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Exercício de ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EaD

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FACULDADE SANTO ANTÔNIO DE ALAGOINHAS - FSAA 
 CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
TAINÁ SILVA DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS DO EXERCÍCIO DA DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
CONCEITOS E EXEMPLOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alagoinhas - BA 
2020 
2 
 
 
TAINÁ SILVA DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS DO EXERCÍCIO DA DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
CONCEITOS E EXEMPLOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao colegiado 
da Faculdade Santo Antônio como 
requisito parcial da disciplina 
Administração Pública (EaD). 
 
Professor (a): Christmann Miranda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alagoinhas - BA 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..........................................................................4 
2 MODALIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.........................................5 
 2.1 ADMINISTRAÇÃO DIRETA........................................................................5 
 2.2 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA...........................................................................6 
3 ATOS ADMINISTRATIVOS....................................................................................6 
 3.1 REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS........................................8 
 3.2 ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS...............................................8 
 3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS...................................9 
 3.4 EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS..........................................10 
4 NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.............................................10 
5 FINS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.......................................................11 
6 PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE...................................................................12 
7 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE...............................................................13 
8 PRINCÍPIO DA MORALIDADE.......................................................................14 
9 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE.......................................................................15 
10 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA.........................................................................15 
REFERÊNCIAS.................................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
O termo Administrar é proveniente do latim “ad-ministare”, e está diretamente 
relacionado com os ministros romanos e com as atividades exercidas pelos 
mesmos em sua época. É um conceito que pode parecer complexo, mas que é 
de fácil compreensão quando temos um ponto de vista mais direto ao mesmo. 
Nos dias atuais o termo tem um conceito parecido. 
Administração pública, como o próprio termo indica é a forma com que uma 
entidade ou um gestor público organiza os bens de um Estado, ou seja, um poder 
político recebe a competência de levar a cabo as atividades e os negócios de 
uma repartição ou de uma empresa pública, prevendo a que estes organismos 
possam funcionar de acordo com o que se espera deles. Ainda como conceito, 
a administração pública, pode-se entender como gestar o que se refere a bem 
público entregue a partidos políticos governantes que tem como dever 
administrar de forma correta e bem disciplinada estes bens entregues para 
serem bem administrados. 
 
Os administradores públicos ou servidores públicos são os atores 
responsáveis pelo desenvolvimento dos bens e interesses da 
coletividade, e estes recebem a incumbência do poder e dever de agir, 
como também do dever da eficiência e da probidade, além da 
prestação de contas aos cidadãos, prezando sempre pela eficiência 
dos serviços. (RODRIGUES E SANTANA, 2012). 
 
Administração pública envolve uma série de tarefas estabelecidas dentro do 
marco das leis que são de competência daqueles que fazem parte da máquina 
pública de um Estado, e que estão obrigados à prestação de contas e relatórios 
que se façam públicos para avaliação do parlamento e da população em geral. 
Administração pública é um termo que em princípio pode ser difícil de definir-se 
pela complexidade que pode apresentar para um conceito preciso e correto, 
porém é um termo que está presente na vida de todos aqueles cidadãos que 
observam um pouco mais além da simples definição do mesmo. Se nos damos 
conta do sentido do termo, podemos fazer uma divisão das duas palavras do 
termo: Administração: refere-se a administrar, levar, organizar; e Pública: coisa 
pública como termo geral; Organizar algo público, definitivamente. 
https://queconceito.com.br/competencia
https://queconceito.com.br/prestacao-de-contas
5 
 
2 MODALIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 2.1 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
 
Resumidamente, a Administração Direta é o próprio ente da Federação. Fazem 
parte da estrutura federativa brasileira a União, os estados, o Distrito Federal e 
os municípios, todas pessoas jurídicas de direito público. Estes, por conseguinte, 
são os entes que compõem as diversas Administrações Diretas que coexistem em 
nosso país. 
A Administração Pública Direta é formada por órgãos públicos, ou seja, partes de 
uma pessoa jurídica. São exemplos de órgãos do ente União Federal: 
os Ministérios, as Forças Armadas, a Receita Federal, e, inclusive, os próprios 
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Deve-se atentar, portanto, em que a 
Administração Direta é o ente no todo, com toda a sua máquina estatal. No tocante 
aos órgãos públicos define Signorelli, Instituto de Gestão Educacional: 
 
