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16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/33 TECNOLOGIA TECNOLOGIA GRÁFICAGRÁFICA Me. Vanessa da Si lva Cardoso IN IC IAR 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/33 introdução Introdução Existem inúmeros tipos de acabamentos, cada qual destinado a resultados específicos, dentro de um projeto de design gráfico impresso. O acabamento pode ser simples e comum, para a maioria dos impressos – não acarretando custos adicionais ao orçamento do material – ou acabamentos incomuns, que dão um diferencial ao trabalho, mas que podem ser muito caros. Nesta unidade, falaremos sobre alguns acabamentos: dobras, encadernações, vernizes, tintas gráficas e outros acabamentos especiais. Também abordaremos a relação com a gráfica no acompanhamento do trabalho impresso, bem como os itens e cuidados necessários quando do pedido do orçamento de um material para a gráfica. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 3/33 Na etapa de acabamento, os materiais impressos são finalizados, para alcançar o formato final, que chegará ao público-alvo. Nesse processo, as peças recebem algumas melhorias na sua superfície ou na estrutura. Uma mesma peça pode receber um ou mais tipo de acabamento, desde os mais básicos – que não influenciam o preço final – até os mais refinados ou combinados, que acrescentam valor estético, simbólico ou funcional à peça, mas deixam o orçamento mais caro (COLLARO, 2012). Nesse tópico, serão apresentados os processos de encadernação, tipos de capas de livros, revista etc. mais utilizados, bem como formatos de encadernações criativas e pouco comuns, que podem propiciar infinitas possibilidades de acabamentos para os designers. Encadernações Os processos de acabamento, de modo geral, conferem atributos estéticos e táteis para a superfície dos impressos, conforme Collaro (2012). Entretanto, possuem, também, a função de proteger o material, principalmente em se tratando dos Processo de AcabamentoProcesso de Acabamento Grá�co - EncadernaçõesGrá�co - Encadernações 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/33 impressos editoriais, que possuem uma quantidade de página bem superior aos impressos publicitários, por exemplo, e têm um ciclo de vida muito maior. Nesse sentido, estudaremos mais detalhadamente os processos de encadernação. Segundo Ambrose e Harris (2009), o processo de encadernação pode ser descrito como a forma de juntar as páginas ou os cadernos de um produto editorial. Os cadernos são páginas impressas em uma mesma folha de impressão, que passaram pela imposição, dobra e refile, para que as páginas ficassem unidas (COLLARO, 2010). Os processos de encadernação têm diversas etapas, dependendo do tipo do produto editorial e do orçamento disponível para o projeto, se pode ser usado um acabamento bem simples ou bastante sofisticado. Os mais simples, conforme Collaro (2010), são refilados em todas as bordas e recebem cola para fixar as folhas em um dos lados (na margem esquerda ou superior). Nesse tipo de acabamento, o designer deve atentar para as margens, para que seja possível que o leitor tenha acesso a todo o conteúdo, sem dificuldades. Por esse motivo, as margens esquerdas de um projeto gráfico editorial (como o de uma revista, por exemplo) devem ser maiores. A escolha por esse tipo de processo, ou por outros mais sofisticados, depende de alguns fatores, como destacam Ambrose e Harris (2009): o número de vezes que um material pode ser consultado, como os guias e manuais, que precisarão de encadernações mais resistentes e, ao mesmo tempo, de fácil manuseio, que possam ficar abertos com as folhas lado a lado, por exemplo. Como você pode observar no seu cotidiano, caro estudante, não é comum encontrarmos impressos editoriais que não utilizem uma capa sobre as folhas unidas. Apesar de parecer bastante corriqueiro, a capa pode definir a personalidade de um livro ou de uma revista. No próximo item, estudaremos os diversos tipos de capas e aplicações recomendáveis. Capas Conforme indica Villas-Boas (2010), existe uma relação direta entre a capa e o tipo de encadernação utilizado em determinado impresso. O autor classifica as capas em 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 5/33 três tipos principais: a capa brochura, a capa dura e a capa flexível (capa integral). Entenderemos melhor a estrutura de cada uma delas. Na capa brochura, é utilizado o mesmo papel do miolo, porém, normalmente em uma gramatura mais alta, em geral, um papel triplex, com gramatura 250 g/m². Lugli (2019) acrescenta que esse tipo de capa é também conhecido como encadernação com grampo ou a cavalo e destaca que as páginas centrais ficam um pouco menores do que as externas, no formato final, após o refile. A capa dura é a mais adequada para publicações com um número maior de cadernos e que precisem resistir ao manuseio. A estrutura é composta de uma base de papel acartonado ou papelão. Sobre esse suporte, é colada uma sobrecapa, um pouco maior do que o formato aberto da capa com a lombada. Essa sobra de papel é dobrada e colada na parte interna da capa, formando o que é chamado debrum. Em seguida, a primeira e a última páginas do miolo são coladas sobre o debrum, para dar acabamento e fixar o miolo à capa (VILLAS-BOAS, 2010). Essas páginas são chamadas guardas e, segundo Ambrose e Harris (2009), o papel da guarda é mais resistente do que o papel do miolo, podendo ser de material diferente Figura 4.1 - Lombada com grampos Fonte: Elaborada pela autora. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 6/33 também. Em alguns projetos, a guarda pode receber impressão para fins estéticos, como é possível verificar no esquema a seguir: A capa dura pode ter dois tipos diferentes de lombada: a quadrada e a canoa. Na lombada quadrada, segundo Collaro (2012), os cadernos são unidos por meio de costura, lixados e depois recebem cola. Normalmente, é utilizada uma tela especial para juntar a lombada à capa. Figura 4.2 - Guarda do livro Fonte: Elaborada pela autora. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 7/33 Esse tipo de capa também pode ser feito sem costura, segundo Collaro (2010). Nesse caso, os cadernos são refilados em todos os lados, as folhas são pressionadas, recebem cola no lado esquerdo da publicação e depois a capa é fixada por pressão. É normal que a capa receba um vinco a 5 milímetros da margem esquerda, para facilitar o manuseio das páginas pelo leitor. Na lombada do tipo canoa, os cadernos são costurados, recebem reforço com uma camada de cola e revestidos por uma gaze ou faixa de papel kraft (BAER, 2005 apud LUGLI 2019). Nesse tipo de encadernação, os cadernos são presos à capa apenas pelas guardas, não sendo fixados na parte da lombada, como mostrado na figura a seguir: Figura 4.3 - Anatomia da capa do livro Fonte: Adaptada de Collaro (2010) e Ambrose e Harris (2009). 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 8/33 A capa flexível (ou capa integral), conforme Villas-Boas (2010), tem custo menor do que a capa dura e uma resistência maior do que a capa brochura. São utilizados os elementos da capa dura, como o debrum, e guardas, mas não há a base acartonada ou de papelão, como na capa dura. Na capa flexível, é usado, em geral, um papel com gramatura de 250 g/m² e pode receber acabamentos, como verniz ou laminação, ou outros. É aplicada em publicações que exijam muito manuseio ou que precisem parecer mais sofisticadas. O orçamento é mais restrito do que o de um projeto de publicaçãocom capa dura. Villas-Boas (2010) salienta que esse tipo de encadernação é pouco usado no Brasil. Ambrose e Harris (2009) asseveram que, independentemente do tipo de capa, os cadernos podem ser costurados, antes de serem encadernados, por meio de diversas técnicas: costura com linha, pela qual os cadernos são costurados individualmente, entretanto, não são costurados uns nos outros; a costura lateral, muito empregada em livros infantis, por conferir resistência, da frente ao verso do miolo; costura singer, que utiliza diferentes cores e padronagens de costura para dar uma acabamento decorativo. Ainda segundo Ambrose e Harris (2009), os processos de costura são demorados e acarretam aumento de custos para o projeto. É necessário avaliar a necessidade do uso desse tipo de recurso, conforme o orçamento estabelecido. Figura 4.4 - Lombada canoa Fonte: Elaborada pela autora. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 9/33 Outro tipo de encadernação, que está mais relacionada a materiais escolares, (cadernos escolares, agendas, apostilas e manuais), podem ser aplicados a outros tipos de publicação, em que é obtido um resultado inusitado, pela variação da técnica, como ocorre na encadernação wire-o espiral. Encadernação com Wire-o Espiral Ambrose e Harris (2009) explicam que o wire-o é um tipo de encadernação em que é usada uma garra dupla de metal, para unir as páginas da publicação. Essas garras são inseridas em perfurações padronizadas, em um dos lados do impresso. A principal vantagem é a possibilidade de abertura total do material encadernado, em qualquer ponto da publicação. O designer deve ter cuidado com as margens de impressão, para que nenhuma informação relevante seja perfurada. A encadernação por wire-o pode aparecer em duas versões: o exposto e o oculto. O wire-o exposto é o mais simples, há somente a garra, sem nenhum acabamento adicional; o wire-o oculto tem uma encadernação adicional, que cobre a lombada com um papel que possui dobras paralelas. Existe uma variedade de outros tipos de encadernação, que podem ser avaliados pelo designer. Podem fornecer características únicas ao trabalho, por meio de Figura 4.5 - Encadernação wire-o exposto e oculto Fonte: Adaptada de Ambrose e Harris (2009). 