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O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL NA BUSCA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DO PRESO NO SISTEMA PRISIONAL DO RIO GRANDE DO SUL

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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE (CNEC)
FACULDADE CNEC SANTO ÂNGELO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
LUIZA EDUARDA CHAVES
O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL NA BUSCA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DO PRESO NO SISTEMA PRISIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
Santo Ângelo (RS)
2020
LUIZA EDUARDA CHAVES
O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL NA BUSCA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DO PRESO NO SISTEMA PRISIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
Pré-projeto referente Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a realização do Projeto Integrador, turma 82, curso de Direito da Faculdade CNEC Santo Ângelo; sob a orientação da Profª Vera M. Werle.
Santo Ângelo (RS)
2020
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1 AUTOR DO TRABALHO: LUIZA EDUARDA CHAVES
2 TÍTULO DO PROJETO: O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL NA BUSCA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DO PRESO NO SISTEMA PRISIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
3 INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO: CNEC SANTO ÂNGELO
4 CURSO: DIREITO 
5 ÁREA DA PESQUISA: DIREITO PENAL
6 PROFESSOR ORIENTADOR: --
7 PERÍODO DE EXECUÇÃO: 2021
8 E-MAIL ALUNO: LUIZAECHAVES@GMAIL.COM
SUMÁRIO
1DELIMITAÇÃO DO TEMA .................................................................................05
2JUSTIFICATIVA DO ESTUDO ............................................................................05
3PROBLEMA DE PESQUISA...............................................................................06
3HIPÓTESE ….......................................................................................................06
4OBJETIVOS.......................................................................................................06
4.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................06
4.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................06
5PLANODE TRABALHO ......................................................................................07
6OBRASCONSULTADAS.....................................................................................07
 PROJETO DE PESQUISA
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Este projeto de pesquisa delimitou-se, na violação dos direitos fundamentais vigentes no sistema carcerário oriundo de omissões sistemáticas e falhas estruturais dos órgãos públicos denominados como “Estado de Coisas Inconstitucional”.
2 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
Nota-se que o Sistema Penitenciário, por desleixo dos poderes competentes, não consegue alcançar os objetivos específicos da prisão de forma precisa, o qual tem por sua função de reintegrar o apenado dentro da sociedade. Necessitando assim, ter os seus Direitos Fundamentais garantidos, com base na Constituição Federal, com o intuito de voltar para o convívio social de forma estável.
O estudo sobre o sistema carcerário, foi de extrema importância, visto que acarreta na falta de investimentos para implantação de novas penitenciárias, sendo que a não elaboração de novas medidas preventivas capazes de combater a criminalidade, ocasiona nas unidades carcerárias superlotadas causando condições desumanas para população que ali vive.
Constantemente se tem denúncias referentes à violação dos direitos humanos praticadas contra os detentos, como por exemplo, do tempo maior do que o determinado na sentença em cárcere, assistência escassa à saúde, higiene, assim como os maus tratos efetuados pelos agentes penitenciários ou outros presos.
Os presídios do Rio Grande do Sul foram se arruinando ao longo dos anos, agravando a condição de vida da população carcerária e comprometendo sua ressocialização. Diante ao baixo investimento que o Estado fornece ao sistema prisional brasileiro, que ocasiona a falta de infraestrutura, ante o descaso da falta de políticas públicas eficientes. Assim, diante de tal realidade, este trabalho pretende proporcionar informações fornecidas por especialistas sobre o tema, tanto na doutrina quanto na legislação, e também de temas do STF, em relação ao estado de coisas constitucional, em virtude das condições precárias do sistema prisional, sendo um tema importante que não pode ser deixado de lado.
A escolha do tema deve-se à convivência da pesquisadora, e o crescimento junto a sua família, razão de que há maioria era de carreira militar, mas tendo referência principal ao seu pai, o qual lhe deu motivos para cursar a faculdade de Direito, e sim apreciar para mais o Direito Penal, além de agora ter um olhar voltado aos Direitos Humanos, se questionou: Por que não estudar a crise pela qual passa o sistema prisional? Diante disso definiu seu estudo nessa área fascinante.
3 PROBLEMA
As causas cruciais para o colapso que se depara o sistema penitenciário são o descaso dos órgãos responsáveis, o baixo investimento do Estado e a infraestrutura defasada.
Desse modo, em que medida os Direitos Humanos Fundamentais dos apenados estão sendo respeitados nas penitenciarias do Rio Grande do Sul? Caso contrário, a fim de transformar esse cenário, quais ações podem ser implementadas?