Os órgãos são elementos integrantes, partes da estrutura de uma 
determinada pessoa jurídica. Apenas esta possui personalidade 
jurídica, não passando os órgãos de centros de competência sem 
personalidade jurídica, cuja atividade, por meio dos agentes nele 
lotados, a imputada a pessoa jurídica da qual são eles parte 
constitutiva. (SIGNORELLI, 2008, p. 10). 
 
Os órgãos públicos pertencentes à Administração Direta, quanto à posição 
estatal, podem ser classificados como Independentes, Autônomos, Superiores, 
Subalternos. Referente as estruturas podem ser divididas em simples ou 
unitários, compostos. A criação dos órgãos públicos se dá por um processo 
chamado de desconcentração. Desconcentrar nada mais é do que dividir 
internamente. Exemplificando: se a Administração nota que um órgão está 
encarregado de muitas tarefas e ficando desorganizado por isso, ela pode, por meio 
de lei (art. 48, XI da CF), criar um novo órgão, desconcentrando uma ou mais tarefas 
do antigo e resolvendo esse problema. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
6 
 
2.2 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A estrutura da Administração Indireta abriga tanto pessoas jurídicas de direito 
público (como as autarquias), quanto pessoas jurídicas de direito privado (como as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista). As fundações, em 
princípio, são pessoas de direito privado, mas, quando criadas por lei, seguem o 
regime das autarquias e assumem, assim, personalidade de direito público 
(entidades autárquicas, no sentido amplo da expressão). A criação das entidades 
da Administração Indireta se dá mediante um processo de descentralização (art. 37, 
XIX e XX, da CF), que, por meio de lei, cria uma nova pessoa jurídica. 
Na descentralização a Administração Direta transfere parcela de sua 
competência para outra pessoa (geralmente jurídica), sem abrir mão 
de seu poder normativo e fiscalizatório. Pode a Administração transferir 
a própria titularidade do serviço, por lei, a pessoa jurídica, caso em que 
será o mesmo prestado pelas entidades integrantes da Administração 
Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas 
e sociedades de economia mista); ou pode repassar apenas a 
execução do serviço, mediante contrato ou ato unilateral, caso em que 
será o serviço prestado pelas concessionáriase permissionárias de 
serviços públicos. (SIGNORELLI, 2008, p. 19). 
 
Uma observação a ser feita é que nem todo ato de descentralização gera uma nova 
pessoa jurídica: a delegação de serviço público, por exemplo, constitui ato de 
descentralização que ocorre mediante parceria com uma pessoa jurídica já 
existente, para execução de um serviço público. 
 
3 ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Ato emanado de órgão competente, no exercício legal de suas funções e em 
razão destas, ato administrativo é todo aquele que tenha por fim imediato 
adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos, ou impor 
obrigações aos administrados ou a si própria. Já os fatos administrativos não se 
preordenam à produção de efeitos jurídicos. Quando revestido de todos os seus 
requisitos formais e materiais, o ato administrativo se diz eficaz; todavia, pode 
https://jus.com.br/tudo/sociedades
7 
 
