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Universidade Federal de Campina GrandeUniversidade Federal de Campina Grande Engenharia ElétricaEngenharia Elétrica Ci ito Ló i oCi ito Ló i o Engenharia ElétricaEngenharia Elétrica Circuitos LógicosCircuitos Lógicos Funções e Portas LógicasFunções e Portas Lógicas Circuitos Lógicos Digitais Circuitos lógicos digitais operam grandezas físicas (níveis de tensão): Um nível baixo de tensão (por exemplo de 0 a 0 8V) éUm nível baixo de tensão (por exemplo de 0 a 0.8V) é asssociado a um valor binário (por exemplo, 0) Um nível alto de tensão (por exemplo de 2 a 5 V) é associado ao outro valor binário (neste caso, 1) Exemplo de tarefa a ser executada por um circuito digital (tabela da multiplicação): x 0 1 0 0 00 0 0 1 0 1 Funções e variáveis lógicas Variáveis lógicas assumem uma das seguintes condições:Variáveis lógicas assumem uma das seguintes condições: Verdadeiro (V) ou Falso (F) Exemplo : Variável A indica se a porta está fechada A V ( t tá f h d )A=V (a porta está fechada) A=F (a porta NÃO está fechada) Funções e variáveis lógicas Funções lógicas podem assumir V ou F, e operam sobre variáveis lógicas (entradas) Ex. Função X (A,B) representa o acionamento de um alarme, que deve ç ( , ) p , q acontecer se qualquer um de dois sensores (A ou B) detectar a presença de um intruso: Sensor A (ou B)=F =>(Não há presença detectada) Sensor A (ou B)=V =>(presença detectada) t b l d d d f ã X(A B) Sensor A Sensor B X (alarme) tabela-verdade da função X(A,B) XX F F F F V V V F V ??AA BB XX V F V V V V BB Introdução à Algebra de Boole George Boole 1854 “Investigação das leis do pensamento”:George Boole,1854, Investigação das leis do pensamento : sistema matemático para tratamento algébrico da lógica. Esta álgebra ficou conhecida como Álgebra de BooleEsta álgebra ficou conhecida como Álgebra de Boole. Nos interessa a álgebra de Boole de dois valores introduzida por Claude. E. Shannon em 1938 com o trabalho “Uma análise simbólica de circuitos a relé e circuitos de chaveamento”. Esta álgebra de Boole de dois valores Shannon denominou Álgebra de Chaveamento.g Dois estados : F , nível lógico 0 , nível baixo de tensão, ..., g , , V , nível lógico 1 , nível alto de tensão, ... Conceitos Básicos de Conceitos Básicos de Eletrônica DigitalEletrônica DigitalEletrônica DigitalEletrônica Digital ♦ O projeto de circuitos digitais e a análise de seu comportamento podem ser realizados através do empregocomportamento podem ser realizados através do emprego de conceitos e regras estabelecidas pela álgebraálgebra dede chaveamentoschaveamentos, um ramo da álgebra moderna ou álgebraálgebrachaveamentoschaveamentos, um ramo da álgebra moderna ou álgebraálgebra dede BooleBoole, conceituada pelo matemático inglês George Boole (1815 - 1864). 6 Álgebra de BooleÁlgebra de Boolegg ♦♦ OperaçãoOperação lógicalógica –– realizada sobre um ou mais valores lógicos para produzir um certo resultado (também um valor lógico)(também um valor lógico). ♦ Assim como na álgebra comum é necessário♦ Assim como na álgebra comum, é necessário definir símbolos matemáticos e gráficos para representar as operações lógicas (e os operadores ló i )lógicos). ♦ Resultados possíveis de uma operação lógica:♦ Resultados possíveis de uma operação lógica: – 0 (FALSO, FF= bit 0) - nível baixo – 1 (VERDADEIRO, VV = bit 1) - nível alto (Lógica Positiva) 7 ( ) ( g ) Álgebra de BooleÁlgebra de Boole OPERADORES LÓGICOS BÁSICOSOPERADORES LÓGICOS BÁSICOS gg OPERADORES LÓGICOS BÁSICOSOPERADORES LÓGICOS BÁSICOS ♦ Os conectivos ou OPERADORES LÓGICOS ou♦ Os conectivos ou OPERADORES LÓGICOS ou FUNÇÕES LÓGICAS são: EE (ou(ou AND)AND) uma sentença é verdadeira SE - e–– EE (ou(ou AND)AND) - uma sentença é verdadeira SE - e somente se - todos os termos forem verdadeiros. OUOU (( OR)OR) t lt d d i–– OUOU (ou(ou OR)OR) - uma sentença resulta verdadeira se QUALQUER UM dos termos for verdadeiro. –– NÃONÃO (ou(ou NOT)NOT) - este operador INVERTE um termo. 