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 10/33 técnicas ou de materiais especiais, gerando resultados mais criativos. São exemplos de encadernações alternativas: 1. Encadernação sem capa: deixa a costura exposta (de preferência as decorativas); 2. Cinta: envolve a publicação e pode fornecer algum tipo de informação adicional impresso; 3. Encadernação em Z: separa a publicação em duas partes, pela adição de um papel distinto, que funciona como uma capa adicional; 4. Clipes e fechos: prendem as folhas soltas e funcionam como um tipo de encadernação. praticarVamos Praticar 1) As capas tipo brochura são também conhecidas como encadernação a grampo ou a cavalo. Esse tipo de capa é um dos tipos mais baratos de encadernação. Assinale a alternativa que indica as características da encadernação brochura. a) Separa a publicação em duas partes e deixa a costura aparente. b) É utilizado o mesmo tipo de papel do miolo em uma gramatura maior e as páginas centrais ficam um pouco menores do que as páginas externas. c) Tem dobras paralelas e perfurações no lado esquerdo ou superior. d) Recebe refilamento em todos os lados e cola no lado esquerdo da publicação. e) É utilizado papel ou papelão triplex, revestido por uma sobrecapa. As páginas centrais são um pouco maiores do que as externas, por conta do volume de papel. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 11/33 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 12/33 Neste tópico, você aprenderá os processos de revestimento por aplicação de vernizes e entenderá a diferença entre os tipos de vernizes, a maneira como são aplicados e os resultados obtidos em cada um dos casos. Também abordaremos o processo de plastificação (equipamento, processo e aplicação), bem como outros processos de acabamento menos comuns e que conferem resultados sofisticados e inusitados ao produto final. Todos os acabamentos abordados neste tópico incidem em aumento de custo final de produção. Estudaremos um tipo de acabamento muito empregado, na indústria gráfica, para aumentar a durabilidade ou destacar elementos em uma impressão. Os revestimentos em verniz podem ser aplicados por meio de diferentes técnicas, que serão abordadas a seguir. Vernizes O verniz é um tipo de revestimento muito usado em acabamentos de livros, catálogos, revistas, cartões de visita e material de empresas. Segundo Collaro Processo de AcabamentoProcesso de Acabamento Grá�co - Vernizes,Grá�co - Vernizes, Plasti�cação e TintasPlasti�cação e Tintas Grá�casGrá�cas 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 13/33 (2012), esse recurso promove a melhoria da qualidade visual do impresso e a resistência do suporte. Os vernizes podem ser encontrados no mercado em três tipos, conforme as categorias elencadas por Villas-Boas (2010): Verniz de máquina (verniz offset): é o mais barato e consiste numa impressão adicional realizada com Matriz semelhante à usada na impressão das tintas. É um recurso barato, simples e rápido, mas tende ao amarelamento e tem baixa resistência à abrasão. Verniz de alto brilho nos pontos é utilizado principalmente como revestimento para capas, cartazes e folhetos de luxo. Seu uso é cada vez mais raro, já que é plasti�cação atende à mesma função com menor custo e maior rapidez embora não com a mesma qualidade). A aplicação deste tipo de verniz exige maquinário próprio, sendo muitas vezes necessária a terceirização. Verniz UV: necessita de equipamento apropriado, com Matriz especí�ca em nylonprint de alto custo em estufa de luz ultravioleta daí sua denominação é um recurso considerado top de linha por sua durabilidade e por seu efeito encorpado e homogêneo. O verniz é muito utilizado sobreposto apenas alguns elementos grá�cos impressos sobre papel fosco, dando destaque, ou mesmo com uma forma de impressão sobre fundo homogêneo criando a imagem apenas pelo brilho e a textura do verniz, e pela cor da tinta. Esse recurso é denominado verniz localizado, verniz de reserva ou verniz em reserva. Grá�cas pequenas e médias não costumam dispor do equipamento adequado, sendo necessário terceirizar essa etapa (VILLAS-BOAS, 2010, p. 163- 164). Em qualquer que seja o tipo de revestimento escolhido, o importante é a relevância do resultado, para fortalecer a mensagem da peça de design gráfico impresso e se adaptar ao orçamento que o cliente dispõe. Nem sempre o trabalho mais criativo precisa ter acabamentos com efeitos mais caros. Uma outra forma de proteger a superfície impressa e obter o acabamento é utilizar o processo de plastificação, que difere do verniz tanto em resultado como em 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 14/33 equipamento. Plasti�icação Normalmente utilizado em capas com gramatura entre 120 e 500 g/m2, com o objetivo de aumentar a vida útil do produto. O processo envolve um filme de polietileno (material mais comum), e, por meio de calor e pressão, adere ao papel já impresso (VILLAS-BOAS, 2010). O equipamento para plastificação funciona de maneira simples, com dois cilindros, para dar o tratamento