato de tinta domésticas
Impressão a laser: a impressão a laser tem substituído as de jatos de tinta na aplicação doméstica, em razão da redução dos custos de maquinário. Porém, os melhores resultados são obtidos em impressoras de maior porte, que ainda têm custo bastante elevado. Os equipamentos de impressão a laser têm um princípio em comum: a relação entre a matriz, o toner e a transferência da imagem para o papel, se baseia nas ações eletrostáticas opostas. 
As diferenças entre as impressoras a laser incidirão sobre os diferentes equipamentos e os insumos. Os benefícios da escolha do método em um projeto de design podem ser avaliados pela ausência de custos fixos fazendo com que o custo unitário seja igual, em pequenas ou grandes tiragens.

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