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Projeto Integrado Multidisciplinar -PIM III

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Celio Rodrigues de Sousa
RA 1532331
PÃO DE AÇUCAR
CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
TERESINA- PI
2015
Celio Rodrigues de Sousa
RA 1532331
PÃO DE AÇUCAR
CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção do título 
de Gestor na área de Logística apresentado à 
Universidade Paulista (Unip)
TERESINA-PI
2015
RESUMO
Com o passar dos tempos à concorrência do mercado logístico tem crescido e se 
expandindo cada vez mais e com isso os grupos logísticos vem se associando e se 
preparando cada vez mais para possíveis crises no futuro, usando estratégias 
tecnológicas em uma gestão de negócios sustentável e com isso vem planejando e 
gerenciando de uma forma inteligente suas instalações e operações em sua cadeia 
de suprimentos logísticos.
Desta maneira os grupos varejistas em seu processo logístico tem se aperfeiçoado 
cada vez mais investindo alto na contratação de funcionários, locação e compra de 
maquinas operacionais, visando atender seus clientes de uma forma ágil e 
contundente. Portanto a logística tem se posicionado investindo um alto valor no 
mercado em que atua para se interagir com seus consumidores visando reunir 
qualidade e variedade de produtos com um atendimento que prima pelo 
relacionamento com os seus clientes, sendo assim muitos vem se expandindo em 
sua rede de suprimentos para facilitar o trajeto entre loja e cliente, valorizando o 
respeito, honestidade, integridade, humildade, coragem, qualidade de vida, 
responsabilidade, transparência, respeito à confidencialidade, preservação 
ambiental, qualidade na prestação de serviços e de um ambiente acolhedor.
.
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCMQFjABahUKEwiau_-HxIvIAhUJhQ0KHaqmC1M&url=https%3A%2F%2Fendeavor.org.br%2Fcrescimento%2F&usg=AFQjCNFp8cQfeXojY03zezlWfDDri0Gecg&bvm=bv.103388427,d.eXY
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0CCMQFjABahUKEwiau_-HxIvIAhUJhQ0KHaqmC1M&url=https%3A%2F%2Fendeavor.org.br%2Fcrescimento%2F&usg=AFQjCNFp8cQfeXojY03zezlWfDDri0Gecg&bvm=bv.103388427,d.eXY
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................05
2. FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA............................................08
2.1 LOGÍSTICA................................................................................ 08
2.2 FLUXO LOGÍSTICO............................... 08
3. CONTABILIDADE.................................................................................................. 10
3.1 PATRIMÔNIO................................................................................................ 11
3.2 BALANÇO PATRIMONIAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO........................................13
4. ESTATÍSTICA APLICADA...................................................................................... 14
4.1 ESTATÍSTICA DESCRITIVA...............................................................................15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................17
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................17
ANEXO....................................................................................................................... 17
5
1. INTRODUÇÃO
No Ramo de Logístico surgiu uma empresa cuja chamada, Companhia 
Brasileira de Distribuição, (anteriormente conhecida como Grupo Pão de Açúcar), 
com mais 60 anos no varejo brasileiro, teve seu início em 1948 com a inauguração 
da Doceria Pão de Açúcar, no bairro de Pinheiros em são Paulo, em 1948 e mais 
duas lojas no ano de 1952. Com sinais da modernidade na cidade de são Paulo, o 
negócio cresceu devido à carência de ambientes de compras mais adequados a 
esta nova fase. Assim, inaugura em 1959 o primeiro supermercado Pão de açúcar, 
com cerca de 2500 itens.
Este foi início de uma caminhada que transformou o pequeno negócio em um 
sucesso no ramo alimentício. Na década de 60, o grupo expande suas atividades 
com aquisições de lojas como a rede de supermercados Tip Top (1964) de um grupo 
de coreanos e a rede Sirva-se (1965) pioneira no ramo de autos serviço.
