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TECNOLOGIA GRÁFICA - UND 4

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16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/33
TECNOLOGIA TECNOLOGIA 
GRÁFICAGRÁFICA
Me. Vanessa da Si lva Cardoso
IN IC IAR
16/09/2020 Ead.br
https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/33
introdução
Introdução
Existem inúmeros tipos de acabamentos, cada qual destinado a resultados
específicos, dentro de um projeto de design gráfico impresso. O acabamento pode
ser simples e comum, para a maioria dos impressos – não acarretando custos
adicionais ao orçamento do material – ou acabamentos incomuns, que dão um
diferencial ao trabalho, mas que podem ser muito caros. Nesta unidade, falaremos
sobre alguns acabamentos: dobras, encadernações, vernizes, tintas gráficas e outros
acabamentos especiais. Também abordaremos a relação com a gráfica no
acompanhamento do trabalho impresso, bem como os itens e cuidados necessários
quando do pedido do orçamento de um material para a gráfica.
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https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/33
Na etapa de acabamento, os materiais impressos são finalizados, para alcançar o
formato final, que chegará ao público-alvo. Nesse processo, as peças recebem
algumas melhorias na sua superfície ou na estrutura. Uma mesma peça pode receber
um ou mais tipo de acabamento, desde os mais básicos – que não influenciam o
preço final – até os mais refinados ou combinados, que acrescentam valor estético,
simbólico ou funcional à peça, mas deixam o orçamento mais caro (COLLARO,
2012).
Nesse tópico, serão apresentados os processos de encadernação, tipos de capas de
livros, revista etc. mais utilizados, bem como formatos de encadernações criativas e
pouco comuns, que podem propiciar infinitas possibilidades de acabamentos para os
designers.
Encadernações
Os processos de acabamento, de modo geral, conferem atributos estéticos e táteis
para a superfície dos impressos, conforme Collaro (2012). Entretanto, possuem,
também, a função de proteger o material, principalmente em se tratando dos
Processo de AcabamentoProcesso de Acabamento
Grá�co - EncadernaçõesGrá�co - Encadernações
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impressos editoriais, que possuem uma quantidade de página bem superior aos
impressos publicitários, por exemplo, e têm um ciclo de vida muito maior. Nesse
sentido, estudaremos mais detalhadamente os processos de encadernação.
Segundo Ambrose e Harris (2009), o processo de encadernação pode ser descrito
como a forma de juntar as páginas ou os cadernos de um produto editorial.
Os cadernos são páginas impressas em uma mesma folha de impressão, que
passaram pela imposição, dobra e refile, para que as páginas ficassem unidas
(COLLARO, 2010).
Os processos de encadernação têm diversas etapas, dependendo do tipo do produto
editorial e do orçamento disponível para o projeto, se pode ser usado um
acabamento bem simples ou bastante sofisticado. Os mais simples, conforme
Collaro (2010), são refilados em todas as bordas e recebem cola para fixar as folhas
em um dos lados (na margem esquerda ou superior). Nesse tipo de acabamento, o
designer deve atentar para as margens, para que seja possível que o leitor tenha
acesso a todo o conteúdo, sem dificuldades. Por esse motivo, as margens esquerdas
de um projeto gráfico editorial (como o de uma revista, por exemplo) devem ser
maiores.
A escolha por esse tipo de processo, ou por outros mais sofisticados, depende de
alguns fatores, como destacam Ambrose e Harris (2009): o número de vezes que um
material pode ser consultado, como os guias e manuais, que precisarão de
encadernações mais resistentes e, ao mesmo tempo, de fácil manuseio, que possam
ficar abertos com as folhas lado a lado, por exemplo.
Como você pode observar no seu cotidiano, caro estudante, não é comum
encontrarmos impressos editoriais que não utilizem uma capa sobre as folhas
unidas. Apesar de parecer bastante corriqueiro, a capa pode definir a personalidade
de um livro ou de uma revista. No próximo item, estudaremos os diversos tipos de
capas e aplicações recomendáveis.
Capas
Conforme indica Villas-Boas (2010), existe uma relação direta entre a capa e o tipo
de encadernação utilizado em determinado impresso. O autor classifica as capas em
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três tipos principais: a capa brochura, a capa dura e a capa flexível (capa integral).
Entenderemos melhor a estrutura de cada uma delas.
Na capa brochura, é utilizado o mesmo papel do miolo, porém, normalmente em uma
gramatura mais alta, em geral, um papel triplex, com gramatura 250 g/m². Lugli
(2019) acrescenta que esse tipo de capa é também conhecido como encadernação
com grampo ou a cavalo e destaca que as páginas centrais ficam um pouco menores
do que as externas, no formato final, após o refile.