térmico ao filme e aderir os dois substratos (papel e plástico) (COLLARO, 2012). Collaro (2012) também acrescenta que os papéis lisos obtêm melhores resultados para o processo de plastificação. praticarVamos Praticar 2) O acabamento é o termo utilizado para descrever a etapa na qual os impressos são beneficiadose recebem melhorias em algumas de suas características táteis ou visuais. Com base nessa afirmação, quais tipos de melhorias o verniz localizado pode trazer para um material gráfico impresso e por quê? COLLARO, A. C. Produção grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. a) O verniz localizado confere maior durabilidade do material, pois reveste o suporte com um polímero, por meio de calor e pressão. b) O verniz localizado confere um acabamento aveludado, agradável ao toque. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 15/33 c) O verniz localizado recebe um tratamento com luz ultravioleta, deixando o material impresso mais resistente à luz. d) O verniz localizado é aplicado sobre uma superfície fosca, para destacar determinados elementos do layout. e) O verniz localizado serve para dar brilho a capas e a materiais de luxo, sendo um tipo de revestimento mais barato. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 16/33 Os acabamentos que serão detalhados a seguir completam os recursos da etapa de acabamento. Serão abordadas a técnica de laminação e os processos que recebem a classificação "outros", por terem uso menos comum, mas que são possibilidades interessantes, principalmente em relação aos resultados estéticos fornecem diferenciação aos materiais editoriais, institucionais ou promocionais. Abordaremos, também, os tipos de aplicações desses acabamentos. Laminação A laminação é semelhante à plastificação, apresentando maior variedade de insumos para o revestimento e pode ser do tipo fosco, que possui um acabamento discreto, com baixo custo de produção (VILLAS-BOAS, 2010). Ainda, segundo Villas-Boas (2010), o resultado desse acabamento pode prejudicar o detalhamento da impressão, com elementos pequenos, e influenciar as cores, deixando-as menos vivas. Uma das vantagens do acabamento fosco é que aumenta a durabilidade do produto, evitando que rasgue, e deixa a peça mais agradável ao toque. A laminação brilho confere um acabamento brilhoso, mantendo a qualidade de impressão. Processo de AcabamentoProcesso de Acabamento Grá�co - Laminação eGrá�co - Laminação e Outros RecursosOutros Recursos 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 17/33 Outros processos de acabamento podem ser usados pelos designers, para agregar valor estético ou funcional aos projetos impressos. A maioria desses recursos são feitos por gráficas terceirizadas, pois não são acabamentos usuais. Outros Recursos Nessa categoria, estão reunidos acabamentos que o designer tem à disposição, para conferir efeitos exclusivos. Observe que cada um utiliza insumos e equipamentos distintos, e é necessário verificar se o parque gráfico ao qual você tem acesso reflita Re�ita Nem sempre um acabamento de revestimento propicia benefícios para um trabalho impresso. Isso varia muito, conforme a função do material impresso. No caso da laminação, antes de optar por esse acabamento é preciso considerar prejuízos para o trabalho em longo prazo. Esse tipo de acabamento costuma apresentar fragilidade em materiais que possuem vincos e dobras, havendo a deterioração nesses pontos. Se o material é um produto editorial, que deve durar bastante tempo ou será muito manuseado, talvez a laminação não seja a escolha mais adequada. Outro aspecto a ser observado, como destaca Villas-Boas, é que quando a laminação é aplicada em apenas um dos lados da impressão, dependendo da gramatura do papel, pode haver o efeito canoa. Fonte: Villas-Boas (2010). 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 18/33 oferecem esse recurso e avalie se o custo/benefício é atraente, pois todos os processos descritos a seguir têm custos adicionais. Estudaremos, nos tópicos a seguir, os seguintes acabamentos: hot stamping, os relevos, os acabamentos de bordas e os acabamentos em plástico. Hot Stamping É um processo tipográfico em que é utilizada uma película, que tem como base o hidróxido de alumínio, cuja cor dependerá do projeto. Essa película recebe uma resina adesiva, que se solta quando submetida ao calor e pressionada sobre o suporte, pela matriz ou clichê (feito de zinco ou bronze). O hot stamping pode ser de dois tipos: estampagem plana ou estampagem em diversos níveis. Na plana, o relevo é suave e, em geral, não deixa marcas no verso; a estampagem em diversos níveis (também chamada hot stamping esculpido) é feita com o uso de clichês em diferentes níveis, que dão origem a texturas quando prensadas no papel, sendo um processo mais caro, pela necessidade de confecção da matriz (AMBROSE; HARRIS, 2009). Relevos O recurso de relevos pode ser obtido por meio de diversas técnicas, que