Em 1970, foi a vez de expandir para o exterior, inaugurando sua primeira loja 
na cidade de Lisboa em Portugal. A partir desse momento, o grupo Pão de Açúcar 
não parou mais. Expandindo suas atividades para hipermercados com a marca 
Jumbo, diversificando seus produtos com a rede de eletrodomésticos 
Eletroradiobráz, além de restaurantes e lanchonetes.
Incorporam a seu grupo, outros formatos de negócios como Lojas de 
departamentos, a Sandiz, mercearias de descontos, o Superbox entre outros. Sua 
diversidade de produtos e negócios se torna tão grande que na década de 80 forma 
a Companhia Brasileira de Distribuição – CDB, fazendo a fusão de todas as lojas de 
varejo da rede.
O apogeu do grupo, fundado por Valentin Diniz chegou em 1985 com um total 
de 626 lojas, sendo que destas 76 eram hipermercados espalhados em 18 estados 
brasileiros e 3 continentes.
O ano de 1988 foi um marco negativo para o grupo. Inicia-se o processo
sucessório. Várias disputas internas colocam em risco o futuro da empresa. Essa 
disputa intermediada pelo fundador e advogados quase levou a ruína do grupo, 
fazendo com que Valentin reassuma a presidência.
6
A partir de 1995 o grupo resolve abrir seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo, 
sendo a primeira empresa varejista nacional a operar na Bolsa de Valores de Nova 
York.
Em 1999 associa-se ao grupo varejista Cassino, empresa francesa. É o início 
de retomada de crescimento econômico do grupo. O ano de 2003 marca a 
profissionalização da empresa com a eleição do primeiro presidente fora do âmbito 
familiar. Abílio Diniz assume a presidência do Conselho Administrativo da 
Companhia.
Em 2008 compra a rede de eletrodoméstico Ponto Frio e inicia negociações com a 
Empresa da Família Klein, Casas Bahia.
Em 2010, surge a Via Varejo, empresa nascida da fusão do Grupo Pão de 
Açúcar com as Casas Bahia.
Tinha inicio o processo de modernização do grupo. A família passa a fazer parte do 
Conselho Administrativo do grupo, vende ativos da companhia a um grupo francês, o 
Grupo Cassino. A partir do momento que a família Diniz vendeu parte de sua 
empresa ao grupo Cassino, foi extremamente necessário adotar esta prática, visto 
que a mesma proporciona um monitoramento e consequentemente uma avaliação 
mais efetiva da direção executiva da empresa através do Conselho Administrativo.
O novo executivo da Via Varejo tem como proposta de ação a integração das 
culturas organizacionais, promovendo a modernização de toda a estrutura, 
principalmente das Casas Bahia. 
Para isso, tem se esforçado em estar mais perto dos colaboradores. Visitando 
gerentes e lojas para inspirá-los, desenvolvendo um clima de motivação e desafio e 
com isso aumentando o fluxo de clientes que já cresceu 6% até o momento da 
pesquisa em 2010.
O presidente executivo tem ainda, um desafio maior no tocante a 
aproximação com os colaboradores: sua aceitação pelos funcionários das Casas 
Bahia que, cultuava seu antigo presidente Samuel Klein como patriarca de toda uma 
família.
Em 2013 o Grupo Pão de Açúcar passou a adotar a sigla GPA como seu 
nome oficial. O objetivo é mostrar, para o consumidor final, que a atuação da 
empresa vai além da venda de alimentos e abrange marcas de segmentos diversos. 
7
Além da rede de supermercados Pão de Açúcar, o GPA é dono das redes Extra e 
Assaí, que atuam no mesmo ramo. É proprietário, ainda, de Casas Bahia e Ponto 
Frio, que atuam na venda de eletroeletrônicos em lojas físicas e pela internet. O 
GPA detém ainda os sites Partiu Viagens, Barateiro, além do shopping centers 
Espaço Conviva (que começou no Rio, mas deve se expandir). No fim deste mesmo 
ano o GPA indicou expectativa de abrir 645lojas até 2016, média de 215 unidades 
por ano. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a empresa abriu 116 novas 
lojas. 