A capa dura é a mais adequada para publicações com um número maior de cadernos
e que precisem resistir ao manuseio. A estrutura é composta de uma base de papel
acartonado ou papelão. Sobre esse suporte, é colada uma sobrecapa, um pouco
maior do que o formato aberto da capa com a lombada. Essa sobra de papel é
dobrada e colada na parte interna da capa, formando o que é chamado debrum. Em
seguida, a primeira e a última páginas do miolo são coladas sobre o debrum, para dar
acabamento e fixar o miolo à capa (VILLAS-BOAS, 2010).
Essas páginas são chamadas guardas e, segundo Ambrose e Harris (2009), o papel da
guarda é mais resistente do que o papel do miolo, podendo ser de material diferente
Figura 4.1 - Lombada com grampos
Fonte: Elaborada pela autora.
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também. Em alguns projetos, a guarda pode receber impressão para fins estéticos,
como é possível verificar no esquema a seguir:
A capa dura pode ter dois tipos diferentes de lombada: a quadrada e a canoa.
Na lombada quadrada, segundo Collaro (2012), os cadernos são unidos por meio de
costura, lixados e depois recebem cola. Normalmente, é utilizada uma tela especial
para juntar a lombada à capa.
Figura 4.2 - Guarda do livro
Fonte: Elaborada pela autora.
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Esse tipo de capa também pode ser feito sem costura, segundo Collaro (2010).
Nesse caso, os cadernos são refilados em todos os lados, as folhas são pressionadas,
recebem cola no lado esquerdo da publicação e depois a capa é fixada por pressão. É
normal que a capa receba um vinco a 5 milímetros da margem esquerda, para
facilitar o manuseio das páginas pelo leitor.
Na lombada do tipo canoa, os cadernos são costurados, recebem reforço com uma
camada de cola e revestidos por uma gaze ou faixa de papel kraft (BAER, 2005 apud
LUGLI 2019). Nesse tipo de encadernação, os cadernos são presos à capa apenas
pelas guardas, não sendo fixados na parte da lombada, como mostrado na figura a
seguir:
Figura 4.3 - Anatomia da capa do livro
Fonte: Adaptada de Collaro (2010) e Ambrose e Harris (2009).
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A capa flexível (ou capa integral), conforme Villas-Boas (2010), tem custo menor do
que a capa dura e uma resistência maior do que a capa brochura. São utilizados os
elementos da capa dura, como o debrum, e guardas, mas não há a base acartonada
ou de papelão, como na capa dura. Na capa flexível, é usado, em geral, um papel com
gramatura de 250 g/m² e pode receber acabamentos, como verniz ou laminação, ou
outros. É aplicada em publicações que exijam muito manuseio ou que precisem
parecer mais sofisticadas. O orçamento é mais restrito do que o de um projeto de
publicaçãocom capa dura. Villas-Boas (2010) salienta que esse tipo de
encadernação é pouco usado no Brasil.
Ambrose e Harris (2009) asseveram que, independentemente do tipo de capa, os
cadernos podem ser costurados, antes de serem encadernados, por meio de diversas
técnicas: costura com linha, pela qual os cadernos são costurados individualmente,
entretanto, não são costurados uns nos outros; a costura lateral, muito empregada
em livros infantis, por conferir resistência, da frente ao verso do miolo; costura
singer, que utiliza diferentes cores e padronagens de costura para dar uma
acabamento decorativo. Ainda segundo Ambrose e Harris (2009), os processos de
costura são demorados e acarretam aumento de custos para o projeto. É necessário
avaliar a necessidade do uso desse tipo de recurso, conforme o orçamento
estabelecido.
Figura 4.4 - Lombada canoa
Fonte: Elaborada pela autora.
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Outro tipo de encadernação, que está mais relacionada a materiais escolares,
(cadernos escolares, agendas, apostilas e manuais), podem ser aplicados a outros
tipos de publicação, em que é obtido um resultado inusitado, pela variação da
técnica, como ocorre na encadernação wire-o espiral.
Encadernação com Wire-o Espiral
Ambrose e Harris (2009) explicam que o wire-o é um tipo de encadernação em que é
usada uma garra dupla de metal, para unir as páginas da publicação. Essas garras são
inseridas em perfurações padronizadas, em um dos lados do impresso. A principal
vantagem é a possibilidade de abertura total do material encadernado, em qualquer
ponto da publicação. O designer deve ter cuidado com as margens de impressão,
para que nenhuma informação relevante seja perfurada. A encadernação por wire-o
pode aparecer em duas versões: o exposto e o oculto. O wire-o exposto é o mais
simples, há somente a garra, sem nenhum acabamento adicional; o wire-o oculto tem
uma encadernação adicional, que cobre a lombada com um papel que possui dobras
paralelas.
Existe uma variedade de outros tipos de encadernação, que podem ser avaliados
pelo designer. Podem fornecer características únicas ao trabalho, por meio de
Figura 4.5 - Encadernação wire-o exposto e oculto
Fonte: Adaptada de Ambrose e Harris (2009).