podem ou não marcar o papel. São, geralmente, recursos mais caros e utilizados para dar um toque personalizado ao impresso, por exemplo, em convites, capas de livros etc. As técnicas disponíveis para obtenção do relevo são: 1. A termogra�a ou relevo americano - utiliza um pó resinoso, que é aplicado sobre a tinta ainda úmida. O impresso é passado por uma estufa, e o pó adere à superfície, por meio do calor. Esse recurso deixa a tinta rugosa e com relevo, com a dilatação da resina. Pode ser aplicado tanto por meio do processo de impressão offset pela impressão tipográfica, geralmente, em convites com um acabamento metálico (AMBROSE; HARRIS, 2009; VILLAS-BOAS, 2010; LUGLI, 2019); 2. Alto-relevo - nesse recurso, o relevo é obtido por meio da pressão de uma matriz que utiliza um molde e um contramolde em uma área impressa, ou equipamentos (raros de encontrar no parque gráfico brasileiro) que usam a 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 19/33 matriz para relevo já entintada. Ao mesmo tempo que imprime, gera o relevo (AMBROSE; HARRIS, 2009; VILLAS-BOAS, 2010); 3. Baixo-relevo - também conhecido como timbragem, são utilizados em papéis com gramatura maior. É um processo inverso ao alto relevo e tem, como resultado, uma área rebaixada no local impresso com tinta ou laminado metálico. Tanto o alto como o baixo-relevo não são indicados para aplicação em áreas muito pequenas, como tipografia com corpo abaixo de 12 pts, pois há o risco de que a parte impressa e o relevo apresentem problemas de registro (AMBROSE; HARRIS, 2009; VILLAS-BOAS, 2010). 4. Relevo seco – o relevo seco é obtido por um processo idêntico aos alto e baixo relevos acima, com a diferença de que a área em relevo não recebe tinta ou laminado. A imagem resultante só é percebida em razão da diferença na superfície. É um acabamento sutil e bastante elegante (AMBROSE; HARRIS, 2009). Acabamento de Bordas As bordas de uma publicação editorial, normalmente, passam pelo processo de refilamento, para que o impresso fique uniforme, no formato final do livro. Figura 4.6 - Baixo-relevo seco Fonte: Elaborada pela autora. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 20/33 Entretanto, as bordas podem servir como um diferencial para a publicação, por meio de alguns recursos de acabamento: douração - feito em máquinas automáticas ou semiautomáticas, que funcionam por meio de pressão e calor. A douração é aplicada em um ou mais lados refilados de uma publicação, para que as bordas das folhas encadernadas tenham um acabamento dourado. Originalmente, é utilizada para proteção das páginas, mas, atualmente, é mais voltada para a estética (VILLAS-BOAS, 2010). Impressão de bordas – tem origem no processo de douração, mas é feita usando tintas coloridas, para obter acabamentos diferenciados (AMBROSE; HARRIS, 2009); Rebarba – como mencionado, o refilo é o tipo de acabamento de bordas mais comum. Em alguns casos, porém, manteras características irregulares do papel pode criar um efeito decorativo inusitado. Quando o papel vem de fábrica, com as bordas cortadas, a rebarba pode ser obtida rasgando o papel, manualmente. Figura 4.7 - Douração das bordas Fonte: Elaborada pela autora. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 21/33 Acabamento em Plásticos Além dos acabamentos em papel, existem recursos específicos de aperfeiçoamento de impressão em suportes plásticos, como lembra Villas-Boas (2010): vacuum- forming e a solda ou costura eletrônica. vacuum-forming – simula um efeito tridimensional em impressos e é feito usando uma matriz do tipo clichê microperfurado. O plástico impresso é aquecido e sugado contra o clichê. Esse recurso é bastante utilizado em embalagens e displays; saiba mais Saiba mais A ABC Design, uma das revistas mais conhecidas da área, foi premiada na 6ª BID (Bienal Iberoamericana de Design), com a reformulação do projeto editorial e gráfico, na categoria Diseño y Publicaciones de Diseño. Uma das mudanças mais marcantes foi justamente nas capas, nas quais foram utilizados acabamentos inusitados para esse tipo de publicação. Segundo Giannini (2018), houve mudanças no projeto, com relação ao acabamento, proporcionando maior experiência com materiais e acabamentos gráficos. Foi valorizada a experiência tátil, por meio desses diferentes tipos de acabamento. ACESSAR Acesse o vídeo a seguir e veja o lançamento do novo projeto e detalhes do acabamento das novas capas: ASS I ST IR http://www.abcdesign.com.br/revista-abcdesign-e-premiada-na-categoria-diseno-y-publicaciones-de-diseno-na-6a-bienal-iberoamericana-de-design/ 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 22/33 solda ou costura eletrônica – usada para unir duas ou mais lâminas de plástico. Normalmente, são utilizadas uma lâmina mais fina e uma mais grossa. A mais fina tem a superfície impressa, e a mais grossa, normalmente em E.V.A., fornece mais resistência à estrutura do material. A costura eletrônica é