Com isso o Grupo logístico manterá investimento significativo em 2015, afirmou 
nesta quarta-feira (17) o vice-presidente de infraestrutura e desenvolvimento estratégico 
da companhia, com a importante missão de gerar mais oportunidades a novos 
colaboradores em diversos setores.
No todo são 18 Centrais de Distribuição estrategicamente localizadas. Em São 
Paulo, devido à escala das operações, o Grupo Pão de Açúcar possui CDs especia-
lizados – mercearia, produtos frigorificados, FLV (frutas, legumes e verduras), não
alimentos (eletro, têxtil e bazar), peixe fresco e flores.
Nas demais regiões, o Grupo optou por Centrais Multicategorias, nas quais todas
as categorias de produtos são armazenadas e distribuídas através de uma única
Central de Distribuição. Estas centrais estão situadas em São João do Meriti, RJ,
Brasília, DF, Fortaleza, CE, Recife, PE, e Curitiba, PR, que normalmente atendem
às lojas localizadas em cada estado.
8
2. FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e 
informações para a execução de todas as atividades de uma empresa, além disso, a 
área administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista 
movimento na empresa, gerenciando planejamento de produção, o armazenamento, 
o transporte e a distribuição dos produtos. E por saber da importância da logística na 
Estratégia do negócio, o grupo Pão de Açúcar procura diferenciais competitivos 
nessa área, principalmente em períodos de muita produtividade e faturamento. Final 
de ano, maior sazonalidade, é sinônimo de aumento de demanda, mais clientes, 
mais produtos e necessidade de uma logística diferenciada que garanta o que o 
cliente quer, no dia e quantidade que ele procura. O aumento de volume de produtos 
em circulação e de fornecedores é muito alto nessa época do ano e a logística 
precisa contemplar uma série de etapas trabalhando com a sincronia de informações 
entre as áreas.
2.1. LOGÍSTICA
No todo são 18 Centrais de Distribuição estrategicamente localizadas. Em São 
Paulo, devido à escala das operações, o Grupo Pão de Açúcar possui CDs especia-
lizados – mercearia, produtos frigorificados, FLV (frutas, legumes e verduras), não
alimentos (eletro, têxtil e bazar), peixe fresco e flores.
Nas demais regiões, o Grupo optou por Centrais Multicategorias, nas quais todas
as categorias de produtos são armazenadas e distribuídas através de uma única
Central de Distribuição. Estas centrais estão situadas em São João do Meriti, RJ,
Brasília, DF, Fortaleza, CE, Recife, PE, e Curitiba, PR, que normalmente atendem
às lojas localizadas em cada estado.
2.2. FLUXO LOGÍSTICO
∑ No caso do Estoque das lojas é controlada por um sistema desenvolvido pela 
própria empresa. O desafio é gerenciar o abastecimento de mais de 100.000 itens, 
vindos de mais de 10.000 fornecedores ativos, em mais de 600 lojas, garantindo 
permanentemente a disponibilidade dos produtos nas gôndolas das lojas ao menor 
9
custo possível. Esta equação é resolvida todos os dias pelos mais de 4.000 
profissionais que trabalham na área.
∑ E a distribuição se dá através do pedido da loja. Este pedido pode ser automático, 
ou seja, o próprio sistema sugere as quantidades, considerando o histórico de 
vendas, a frequência de abastecimento da loja e de visitas do fornecedor ao CD, 
entre outras variáveis – isto acontece para quase todos os produtos de 
abastecimento regulares. Ou as quantidades a serem enviadas para as lojas podem 
ser determinadas pela expectativa de venda, o que acontece para os itens não 
regulares e produtos em promoção. Os pedidos são captados pela Central de 
Distribuição que os consolida e efetua pedidos consolidados ao fornecedor, de tal 
forma que os itens estejam disponíveis no CD em tempo de separarmos e 
entregarmos o pedido de cada loja dentro do prazo.
