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Exercício fixação Unidade II 1 respndido

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI 
CURSO: DIREITO 
7º PERÍODO 
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL 
PROFA. MSC. JANAINA DE CASTRO 
	 	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO UNIDADE II.1 – SOCIEDADE 
 	PERSONIFICADA E NÃO PERSONIFICADA 
 
Rua Uruguai, n. 458, Centro, Bloco D1 - CEP 88302-202 - Itajaí – SC 
 
 
NOME: ______________________________________________________________________________________ 
 
1. (RJ 2003/03 Exame 22) Discorra sobre a chamada affectio societati: A affectio societatis é o vínculo entre os sócios que representa uma confiança mútua e vontade de cooperação conjunta para realizar a atividade empresarial, combinando esforços e mantendo o dever de lealdade. Vera Helena de Mello Franco e Marcelo Bertoldi lecionam que quando o sócio falta com este dever e rompe a affectio societatis, ele deve ser expulso da sociedade. Fábio Ulhoa Coelho, por outro lado, ensina que a quebra da affectio societatis deve levar a dissolução da sociedade.
 
2. (RJ 2005/02 Exame 27) Comente a pertinência da presente afirmação: “À luz do artigo 985 da Lei 10406/2002 (Código Civil), o registro do contrato social de uma sociedade em conta de participação conferelhe, a partir de então, personalidade jurídica, sendo que os atos anteriores ao registro somente produzem efeitos entre os sócios, não podendo, contudo, a falta de registro ser oposta a terceiros”. 
 A afirmação é falsa. O art. 985 é inaplicável para a sociedade em conta de participação. Em regra, este tipo de sociedade não-personificada não é registrada, tendo em vista que o objeto social é exercido unicamente pelo sócio ostensivo que se responsabiliza exclusivamente pelas obrigações. (art. 991, CC). Eventualmente, o contrato social desta sociedade poderá ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos, identificando o sócio participante oculto, Porém, este registro do contrato social produzirá efeitos somente entre os sócios e não conferirá personalidade jurídica à sociedade (art. 993, CC).
3. (OAB/GO 2007/01) José, juiz de direito, apesar de seu cargo, exerce, de fato, atividade empresarial, sendo proprietário de um hotel-fazenda nas imediações da comarca onde trabalha. Para a expansão de seu empreendimento, José contratou um financiamento em um banco local. Todavia, o mutuário tornou-se inadimplente, vindo a ver ajuizada, contra si, ação de cobrança. Em contestação, alegou que não poderia responder pelas obrigações assumidas, porquanto estaria impedido de exercer atividade empresarial. - Com base na situação hipotética acima, elabore um texto, devidamente fundamentado, acerca da procedência ou improcedência da tese sustentada por José. 
 De acordo com o artigo 973 do CC, a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas, portanto José não pode alegar que era impedido a fim de se proteger da cobrança de dívidas, resultando na total improcedência da matéria de defesa argüida.
4. (OAB – Exame Unificado – 2006.1) Os amigos José Alves, João Anísio e Pedro Pontes decidiram constituir uma sociedade. No contrato social ficou assentado que o nome empresarial adotaria a composição "José Alves, João Anísio & Cia", cabível ao tipo societário adotado. Considerando a situação hipotética apresentada, redija um texto sobre a disciplina do nome empresarial, apontando o possível tipo societário constituído por José Alves, João Anísio e Pedro Pontes e abordando, necessariamente, os seguintes aspectos: princípios que devem ser observados na constituição do nome empresarial; proteção ao nome empresarial; e possibilidade de alienação do nome empresarial. 
 a) O principal princípio é o da veracidade, ou realidade, em que deve compatibilizar-se o nome com a atividade e/ou com os sócios, e da novidade, como na sociedade em questão, de responsabilidade ilimitada, em que se adotou razão social (artigo 34, Lei 8.934/94 e 1163 CC). b) O nome é parte da personalidade jurídica da sociedade. Como parte da personalidade jurídica, merece a mesma atenção que o nome civil de uma pessoa natural. A proteção ocorre em âmbito estadual, pois este é o alcance da Junta Comercial (artigo 1.166, CC). c) O nome é inalienável. Todavia, não se confunde com a marca. O nome empresarial, constituinte da personalidade jurídica, também não necessariamente corresponde ao título de estabelecimento (o vulgarmente chamado “nome de fantasia”). Marca e nome de fantasia são alienáveis; nome empresarial, não. Art. 1164 CC

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