8 Álgebra de BooleÁlgebra de Boole Ó ÁÓ Á gg OPERADORES LÓGICOS BÁSICOSOPERADORES LÓGICOS BÁSICOS ♦ Os operadores lógicos são representados por:♦ Os operadores lógicos são representados por: –– EE → •• (um ponto, como se fosse uma ( p , multiplicação) – OU OU → ++ (o sinal de soma) __ __ –– NOTNOT’’ → (uma barra horizontal sobre o termo a ser invertido ou negado)termo a ser invertido ou negado). 9 Álgebra de BooleÁlgebra de Boolegg FUNÇÕES LÓGICASFUNÇÕES LÓGICAS ♦ Operadores que possuem como entrada pelo menos♦ Operadores que possuem como entrada pelo menos uma variável lógica e uma saída. ♦ Dada uma variável lógica (AA), é possível construir uma função desta variável, ff(AA). ♦ Operações da álgebra booleana aplicadas a uma ou mais variáveis lógicasmais variáveis lógicas. ♦♦ Funções básicasFunções básicas: E, OU e INVERSORA çç (AND, OR e NOT ou INVERTER) ♦♦ DerivadasDerivadas: (NAND, NOR, XOR e XNOR). 10 ( ) Álgebra de BooleÁlgebra de Boolegg ♦ A partir das combinações dos valores de entrada, determina-se todos os valores possíveis de resultado de uma dada operação lógicaresultado de uma dada operação lógica. ♦ Essas possibilidades podem ser representadas de♦ Essas possibilidades podem ser representadas de forma tabular, e o conjunto se chama TABELATABELA VERDADEVERDADE. ♦♦ TABELATABELA VERDADEVERDADE - tabela que representa todas as possíveis combinações das variáveis detodas as possíveis combinações das variáveis de entrada de uma função, e os seus respectivos valores de saída. 11 Álgebra de BooleÁlgebra de Boole T b lT b l d dd d gg TabelaTabela--verdadeverdade 12 Álgebra de BooleÁlgebra de Boole ÃÃ gg ÃÃ FUNÇÃO OR (OU)FUNÇÃO OR (OU) BAS FUNÇÃO AND (E)FUNÇÃO AND (E) BASBAS ⋅= SBA BAS += SBA 010 000 110 000 001 010 101 110 111 111 13 Álgebra de BooleÁlgebra de Boolegg FUNÇÃO NOT FUNÇÃO NOT (INVERTER OU NÃO)(INVERTER OU NÃO)( )( ) AS = SA AS = 01 10 01 14 Álgebra de BooleÁlgebra de Boolegg FUNÇÃO NOR (NÃO OU)FUNÇÃO NOR (NÃO OU)FUNÇÃOFUNÇÃO NANDNAND (NÃO(NÃO E)E) BAS += A B S BAS ⋅= SBA 0 0 1 0 1 0110 100 1 0 0101 110 1 1 0011 15 Álgebra de BooleÁlgebra de Boole FUNÇÃO XOR FUNÇÃO XOR gg FUNÇÃO XNOR FUNÇÃO XNOR (OU EXCLUSIVO)(OU EXCLUSIVO) BAS ⊕= BAS ⊗= (OU COINCIDÊNCIA)(OU COINCIDÊNCIA) A B S 0 0 0 100 SBA 0 0 0 0 1 1 010 100 1 0 1 1 1 0 111 001 1 1 0 111 XOR - a saída será verdade se exclusivamenteexclusivamente umauma ouou 16 outraoutra entradaentrada for verdade. (XNOR - inverso da XOR). Isto só se aplica se houver apenas 2 entradas. Álgebra de Álgebra de BooleBoolegg ♦ A álgebraálgebra booleanabooleana permite também que a expressão resultante da formulação matemática da idéia possa ser simplificada e, finalmente, convertidaconvertida nono mundomundo realreal dodo hardwarehardware dede portasportas lógicaslógicas ee outrosoutros elementoselementosdodo hardwarehardware dede portasportas lógicaslógicas ee outrosoutros elementoselementos digitaisdigitais. 17 Álgebra de BooleÁlgebra de Boole ♦♦ Portas lógicasPortas lógicas: dispositivos dos circuitos digitais gg ♦♦ Portas lógicasPortas lógicas: dispositivos dos circuitos digitais - implementam funções lógicas. ♦ São dispositivos ou circuitos lógicos que operam um ou mais sinais lógicos de entrada para produzir uma g (e somente uma) saída, a qual é dependente da função implementada no circuito. 