∑ As operações são realizadas em sites próprios ou de terceiros, com mão de obra 
própria ou terceirizada, mas a gestão do processo (inteligência, sistema, lógica de 
abastecimento e nível de serviço oferecido às lojas) é sempre do GPA, de tal forma 
que isto é transparente para as lojas. O que define se operaremos em site próprio ou 
não são variáveis relacionadas ao custo e à qualidade da operação, velocidade de 
implantação, existência de operadores capacitados na região, etc.
∑ E empresa para alcançar melhorias nas operações vêm, fazendo além dos 
investimentos de natureza estratégica, como no novo ERP e na atualização da 
malha logística, das iniciativas de colaboração com os fornecedores e do 
investimento nos recursos humanos, estamos trabalhando em projetos de melhoria 
de produtividade em cada uma das operações e no gerenciamento logístico de todo 
o sistema. Atualmente, todo o sistema de distribuição é monitorado em real time, 
permitindo identificar a localização de cada veículo de entrega (são mais de 1.200 
veículos efetuando nossas entregas diariamente), efetuar projeções de horário de 
entrega, identificar caminhos alternativos em caso de congestionamento ou 
acidentes, atuar preventivamente na segurança da carga, etc. O gerenciamento 
logístico, que é realizado através de uma sala especial no CD localizado na rodovia 
Anhanguera, entre as cidades de São Paulo e Osasco, tem sido um importante 
elemento para identificarmos oportunidades de melhoria e evolução do sistema de 
abastecimento como um todo.
10
2. CONTABILIDADE
A contabilidade tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e 
qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) 
das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio).
Para fornecer o máximo de informações uteis e importância total do Grupo pão de 
Açúcar deveram ter em mãos as tomadas de decisões, tanto dentro quanto fora da 
empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio. 
3.1 PATRIMÔNIO
Os Ativos são os recursos econômicos – bens e direitos – que a empresa 
possui e que devem gerar benefícios futuros. O Ativo Circulante possui realização no 
exercício social seguinte – curto prazo, dentro de 12 meses. No balanço da empresa 
CDB, foram encontrados os estoques, os créditos diversos, clientes e 
disponibilidades, num total de R$ 5.009.132 (em milhares) no balanço referente a 
2007 e R$ 4.878.416 (em milhares) referentes ao ano de 2006. O total do Ativo Não-
Circulante, como será demonstrado em seguida, soma, em milhares de Reais, 
7.736.974 em referência ao ano-calendário de 2007 e 6.722.021 em referência ao 
ano-calendário de 2006. Nele, encontra-se o Ativo Realizável em Longo Prazo que 
tem por definição a realização após o término do exercício social seguinte (após 12 
meses). Nesse item são incluídos os créditos diversos e créditos com pessoas 
ligadas que somam, respectivamente nos balanços patrimoniais de 2007 e 2006, em 
milhares, R$ 2.053.779 e R$ 1.694.198. Em seguida, encontra-se o Ativo 
Permanente, subdividido em Investimentos (participações permanentes no capital 
social de outras sociedades e outros direitos permanentes que não se destinam à 
manutenção da atividade-fim da sociedade, como ações ou quotas, obras de arte, 
imóveis para aluguel); Imobilizado (bens corpóreos destinados à manutenção da 
sociedade ou exercidos com essa finalidade, como terrenos, edifícios, máquinas e 
equipamentos, móveis e utensílios, instalações, obras em andamento – além de 
custos de manutenção que tenham a capacidade de produtiva ou vida útil do ativo); 
Intangível (direitos sobre bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia, 
com fundo de comércio, direitos autorais, marcas, patentes, software), e Diferido. 