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técnicas ou de materiais especiais, gerando resultados mais criativos. São exemplos
de encadernações alternativas:
1. Encadernação sem capa: deixa a costura exposta (de preferência as
decorativas);
2. Cinta: envolve a publicação e pode fornecer algum tipo de informação
adicional impresso;
3. Encadernação em Z: separa a publicação em duas partes, pela adição de
um papel distinto, que funciona como uma capa adicional;
4. Clipes e fechos: prendem as folhas soltas e funcionam como um tipo de
encadernação.
praticarVamos Praticar
1) As capas tipo brochura são também conhecidas como encadernação a grampo ou a
cavalo. Esse tipo de capa é um dos tipos mais baratos de encadernação. Assinale a
alternativa que indica as características da encadernação brochura.
a) Separa a publicação em duas partes e deixa a costura aparente.
b) É utilizado o mesmo tipo de papel do miolo em uma gramatura maior e as páginas
centrais ficam um pouco menores do que as páginas externas.
c) Tem dobras paralelas e perfurações no lado esquerdo ou superior.
d) Recebe refilamento em todos os lados e cola no lado esquerdo da publicação.
e) É utilizado papel ou papelão triplex, revestido por uma sobrecapa. As páginas
centrais são um pouco maiores do que as externas, por conta do volume de papel.
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Neste tópico, você aprenderá os processos de revestimento por aplicação de
vernizes e entenderá a diferença entre os tipos de vernizes, a maneira como são
aplicados e os resultados obtidos em cada um dos casos. Também abordaremos o
processo de plastificação (equipamento, processo e aplicação), bem como outros
processos de acabamento menos comuns e que conferem resultados sofisticados e
inusitados ao produto final. Todos os acabamentos abordados neste tópico incidem
em aumento de custo final de produção.
Estudaremos um tipo de acabamento muito empregado, na indústria gráfica, para
aumentar a durabilidade ou destacar elementos em uma impressão. Os
revestimentos em verniz podem ser aplicados por meio de diferentes técnicas, que
serão abordadas a seguir.
Vernizes
O verniz é um tipo de revestimento muito usado em acabamentos de livros,
catálogos, revistas, cartões de visita e material de empresas. Segundo Collaro
Processo de AcabamentoProcesso de Acabamento
Grá�co - Vernizes,Grá�co - Vernizes,
Plasti�cação e TintasPlasti�cação e Tintas
Grá�casGrá�cas
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(2012), esse recurso promove a melhoria da qualidade visual do impresso e a
resistência do suporte.
Os vernizes podem ser encontrados no mercado em três tipos, conforme as
categorias elencadas por Villas-Boas (2010):
Verniz de máquina (verniz offset): é o mais barato e consiste numa
impressão adicional realizada com Matriz semelhante à usada na
impressão das tintas. É um recurso barato, simples e rápido, mas tende ao
amarelamento e tem baixa resistência à abrasão.
Verniz de alto brilho nos pontos é utilizado principalmente como
revestimento para capas, cartazes e folhetos de luxo. Seu uso é cada vez
mais raro, já que é plasti�cação atende à mesma função com menor custo
e maior rapidez embora não com a mesma qualidade). A aplicação deste
tipo de verniz exige maquinário próprio, sendo muitas vezes necessária a
terceirização.
Verniz UV: necessita de equipamento apropriado, com Matriz especí�ca
em nylonprint de alto custo em estufa de luz ultravioleta daí sua
denominação é um recurso considerado top de linha por sua durabilidade
e por seu efeito encorpado e homogêneo. 
O verniz é muito utilizado sobreposto apenas alguns elementos grá�cos
impressos sobre papel fosco, dando destaque, ou mesmo com uma forma
de impressão sobre fundo homogêneo criando a imagem apenas pelo
brilho e a textura do verniz, e pela cor da tinta. Esse recurso é denominado
verniz localizado, verniz de reserva ou verniz em reserva. Grá�cas
pequenas e médias não costumam dispor do equipamento adequado,
sendo necessário terceirizar essa etapa (VILLAS-BOAS, 2010, p. 163-
164).
Em qualquer que seja o tipo de revestimento escolhido, o importante é a relevância
do resultado, para fortalecer a mensagem da peça de design gráfico impresso e se
adaptar ao orçamento que o cliente dispõe. Nem sempre o trabalho mais criativo
precisa ter acabamentos com efeitos mais caros.
Uma outra forma de proteger a superfície impressa e obter o acabamento é utilizar o
processo de plastificação, que difere do verniz tanto em resultado como em
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equipamento.
Plasti�icação
Normalmente utilizado em capas com gramatura entre 120 e 500 g/m2, com o
objetivo de aumentar a vida útil do produto. O processo envolve um filme de
polietileno (material mais comum), e, por meio de calor e pressão, adere ao papel já
impresso (VILLAS-BOAS, 2010). O equipamento para plastificação funciona de
maneira simples, com dois cilindros, para dar o tratamento térmico ao filme e aderir
os dois substratos (papel e plástico) (COLLARO, 2012).
