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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA DISCIPLINA: BIOFÍSICA DOCENTE: ELMARY FRAGA CAXIAS-MA JUN/2015 BIOFÍSICA DA VISÃO Nos primatas, os receptores e vias nervosas que permitem a detecção e a análise dos sinais, estão localizados na cabeça. A bioengenharia do aparelho visual representa um grande desafio para os cientistas. O sentido da visão é muito elaborado, pois mais do que ver o homem é capaz de observar. INTRODUÇÃO BIOFÍSICA DA VISÃO 2 O olho é o receptor sensorial que apresenta maior complexidade estrutural. Figura: Olho composto de um inseto Fonte: Google Imagens Figura: Olho simples humano Fonte: www.infopedia.pt O OLHO HUMANO BIOFÍSICA DA VISÃO 3 3 Figura: Esquema da estrutura do globo ocular humano Fonte : Modificado de Wall, J. L., in Berne & Levy, 1993, p.143. Globo Ocular A ANATOMIA DO OLHO BIOFÍSICA DA VISÃO 4 As diversas estruturas do olho servem: Forma e movimento; Conduzir a luz até o fotossensores; Focalizar a imagem; Nutrir, lubrificar e proteger; Adaptar o olho; Conduzir as informações visuais; Processar as informações. BIOFÍSICA DA VISÃO 5 A emergência do nervo óptico cria na retina uma região especial, chama de disco óptico ou ponto cego se localiza próximo a fóvea. Fonte: www.opticanet.com.br Figura: Vascularização da retina, disco óptico ou ponto cego. BIOFÍSICA DA VISÃO 6 Figura: Teste para demonstrar a existência do ponto cego. Fonte: SANTOS, Dandara Candido. BIOFÍSICA DA VISÃO 7 A esclerótica é opaca às radiações visíveis. Nela estão inseridos os músculos externos que são responsáveis pela movimentação do globo ocular. BIOFÍSICA DA VISÃO 8 A córnea é transparente à luz visível e participa como uma importante lente para a formação da imagem retiniana. Figura: Estrutura córnea Fonte: www.portaldaoftalmologia.com.br BIOFÍSICA DA VISÃO 9 As diversas estruturas do olho são nutridas pela: Artéria central da retina; Veia central da retina. Retina Retina Nasal Retina Temporal Figura: Divisão da retina em nasal e temporal Fonte: www.rci.rutgers.edu BIOFÍSICA DA VISÃO 10 O cristalino é uma lente biconvexa de geometria variável. A ativação do músculo ciliar se faz através das fibras parassimpáticas do nervo oculomotor. À frente do cristalino existe a íris, que é uma membrana móvel e cuja cor determina a coloração do olho. Cristalino Ligamentos Suspensores Músculos Ciliares Corpo Ciliar BIOFÍSICA DA VISÃO 11 A íris delimita duas câmaras: câmara anterior e câmara posterior. As câmaras estão preenchidas pelo humor aquoso. BIOFÍSICA DA VISÃO 12 A cavidade que se situa por trás do cristalino contém o humor vítreo. BIOFÍSICA DA VISÃO 13 O humor aquoso é drenado das câmaras oculares para as veias, por meio do canal Schlemm. Esse canal se situa no corpo ciliar. O volume do humor aquoso é que determina a pressão intra-ocular. Figura: Canal Schlemm Fonte: www.siumed.edu BIOFÍSICA DA VISÃO 14 A córnea e o cristalino atuam, em condições normais, como lentes convergentes. Figura: Diferença entre o eixos Fonte: www.wgate.com.br OS SENSORES DA LUZ BIOFÍSICA DA VISÃO 15 Na fóvea estão presentes somente os cones. Na retina estão presentes tanto cones como bastonetes. Os bastonetes, contudo não apresentam boa resolução e, por isso, não fornecem informações que permitam a definição de detalhes das imagens que recebem. BIOFÍSICA DA VISÃO 16 Seis músculos controlam os movimentos de cada olho. Oblíquo maior; Oblíquo menor; Reto interno; Reto externo; Reto