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Cinesioterapia Contextualizada

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Estudo de Caso Clínico 
O caso clínico é bem complexo, além da complicação da fratura, tem dois 
pontos importantes para serem levados em consideração: A idade do paciente e o 
fato do paciente ter ficado mais de 30 dias internado com complicações provenientes 
de uma infecção bacteriana. Dificultando o quadro de limitação de movimento devido 
à restrição articular e encurtamento muscular envolvido. 
O programa de tratamento deve incluir exercícios de amplitude de 
movimento, fortalecimento, eletroterapia, treino de marcha com dispositivo auxiliar, 
treino de transferências e atividades funcionais. Merecendo destaque as técnicas 
respiratórias, transferências e tomadas de peso, mobilizações passivas, exercícios 
ativo-assistidos, ativos e resistidos, exercícios metabólicos, treino de equilíbrio e de 
uso de muletas. 
No plano de tratamento deve-se propiciar aumento da mobilidade, 
fortalecimento muscular, melhora do equilíbrio, treino de marcha e facilidade em 
transferências aumentando a estabilidade e permitindo maior independência. As 
atividades devem ser realizadas sempre dentro dos limites e na maior intensidade 
tolerada. 
O tratamento de hidroterapia é considerado seguro e eficaz ao se tratar de 
reabilitação do idoso, pois a água atua simultaneamente nas desordens 
musculoesqueléticas e melhora o equilíbrio. 
Os exercícios que irão fazer parte da prescrição fisioterapêutica dependem 
do quadro apresentado durante a avaliação físico-funcional, o tipo de lesão e a 
evolução do paciente. 
 Nas primeiras semanas em que está se consolidando a fratura o ideal é 
enfatizar os exercícios ativos ou ativos assistidos para a amplitude de 
movimento com eliminação da gravidade, progredindo para aqueles de 
movimento ativo contra a gravidade logo que a consolidação da fratura ir 
permitindo. 
1. Movimentação do Pé: Puxar a ponta do pé no sentido do joelho e depois no 
sentido contrário. Repetir 20 vezes. 
2. Deslizamento do Pé: Flexionar um pouco o joelho e o quadril, deslizando o 
pé sobre a cama. 
Se necessário, usar um lençol para ajudar. Repetir 10 vezes. 
 Assim que a dor melhorar e o médico autorizar, o paciente poderá 
praticar novos exercícios: 
3. Contração de Glúteos: Contrair os glúteos, manter 5 segundos e relaxar. 
Repetir 10 vezes. 
4. Contração de Quadríceps:Pressionar a cama com a parte de trás do joelho, 
manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes. 
5. Elevação da Perna Estendida: Com o joelho da perna operada, totalmente 
estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer.Repetir 
10 vezes. 
6. Fortalecimento de Quadríceps: Colocar um travesseiro alto embaixo do 
joelho e, com a ajuda da fisioterapeuta, esticá-lo. Manter 3 segundos e 
descer. Repetir 10 vezes. 
A partir da 4º semana outros exercícios são adicionados ao plano de 
tratamento: Em pé, apoiado na perna não fraturada e com as mãos apoiadas em 
estrutura firme. 
À partir da 8º semana, os exercícios devem começar a ser resistidos por 
pesos ou elásticos, e progredir lentamente. Com a fratura consolidada, geralmente 
por volta da 12º semana, os movimentos do quadril já devem estar normalizados e 
os exercícios devem ser mantidos, aumentando sempre a resistência e o número de 
repetições. 
Referências: 
Qual é a orientação para fratura de fêmur. Sociedade Bradileira de Quadril. 2020. 
Disponível em:https://www.sbquadril.org.br/fratura-de-femur-orientacao/. Acesso em 
17 de Set 2020. 
Fratura do Colo do Fêmur. Orientações Médicas. 2017. 
https://www.clinicadeckers.com.br/quadril_fratura_femur.html. Acesso em 17 de Set 
2020. 
https://www.sbquadril.org.br/fratura-de-femur-orientacao/
https://www.clinicadeckers.com.br/quadril_fratura_femur.html

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