apresentar vícios ou defeitos, cuja gravidade enseja a seguinte classificação 
para os atos mal formados: inexistência; nulidade; anulabilidade e irregularidade. 
Segundo Meirelles (2011): 
Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da 
Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim 
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar 
direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. 
Cretella (2005) apresenta uma definição partindo do conceito de ato jurídico. 
Segundo ele, ato administrativo é: 
[...] a manifestação de vontade do Estado, por seus representantes, no 
exercício regular de suas funções, ou por qualquer pessoa que 
detenha, nas mãos, fração de poder reconhecido pelo Estado, que tem 
por finalidade imediata criar, reconhecer, modificar, resguardar ou 
extinguir situações jurídicas subjetivas, em matéria administrativa. 
Para Bandeira (2007) é a: 
[...] declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes - como, por 
exemplo, um concessionário de serviço público) no exercício de 
prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas 
complementares da lei, a título de lhe dar cumprimento, e sujeitos a 
controle de legitimidade por órgão jurisdicional. 
Tal conceito abrange os atos gerais e abstratos, como os regulamentos e 
instruções, e atos convencionais, como os contratos administrativos. 
Assim o conceito geral de ato administrativo, seria aquele que é manifestado ou 
declarado pela administração pública, incumbido das prerrogativas do direito 
público, ou por meio dos particulares, também investido das prerrogativas do 
direito público, no qual possui como finalidade imediata a produção de efeitos 
jurídicos determinados, estando em conformidade com o interesse público e sob 
o regime predominantemente do direito público também. 
 
 
 
 
8 
 
 3.1 REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
São necessários à formação do ato. Sem a convergência desses elementos, não 
se aperfeiçoa o ato, qual não terá condições de eficácia para produzir efeitos 
válidos. 
1. Competência: é a primeira condição de sua validade; nenhum ato - 
discricionário ou vinculado - pode ser realizado validamente sem que o 
agente disponha de poder legal para praticá-lo; sendo um requisito de 
ordem pública, é intransferível e improrrogável pela vontade dos 
interessados, podendo ser delegada e avocada. 
2. Finalidade: é o bem jurídico objetivado pelo ato administrativo. O 
Administrador não pode fugir da finalidade que a lei imprimiu ao ato, sob 
pena de nulidade do ato pelo desvio de finalidade específica. Havendo 
qualquer desvio, o ato é nulo por desvio de finalidade, mesmo que haja 
relevância social. 
3. Forma: revestimento exteriorizador do ato administrativo, a vontade da 
administração exige procedimentos especiais e forma legal; todo ato 
administrativo, é, em princípio, formal. 
4. Motivo: é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato 
administrativo. 
5. Objetivo: a criação, modificação ou comprovação de situações 
jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação 
do Poder Público. Pode ser vinculado ou discricionário. 
3.2 ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
 Atos Normativos: Aqueles que contêm um comando geral do Executivo, 
visando a correta aplicação da lei. 
 Atos Ordinários: Visam disciplinar o funcionamento da Administração e a 
conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da 
Administração. 
 Atos Negociais: Aqueles que contêm uma declaração de vontade do 
Poder Público coincidente com a vontade do particular. 
9 
 
 Atos Enunciativos: Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, 
ou emitir opinião sobre determinado assunto. 
3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Os atos administrativos possuem uma classificação muito ampla, assim 
podemos evidenciar alguns que são mais comumente abordados no direito 
administrativo. Temos os atos vinculados e os atos discricionários. O primeiro é 
aquele no qual a administração pratica sem nenhuma margem de liberdade em 
sua decisão, ou seja, obedece ao que estar previsto na lei, não cabendo ao 
agente apreciar a oportunidade e conveniência administrativa da edição desse 
ato. Os atos discricionários são os que a administração pratica com uma certa 
liberdade na sua escolha, pois apesar de o ato estar previsto na lei, a mesma 
deixa uma margem quanto ao seu conteúdo, podendo a sua realização ser feita 
pela oportunidade e conveniência administrativa. Os atos gerais ou individuais 
outra modalidade de atos administrativos. Os primeiros são aqueles que não 
possuem destinatários determinados, ou seja, são atos abstratos. Os atos 
individuais são aqueles que possuem destinatários certos, produzindo os seus 
efeitos concretos diretamente sobre estes. 
Os atos internos são aqueles nos quais tem a finalidade de produzir os seus 
efeitos apenas no âmbito interno da administração, atingindo as pessoas e os 
órgãos diretamente ligados. Já os atos administrativos externos são aqueles que 
atingem a administração de uma forma geral. 
O ato administrativo simples é aquele que vai decorrer apenas de uma única 
manifestação de vontade de apenas um órgão ou colegiado, assim ele se 
completa a partir de sua manifestação, não dependendo de outros. O ato 
administrativo complexo é aquele que vai necessitar para a sua formação da 
manifestação de dois ou mais órgãos administrativos, só sendo considerado 
perfeito quando ocorrer essas manifestações. O ato administrativo composto é 
aquele que apesar de ser manifestado por apenas um órgão, ele necessita de 
um outro ato para que o aprove e assim possa estar apto a produzir os seus 
efeitos. 
Por fim, temos os atos administrativos constitutivos, extintivos, modificativos e 
declaratórios. Os atos constitutivos são aqueles que criam uma situação nova 
10 
 