superior; Reto inferior. Figura: Músculos responsáveis pela movimentação do olho Fonte: www.ceoportoalegre.com.br MOVIMENTOS DO GLOBO OCULAR BIOFÍSICA DA VISÃO 17 DIMENSÕES BIOFÍSICA DA VISÃO 18 Quando corada pelo método de Nissl, podem ser identificadas 10 camadas distintas. Epitélio pigmentar; Camada dos receptores; Membrana limitante externa; Camada nuclear externa; Camada plexiforme externa; Camada nuclear interna; Camada plexiforme interna; Camada de células gaglionares; Camada de fibras ópticas; Membrana limitante interna. A RETINA HUMANA BIOFÍSICA DA VISÃO 19 BIOFÍSICA DA VISÃO 20 CAMADA DE CÉLULAS PIGMENTARES Abrigam as células produtoras de melanina. (Camada 1) Fonte: https://releasingthetruth.wordpress.com/category/artigos-em-portugues/ Fig.1 camada de celulares pigmentares. Reduzir os espelhos de luz entre os fotorreceptores; Captar o todo-trans-retinal; Liberar o 11-cis-retinal para o meio. BIOFÍSICA DA VISÃO 21 CAMADAS DE FOTORRECEPTORES Possuem dois tipos de células especiais: Cones; Bastonetes. BIOFÍSICA DA VISÃO 22 CAMADAS FOTORRECEPTORAS (CAMADA 2) Mem. limitante externa; Cam. plexiforme interna; Cam. de células ganglionares; Cam. de fibra nervosa interna; Mem. limitante externa; BIOFÍSICA DA VISÃO 23 FORMAÇÃO DAS IMAGENS A luz tem natureza eletromagnética; Duas teorias tentaram explicar a natureza da luz: Newton propôs a Teoria Corpuscular; Huygens propôs a Teoria ondulatória. Fig.4 Polarização da luz. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172002000100006 BIOFÍSICA DA VISÃO 24 FORMAÇÃO DAS IMAGENS Fatores comuns a dispersão da luz: VELOCIDADE: A luz não tem a mesma velocidade em todos os meios. POLARIZAÇÃO: As ondas vibram transversalmente em relação a direção da propagação. Fig.5 Polarização da luz. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172002000100006 BIOFÍSICA DA VISÃO 25 FORMAÇÃO DAS IMAGENS Fatores comuns a dispersão da luz: DIFRAÇÃO: Quando a luz atravessa orifícios ou fendas as trajetórias dos raios sofrem encurvamento (Fig. 6). Fig.6 Difração da luz. Fonte: http://www.fisica.ufmg.br/fopdist/interferencia/interferencia_guia_impressao.htm BIOFÍSICA DA VISÃO 26 Fatores comuns a dispersão da luz: INTERFERÊNCIA: Ocorre quando duas ondas luminosas se encontra no mesmo espaço. (Fig. 7) Podem ser: Construtivas; Destrutivas. FORMAÇÃO DAS IMAGENS Fig.7 Interferência da luz. Fonte: http://www.if.ufrj.br/~coelho/DI/texto.html BIOFÍSICA DA VISÃO 27 Fatores comuns a dispersão da luz: REFLEXÃO: A luz, ao incidir sobre uma superfície, pode retornar ao meio de onde veio. (Fig. 8) Podem ser: Reflexão especular; Reflexão difusiva. FORMAÇÃO DAS IMAGENS Fig. 8 Reflexão da luz. Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/reflexao-luz.htm BIOFÍSICA DA VISÃO 28 Fatores comuns a dispersão da luz: REFRAÇÃO: é o desvio da trajetória dos raios luminosos quando a luz passa de um meio para o outro. (Fig.9) FORMAÇÃO DAS IMAGENS Fig. 8 Refração da luz. Fonte: https://www.algosobre.com.br/fisica/refracao-da-luz.html BIOFÍSICA DA VISÃO 29 FORMAÇÃO DAS IMAGENS Fatores comuns a dispersão da luz: REFRINGÊNCIA: Serve para quantificar a refração dos corpos transparentes. n = _c__ v BIOFÍSICA DA VISÃO 30 FORMAÇÃO DAS IMAGENS REFLEXÃO TOTAL DA LUZ: Quando a luz passa de um meio menos refrigente para um mais refrigente ÂNGULO MÁXIMO DE INCIDÊNCIA: É o maior ângulo formado por um raio refratado Fig. 8 ângulo máximo . Fonte: https://www.algosobre.com.br/fisica/refracao-da-luz.html BIOFÍSICA DA VISÃO 