Collaro (2012) também acrescenta que os papéis lisos obtêm melhores resultados
para o processo de plastificação.
praticarVamos Praticar
2) O acabamento é o termo utilizado para descrever a etapa na qual os impressos são
beneficiadose recebem melhorias em algumas de suas características táteis ou visuais.
Com base nessa afirmação, quais tipos de melhorias o verniz localizado pode trazer para
um material gráfico impresso e por quê?
COLLARO, A. C. Produção grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
a) O verniz localizado confere maior durabilidade do material, pois reveste o
suporte com um polímero, por meio de calor e pressão.
b) O verniz localizado confere um acabamento aveludado, agradável ao toque.
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c) O verniz localizado recebe um tratamento com luz ultravioleta, deixando o
material impresso mais resistente à luz.
d) O verniz localizado é aplicado sobre uma superfície fosca, para destacar
determinados elementos do layout.
e) O verniz localizado serve para dar brilho a capas e a materiais de luxo, sendo um
tipo de revestimento mais barato.
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Os acabamentos que serão detalhados a seguir completam os recursos da etapa de
acabamento. Serão abordadas a técnica de laminação e os processos que recebem a
classificação "outros", por terem uso menos comum, mas que são possibilidades
interessantes, principalmente em relação aos resultados estéticos fornecem
diferenciação aos materiais editoriais, institucionais ou promocionais. Abordaremos,
também, os tipos de aplicações desses acabamentos.
Laminação
A laminação é semelhante à plastificação, apresentando maior variedade de insumos
para o revestimento e pode ser do tipo fosco, que possui um acabamento discreto,
com baixo custo de produção (VILLAS-BOAS, 2010). Ainda, segundo Villas-Boas
(2010), o resultado desse acabamento pode prejudicar o detalhamento da
impressão, com elementos pequenos, e influenciar as cores, deixando-as menos
vivas. Uma das vantagens do acabamento fosco é que aumenta a durabilidade do
produto, evitando que rasgue, e deixa a peça mais agradável ao toque. A laminação
brilho confere um acabamento brilhoso, mantendo a qualidade de impressão.
Processo de AcabamentoProcesso de Acabamento
Grá�co - Laminação eGrá�co - Laminação e
Outros RecursosOutros Recursos
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Outros processos de acabamento podem ser usados pelos designers, para agregar
valor estético ou funcional aos projetos impressos. A maioria desses recursos são
feitos por gráficas terceirizadas, pois não são acabamentos usuais.
Outros Recursos
Nessa categoria, estão reunidos acabamentos que o designer tem à disposição, para
conferir efeitos exclusivos. Observe que cada um utiliza insumos e equipamentos
distintos, e é necessário verificar se o parque gráfico ao qual você tem acesso
reflita
Re�ita
Nem sempre um acabamento de revestimento propicia benefícios
para um trabalho impresso. Isso varia muito, conforme a função do
material impresso.
No caso da laminação, antes de optar por esse acabamento é
preciso considerar prejuízos para o trabalho em longo prazo. Esse
tipo de acabamento costuma apresentar fragilidade em materiais
que possuem vincos e dobras, havendo a deterioração nesses
pontos. Se o material é um produto editorial, que deve durar
bastante tempo ou será muito manuseado, talvez a laminação não
seja a escolha mais adequada.
Outro aspecto a ser observado, como destaca Villas-Boas, é que
quando a laminação é aplicada em apenas um dos lados da
impressão, dependendo da gramatura do papel, pode haver o
efeito canoa.
Fonte: Villas-Boas (2010).
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oferecem esse recurso e avalie se o custo/benefício é atraente, pois todos os
processos descritos a seguir têm custos adicionais. Estudaremos, nos tópicos a
seguir, os seguintes acabamentos: hot stamping, os relevos, os acabamentos de
bordas e os acabamentos em plástico.
Hot Stamping
É um processo tipográfico em que é utilizada uma película, que  tem como base o
hidróxido de alumínio, cuja cor dependerá do projeto. Essa película recebe uma
resina adesiva, que se solta quando submetida ao calor e pressionada sobre o
suporte, pela matriz ou clichê (feito de zinco ou bronze).
O hot stamping pode ser de dois tipos: estampagem plana ou estampagem em
diversos níveis. Na plana, o relevo é suave e, em geral, não deixa marcas no verso; a
estampagem em diversos níveis (também chamada hot stamping esculpido) é feita
com o uso de clichês em diferentes níveis, que dão origem a texturas quando
prensadas no papel, sendo um processo mais caro, pela necessidade de confecção da
matriz (AMBROSE; HARRIS, 2009).