18 Álgebra de Álgebra de BooleBoolegg ♦ A chave de tudo é um circuito eletrônico chamado♦ A chave de tudo é um circuito eletrônico chamado CHAVE AUTOMÁTICACHAVE AUTOMÁTICA. ♦♦ Como funciona uma chave automática?Como funciona uma chave automática? ♦ Considerar um circuito chaveador com as seguintes♦ Considerar um circuito chaveador com as seguintes entradas: – uma fonte de alimentaçãouma fonte de alimentação (fornece energia para o circuito) – um fio de controleum fio de controle (comanda a operação do circuito) – um fio de saída 19 um fio de saída(conduz o resultado) Álgebra de Álgebra de BooleBoolegg ♦ Sinal C = 0C = 0 (ou F) ⇒ S = 0S = 0 (ou Falso). A chave permanece aberta. ♦ Sinal C = 1C = 1 (ou V) ⇒ S = 1S = 1 (ou V). A chave muda de posição. A i ã d h t á t ã♦ A posição da chave se manterá enquanto não ocorrer um novo sinal na entrada. 20 Álgebra de Álgebra de BooleBoole ÉÉ gg ♦♦ Ligação em SÉRIELigação em SÉRIE de duas chaves automáticas (com uma lâmpada ligada ao circuito). A B L 0 0 00 0 0 0 1 0 1 0 01 0 0 1 1 1 21 PORTAPORTA EE (AND GATE) - circuito que implementa a funçãofunção EE. Álgebra de Álgebra de BooleBoole ♦♦ Ligação em PARALELOLigação em PARALELO de duas chaves gg ♦♦ Ligação em PARALELOLigação em PARALELO de duas chaves automáticas (com uma lâmpada ligada ao circuito). A B L 0 0 00 0 0 0 1 1 1 0 11 0 1 1 1 1 22 PORTAPORTA OUOU (OR GATE) - circuito que implementa a funçãofunção OROR. Álgebra de Álgebra de BooleBoole ♦♦ Demais portas lógicas:Demais portas lógicas: gg ♦♦ Demais portas lógicas:Demais portas lógicas: PORTA NANDPORTA NAND (PORTA NAND PORTA NAND (NAND GATE) - circuito que implementa a função função BA ⋅ p çç NANDNAND. PORTA NOR PORTA NOR (NOR GATE) - circuito que BA +GATE) circuito que implementa a função função NORNOR. 23 Álgebra de Álgebra de BooleBoole ♦♦ Demais portas lógicas:Demais portas lógicas: gg ♦♦ e a s po tas óg case a s po tas óg cas PORTA XOR PORTA XOR (XOR GATE) - circuito queGATE) circuito que implementa a função função XORXOR. BA⊕ PORTA XNOR PORTA XNOR (XNOR GATE) - circuito queGATE) - circuito que implementa a função função XNORXNOR. BA⊗ 24 In ersorInversor A A SímboloS=AExpressão A A Circuito Equivalente Tabela da Verdade A 0 1 A+ A 1 0 In ersorInversor A A SímboloS=AExpressão A A Circuito Equivalente Tabela da Verdade i A 0 1 A+ A=0 i 1 0 In ersorInversor A A SímboloS=AExpressão A A Circuito Equivalente Tabela da Verdade i A 0 1 A+ A=1 1 0 In ersorInversor O complemento de 1 de um número A de n bitsO complemento de 1 de um número A de n bits B=C1(A) pode ser realizado apenas com inversores A0A1A2A3AnA BBBBBB=C (A) B0B1B2B3BnB=C1(A) Porta E o ANDPorta E ou AND Símbolo S A B AS=A · BExpressão A B S A B S Tabela da VerdadeCircuito Equivalente + A B S 0 0 0 0 1 0 i=0 + 0 1 0 1 0 0 1 1 1 A=0 B=0 1 1 1 Porta E o ANDPorta E ou AND Símbolo S A B AS=A · BExpressão A B S A B S Tabela da VerdadeCircuito Equivalente + A B S 0 0 0 0 1 0 i + 0 1 0 1 0 0 1 1 1 A=1 B=1 1 1 1 Porta E o AND 3 EntradasPorta E ou AND 3 Entradas Tabela da Verdade S= A · B · CExpressão A B C S 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 Circuito Lógico A Conexão 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 B S C 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 C 1 1 1 1 Porta AND ♦Exemplo: Em uma linha de produção de cervejas, após as cervejas Porta AND p serem colocadas nas grades, deve-se verificar se o pacote está completo. Se ao chegar no ponto de verificação a grade estiver incompleta o produto deve ser desviado para uma área de retrabalho No ponto de verificaçãodeve ser desviado para uma área de retrabalho. No ponto de verificação existe um sensor de presença para detectar a chegada da grade (sensor A) e um sensor que checa se a grade está incompleta (sensor B). Caso a grade esteja incompleta