31 FORMAÇÃO DAS IMAGENS DECOMPOSIÇÃO DA LUZ BRANCA: Isaac Newton usou uma prisma para decompor a luz solar. Fig. 9 Decomposição da luz . Fonte: http://www.mundoeducacao.com/ fisica/decomposicao-luz-branca.htm BIOFÍSICA DA VISÃO 32 FORMAÇÃO DAS IMAGENS TRAJETORIA DE UM RAIO NUMA PRISMA: A luz, ao se propagar num prisma homogenia, sofre duas refrações . Fig. 9 Decomposição da luz . BIOFÍSICA DA VISÃO 33 AS LENTES O Fenômeno de refração permitiu que as lentes fossem construídas; Podendo ser: Convergente; Divergente. A FORMAÇÃO DAS IMAGENS NA LENTES Podem ser: Real; Virtual; Direta; Invertida. Maiores ; Menores; Iguais. BIOFÍSICA DA VISÃO 34 Todo raio incidente que é paralelo ao eixo principal emerge da lente afastando-se do eixo principal. O prolongamento dos raios emergentespassa pelo foco da lente. Todo raio incidente que passa pelo centro óptico da lente não sofre desvio. Todo raio, cuja direção passa pelo foco-imagem, emerge da lente paralelo ao eixo principal. BIOFÍSICA DA VISÃO 35 LENTES DIVERGENTES BIOFÍSICA DA VISÃO --------------------------------------------------------------------F BIOFÍSICA DA VISÃO 36 BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html Todo raio paralelo ao eixo principal emerge da lente passando pelo seu foco. O raio que passa pelo centro óptico da lente não sofre desvio. Todo raio proveniente de um dos focos da lente emerge dela como raio paralelo ao eixo principal. BIOFÍSICA DA VISÃO 37 LENTES CONVERGENTES BIOFÍSICA DA VISÃO ----------------------------------------------------F 38 BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html Uma lente é delgada quando sua espessura é muito pequena em relação aos outros parâmetros ópticos, tais como: Distancia focal, distancia do objeto, distancia da imagem. 39 EDUAÇÃO DAS LENTES DELGADAS BIOFÍSICA DA VISÃO As lentes podem ser classificadas pela função (convergentes e divergentes), pela espessura (espessa ou delgada) e pela forma (cilíndrica, toroidal, etc.). 40 TIPOS DE LENTES BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html 41 BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html TIPOS DE LENTES O poder de convergência de uma lente é medido em dioptrias (D). Essa unidade corresponde ao inverso da distancia focal (f) da lente, quando ela é medida em metros. D = () 42 PODER DE CONVERGÊNCIA DAS LENTES BIOFÍSICA DA VISÃO PODER DE CONVERGÊNCIA DAS LENTES BIOFÍSICA DA VISÃO Sob condições fisiológicas, as quatros superfícies refratoras principais do olho são: Interface ar-córnea. Interface córnea-humor aquoso. Interface humor aquoso-cristalino. Interface cristalino-humor vítreo. 44 OLHO REDUZIDO BIOFÍSICA DA VISÃO O olho humano é capaz de modificar suas características ópticas a depender da distancia do objeto e da intensidade luminosa do meio. 45 ADAPTAÇÃO À LUZ E ACOMODAÇÃO À DISTÂNCIA BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html Ponto próximo é a menor distancia que um objeto pode estar da córnea, de modo a ser visto com nitidez. Essa redução de nitidez se deve ao fato de que a imagem de um objeto puntiforme se forma, na retina, como um circulo extenso. 46 PONTO PRÓXIMO BIOFÍSICA DA VISÃO O olho normal, isto é, aquele capaz de produzir imagem nítida sobre a retina tanto para objetos distantes como para objetos próximos, é chamado de emetrope. Os que fogem dessa regra são chamados de ametropes. 