Relevos
O recurso de relevos pode ser obtido por meio de diversas técnicas, que podem ou
não marcar o papel. São, geralmente, recursos mais caros e utilizados para dar um
toque personalizado ao impresso, por exemplo, em convites, capas de livros etc. As
técnicas disponíveis para obtenção do relevo são:
1. A termogra�a ou relevo americano - utiliza um pó resinoso, que é aplicado
sobre a tinta ainda úmida. O impresso é passado por uma estufa, e o pó
adere à superfície, por meio do calor. Esse recurso deixa a tinta rugosa e
com relevo, com a dilatação da resina. Pode ser aplicado tanto por meio do
processo de impressão offset pela impressão tipográfica, geralmente, em
convites com um acabamento metálico (AMBROSE; HARRIS, 2009;
VILLAS-BOAS, 2010; LUGLI, 2019);
2. Alto-relevo - nesse recurso, o relevo é obtido por meio da pressão de uma
matriz que utiliza um molde e um contramolde em uma área impressa, ou
equipamentos (raros de encontrar no parque gráfico brasileiro) que usam a
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matriz para relevo já entintada. Ao mesmo tempo que imprime, gera o
relevo (AMBROSE; HARRIS, 2009; VILLAS-BOAS, 2010);
3. Baixo-relevo - também conhecido como timbragem, são utilizados em
papéis com gramatura maior. É um processo inverso ao alto relevo e tem,
como resultado, uma área rebaixada no local impresso com tinta ou
laminado metálico. Tanto o alto como o baixo-relevo não são indicados para
aplicação em áreas muito pequenas, como tipografia com corpo abaixo de
12 pts, pois há o risco de que a parte impressa e o relevo apresentem
problemas de registro (AMBROSE; HARRIS, 2009; VILLAS-BOAS, 2010).
4. Relevo seco – o relevo seco é obtido por um processo idêntico aos alto e
baixo relevos acima, com a diferença de que a área em relevo não recebe
tinta ou laminado. A imagem resultante só é percebida em razão da
diferença na superfície. É um acabamento sutil e bastante elegante
(AMBROSE; HARRIS, 2009).
Acabamento de Bordas
As bordas de uma publicação editorial, normalmente, passam pelo processo de
refilamento, para que o impresso fique uniforme, no formato final do livro.
Figura 4.6 - Baixo-relevo seco
Fonte: Elaborada pela autora.
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Entretanto, as bordas podem servir como um diferencial para a publicação, por meio
de alguns recursos de acabamento:
douração - feito em máquinas automáticas ou semiautomáticas, que
funcionam por meio de pressão e calor. A douração é aplicada em um ou
mais lados refilados de uma publicação, para que as bordas das folhas
encadernadas tenham um acabamento dourado. Originalmente, é utilizada
para proteção das páginas, mas, atualmente, é mais voltada para a estética
(VILLAS-BOAS, 2010).
Impressão de bordas – tem origem no processo de douração, mas é feita
usando tintas coloridas, para obter acabamentos diferenciados
(AMBROSE; HARRIS, 2009);
Rebarba – como mencionado, o refilo é o tipo de acabamento de bordas
mais comum. Em alguns casos, porém, manteras características irregulares
do papel pode criar um efeito decorativo inusitado. Quando o papel vem de
fábrica, com as bordas cortadas, a rebarba pode ser obtida rasgando o
papel, manualmente.
Figura 4.7 - Douração das bordas
Fonte: Elaborada pela autora.
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Acabamento em Plásticos
Além dos acabamentos em papel, existem recursos específicos de aperfeiçoamento
de impressão em suportes plásticos, como lembra Villas-Boas (2010): vacuum-
forming e a solda ou costura eletrônica.
vacuum-forming – simula um efeito tridimensional em impressos e é feito
usando uma matriz do tipo clichê microperfurado. O plástico impresso é
aquecido e sugado contra o clichê. Esse recurso é bastante utilizado em
embalagens e displays;
saiba mais
Saiba mais
A ABC Design, uma das revistas mais conhecidas
da área, foi premiada na 6ª BID (Bienal
Iberoamericana de Design), com a reformulação
do projeto editorial e gráfico, na categoria
Diseño y Publicaciones de Diseño. Uma das
mudanças mais marcantes foi justamente nas
capas, nas quais foram utilizados acabamentos
inusitados para esse tipo de publicação. Segundo
Giannini (2018), houve mudanças no projeto,
com relação ao acabamento, proporcionando
maior experiência com materiais e acabamentos
gráficos. Foi valorizada a experiência tátil, por
meio desses diferentes tipos de acabamento.
