DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E PROCESSOS COGNITIVOS ENTRE OS DOIS E OS SEIS ANOS

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DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E PROCESSOS COGNITIVOS ENTRE OS DOIS E OS SEIS ANOS
Grupo: Gabriel Quinelato, Isabela Baiocco, Luana Ferreira e Sara da Silva.
DA CRIANÇA PRÉ-LÓGICA À CRIANÇA QUE PROCESSA INFORMAÇÃO
Objetivos;
Visão de Piaget;
A INTELIGÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA
Período também chamado de inteligência verbal ou intuitiva;
Realidade existencial;
Função Simbólica;
CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO PRÉ-OPERACIONAL
Visão de Piaget;
O pensamento da criança se baseia nas aparências perceptivas;
O egocentrismo;
O problema das três montanhas;
Em todos esses casos, é possível observar uma incapacidade de diferenciar com clareza o próprio mundo interior do mundo exterior;
LIMITAÇÕES DO PENSAMENTO NO ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO
DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO
1º estímulo (movimentos ao redor)
 Até um ano (gestuar e semi conversas)
    ○ Primeiros laços afetivos. 
Tríade comunicativa
Auxílio na comunicação adulto x criança
Janelas temporais 
A partir dos 2 anos: adaptação e capacitação de planejamento
   ○ Sustento da atenção;
  ○ Crianças de 2 anos x jogos/atividades (constante troca) enquanto crianças de 5 a 6 anos focam em alguma atividade específica. 
Atividades x foco: Observar aspectos relevantes e irrelevantes.
  ○ Resolução de problemas. 
  ○ Entre os 8 aos 9 anos para surgir tal capacidade.
Quando se tem um controle do que se faz a atenção otimiza capacidades de resolver propósitos e realizar metas.
Julgamento de estímulos similares: cor, cor. 
Crianças são mais rápidas para detectar estímulos quando possuem ajudas externas. 
     ○ Ex: Computador e setinha.
Estudo 1: com crianças de 3 a 9 anos: caixa com portas contendo desenhos de jaulas (animais) e de casas (objetos domésticos).
○ Crianças menores: portas ao acaso.
 ■ DEFICIÊNCIA DE PRODUÇÃO: não utilizam estratégias
○ Crianças na média de idade: utilizam estratégias seletivas mas ainda abrem portas erradas.
 ■ DEFICIÊNCIA DE CONTROLE: manejar de estratégia.
○ Crianças maiores: manejam estratégias de modo mais coerente, entretanto sua lembrança ainda não é tão boa. A memória é um processo. 
■ DEFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO: não pode se beneficiar do uso da estratégia mesmo a empregando convenientemente.
Caráter planejador → atenção 
Estudo 2: tarefa de planejar a rota mais rápida de uma maquete. 
   ○ Crianças de 8 a 9 anos: tempo planejando estratégias. 
   ○ Planejamento de estratégia em grupo: crianças menores,             crianças maiores e adultos; 
              ■ Planejamento em colaboração.
Interação social.
DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO TEMÁTICO
ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO COTIDIANO
Conhecimento temático: baseia-se no agrupamento de elementos que ocorrem juntos ou interagem em um acontecimento ou sequências de ações.
Conhecimento categorial ou taxionômico.
ESQUEMAS
Conceito
Tipos de esquemas:
 Esquemas de cenas
 Esquemas de acontecimentos
 Esquemas de histórias
ESQUEMAS DE CENAS
Adquiridos desde cedo esse tipo de conhecimento guia o que a criança espera perceber em uma determinada cena.
Exemplo: Qual objeto vem à sua mente quando você pensa no ambiente de uma cozinha?
ESQUEMA DE ACONTECIMENTOS
Podem ser chamados de roteiros, consistem em representações genéricas sobre o que ocorre e quando ocorre em certa situação.
Estes roteiros incluem:
Objetos;
Papéis;
Condições desencadeantes;
Resultados;
Conjunto ordenado de ações ou acontecimentos característicos daquele roteiro específico.
O ESTUDO DESSES ROTEIROS EM ADULTOS  E POSTERIORMENTE EM CRIANÇAS
Bower, Black e Turner (1979), pioneiros no estudo dos roteiros em adultos;
Nelson (1985) passa, a partir dos estudos realizados com adultos, a explorar tal tipo de representação em crianças;
Resultados obtidos por Nelson em crianças de 4 a 6 anos: houveram semelhanças e divergências em relação às respostas dos adultos mediante a certos roteiros.
Papel dos roteiros no sistema cognitivo das crianças:
É semelhante ao observado no adulto;
Proporcionar um conhecimento compartilhado;
Favorecimento da lembrança ordenada de acontecimentos, mesmo que narrado de forma desordenada para a criança;
ESQUEMAS DE HISTÓRIAS
Aqueles cujos elementos estão ligados por relações causais;
São utilizados pelas crianças quando elas lembram ou compreendem peças narrativas (Marchesi, 1984);
Apresentação de resumos de uma história familiar com estrutura simples por uma criança:
A partir da redução da complexidade da história e/ou da inserção de personagens infantis os quais as crianças conseguem se conectar;
Considerações em cima da teoria.
DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO CATEGORIAL OU TAXIONÔMICO 
● Associar coisas por relação de semelhança. 
● Existe inteligência antes da linguagem, até mesmo aspectos de simbólicos. 