11
O somatório do balanço anual desse item é de, em milhares, R$ 5.683.195 
referente a 2007 e R$ 5.027.823 referente a 2006.
3.2. BALANÇO PATRIMONIAL E PATRIMÔMIOLÍQUIDO
Dentro do Balanço Patrimonial do Grupo Pão de Açúcar são vistas também 
as demonstrações de Passivo e Patrimônio líquido. O Passivo são as obrigações da 
entidade, contraídas junto à outra pessoa física ou jurídica. No Passivo Circulante –
itens com vencimento no exercício social seguinte (dentro de doze meses) – do 
Grupo, encontram-se os empréstimos, financiamentos e debêntures; fornecedores; 
impostos, taxas e contribuições; dividendos a pagar e outros. O total do Passivo 
Circulante soma R$ 4.352.714 (em milhares) no balanço referente a 2007 e R$ 
3.823.909 (em milhares) referentes ao ano de 2006. No item Passivo Não-Circulante 
(Exigível em Longo Prazo), ou seja, com vencimento após o término do exercício 
social seguinte (superior a 12 meses da data final do balanço). No balanço da 
empresa CDB encontram-se empréstimos, financiamentos e debêntures; provisão 
para contingências; impostos parcelados e demais contas a pagar – somando, em 
milhares, R$ 3.243.582 referente a 2007 e R$ 2.805.985 referente a 2006.
Por ser uma empresa de capital aberto e abrir à participação de acionistas, o Grupo 
Pão de Açúcar pagou, como Participação de Acionistas Não-Controladores, R$ 
137.818 (em milhares) referentes ao ano-calendário de 2007 e R$ 128.416 (em 
milhares) referentes ao ano-calendário de 2006.
Tem-se, então, no Balanço Patrimonial, o item Patrimônio Líquido, que são as 
origens de recursos dos acionistas, referindo-se ao capital social realizado, às 
reservas de capital e às reservas de lucro que somam, respectivamente nos 
balanços patrimoniais referentes a 2007 e 2006, em milhares, R$ 5.011.992 e R$ 
4.842.127.
Análise das semelhanças 
O Balanço Patrimonial do Grupo Pão de Açúcar (Ativo = Passivo Total + Patrimônio 
Líquido) teve um aumento em 2007 de 9,8% em relação a 2006, saltando de R$ 
11.600.437 (milhares) para R$ 12.746.106 (milhares).
12
O total do Ativo Circulante em 2007 teve um aumento de 2,6% em relação ao 
balanço de 2006, com aumento nos números de clientes e de estoques, de um ano 
para o outro. Já os créditos diversos, referentes ao Ativo Circulante, apresentaram 
queda de 20%, passando de R$ 743.350 (milhares) em 2006 para R$ 594.396 
(milhares) em 2007. O Ativo Não-Circulante referente a 2007 teve um aumento de 
15% em relação ao balanço apurado referente a 2006 – visto que, somente em 
investimentos, o Grupo aumentou em 39,5% de um ano para o outro, passando de 
R$ 79.557 (milhares) em 2006 para R$ 110.987 (milhares) em 2007. 
Com o aumento de clientes e estoques, aumentou, também, os itens fornecedores 
do Passivo Circulante, em quase 15%, passando de R$ 2.027.268 (milhares) em 
2006 para R$ 2.324.975 (milhares) em 2007. Entretanto, o Passível Exigível em 
Longo Prazo também aumentou em 2007, subindo 15,5% em relação a 2006. A 
participação de acionistas não controladores teve um aumento de 7% no mesmo 
período de referência. Enquanto isso, as reservas de lucro caíram em 6.8% de 2007 
em relação a 2006.