ACESSAR
Acesse o vídeo a seguir e veja o lançamento do
novo projeto e detalhes do acabamento das
novas capas:
ASS I ST IR
http://www.abcdesign.com.br/revista-abcdesign-e-premiada-na-categoria-diseno-y-publicaciones-de-diseno-na-6a-bienal-iberoamericana-de-design/
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solda ou costura eletrônica – usada para unir duas ou mais lâminas de
plástico. Normalmente, são utilizadas uma lâmina mais fina e uma mais
grossa. A mais fina tem a superfície impressa, e a mais grossa, normalmente
em E.V.A., fornece mais resistência à estrutura do material. A costura
eletrônica é altamente resistente, por isso é muito empregada em
embalagens, galhardetes, mouse pads, pastas etc.
Após o encerramento dos processos de acabamento, se tudo correu bem, o cliente
receberá o material no local indicado para a gráfica para a entrega. Para que o
resultado do processo seja satisfatório, deve haver um acompanhamento,
dependendo do tamanho da gráfica. Esse acompanhamento é feito ao longo do
processo de impressão e de acabamento, com o objetivo de preservar a qualidade do
material e dar garantias ao cliente. Discutiremos mais a fundo o processo de
acompanhamento gráfico no próximo tópico.
praticarVamos Praticar
3) O efeito da termografia é obtido pela utilização de um pó termográfico adicionado à
tinta no processo de acabamento. Qual é o resultado obtido com a termografia na
superfície impressa, e de que maneira o pó termográfico adere à superfície? Assinale a
alternativa correta.
a) A tinta fica com um aspecto metálico e é obtida por meio de calandragem.
b) Aspecto brilhoso, obtido por meio de pressão mecânica do suporte com a matriz.
c) Aspecto fosco, de alto-relevo, obtido por uma matriz encavográfica pressionada a
uma contraforma aquecida.
d) Acabamento fosco, obtido pela reação química da tinta com o pó termográfico.
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e) Acabamento com aspecto rugoso, obtido pelo derretimento do pó ao passar pela
estufa.
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Neste tópico, serão abordados conhecimentos acerca da relação com a gráfica, e
dicas de como conseguir que os resultados dos materiais impressos fiquem em
conformidade com suas expectativas e com as do cliente. No texto que segue, você
encontrará explicações sobre o tipo de acompanhamento necessário em gráficas
pequenas, médias, grandes ou rápidas, além de peculiaridades que norteiam as
escolhas desse tipo de fornecedor. Também encontrará um guia para a montagem de
pedidos de orçamentos, tão necessários ao bom andamento do projeto.
Acompanhamento Grá�ico
No acompanhamento gráfico, é importante considerar o porte de gráfica: pequenas,
médias, grandes ou rápidas (VILLAS-BOAS, 2010). O que definirá a escolha por uma
delas são as características do trabalho impresso, os prazos e o orçamento
disponível.
Grá�cas grandes: oferecem maior qualidade de controle dos resultados no
processo de impressão. Por esse motivo, as garantias são maiores, mas,
dificilmente, é permitido um acompanhamento mais próximo pelo designer.
Acompanhamento Grá�coAcompanhamento Grá�co
e Orçamentos dee Orçamentos de
ImpressãoImpressão
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Dispõe de equipamentos de ponta e pode executar todas as etapas, o que
torna o serviço mais rápido. Conta com profissionais capacitados e fluxo de
trabalho bastante organizado. As grandes gráficas só se interessam por
grandes tiragens, em virtude dos custos com o equipamento e substratos.
Grá�cas médias: são mais acessíveis e têm boa qualidade e controle no
processo de impressão, podendo oferecer parte ou a totalidade da
impressão na própria gráfica ou terceirizar parte do processo, como algum
tipo de acabamento especial. Podem ter excelente qualidade, mas o
designer deve ficar atento e insistir no acompanhamento do processo, para
evitar surpresas desagradáveis, especialmente nos primeiros trabalhos que
realizar com essa gráfica. Frequentemente, a gráfica possui um bom
equipamento de impressão, porém, só conta com uma máquina e, por isso,
se houver manutenção do equipamento, o trabalho pode atrasar. Outra
possibilidade de atrasos é na terceirização de parte do acabamento, pois a
gráfica parceira não poderá ter o trabalho acompanhado. A mão de obra
contratada pelas gráficas médias e os processos de trabalho podem não ser
tão bons quanto das gráficas grandes, o que acarreta instabilidade, e a
qualidade pode variar entre um trabalho e outro.
Grá�cas pequenas: exigem um acompanhamento maior em todas as
etapas do processo. Conhecidas como gráficas de fundo de quintal,
possuem equipamentos limitados, impressoras monocromáticas, ou, no
máximo, de duas cores. Um trabalho em policromia, nesse tipo de
produção, exige uma entrada nova de máquina para cada cor, o que
demanda tempo maior de produção, ocasiona dilatação do substrato e
sujeiras no papel. Além de não disporem de equipamento de qualidade,
normalmente, as máquinas são antigas e exigem manutenção constante, o
que pode atrasar a produção. Os acabamentos são, em sua maioria,
terceirizados em outras gráficas. A mão de obra nem sempre é qualificada,
e os processos são improvisados. Se for necessário usar esse tipo de
gráfica, é importante um acompanhamento rigoroso de todos os processos,
para evitar problemas nos resultados.