altamente resistente, por isso é muito empregada em embalagens, galhardetes, mouse pads, pastas etc. Após o encerramento dos processos de acabamento, se tudo correu bem, o cliente receberá o material no local indicado para a gráfica para a entrega. Para que o resultado do processo seja satisfatório, deve haver um acompanhamento, dependendo do tamanho da gráfica. Esse acompanhamento é feito ao longo do processo de impressão e de acabamento, com o objetivo de preservar a qualidade do material e dar garantias ao cliente. Discutiremos mais a fundo o processo de acompanhamento gráfico no próximo tópico. praticarVamos Praticar 3) O efeito da termografia é obtido pela utilização de um pó termográfico adicionado à tinta no processo de acabamento. Qual é o resultado obtido com a termografia na superfície impressa, e de que maneira o pó termográfico adere à superfície? Assinale a alternativa correta. a) A tinta fica com um aspecto metálico e é obtida por meio de calandragem. b) Aspecto brilhoso, obtido por meio de pressão mecânica do suporte com a matriz. c) Aspecto fosco, de alto-relevo, obtido por uma matriz encavográfica pressionada a uma contraforma aquecida. d) Acabamento fosco, obtido pela reação química da tinta com o pó termográfico. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 23/33 e) Acabamento com aspecto rugoso, obtido pelo derretimento do pó ao passar pela estufa. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 24/33 Neste tópico, serão abordados conhecimentos acerca da relação com a gráfica, e dicas de como conseguir que os resultados dos materiais impressos fiquem em conformidade com suas expectativas e com as do cliente. No texto que segue, você encontrará explicações sobre o tipo de acompanhamento necessário em gráficas pequenas, médias, grandes ou rápidas, além de peculiaridades que norteiam as escolhas desse tipo de fornecedor. Também encontrará um guia para a montagem de pedidos de orçamentos, tão necessários ao bom andamento do projeto. Acompanhamento Grá�ico No acompanhamento gráfico, é importante considerar o porte de gráfica: pequenas, médias, grandes ou rápidas (VILLAS-BOAS, 2010). O que definirá a escolha por uma delas são as características do trabalho impresso, os prazos e o orçamento disponível. Grá�cas grandes: oferecem maior qualidade de controle dos resultados no processo de impressão. Por esse motivo, as garantias são maiores, mas, dificilmente, é permitido um acompanhamento mais próximo pelo designer. Acompanhamento Grá�coAcompanhamento Grá�co e Orçamentos dee Orçamentos de ImpressãoImpressão 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 25/33 Dispõe de equipamentos de ponta e pode executar todas as etapas, o que torna o serviço mais rápido. Conta com profissionais capacitados e fluxo de trabalho bastante organizado. As grandes gráficas só se interessam por grandes tiragens, em virtude dos custos com o equipamento e substratos. Grá�cas médias: são mais acessíveis e têm boa qualidade e controle no processo de impressão, podendo oferecer parte ou a totalidade da impressão na própria gráfica ou terceirizar parte do processo, como algum tipo de acabamento especial. Podem ter excelente qualidade, mas o designer deve ficar atento e insistir no acompanhamento do processo, para evitar surpresas desagradáveis, especialmente nos primeiros trabalhos que realizar com essa gráfica. Frequentemente, a gráfica possui um bom equipamento de impressão, porém, só conta com uma máquina e, por isso, se houver manutenção do equipamento, o trabalho pode atrasar. Outra possibilidade de atrasos é na terceirização de parte do acabamento, pois a gráfica parceira não poderá ter o trabalho acompanhado. A mão de obra contratada pelas gráficas médias e os processos de trabalho podem não ser tão bons quanto das gráficas grandes, o que acarreta instabilidade, e a qualidade pode variar entre um trabalho e outro. Grá�cas pequenas: exigem um acompanhamento maior em todas as etapas do processo. Conhecidas como gráficas de fundo de quintal, possuem equipamentos limitados, impressoras monocromáticas, ou, no máximo, de duas cores. Um trabalho em policromia, nesse tipo de produção, exige uma entrada nova de máquina para cada cor, o que demanda tempo maior de produção, ocasiona dilatação do substrato e sujeiras no papel. Além de não disporem de equipamento de qualidade, normalmente, as máquinas são antigas e exigem manutenção constante, o que pode atrasar a produção. Os acabamentos são, em sua maioria, terceirizados em outras gráficas. A mão de obra nem sempre é qualificada, e os processos são improvisados. Se for necessário usar esse tipo de gráfica, é importante um acompanhamento rigoroso de todos os processos, para evitar problemas nos resultados. Grá�cas rápidas: têm o tamanho e faturamento equiparáveis aos de pequenas gráficas. Entretanto, dispõem de controle de qualidade, instalações e equipamentos muito mais avançados. Tendem a disponibilizar