deve se acionar um pistão que desvia o produto para umaesteja incompleta deve-se acionar um pistão que desvia o produto para uma outra esteira ( pistão S ). A S Sensor de presença S B Spresença Checar Caixa Pistão BB Porta OU o ORPorta OU ou OR Símbolo A B SS=A + BExpressão Tabela da Verdade B Circuito Equivalente A B S Tabela da Verdadeq A 0 0 0 0 0 1 1+ A=0 i=0 0 1 0 1 1 1 1 B=0 1 1 1 Porta OU o ORPorta OU ou OR Símbolo A B SS=A + BExpressão Tabela da Verdade B Circuito Equivalente A B S Tabela da Verdadeqi A 1 0 0 0 0 1 1+ A=1 i 0 1 0 1 1 1 1 B 1 1 1 Porta OU o OR de 3 EntradasPorta OU ou OR de 3 Entradas Tabela da VerdadeS= A+B+CExpressão A B C S 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 A Circuito Lógico 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 A B S 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 C 1 1 1 1 Porta OU o ORPorta OU ou OR Porta NANDPorta NAND Sí b l S S S=A · BExpressão A S Símbolo A S S1 S1 =S B S B inversão conexão A B S1 A B S Tabela da Verdade NANDTabela da Verdade AND 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 10 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 01 1 1 1 1 0 Porta NANDPorta NAND Circuito para alarmar quando uma das portas de um carro for aberta. O sensor da porta é implementado com uma chave deaberta. O sensor da porta é implementado com uma chave de contato, logo quando a porta está fechada o nível lógico é 1. Porta 1 Porta 2 Alarme Porta 2 Porta NORPorta NOR Sí b l S S S=A+BExpressão Símbolo A S S1 S1 =S A S B SB S A B S1 A B S Tabela da Verdade NORTabela da Verdade OR 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 00 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 01 1 1 1 1 0 Porta O E cl si o o XORPorta Ou Exclusivo ou XOR Símbolo S=A⊕BExpressão A B S Tabela da Verdade B •A saída só é verdadeira quando apenas uma das A B S Tabela da Verdadequando apenas uma das entradas for verdadeira. 0 0 0 0 1 1 •Pode ser interpretada como função diferença, 0 1 0 1 1 1 0 ç ç pois quando as entrada são diferentes a saída é d d i 1 1 0verdadeira. Porta Coincidência o XNORPorta Coincidência ou XNOR Símbolo A B SS=A BExpressão Tabela da Verdade B A B S Tabela da Verdade •A saída só é verdadeira quando as duas entradas 0 0 1 0 1 0 quando as duas entradas coincidirem, ou seja, forem iguais. 0 0 1 0 0 1 1 1 g 1 1 1 Portas Lógicas – Padrão IEEE/ANSIPortas Lógicas Padrão IEEE/ANSI Álgebra de Álgebra de BooleBoole ♦♦ Quadro ResumoQuadro Resumo gg 43 Álgebra de Álgebra de BooleBoole ♦♦ Quadro ResumoQuadro Resumo gg ♦♦ Quad o esu oQuad o esu o 44 Álgebra de Álgebra de BooleBoole ♦♦ Quadro ResumoQuadro Resumo gg ♦♦ Quad o esu oQuad o esu o As Portas lógicas XORXOR ee XNORXNOR são na verdade circuitos obtidos de portas 45 g lógicas básicas. BABABAS ⋅+⋅=⊕= BABABAS ⋅+⋅=⊗= Exemplos Exemplos -- Circuitos utilizando Circuitos utilizando portas lógicasportas lógicas ♦ Circuito para testar a igualdade entre valores por portas lógicasportas lógicas ♦ Circuito para testar a igualdade entre valores, por exemplo, para testar de modo rápido se duas palavras são iguais.palavras são iguais. 46 SoluçãoSolução: PortaPorta XORXOR e portaporta NORNOR Exemplos Exemplos -- Circuitos utilizando Circuitos utilizando portas lógicasportas lógicas ♦ Detector de incêndio com vários sensores portas lógicasportas lógicas ♦ Detector de incêndio com vários sensores (entradas) e uma campainha para alarme (saída). Se QUALQUER UM dos sensores for acionado ( i ifi d d d t t i l(significando que um dos sensores detectou sinal de incêndio), a campainha é ACIONADA. AlarmeSensor 2Sensor 1 SoluçãoSolução:: 110 000 SoluçãoSolução:: PortaPorta OROR 111 101 110 47 111 Portas Lógicas Portas Lógicas -- FabricaçãoFabricação ♦ O chip é montado dentro de um empacotamento cerâmico ou gg çç p p plástico e são construídas ligações do chip para os pinos externos do integrado. ♦ Encapsulamentos comuns para CIs: (a) DIP (dual-in-line package) de 24 pinos; (b) envoltório de cerâmica flexível de 14 pinos; (c) envoltório montado sobre a superfície (surface-mount). 