Grá�cas rápidas: têm o tamanho e faturamento equiparáveis aos de
pequenas gráficas. Entretanto, dispõem de controle de qualidade,
instalações e equipamentos muito mais avançados. Tendem a disponibilizar
atendimento e localização convenientes. Podem oferecer uma grande
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gama de serviços, como corte eletrônico, produção de displays, banners,
dentre outros, e até serviço de impressão offset, de ¼ de folha. O
acompanhamento costuma ser mais tranquilo.
Mesmo que a gráfica seja considerada uma parceira no projeto de material gráfico,
Villas-Boas (2010) orienta que sejam obedecidas quatro regras, no relacionamento
com a gráfica:
1. Estar sempre atento a possíveis variações de qualidade entre os trabalhos,
principalmente em gráficas médias e pequenas; a instabilidade dos
processos e variaçãona mão de obra podem ocasionar diferenças entre um
trabalho e outro;
2. Consultar duas ou mais gráficas, antes de aprovar qualquer orçamento,
pois os preços podem variar conforme a demanda de trabalho da gráfica;
3. Inserir, no cronograma, uma folga de dois dias, pelo menos, como garantia,
a fim de prever possíveis atrasos. Como são executadas muitas ações
durante o processo gráfico, quando o processo não é organizado
rigidamente como nas grandes gráficas, inúmeras variáveis poderão
ocasionar atrasos, inclusive no cronograma de impressão, em razão da
entrada de trabalho considerados mais importantes;
4. Sempre fazer acompanhamentos gráficos, a menos que o trabalho seja
muito simples – impressão em monocromia de talões, por exemplo – cujo
valor não valha o tempo gasto.
Independentemente de o acompanhamento gráfico ser feito ou não, conhecer o
parque gráfico da região é recomendável, em especial as instalações da gráfica da
qual se pretende aprovar um orçamento (VILLAS-BOAS, 2010). Esse
reconhecimento evita que uma gráfica ofereça serviços cujos prazos não possam ser
cumpridos, ou que o orçamento estipulado não corresponda à qualidade exigida.
Outra habilidade desejável, para o designer, é a de elaboração de um pedido de
orçamento para a gráfica. Sabendo os itens necessários para a correta cotação do
material, atrasos e equívocos são evitados, na escolha do fornecedor.
Orçamento
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Os orçamentos enviados para as gráficas devem ser iguais, para que seja possível
fazer uma comparação precisa e escolher o melhor fornecedor.
Lugli (2019) salienta que o orçamento deve ser pré-elaborado nas fases iniciais do
projeto de design, com uma ideia clara de materiais, de processos de impressão, de
acabamento etc. Essas especificações técnicas podem evitar problemas, como
necessidade de contato para esclarecer dúvidas ou até erros na tomada de decisões,
por omissão de alguma especificação de orçamento, ou por mesmo cobranças extras,
ou por algum erro causado por mal-entendidos na escolha do suporte,
aproveitamento de páginas, número de cores etc. Nesse sentido, é essencial que se
tenha segurança quanto às características dos impressos, antes do envio para a
gráfica, já no pedido de orçamento. Qualquer alteração feita em um dos itens do
orçamento pode gerar custos adicionais. A atenção do designer a esses detalhes é um
ponto importante a ser assimilado.
Lugli (2019) e Villas-Boas (2010) estabelecem alguns parâmetros para a confecção
de pedido de orçamentos, que, neste material, foram condensados, para facilitar
suas tarefas futuras. Note que os itens variam bastante, em cada novo trabalho.
Portanto, tenha muita atenção.
Título do projeto: nomear o projeto, para que seja reconhecido no
escritório e na gráfica.
Tipo de impresso: cartaz, folder, revista, livro etc.
Processo: é necessário quando a gráfica trabalha com mais de um tipo de
processo.
Tiragem: número total de cópias impressas (normalmente, a gráfica
entrega uma quantidade a mais para compensar algum item feito no
momento de ajuste de máquina).
Número de páginas: item de orçamento de impressos editoriais que não
trabalham com folhas soltas. Nesse caso, a capa está incluída no número
das páginas.
Formato aberto: a unidade padrão é o centímetro; utiliza-se a primeira
casa decimal na ordem largura x altura (também necessário apenas para
impressos editoriais).
Formato fechado: segue o mesmo critério do anterior. Em caso de o
material ser feito em lâminas separadas e sem dobras, a especificação deve
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ser descrita como formato aberto/fechado, unindo os dois itens.
Cores: número de cores em cada face do impresso (primeiramente, a
frente, e depois, o verso), por exemplo, 1x1, 4x0, 4x1, e assim por diante. O
item também pode conter uma cor especial. Nesse caso, é preciso indicar o
seu código e onde será aplicada, se em todo o material ou apenas em partes
específicas, como a capa.