atendimento e localização convenientes. Podem oferecer uma grande 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 26/33 gama de serviços, como corte eletrônico, produção de displays, banners, dentre outros, e até serviço de impressão offset, de ¼ de folha. O acompanhamento costuma ser mais tranquilo. Mesmo que a gráfica seja considerada uma parceira no projeto de material gráfico, Villas-Boas (2010) orienta que sejam obedecidas quatro regras, no relacionamento com a gráfica: 1. Estar sempre atento a possíveis variações de qualidade entre os trabalhos, principalmente em gráficas médias e pequenas; a instabilidade dos processos e variaçãona mão de obra podem ocasionar diferenças entre um trabalho e outro; 2. Consultar duas ou mais gráficas, antes de aprovar qualquer orçamento, pois os preços podem variar conforme a demanda de trabalho da gráfica; 3. Inserir, no cronograma, uma folga de dois dias, pelo menos, como garantia, a fim de prever possíveis atrasos. Como são executadas muitas ações durante o processo gráfico, quando o processo não é organizado rigidamente como nas grandes gráficas, inúmeras variáveis poderão ocasionar atrasos, inclusive no cronograma de impressão, em razão da entrada de trabalho considerados mais importantes; 4. Sempre fazer acompanhamentos gráficos, a menos que o trabalho seja muito simples – impressão em monocromia de talões, por exemplo – cujo valor não valha o tempo gasto. Independentemente de o acompanhamento gráfico ser feito ou não, conhecer o parque gráfico da região é recomendável, em especial as instalações da gráfica da qual se pretende aprovar um orçamento (VILLAS-BOAS, 2010). Esse reconhecimento evita que uma gráfica ofereça serviços cujos prazos não possam ser cumpridos, ou que o orçamento estipulado não corresponda à qualidade exigida. Outra habilidade desejável, para o designer, é a de elaboração de um pedido de orçamento para a gráfica. Sabendo os itens necessários para a correta cotação do material, atrasos e equívocos são evitados, na escolha do fornecedor. Orçamento 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 27/33 Os orçamentos enviados para as gráficas devem ser iguais, para que seja possível fazer uma comparação precisa e escolher o melhor fornecedor. Lugli (2019) salienta que o orçamento deve ser pré-elaborado nas fases iniciais do projeto de design, com uma ideia clara de materiais, de processos de impressão, de acabamento etc. Essas especificações técnicas podem evitar problemas, como necessidade de contato para esclarecer dúvidas ou até erros na tomada de decisões, por omissão de alguma especificação de orçamento, ou por mesmo cobranças extras, ou por algum erro causado por mal-entendidos na escolha do suporte, aproveitamento de páginas, número de cores etc. Nesse sentido, é essencial que se tenha segurança quanto às características dos impressos, antes do envio para a gráfica, já no pedido de orçamento. Qualquer alteração feita em um dos itens do orçamento pode gerar custos adicionais. A atenção do designer a esses detalhes é um ponto importante a ser assimilado. Lugli (2019) e Villas-Boas (2010) estabelecem alguns parâmetros para a confecção de pedido de orçamentos, que, neste material, foram condensados, para facilitar suas tarefas futuras. Note que os itens variam bastante, em cada novo trabalho. Portanto, tenha muita atenção. Título do projeto: nomear o projeto, para que seja reconhecido no escritório e na gráfica. Tipo de impresso: cartaz, folder, revista, livro etc. Processo: é necessário quando a gráfica trabalha com mais de um tipo de processo. Tiragem: número total de cópias impressas (normalmente, a gráfica entrega uma quantidade a mais para compensar algum item feito no momento de ajuste de máquina). Número de páginas: item de orçamento de impressos editoriais que não trabalham com folhas soltas. Nesse caso, a capa está incluída no número das páginas. Formato aberto: a unidade padrão é o centímetro; utiliza-se a primeira casa decimal na ordem largura x altura (também necessário apenas para impressos editoriais). Formato fechado: segue o mesmo critério do anterior. Em caso de o material ser feito em lâminas separadas e sem dobras, a especificação deve 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 28/33 ser descrita como formato aberto/fechado, unindo os dois itens. Cores: número de cores em cada face do impresso (primeiramente, a frente, e depois, o verso), por exemplo, 1x1, 4x0, 4x1, e assim por diante. O item também pode conter uma cor especial. Nesse caso, é preciso indicar o seu código e onde será aplicada, se em todo o material ou apenas em partes específicas, como a capa. Papel: especificações sobre a gramatura, o tipo de papel e quem o fornecerá. Nesse caso, geralmente a gráfica já possui fornecedores específicos e consegue preços mais acessíveis e, normalmente, compra o papel, mas podem haver exceções. Acabamento: inclui dobras, revestimentos, cortes