Conclusão
A Cia. Brasileira de Distribuição – ou Grupo Pão de Açúcar – teve um bom 
desempenho dentro do período analisado, de 2006 a 2007. Cresceu em 
investimentos, em número de clientes e em estoque para arcar com a demanda, o 
que gerou bons resultados para a empresa. Além disso, diminuiu os valores de 
impostos a pagar no longo prazo, apesar do aumento do Passível Exigível em Longo 
Prazo. O importante é que Ativo se manteve acima do Passivo, apresentando um 
saldo positivo ao final de cada Balanço, mesmo que as taxas de inadimplência não 
sejam especificadas em Balanços Patrimoniais.
13
4. ESTATÍSTICA APLICADA
A Estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos que serve 
para estudar e medir os fenômenos coletivos. No que se refere a dados estatísticos 
a recém-criada Via Varejo se viu frente a problemas gerados pelas empresas antes 
da fusão. 
As Casas Bahia vinham de um período de crise, Pós-sucessão, que se refletiu 
em prejuízo para o balanço de final de ano da empresa. 
Outro fato importante no quadro financeiro da nova empresa foi os embates 
travados pelas duas famílias pelo controle administrativo da Via Varejo. No primeiro 
ano de funcionamento a Via Varejo, sob a direção de Raphael Klein, apresentou um 
prejuízo líquido de R$300 milhões.
O que acirrou ainda mais a crise. Esses embates foram até pouco tempo 
mediados por assessores, advogados e pelo CADE – Conselho Administrativo de 
Defesa Econômica. Este tem por missão zelar pela livre concorrência, bem como 
investigar, decidir, fomentar e disseminar a cultura desta.
Esse cenário de prejuízo apesar de não acarretar problemas sérios para a Via 
Varejo promoveu disputas internas pelo controle administrativo. Para entender 
melhor a projeção de lucro líquido da Via Varejo nos períodos de 2009 a 2012, 
podem ser utilizados os números Índices simples, pois “contribuem para as análises 
principalmente comparativas de períodos” (GARCIA, 2012, p.27). Assim utilizando 
esse instrumento estatístico pode-se chegar a seguinte tabela:
Tabela 01- Projeção de Lucro Líquido da Via Varejo no período de 2009 a 2012.
VIAVAREJO
Ano Lucro Líquido R$ (milhões) Crescimento %
2009* (328,0) -
2010 (63,2) 19,26%
2011 103,9 31,67%
2012 322,0 98,17
*(Ano de referência)
Fonte: Relatórios anuais da Via Varejo (Informações..., 2013)
14
4.1. ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Ao analisar a tabela, percebe-se que a crise gerada pela luta de poder entre 
as famílias refletiu diretamente no lucro da empresa criada. A Via Varejo, contudo, 
consegue superar e alcançar resultados positivos já a partir do segundo ano. É fato 
que houve ainda prejuízo, porém seu crescimento alcançou 19, 26% no ano de 
2010. Com a mudança na presidência do conselho e na diretoria executiva, a 
empresa alcança no ano de 2011 os primeiros lucros de sua história com R$ 103,9 
mi representando um crescimento de 31,67%. 
O ano de 2012 foi o auge do crescimento da Via Varejo, com um lucro de R$ 
322 mi representando 210% com relação ao ano de 2011 e 98,17% com relação ao 
período de referência de 2009. Ramatis consolida sua administração com um 
crescimento bombástico para a história da empresa, promovendo uma projeção de 
sucesso frente ao novo ano de 2013.
CONCLUSÃO
Duas famílias, duas empresas, duas formas de administrar.
15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os dados de estudados sobre o grupo pão de açúcar notamos 
que se observa a história de lutas e conquistas da família Klein e da família Diniz. 
Percebe-se que as semelhanças são enormes até o momento quem que a Família 
Diniz resolve expandir seu negócio e assim inicia o processo de profissionalização 
de sua empresa. O que não muda a crise de sucessão enfrentada nos anos 80.