para os seus destinatários, podendo ser o reconhecimento de um direito ou a 
imposição de uma obrigação. Os atos extintivos são aqueles que põe fim a uma 
determinada situação jurídica individual. Os atos modificativos são aqueles que 
alteram uma situação já existente, sem provocar a sua extinção, não suprimindo 
os direitos e obrigações já existentes. Os atos declaratórios é aquele no qual 
afirma a existência de um fato ou então de uma situação jurídica. 
 
3.4 EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 Revogação: é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por 
razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício 
do poder discricionário. 
 Cassação: modalidade de anulação do ato administrativo que, embora 
legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução. 
Ocorre principalmente nos atos negociais. 
 Anulação: é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por 
razões de ilegalidade e ilegitimidade. 
 Caducidade: extinção de ato administrativo em consequência de norma 
jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação 
anteriormenteconsentida. 
4 NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A atividade administrativa traduz-se no gerenciamento dos bens e interesses 
públicos. Logo, concluísse que a natureza da Administração sob esse aspecto 
é de “múnus” público para quem exerce, e é dever de guarda, conservação e 
aprimoramento dos bens, serviços e interesses públicos. Assim percebesse 
que o administrador não é o proprietário dos bens, serviços e interesses 
públicos, mas o mero gerenciador deles, não podendo, portanto, abrir mão 
desse patrimônio sem que exista lei autorizativa. Marcuse (1964) referiu-se a 
natureza de tal racionalidade, desta forma: 
Diz-se que é substancialmente racional todo ato intrinsecamente 
inteligente que se baseia num conhecimento lúcido e autônomo de 
relações entre os fatos. É um ato que atesta a transcendência do ser 
humano, sua qualidade de criatura dotada de razão. 
11 
 
 
Ademais, importante ressaltar que a finalidade da atuação administrativa será 
sempre de satisfação e tutela do interesse público. Qualquer atuação que 
buscar finalidade diversa caracterizará desvio de finalidade. 
 
5 FINS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Meirelles assinala que, numa visão global, a Administração é, pois, 
 
[...] todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de 
serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. A 
Administração não pratica atos de governo; praticam, tão-somente, 
atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, 
segundo a competência do órgão e seus agentes. (MEIRELLES, 
2010, p. 65-66). 
 
Hely Lopes Meirelles ainda refere: 
 
[...] na administração pública essas ordens e instruções estão 
concretizadas nas leis, regulamentos e atos especiais, dentro da 
moral da instituição. Daí o dever indeclinável de o administrador 
público agir segundo os preceitos do Direito e da Moral administrativa, 
porque tais preceitos é que expressam a vontade do titular dos 
interesses administrativos – o povo – e condicionam os atos a serem 
praticados no desempenho do múnus público que lhe é confiado. 
(MEIRELLES, 2010, p. 87). 
 
Dessa forma ressaltasse que os fins da Administração Pública resumem-se 
num único objetivo: o bem comum da coletividade administrada. Toda atividade 
do administrador público deve ser orientada para esse objetivo. Se dele o 
administrador se afasta ou desvia, trai o mandato de que está investido, porque 
a comunidade não institui a Administração senão como meio de atingir o bem-
estar social. Ilícito e imoral será todo o ato administrativo que não for praticado 
no interesse da coletividade. 
 