especiais, dentre outros. Caso não haja acabamento especial, pode ser usado refile, mas não é imprescindível. Encadernação: mesmo sendo um tipo de acabamento, a encadernação pode ser um item à parte. Origem do fotolito: atualmente, com os processos de CtP, esse item não é mais necessário, mas, quando as matrizes eram confeccionadas pelo processo fotográfico, o fotolito poderia ser feito na gráfica ou fornecido pelo cliente. Solicite informações acerca de prazo de entregas, condições de pagamento e da validade do orçamento fornecido pela gráfica. Após algum tempo, a gráfica pode aumentar os valores, em razão de alguma variação no preço de algum insumo. Como informações finais, solicite a data, o contato do solicitante e a assinatura, para que a gráfica entre em contato, em caso de dúvidas. Lugli (2019) lembra que é comum que o pedido de impressão tenha diferentes versões enviadas para o mesmo fornecedor, com diferentes especificações de materiais, quantidade de impressos e até distintos processos de impressão. Essas variações podem acarretar mudanças substanciais no preço final do orçamento, oferecendo possibilidades para ser negociado diretamente com o cliente. Após determinado fornecedor e a versão final do orçamento serem definidos, certifique- se de que o material produzido seja fiel ao orçamento fornecido. Esses cuidados evitam prejuízos e garantem a qualidade do produto final. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 29/33 praticarVamos Praticar 4) A gráfica é uma parceira do designer no processo de impressão. Entretanto, devem ser tomados alguns cuidados nesse relacionamento. Assinale a alternativa que indica um desses cuidados. VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010. a) Prever um atraso de, no mínimo, dois dias para a entrega do material, por conta das variáveis que podem gerar atrasos no processo gráfico. b) Consultar duas ou mais gráficas, depois de aprovar o orçamento, para comparar se os valores cobrados estão em conformidade com os preços de mercado. c) Evitar o acompanhamento gráfico em grandes gráficas, para diminuir o tempo de entrega do trabalho. d) Ter uma gráfica de confiança, para não precisar acompanhar o trabalho e, desse modo, poupar tempo. e) Consultar, no mínimo, cinco gráficas locais, que receberão, cada uma, uma versão diferente do trabalho, para comparação de orçamentos. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 30/33 indicações Material Complementar L I V R O Edição e Design Jan White Editora: JSN ISBN: 978-8585985172 Comentário: o livro é um guia prático de design de produtos editoriais e aborda temas relacionados à área, como a tipografia, desenho de capas e páginas de miolo, além de alguns fundamentos do design da página impressa. Com conteúdo dinâmico e visual, é um material de consulta para todos os profissionais envolvidos na produção editorial. 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 31/33 F I L M E Processos de acabamento grá�ico Ano: 2011 Comentário: o vídeo mostra alguns processos utilizados na prática diária, nas gráficas: alguns manuais, e outros, automatizados. O importante é que se perceba como são executados alguns desses processos, que corroborarão para a fixação do conteúdo estudado por você, estudante. TRAILER 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller#32/33 conclusão Conclusão Nesta unidade, foram abordados assuntos referentes aos acabamentos gráficos, etapa final do processo de impressão. Conforme foi estudado, esses processos podem ser uma opção para dar personalidade e diferenciar produtos editoriais, institucionais e de publicidade. Outros temas discutidos na unidade foram o relacionamento com a gráfica, e questões relativas ao orçamento. Você leu e treinou seus conhecimentos com relação aos seguintes tópicos: encadernações, tipos e aplicações, bem como os tipos e acabamentos de capas de impressos editoriais; entendeu como diferenciar os tipos de vernizes da plastificação e identificou usos e resultados obtidos; aprendeu mais sobre laminação e outros recursos de acabamento que podem ser aplicados em um projeto de design gráfico, como relevos, termografia, acabamento de bordas, dentre outros; refletiu sobre as diferenças entre as gráficas de pequeno, médio e grande portes e sobre o relacionamento com cada uma, ao fazer o acompanhamento gráfico; teve acesso a um guia prático de como montar um pedido de orçamento para gráficas. referências 16/09/2020 Ead.br https://fg.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 33/33 Referências Bibliográ�cas AMBROSE, G.; HARRIS, P. Impressão e acabamento. Porto Alegre: Bookman, 2009. COLLARO, A. C. Produção grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. LUGLI, D. Produção publicitária impressa. Curitiba: InterSaberes, 2019. VILLAS-BOAS, A. Produção grá�ca para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010. IMPRIMIR
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