A família Klein continua com seu perfil de empresa familiar até o momento da 
fusão. É fato que a crise de sucessão deixou sua marca negativa na história da 
família, bem menos que na da família Diniz, mas fez com que um dos filhos de 
Samuel Klein deixasse a empresa.
Com a fusão, as divergências se mostraram gigantescas. O orgulho de ser 
um dos maiores varejista do Brasil “bate de frente” com a modernização e a falta de 
controle, do poder que até então era mantido pela família Klein nas suas empresas. 
Os valores morais e de valorização de seu tão estimado negócio entram em conflito 
com os valores reais executados na fusão.
Problemas de gestão administrativa e de gerenciamento da nova empresa 
são notados já no 1º ano: prejuízo na casa dos R$ 300 milhões. Isso provoca uma 
intervenção do Conselho Administrativo da Via Varejo e a possibilidade real da 
família Klein deixar o posto de presidente. É um cenário aterrador, visto do ponto de 
vista de uma empresa familiar.
Contudo, percebe-se que durante todo o processo, a visão administrativa do 
Grupo Pão de Açúcar se mostra mais eficiente. A partir do momento em que Rafhael 
Klein deixa à presidência do Conselho e que Antônio Ramatis é contratado comoCEO da Via Varejo, as coisas começam a melhorar.
Com uma visão mais moderna de administração, um contato maior com os 
colaboradores, Ramatis consegue resultados positivos já em seu primeiro ano. 
Consolida a visão de “Salvador da Pátria” que Abílio Diniz tão esperançosamente 
sonhava. Apesar disso, as lutas pela retomada do poder da família Klein não 
deixaram de ocorrer. 
Percebe-se, então, a dificuldade que as empresas familiares tem para se 
16
modernizar e com isso promover a profissionalização de sua estrutura, ou seja, 
passar o poder a quem não é da família. Sua identificação com a empresa é tão 
íntima que na visão do fundador, ao deixar outro comandar, estaria perdendo um 
pouco de sua identidade, de sua família.
É necessário um novo aprendizado, um novo paradigma que venha 
transformar essa visão, desses sócios. Com a fusão das Casas Bahia com o Grupo 
Pão de Açúcar, este aprendizado será realizado, mas com certeza com muita 
dificuldade e frustrações. 
17
6. REFERÊNCIAS
BALIEIRO, Silvia. Antônio Ramatis rodrigues assume presidência da ViaVarejo. 
Revista Época. Edição abril 2012. Disponível em 
<http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2012/11/antonio-ramatis-rodrigues-
assume-presidencia-da-varejo.html>. Acesso em: mai. 2013.
ASSI, Marcos. Por que a união de Casas Bahia e Pão de Açúcar para criar a Via 
Varejo gera tanto conflito entre os sócios. Out. 2012. Disponível em < 
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A NOVA cartada de Michael Klein: pela segunda vez, o filho do fundador das Casas 
Bahia quer rever acordo de fusão com o grupo Pão de Açúcar que criou a Via 
Varejo, a maior rede de eletroeletrônicos do País. Isto é Dinheiro, n. 785, 19 out. 
2012. Disponível em: 
<http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/101209_A+NOVA+CARTADA+DE+MICHAE Conheça a 
Ponto Frio. Disponível em < http://www.pontofrio.com.br/Atendimento/ConhecaPontoFrio. aspx> 
Acesso em mai.: 2013.
COSTA, Armando J. D. O Pão de Açúcar e a passagem do poder nas empresas 
familiares. Ciência e Opinião. Curitiba, v. 1, n. 2/4, jul. 2003 / dez. 2004.
FOLHA DE SÃO PAULO. Fundador da Casas Bahia foi mascate. Caderno 
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L+KLEIN>. Acesso em: mar. 2013.
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http://marcosassi.com.br/por-que-a-uniao-de-casas-bahia-e-pao-de-acucar-para-criar-a-viavarejo-gera-tanto-conflito-entre-os-socios
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