 
12 
 
6 PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE 
 
O princípio da legalidade é inerente ao Estado de Direito, sendo um de seus 
pressupostos. Não há possibilidade de separar um e outro, visto que a completa 
submissão do Estado à lei é imprescindível para sua caracterização. O ilustre 
Bandeira de Mello (2013, p. 102) indica a relação deste princípio ao Estado de 
Direito, quando afirma que o princípio da legalidade “é específico do Estado de 
Direito, é justamente aquele que o qualifica e que lhe dá a identidade própria”. 
Já Hely Lopes Meirelles leciona que: 
 
[...] a legalidade, como princípio de administração, significa que o 
administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos 
mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se 
pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à 
responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. 
(MEIRELLES, 2010, p. 101). 
 
O administrador público deve observar o princípio da legalidade, sob pena de 
ser responsabilizado por improbidade administrativa. Na doutrina de Meirelles 
(2016, p. 93), os autores prelecionam que o administrador público está “sujeito 
aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não pode 
afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a 
responsabilidade disciplinar, civil e criminal”. 
Alguns autores lecionam que o entendimento do princípio da legalidade tem 
evoluído para o conceito de juridicidade. Defendem esta corrente os autores 
João Trindade Cavalcante Filho e Gustavo Scatolino, que apontam a alteração 
no sentido de que a Administração “deve observar não só a lei, aos princípios 
expressos e implícitos na Constituição, e, ainda, outras fontes normativas”, mas 
há “todo um bloco de legalidade a ser observado” (TRINDADE; e, SCATOLINO, 
2016). E este bloco de legalidade pressupõe o atendimento de todas as regras 
do ordenamento jurídico vigente. 
Concluísse que o princípio em comento é um dos pressupostos do Estado de 
Direito, visto que, para a garantia da ordem constitucional, o princípio da 
legalidade deve ser rigidamente seguido. Quanto a suas características, 
podemos inferir que elas reforçam outros princípios, como o da supremacia do 
13 
 
interesse público e da impessoalidade, que também são norteadores da 
atividade administrativa. 
 
7 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
 
O princípio da impessoalidade busca garantir que a atuação da Administração 
Pública ocorra de forma isonômica a todos os administrados, devendo o 
administrador ao praticá-los visar o interesse de todos, uma vez que os bens 
geridos por ele são públicos e não particulares. 
Celso Antônio Bandeira de Mello conceitua de forma precisa o princípio da 
impessoalidade: 
“Nele se traduz a ideia de que a administração tem que tratar a todos 
os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. 
Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou 
animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir 
na atuação administrativa e muito menos interesses sectários, de 
facções ou grupos de qualquer espécie. O princípio em causa é senão 
o próprio princípio da igualdade ou isonomia (MELLO, 2014, p. 114). ” 
O princípio da impessoalidade deve ser visto sob dois principais pontos, o 
primeiro diz respeito à finalidade do ato que ao ser exercido deve visar sempre 
à satisfação da coletividade, e, o segundo trata da vedação da promoção pessoal 
do administrador à custa das realizações da Administração Pública 
(ALEXANDRINO; PAULO, 2012). 
É neste sentido, inclusive, que se apresenta o art. 37, §1º, da CRFB que prevê 
que: 
[...] a publicidade dos atos, programas, […] do órgão público deverá ter 
caráter educativo […] não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos. (BRASIL, 2014a). 
 
Isto é, as obras realizadas pelo poder e com verbas públicas não poderão servir 
de propaganda particular para o administrador. 
Ademais, no que diz respeito ao quesito finalidade do princípio impessoalidade, 
o Conselho Nacional de Justiça editou uma resolução proibindo o nepotismo, e 
14 
 