● A partir dos 2 a 3 anos: estruturas categoriais. Três níveis:
Ex: cadeira de balanço. 
Categoria básica
 Ex: mesa, cadeira, cachorro, gato. 
Supra-ordenadas 
 Ex: móveis.
Subordinadas
● As categorias → liga conhecimento X domínio. 
● Estudo 1: flamingo X morcego X corvo. 
   ○ Pergunta: o que ele dá aos seus filhos? 
      Resposta: comida mastigada. 
● Pesquisa com mães de classe média e com um bom nível de estudo desde quando seus filhos possuíam 20 meses de idade.(estímulos gestuais, de diferenciação de categorias) 
● Resultado: através de informações linguísticas e gestuais regulada pela interação social → mapa para categorizar e explorar a realidade.
MEMÓRIA E UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
Estratégias de memória:
Repetição
Organização
Flavell, Beach e Chinsky analisaram em crianças de 5, 7 e 10 anos o uso da estratégia de repetição verbal após apresentarem a elas desenhos de objetos comuns dos quais deviam se lembrar.
Notaram que somente a partir dos 7 anos as crianças utilizavam ativamente estratégias de repetir os nomes. As crianças de 5 anos tendiam a não produzir estratégicas mnêmicas eficazes. 
Myers e Perlmutter fizeram estudos sobre a estratégia de organização.
As crianças de 5 anos apenas mostram tendências eficazes para organizar a informação. É a partir dos 7 anos que, sob instrução, podem realizar atividades preparatórias para se lembrar de como agrupar os itens em categorias.
Em resumo, ambos os autores coincidem em destacar uma mudança drástica no uso de estratégias de repetição e de organização. 
Aos 5 anos, as crianças em geral são passivas, não utilizam estratégias, ou as que usam são ineficazes, e não planejam as ações. Em compensação, aos 7/8 anos, as crianças vão sendo ativas, eficazes e planejadoras.
Contudo, desde a década de 80 se vem questionando a existência de mudanças tão bruscas de um estado não-estratégico a um estratégico, já que o que parece existir é uma PROGRESSÃO GRADUAL no uso de estratégias.
A pesquisa de Istomina sobre memória voluntária demonstra que a meta da atividade de memorizar é um fator que modula a produção de estratégias nas crianças. Em seu estudo, as crianças de 3 a 6 anos tinham de memorizar em uma situação de jogo de papéis...
...e em uma de situação de laboratório. Os resultados indicaram que a lembrança é mais deficiente na situação de laboratório do que na de jogo, e que é neste último caso que as crianças empregam melhores estratégias para memoorizar.
DeLoache e Brown demonstraram que antes dos 5 anos é possível observar atividades que podem ser consideradas verdadeiras precursoras no uso de estratégias. 
Os estudos de Chi e Ceci comparam o rendimento de crianças peritas em xadrez em  relação a adultos leigos nesse jogo, em provas de memória de posições de fichas de xadrez. 
Alguns autores insistem na influência que o conhecimento prévio que a criança possui tem sobre a lembrança.
Assim, é comum observar que os materiais familiares são mais bem lembrados do que os não-familiares.
MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICA
A memória autobiográfica é muito precoce, no entanto, praticamente nenhum adulto é capaz de lembrar de acontecimentos pessoais que ocorreram antes dos 3 anos. Esse fenômeno é denominado de amnésia infantil.
Amemória autobiográfica requer o desenvolvimento de um ''eu psicológico'', cujo aparecimento ocorre próximo dos 3 anos.
RACIOCÍNIO E UTILIZAÇÃO DE REGRAS
Piaget ressalta em sua teoria que uma das notas mais distintivas do pensamento pré-operatório em relação ao operatório é seu funcionamento que não utiliza regras e que é baseado em indícios perceptivos (intuitivo);
Tal funcionamento apresenta grande desvantagens para as crianças dessa idade. 
Porém dois campos de estudo afirmam que tal teoria estaria fora da realidade. 
RACICÍNIO PREDITIVO OU PROBABILÍSTICO E RACIOCÍNIO ARITMÉTICO
RACIOCÍNIO PREDITIVO:
Área do raciocínio indutivo que junto ao dedutivo despertaram o interesse de pesquisadores por um bom tempo;
Estudos de Piaget e Inhelder (1951) estabeleceram as bases de uma concepção logicista a qual diz que é preciso esperar até a adolescência para que exemplos de raciocínio probabilístico apareçam.
Exemplo: Bolas coloridas de várias cores...
Estudos posteriores discordam:
Jacobs e Potenza, 1991; Rodrigo, Castañeda e Camacho, no prelo, em seus estudos demonstraram que quando tarefas com embasamento prévio para se fazer previsões são usados, o raciocínio das crianças segue pautas similares ao das crianças maiores; 
Esquema Bayesiano com duas fontes de informação:
A probabilidade prévia das rosas que foram cortadas no passado, e
A probabilidade condicional de que cortando uma rosa, o jardineiro se machuque.
Objetivo, Funcionamento e Resultados da Tarefa Preditiva
RACICÍNIO PREDITIVO OU PROBABILÍSTICO E RACIOCÍNIO ARITMÉTICO
RACIOCÍNIO ARITMÉTICO:
Com 3 anos;
Entre 4 e 5 anos;
5 anos em diante.