48 Exemplos de Exemplos de CIs CIs -- TTLTTL 49 Circuitos LógicosCircuitos Lógicos Circuitos com Portas Lógicas E ã B l d Ci itExpressão Booleana de um Circuito ♦ Para obter a expressão booleana de um circuito, deve- se dividir o circuito em seus elementos básicos queq são as portas lógicas. ♦ Encontra-se então a expressão de saída de cada porta lógica começando da portas que estão ligadaslógica, começando da portas que estão ligadas diretamente as entradas do circuito. Expressão Booleana de um Circuitop ♦ O circuito ao lado possui 3 portas lógicas e três entradasportas lógicas e três entradas. ♦ É possível obter a expressão♦ É possível obter a expressão da saída S conhecendoII e I, assim encontra-se primeiro aassim encontra se primeiro a expressão de saída das portas que estão diretamente ligadas I=A II=I·B II=A·Ba entrada do circuito. II=I·B II=A·B S=II+C III=A·B+C Expressão Booleana de um Circuitop I A A B I IV V ♦ I=A ♦ II=B⊕C ♦ III=A+C C II V VI S ♦ III A C ♦ IV=I·B IV=A·B ♦ V=IV+C V=A·B+C III VI ♦ VI=II·III VI=(B⊕C)·(A+C) ♦ S=V·VI♦ S=V·VI ♦ S=(A·B+C)·(B⊕C)·(A+C) Ci it d E õ B lCircuitos de Expressões Booleanas ♦Para obter o circuito lógico que executa a expressão booleana deve-se: – Dividir a expressão em partes contendo apenas uma operação, como em uma expressão algébricaoperação, como em uma expressão algébrica A ordem é a mesma de uma expressão algébrica– A ordem é a mesma de uma expressão algébrica, iniciando-se dos parênteses e realizando-se primeiro a “multiplicação”(AND) e depois a “soma”(OR).a multiplicação (AND) e depois a soma (OR). OBS: Claro que soma é diferente da operação OR e multiplicação da AND, isto é apenas uma analogia para a ordem da divisão das portas. Circuitos de Expressões BooleanasCircuitos de Expressões Booleanas ♦ S=A·B+A·(B+C) 3 3 1 A B C 4 S 3 2 2 4 1 2 Circuitos de Expressões BooleanasCircuitos de Expressões Booleanas ♦ S=A· B+(B ⊕ C)+A· (B+C) 1 2 3 B A 1 1 2 3 4 B 2 S 5 C S3 5 S3 4 5 Tabela Verdade de uma ExpressãoTabela Verdade de uma Expressão M t d d ibilid d d t d♦ Monta-se o quadro de possibilidades das entradas. ♦ Monta-se colunas para os membros da expressão. ♦ Preenche-se as colunas com os resultados de cada membro ♦ Encontra-se o resultado final a partir dos mebros da expressãoexpressão Tabela Verdade de uma Expressãobe Ve d de de u p ess o ♦ S=A·B+A·(B+C) A B C 1 2=A·1 3 4 B+C A·(B+C) A·B S( ) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 3 1 2 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 4 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 0 11 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 Tabela Verdade de m Circ itoTabela Verdade de um Circuito E t E ã d íd d Ci it♦Encontra-se a Expressão de saída do Circuito. ♦A partir da Expressão encontra-se a tabela p p verdade Tabela Verdade de m Circ itoTabela Verdade de um Circuito A 1=ABC S=ABC+ABC+AB C+A B C C B 1 ABC 2=ABC S 3=ABC 4=ABC Tabela Verdade de um Circuitobe Ve d de de u C cu o Variáveis Auxiliares 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B CA B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 00 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 Tabela Verdade de um Circuitobe Ve d de de u C cu o Variáveis Auxiliares 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B CA B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 