posteriormente o assunto foi inclusive sumulado pelo Supremo Tribunal Federal 
que assim previu: 
“Súmula Vinculante n.13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou 
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, 
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para 
o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos 
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a 
Constituição Federal (BRASIL, 2014b).” 
Sendo assim, o princípio da impessoalidade se faz presente em todos os 
assuntos que tratam da Administração Pública, devendo pautar toda e qualquer 
atuação do administrador, sob pena de ser considerado nulo o ato praticado sem 
que a impessoalidade seja observada. 
8 PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Trata-se do princípio que impõe aos agentes públicos o dever de observância da 
moralidade administrativa. Nota-se que, quando a Constituição de 1988 definiua moralidade como padrão de comportamento, não houve juridicização de todas 
as regras morais vigentes na sociedade, assim, cumprindo a lei, 
automaticamente a moralidade seria atendida. 
Neste sentido leciona Fernanda Marinela: 
 
“O princípio da moralidade exige que a administração e seus agentes 
atuem em conformidade com princípios éticos aceitáveis socialmente. 
Esse princípio se relaciona com a ideia de honestidade, exigindo a 
estrita observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade de regras 
que assegurem a boa administração e a disciplina interna da 
administração pública (MARINELA, 2014, p. 39).” 
 
Importante destacar ainda que a moralidade administrativa é diferente da moral 
comum. O princípio jurídico da moralidade exige respeito a padrões éticos, de 
boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade na prática diária de boa 
administração. 
15 
 
9 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
O princípio da publicidade vem do dever de divulgação oficial dos atos 
administrativos. Encarta-se, pois, no livre acesso dos indivíduos a informações 
de seu interesse e de transparência na atuação administrativa. Como os agentes 
públicos atuam na defesa dos interesses da coletividade, a proibição de 
condutas sigilosas e atos secretos é um corolário da natureza funcional de suas 
atividades. Hely Lopes Meirelles afirma que: 
“Publicidade é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e 
início de seus efeitos externos. Daí porque as leis, atos e contratos 
administrativos que produzem consequências jurídicas fora dos órgãos 
que os emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, 
isto é, perante as partes e terceiros. A publicidade não é elemento 
formativo do ato; é requisito de eficácia e moralidade. […]. Em 
princípio, todo ato administrativo deve ser publicado, porque pública é 
a administração que o realiza, só se admitindo sigilo nos casos de 
segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da 
administração a ser preservado em processo previamente declarado 
sigiloso (MEIRELLES, 2012, p. 96). ” 
Nota-se, desta forma, que é aceitável a limitação da publicidade dos atos 
administrativos, quando apenas as pessoas autorizadas, tais como os 
procuradores e os servidores terão acesso a estes visando à proteção de um 
bem jurídico mais do que o direito a publicidade. Portanto, a publicidade dos atos 
administrativos constitui medida voltada a exteriorizar a vontade da 
Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público; 
tornar exigível o conteúdo do ato; desencadear a produção de efeitos do ato 
administrativo; e permitir o controle de legalidade do comportamento. 
10 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
O princípio da eficiência foi acrescentado pela Emenda Constitucional n.19/98, 
visando: alcançar maior qualidade na atuação administrativa, rapidez no 
atendimento ao público, economia, entre outros. Neste sentido, preleciona 
Alexandre Mazza: “[…] Assim, o conteúdo jurídico do princípio da eficiência 
16 
 
consiste em obrigar a administração a buscar os melhores resultados por meio 
da aplicação da lei” (2012, p. 104). 
O renomado Hely Lopes Meirelles, definiu o princípio da eficiência, como: 
 
 [...] o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições 
com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno 
princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser 
desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos 
para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da 
comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o dever da 
eficiência corresponde ao dever da boa administração [...]. 
(MEIRELLES, 2002). 
Para a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, 
 
[...] o princípio apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser 
considerado em relação à forma de atuação do agente público, do qual 
se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e 
atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em 
relação ao modo racional de se organizar, estruturar, disciplinar a 
administração pública, e também com o intuito de alcance de 
resultados na prestação do serviço público [...]. (DI PIETRO, 2002). 
 
Nota-se, portanto, que o princípio em comento impõe ao administrador o 
atendimento do interesse público, usando de sua competência para de forma 
eficaz garantir a melhor utilização dos recursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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