47 DEFEITOS ÓPTICOS DO OLHO: EMETROPIA E AMETROPIA BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html ABERRAÇÕES BIOFÍSICA DA VISÃO Os sistemas ópticos podem apresentar aberrações ópticas. As principais aberrações se devem aos defeitos de esfericidade – aberração esférica – e à separação das diversas cores do feixe luminoso – aberração cromática. 48 Além das aberrações, a imagem retiniana sofre deformação provocada pelo espalhamento e pela difração da luz. Os meios transparentes do olho não são perfeitos. O borramento da imagem produzido pelo espalhamento e pela difração nessas estruturas é de pequena monta e, normalmente, esses efeitos estão abaixo do limiar de sensibilidade da retina. 49 DISPERSÃO E DIFRAÇÃO DA LUZ NO OLHO BIOFÍSICA DA VISÃO Todos os meios transparentes do olho podem sofrer opacitação, mas essa alteração é mais comum no cristalino e na córnea. A opacitação do cristalino caracteriza uma patologia muito frequente, conhecida como catarata. 50 DEFEITOS DE TRANSPARÊNCIA BIOFÍSICA DA VISÃO http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html O globo ocular pode apresentar os seguintes defeitos devido à sua forma: Miopia: o eixo ocular é excessivamente comprido. Hipermetropia: o eixo ocular é excessivamente curto. Astigmatismo: A córnea ou o cristalino apresentam imperfeições de curvatura. 51 DEFEITOS DE FORMA BIOFÍSICA DA VISÃO Em virtude do grande comprimento do globo ocular, os raios paralelos que incidem na córnea convergem para um foco que se situa no interior do humor vítreo. MIOPIA BIOFÍSICA DA VISÃO 52 http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html HIPERMETROPIA Nessa patologia, o olho é muito curto e o foco do sistema óptico situa-se, virtualmente, atrás do globo ocular. BIOFÍSICA DA VISÃO 53 http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html PRESBIOPIA À medida que o individuo envelhece, os músculos ciliares se tornam mais fracos e o cristalino perde elasticidade e extensibilidade. A correção desse defeito se faz com lentes convergentes. BIOFÍSICA DA VISÃO 54 http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html ASTIGMATISMO O astigmatismo se deve a diferenças no raio de curvatura de determinadas regiões da córnea ou, mais raramente, do cristalino. BIOFÍSICA DA VISÃO 55 http://ufpa.br/ensinofts/capitulo2.html VISÃO A retina é uma película fotossensível, onde os fótons que chegam interagem com receptores especializados, gerando um pulso nervoso. Composta de dois tipos de células fotossensíveis: 56 Cones Bastonetes Visão fotópica. Visão escotópica. Na Fovea centralis Espalham-se BIOFÍSICA DA VISÃO 56 TEORIA DA DUPLICIDADE 57 Teoria da duplicidade 7min cones depois bastonetes. Cones 5 min. Bastonetes 15 min. responsável pela informação visual. BIOFÍSICA DA VISÃO DESLOCAMENTO DE PURKINJE 58 Curva B azul-esverdeada; Vermelho ↓ Curva A amarelo Espectro cobre toda a faixa de luz visível. Pico deslocamento de Purkinje. BIOFÍSICA DA VISÃO REFERÊNCIA ANGULAR PARA A RETINA 59 As regiões da retina podem ser correlacionadas com a fovea centralis; O grau de excentricidade das regiões é tomado considerando-se a fóvea como referência (0˚). BIOFÍSICA DA VISÃO O EXPERIMENTO DE PIRENNE 60 BIOFÍSICA DA VISÃO O EXPERIMENTO DE PIRENNE 61 BIOFÍSICA DA VISÃO Os resultados: Considerando-se a fovea centralis está compreendida entre 0˚ e 1˚. A presença dos cones permite a distinção tanto da cor azul como da vermelha. ADAPTAÇÃO DO OLHO AO ESCURO 62 A sensibilidade do olho de um individuo que é transferido do claro para o escuro aumenta progressivamente até alcançar um nível maximo Hecht & Schlaer, 1938. BIOFÍSICA DA VISÃO PIGMENTOS VISUAIS 63 Os bastonetes possuem um pigmento fotossensível chamado rodopsina ou púrpura visual; O cromóforo da rodopsina é o 11-cis-retinal (aldeído do retinol ou vitamina A). Esse se liga à opsina para formar a rodopsina. Os fotopigmentos dos cones são chamados de iodopsinas, que possuem opsinas que combinam-se com o retinal, formam três pigmentos distintos. BIOFÍSICA DA VISÃO DECOMPOSIÇÃO DA RODOPSINA PELA LUZ BIOFÍSICA DA VISÃO 64 Uma molécula de rodopsina consiste de uma proteína, chamada opsina, e de um grupo prostético, que absorve a luz, o 11-cis-retinal. A rodopsina é uma proteína transmembrana do bastonete. A absorção do fóton pelo 11-cis-retinal modifica sua estrutura tridimensional, resultando no isômero, all-trans-retinal. Tal mudança acarreta uma variação conformacional na estrutura da opsina, indicando que houve absorção da energia luminosa. Fonte: http://www.scienceofspectroscopy.info/ 65 Fonte: PURVES, W. K., 2002. BIOFÍSICA DA VISÃO Discos pigmento visual mitocôndrias ESTRUTURAS DE BASTONETES E CONES 66 BIOFÍSICA DA VISÃO ESTRUTURA DE BASTONETE E CONE BIOFÍSICA DA VISÃO 67 Figura. Diagrama do bastonete e do cone. Os bastonetes são geralmente mais longos e estreitos que os cones. Observa-se a presença de diversos discos nas estruturas de ambas células. Substâncias sensíveis a luz, Bastonete é a rodopsina e para o Cone é a iodopsina. ESTRUTURA DE BASTONETE E CONE BIOFÍSICA DA VISÃO 68 Figura. Diagrama do bastonete e do cone. O terminal sináptico, mostrado no diagrama ao lado, é responsável pela comunicação com as células neuronais subsequentes, chamadas células horizontais e bipolares. Essas células representam os estágios seguintes da visão. Fonte: GARCIA, E. A. C. 2000. ESTRUTURAS DE BASTONETESE CONES 69 Figura. Diagrama estrutural do Cone (Discos). Destacando-se os discos do segmento externo e, em seguida, sucessivas ampliações, indicando como as proteínas iodopsinas estão inseridas na estrutura do cone. BIOFÍSICA DA VISÃO Fonte: GARCIA, E. A. C. 2000. EXCITAÇÃO DOS FOTORRECEPTORES 70 Figura. Principais íons que transportam carga elétricas entre os segmentos. Na escuridão, a membrana dos bastonetes apresenta canais iônicos abertos, permitindo a passagem de íons. A corrente de escuro (I) mantém o bastonete despolarizado (-40 mV), liberando um neurotransmissor. Também chamadas de corrente de escuro (“dark current”) ou ainda corrente sensível à luz (“Light-sensitive current”). BIOFÍSICA DA VISÃO Fonte: PURVES, W. K., 2002. ABSORÇÃO DE LUZ PELA RODOPSINA 71 BIOFÍSICA DA VISÃO ABSORÇÃO DE LUZ PELA RODOPSINA 72 BIOFÍSICA DA VISÃO ABSORÇÃO DE LUZ PELA RODOPSINA 73 BIOFÍSICA DA VISÃO EFICIÊNCIA QUÂNTICA DA VISÃO 74 BIOFÍSICA DA VISÃO A luz é absorvida pela matéria de forma discreta, pois sua energia é transportada sob a forma de fótons. NO – nervo óptico; QO – quiasma óptico; TO – trato óptico; CGL – corpo geniculado lateral; RO – radiações ópticas; CE – cortex estriado lobo occipital TRAJETOS VISUAIS 75 Fonte: Berne & Levy. 1993. Figura: Trajetos nervosos envolvidos com o processo da visão. TRAJETOS VISUAIS 76 BIOFÍSICA DA VISÃO 77 BIOFÍSICA DA VISÃO GARCIA, E. A. C. Biofísica. Editora Savier, 2000. PURVES, W. K., SADAVA, D., ORIANS, G. H., HELLER, H. G. Vida: A Ciência da Biologia. 6ª ed. Editora Artmed. 2002. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 78 BIOFÍSICA DA VISÃO Boa Noite! Fim... Fim... Fim...
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