O Estado de Coisas Inconstitucional do sistema carcerário vem sendo reconhecido com base na superlotação e condições desumanas, admitindo explicitamente a violação massiva de direitos fundamentais por falhas estruturais de políticas públicas?
3 HIPÓTESES
Com o objetivo de melhoria no sistema prisional brasileiro é fundamental que as autoridades cumpram os dispositivos expressos na Lei de Execução Penal e na Constituição Federal. Com o intuito de que isso aconteça é necessário que os detentos trabalhem enquanto cumpram as suas penas, para mais é fundamental que eles possuam amparo psicológico, e também que eles possam ter o contato com a família e estudar. Para tanto é essencial que se possibilite alternativas penais e entre outras formas de pretender reinserir o preso na sociedade.
Outra opção é de estabelecer possibilidades, como condições para as penas se tornarem proporcionais ao crime praticado pelo infrator e, que ofereçam oportunidades de reabilitação. Como também é importante fazer regularmente pesquisas relacionadas as dificuldades que passam os alvos das medidas penais, assim como os órgãos normativos, a comunidade e os profissionais.
Nos casos referentes ao estado de coisas inconstitucional, devem ser impostas novas políticas públicas, também soluções das falhas antigas, destinação para os recursos orçamentários, bem como reparação nas estruturas institucionais. O Judiciário, o qual intervém nas políticas públicas desse sistema, deve proteger toda a extensão dos direitos fundamentais, com isso, buscando maneiras para solucionar o estado de inconstitucionalidade.
4 OBJETIVOS
4.1GERAL
O projeto tem por objetivo analisar o estado de coisas inconstitucional na busca dos direitos fundamentais do apenado no sistema prisional do Rio Grande do Sul, e como o Estado vem enfrentando essa crise.
4.2 ESPECÍFICOS
a) Analisar a violação dos direitos humanos, ante a responsabilidade civil do estado.
b) Debater as condições do sistema carcerário no Rio Grande do Sul com fundamento na dignidade da pessoa humana.
c) Discutir o estado de coisas inconstitucional no Brasil.
5 PLANO DE TRABALHO
	 A evolução histórica dos direitos humanos no sistema prisional brasileiro, e a responsabilidade civil do Estado ante o cumprimento da pena.
	O estado de coisas inconstitucional na busca da adequada pena ao apenado e a dignidade da pessoa humana.
	O estado de coisas inconstitucional e a execução da pena no Estado do Rio Grande do Rio Grande do Sul.
6 REFERÊNCIAS
ASSIS, Rafael Damaceno de. A realidade atual do sistema penitenciário brasileiro. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3481/> Acesso em: 18/04/2020
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. 6 ed. São Paulo: Martin Claret, 2011.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da Pena de Prisão. Causas e Alternativas.4 ed. São Paulo: Saraiva. 2011.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativado Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n° 7.210 de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1984.
DULLIUS, Aladio Anastacio. Análise do sistema prisional brasileiro, 2011.
Disponível em:< https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-165/a-violacao-de-direitos-humanos-no-sistema-prisional-brasileiro-e-o-supercaso-da-corte-interamericana-de-direitos-humanos/ >. Acesso em: 06/04/2020
GRECO, Rogério. Direitos Humanos, sistema prisional e alternativas à privação de liberdade. São Paulo: Saraiva, 2011.
LEAL, César Barros. Execução Penal na América Latina à Luz dos Direitos Humanos: viagens pelos caminhos da dor. 1ª ed. Curitiba: Juruá, p.96-98, 2010.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, p.89, 2008.
REZENDE, Afonso Celso. Sistema prisional: Entrevista. Disponível em: <http://www.escritorioonline.com/webnews/noticia.php?id_noticia=1416 >. Acesso em: 07/04/20 20
SÁ, Pâmela de. A Superlotação Carcerária, A Eficácia dos direitos fundamentais e a Responsabilidade Civil do Estado. Criciúma: UNESC, 2012. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, 2012.
VASCONCELOS, Emerson Diego Santos de; QUEIROZ, Ruth Fabrícia de Figueiroa; CALIXTO, Gerlania Araujo de Medeiros. A precariedade no sistema penitenciário brasileiro – violação dos direitos humanos. Disponível em: < https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-precariedade-no-sistema-penitenciario-brasileiro-violacao-dos-direitos-humanos/ > Acesso em: 16/04/20

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