00 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 Tabela Verdade de um Circuitobe Ve d de de u C cu o Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliares 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B CA B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 00 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 Tabela Verdade de um Circuitobe Ve d de de u C cu o Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliares 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B CA B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 10 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 Tabela Verdade de um Circuitobe Ve d de de u C cu o Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliares 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B CA B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 00 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 Tabela Verdade de um Circuitobe Ve d de de u C cu o Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliáres 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B C Variáveis Auxiliares 1 2 3 4 S A B C A B C A B C A B C A B C A B CA B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 A B C A B C A·B·C A·B·C A·B·C A·B·C 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 10 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 E ã d T b l V d dExpressão de uma Tabela Verdade ♦ Existem duas maneiras de se obter a expressão de♦ Existem duas maneiras de se obter a expressão de saída de uma tabela verdade: – Soma dos minitermosSoma dos minitermos – Produto dos maxitermos ♦ As expressões obtidas com minitermos e maxitermos♦ As expressões obtidas com minitermos e maxitermos de uma mesma tabela verdade são equivalentes, embora possuam expressões diferentesembora possuam expressões diferentes. Soma dos MinitermosSoma dos Minitermos ♦ Um minitermo é o termo da saída formado por uma♦ Um minitermo é o termo da saída formado por uma função AND de todas as entradas. A t d d i tid ã d i♦ As entradas devem se invertidas ou não de maneira a tornar verdadeiro o valor da saída. ♦ Como o minitermo é uma função AND, as entradas que estiverem em nível lógico 0 devem estar invertidas para que a saída seja verdadeira. Soma dos MinitermosSoma dos Minitermos A B C S 0 0 0 ABC 1º i it0 0 0 ABC 0 0 1 ABC 1º minitermo 2º minitermo 0 1 0 ABC 0 1 1 ABC 3º minitermo 4º minitermo0 1 1 ABC 1 0 0 ABC 4º minitermo 5º minitermo 1 0 1 ABC 1 1 0 ABC 6º minitermo 7º minitermo 1 1 1 ABC 8º minitermo Soma dos MinitermosSoma dos Minitermos ♦ Para encontrar a expressão da tabela verdade deve-se i i f l d ídsomar os minitermos referentes aos valores da saída iguais a 1 A B S 0 0 1 AB ♦ S=AB+AB 0 0 1 0 10 AB 1 0 1 1 1 0 AB 1 1 0 Prod to dos Ma itermosProduto dos Maxitermos ♦O it é t d íd f d♦O maxitermo é o termo da saída formado por uma função OR de todas as entradas. ♦O maxitermo deve ser formado para levar o valor da saída a zero. ♦Como o maxitermo é uma função OR, as entradas que estiverem em nível lógico 1entradas que estiverem em nível lógico 1 devem estar invertidas para que a saída seja 0. Prod to dos Ma itermosProduto dos Maxitermos A B C S 0 0 0 A B C 1º it0 0 0 A+B+C 0 0 1 A+B+C 1º maxitermo 2º maxitermo 0 1 0 A+B+C 0 1 1 A+B+C 3º maxitermo 4º maxitermo0 1 1 A+B+C 1 0 0 A+B+C 4º maxitermo 5º maxitermo 1 0 1 A+B+C 1 1 0 A+B+C 6º maxitermo 7º maxitermo 1 1 1 A+B+C 8º maxitermo Produto dos MaxitermosProduto dos Maxitermos ♦ Para encontrar a expressão da tabela verdade deve-se l i li i f l dmultiplicar os maxitermos referentes aos valores da saída iguais a 0 A B S 0 0 1 ♦ S=(A+B)·(A+B) 0 0 1 0 1 0 A+B 1 0 1 1 1 01 1 0 A+B
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