Papel: especificações sobre a gramatura, o tipo de papel e quem o
fornecerá. Nesse caso, geralmente a gráfica já possui fornecedores
específicos e consegue preços mais acessíveis e, normalmente, compra o
papel, mas podem haver exceções.
Acabamento: inclui dobras, revestimentos, cortes especiais, dentre outros.
Caso não haja acabamento especial, pode ser usado refile, mas não é
imprescindível.
Encadernação: mesmo sendo um tipo de acabamento, a encadernação
pode ser um item à parte.
Origem do fotolito: atualmente, com os processos de CtP, esse item não é
mais necessário, mas, quando as matrizes eram confeccionadas pelo
processo fotográfico, o fotolito poderia ser feito na gráfica ou fornecido
pelo cliente.
Solicite informações acerca de prazo de entregas, condições de pagamento e da
validade do orçamento fornecido pela gráfica. Após algum tempo, a gráfica pode
aumentar os valores, em razão de alguma variação no preço de algum insumo.
Como informações finais, solicite a data, o contato do solicitante e a assinatura, para
que a gráfica entre em contato, em caso de dúvidas.
Lugli (2019) lembra que é comum que o pedido de impressão tenha diferentes
versões enviadas para o mesmo fornecedor, com diferentes especificações de
materiais, quantidade de impressos e até distintos processos de impressão. Essas
variações podem acarretar mudanças substanciais no preço final do orçamento,
oferecendo possibilidades para ser negociado diretamente com o cliente. Após
determinado fornecedor e a versão final do orçamento serem definidos, certifique-
se de que o material produzido seja fiel ao orçamento fornecido. Esses cuidados
evitam prejuízos e garantem a qualidade do produto final.
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praticarVamos Praticar
4) A gráfica é uma parceira do designer no processo de impressão. Entretanto, devem ser
tomados alguns cuidados nesse relacionamento. Assinale a alternativa que indica um
desses cuidados.
VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Prever um atraso de, no mínimo, dois dias para a entrega do material, por conta
das variáveis que podem gerar atrasos no processo gráfico.
b) Consultar duas ou mais gráficas, depois de aprovar o orçamento, para comparar
se os valores cobrados estão em conformidade com os preços de mercado.
c) Evitar o acompanhamento gráfico em grandes gráficas, para diminuir o tempo de
entrega do trabalho.
d) Ter uma gráfica de confiança, para não precisar acompanhar o trabalho e, desse
modo, poupar tempo.
e) Consultar, no mínimo, cinco gráficas locais, que receberão, cada uma, uma versão
diferente do trabalho, para comparação de orçamentos.
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indicações
Material
Complementar
L I V R O
Edição e Design
Jan White
Editora: JSN
ISBN: 978-8585985172
Comentário: o livro é um guia prático de design de produtos
editoriais e aborda temas relacionados à área, como a
tipografia, desenho de capas e páginas de miolo, além de
alguns fundamentos do design da página impressa. Com
conteúdo dinâmico e visual, é um material de consulta para
todos os profissionais envolvidos na produção editorial.
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F I L M E
Processos de acabamento grá�ico
Ano: 2011
Comentário: o vídeo mostra alguns processos utilizados na
prática diária, nas gráficas: alguns manuais, e outros,
automatizados. O importante é que se perceba como são
executados alguns desses processos, que corroborarão para
a fixação do conteúdo estudado por você, estudante.
TRAILER
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, foram abordados assuntos referentes aos acabamentos gráficos,
etapa final do processo de impressão. Conforme foi estudado, esses processos
podem ser uma opção para dar personalidade e diferenciar produtos editoriais,
institucionais e de publicidade. Outros temas discutidos na unidade foram o
relacionamento com a gráfica, e questões relativas ao orçamento. Você leu e treinou
seus conhecimentos com relação aos seguintes tópicos:
encadernações, tipos e aplicações, bem como os tipos e acabamentos de
capas de impressos editoriais;
entendeu como diferenciar os tipos de vernizes da plastificação e
identificou usos e resultados obtidos;
aprendeu mais sobre laminação e outros recursos de acabamento que
podem ser aplicados em um projeto de design gráfico, como relevos,
termografia, acabamento de bordas, dentre outros;
refletiu sobre as diferenças entre as gráficas de pequeno, médio e grande
portes e sobre o relacionamento com cada uma, ao fazer o
acompanhamento gráfico;
teve acesso a um guia prático de como montar um pedido de orçamento
para gráficas.
referências
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Referências
Bibliográ�cas
AMBROSE, G.; HARRIS, P. Impressão e acabamento. Porto Alegre: Bookman, 2009.
COLLARO, A. C. Produção grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
LUGLI, D. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019.
VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
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