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Vidigal - Integração Sul-americana de Uruguaiana às MAlvinas

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VIDIGAL, Carlos Eduardo. A Integração Sul-Americana como um Projeto Brasileiro: de Uruguaiana às Malvinas.
· Antecedentes[1950]:
· Cepal (econômica)[1949(ONU)]
 X
· OEA(política)[1948] /TIAR (defesa)[1949]
· Pol. Ext. EUA: Segurança Militar [1947]
· Fim de governos democráticos:
· Venezuela & Peru [1948]
· Cuba [1952]
· Guatemala [1954]
· Jacobo Arbens(militar nacionalista)
· X Conferência Interamericana [1954]
· Deposição de Arbens – voto brasileiro
· Operação Pan-Americana [1958] – Plano Marshall da América Latina
· Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB)
· Nacionalismo na atualidade brasileira. Hélio Jaguaribe
· Três Diretrizes da Política exterior do Brasil:
1. Colaboração com os EUA
2. Combate ao colonialismo
3. Estreitamento de laços com América Latina
· Encontro de Uruguaiana[1961]: Início da Integração Sul-americana 
· Presidentes: Jânio Quadros (Brasil) & Arturo Frondizi (Argentina)
· Chanceleres: Afonso Arinos & Diógenes Taboada
· Política Exterior Independente (PEI): Afonso Arinos
· Mundialização das relações internacionais do Brasil
· Atuação isenta de compromissos ideológicos
· A ênfase na bissegmentação do mundo entre Norte e Sul
· Ampliação das relações comerciais internacionais
· Desejo de participação nas decisões internacionais
· A luta pelo desenvolvimento, pela Paz e pelo Desarmamento
· A defesa da não-intervenção e autodeterminação dos Povos
· Negociações Bilaterais 11 pontos:
1. Convênio de Amizade e Consulta (assuntos internacionais)
2. Colaboração nas Nações Unidas
3. Situação de Cuba
4. Conflito de Limites entre Peru e Equador
5. Conferência de Quito
6. Intercâmbio Comercial Bilateral
7. Estudo dos procedimentos da Conta Convênio
8. Zona de Livre-Comércio
9. Estudos sobre participação de capitais, negociação de acordo de complementação industrial
10. Convênio Cultural
11. Intercâmbio de Informação Científica
Projeto Político: Separar problemas do Caribe da América do Sul, devido à influência estadunidense.
Fim do projeto[1962]: Golpe Militar e Governo Jose María Guido [1962] (Política Externa americanista) & rejeição pelo governo Goulart
· Alalc [1960]
· Nova Fase do Projeto Integracionista: Castelo Branco
Principais pontos: valores geopolíticos dos militares e interesses da classe proprietária (Grupos empresariais hegemônicos)
Política Externa: 
· Fortalecimento da OEA
· Cooperação com os EUA (segurança coletiva)
· Dois eixos definidos: Bacia do Prata e Bacia Amazônica 
(principais vetores da integração regional)
· ESG[1959]: desenvolvimento da Amazônia 
· Operação Amazônia (Banco da Amazônia; Sudam & Zona Franca de Manaus)
· Acordos bilaterais Brasil-Argentina:
· Acordo do Trigo [1964]
· Comissão Especial Bilateral [1965]
· Proposta de União Aduaneira (Roberto Campos) [1965]
· Inauguração da Ponte da Amizade entre Brasil e Paraguai [1965]
· Ata de Cataratas (negociações territoriais) [1965]
· Visita de 7 capitais sul-americanas (Juracy Magalhães) [1966]
· Tratado da Bacia do Prata [1969]: regras de exploração hidrelétrica
· Alarico Silveira Júnior (chanceler):
· Discurso[ESG] Política Brasileira para Amazônia:
1. Os países da Amazônia tentarão chegar, mais cedo ou mais tarde, a uma fórmula de associação que lhes permita enfrentar com maior eficiência os problemas comuns da região, notadamente nos setores de infraestrutura;
2. Intensificação dos instrumentos bilaterais: deverá o Brasil assumir a condução do movimento associativo, orientando-o à luz de nossos próprios conceitos de segurança e desenvolvimento;
3. Objetivo do Itamaraty: acordos bilaterais sobre projetos específicos reflitam os princípios decorrentes da filosofia brasileira de integração.
· Integração nos Governos Militares [entre 1966 e 1969]
 Presidentes: presidências dos generais Emílio G. Médici (1969-1974); Ernesto Geisel (1974-1978) & João Batista Figueiredo (1979-1985)
“ Ao longo desses anos, o Brasil avançou em sua política desenvolvimentista, diversificou sua pauta de exportações, no sentido da substituição de exportações, ampliou a política globalista e manteve seu apoio à integração regional, em suas duas vertentes, o Prata e o Amazonas” (p.73)
Brasil Papel de Potência média e principal potência da América do Sul
· Oposição da Argentina ao tratado de Itaipu [1973]
· a negativa boliviana frente à proposta brasileira de construção de um gasoduto para o abastecimento da indústria brasileira e de um complexo industrial na fronteira comum;
· os efeitos do primeiro choque do petróleo, em 1973, que, ao aprofundar o problema da dívida externa brasileira, diminuiu as possibilidades de o Brasil transformar-se em financiador do processo de integração.
· Discurso de Brasil como liderança e não hegemonia
· Tratado de Cooperação Amazônica [1978]
· Organização do Tratado de Cooperação Amazônico [1995]
Países Participantes: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela (oito países amazônicos)
· Acordo Tripartite[1979]: fim da disputa de Itaipu
· Acordos na área nuclear
· Posicionamento brasileiro na crise das Malvinas
· Chanceler : Saraiva Guerreiro – Pragmatismo Ecumênico e Responsável
· Sociedade Igualitária: Não temos um interesse regional dominante ou interesses econômicos. Buscamos uma sociedade igualitária, sem nenhum gesto ou atitude de liderança
· Reunião dos presidentes sul-americanos em Brasília (2000)

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