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Atividade sobre o documentário EM NOME DA RAZÃO

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ATIVIDADE 
 
EM NOME DA RAZÃO
 
Título: Em nome da razão 
Gênero: Documentário 
Direção: Helvécio Ratton 
 
 
Responda às questões abaixo relacionadas ao documentário Em nome da razão: 
 
1. Fale sobre as contribuições do documentário Em nome da razão para o movimento da reforma psiquiátrica no Brasil. 
O documentário foi de grande marco histórico para as mudanças da reforma psiquiátrica no Brasil, com a transparência que o filme nos trás, é possível analisar a necessidade de algumas mudanças imediatas, principalmente quanto ao fim da censura. Para que algumas situações fossem passiveis de mudanças, as imagens do Hospital foram apresentadas a grandes emissoras da época, com o intuito de minimizar e diminuir o sofrimento, maus-tratos, desconforto e desumanidade com as pessoas que ali se encontravam presentes, por vezes só fisicamente. 
Ao ponto de vista, a falta de recursos básicos como alimentação saudável, banho diário, espaço sanitário, impactava cada vez mais na saúde psíquica dos “internados”.
Com a falta de apoio governamental os pacientes não tinham sequer a opção de usufruir de algum benefício, afinal não existiam benefícios, o que existia era a luta diária para viver mais um dia de vida, mesmo com a saúde mental fragilizada. A criação deste filme foi importante para evitar que os pacientes internados, permanecessem nas más condições que se encontravam, além da estruturação de uma rede de serviços e apoio aos doentes mentais, como os Caps. Caps Ad, Serviços de Assistência Social, dentre outros espaços acolhedores, relacionados à saúde mental e da família (Goulart, 2010).
2. Faça uma reflexão crítica acerca do movimento da reforma psiquiátrica expondo suas principais características e os desafios de implantação de suas propostas.
Diante do cenário apresentado no filme, é possível perceber que naquela época a cultura não tinha ciência da importância de se buscar por uma reforma psiquiátrica, talvez pelo fato da sociedade em geral, não conhecer como era a realidade do Hospital de Barbacena, isso só foi possível após a criação e divulgação do filme que trouxe a verdadeira realidade vivida por trás dos altos muros. 
Com a implementação da reforma, houve a criação de alguns serviços e programas, o que nos faz pensar que o Hospital psiquiátrico pode ser um ambiente de acolhimento, apoio, cuidado, e de reintegração do paciente ao convívio social. O fato do hospital da época não ir à busca de reverter os transtornos ou doenças psíquicas diagnosticadas, e sim tentar controlar o quadro psíquico dos pacientes, fez com que muitas pessoas perdessem os familiares, até a própria vida para que assim fossem criadas novas políticas para os hospitais psiquiátricos.
3. Pesquise sobre o panorama atual da saúde mental no Brasil e relate os avanços alcançados com a reforma psiquiátrica e as mudanças que ainda precisam ser efetivadas para promoção de uma atenção integral e humanizada.
É notório que os hospitais psiquiátricos da atualidade estão mais humanizados, houve grandes mudanças nas estruturas hospitalares, para atender as demandas e critérios de cada paciente. Hoje os critérios de internação são mais exigentes, são mais rígidos e cautelosos. Um ponto bem interessante é a determinação por tempo de internação, esse é um grande avanço, pois os pacientes correm menos riscos de serem abandonados em clínicas ou hospitais psiquiátricos. 
Há equipes multidisciplinares para o atendimento desses pacientes, isso facilita no desenvolvimento do tratamento e na reintegração desse paciente para o convívio em sociedade. Com a criação do CAPS, CAPS AD, os serviços sociais em prol do atendimento ao paciente, que sofre por alguma doença ou transtorno ficou mais acessível, mas precisamos pensar que ainda há uma resistência muito grande dos pacientes, quanto a busca pelo acompanhamento e tratamento nesses órgãos, na maioria das vezes esse preconceito é presente, pelo fato das pessoas não conhecerem os programas e os serviços que são oferecidos. 
 	
4. “Hora para comer, hora para dormir, mas não tem hora para fazer, nem hora para acontecer”. O que essa frase representa em termos do “cuidado” oferecido pelo Hospital Colônia de Barbacena? Que outros aspectos do documentário evidenciam o tipo de tratamento oferecido?
Tanto os familiares, quanto a população de Barbacena, enxergavam o Hospital Psiquiátrico como um “depósito de pessoas”, segundo relato dos pacientes, os familiares citavam que a internação era porque eles não tinham condições de viver em sociedade. Pessoas eram levadas para o Hospital Psiquiátrico, por não respeitaram os pais; os horários e regras estabelecidas pelos pais; por serem crianças e adultos ativos, e com isso a família não se via na condição de cuidar. Os profissionais não tinham capacitação o suficiente para lidar com os diferentes tipos de transtornos e doenças mentais diagnosticadas, isso dificultava a relação e desenvolvimento do paciente. 
Pela apresentação do filme não havia uma relação de cuidado entre profissionais do Hospital e os pacientes, o que havia era o interesse em controlar a doença de cada paciente. Um ponto bastante observável no filme é que os pacientes, não tinham uma noção de rotina, horário, não tinham noção do que acontecia ali, e por esse motivo não conseguiam diferenciar os momentos para realização de certas necessidades, como por exemplo, defecar, urinar, dormir. Atividades essas normais e que fazem parte da rotina humana. 	 
5. Avalie os riscos e consequências da atenção oferecida no Hospital de Barbacena para a saúde (social, psicológica, física, etc) dos pacientes internados.
O Hospital Psiquiátrico de Barbacena era um Hospital desestruturado, desumanizado, sem condições físicas e sem pessoas profissionalmente qualificadas para atender os pacientes internados. Além das torturas desumanas, como a falta de banho, alimentação saudável, cuidado com a hora e onde dormir, não existia a preocupação mínima com as necessidades humanas dos pacientes. Essa falta de humanidade e cuidado, impactava ainda mais nos distúrbios, transtornos e doenças psicológicas já existentes. 
Com os pavilhões sempre superlotados, e com a falta de humanização com os pacientes, a reintegração na sociedade, dificilmente iria acontecer, principalmente porque essas pessoas que foram abandonadas no Hospital, foram internadas com o intuito de serem excluídas diretamente da sociedade, por não se encaixar no padrão social de “normalidade” 
Dificilmente esses pacientes conseguiriam se reintegrar sozinhos, pois não existiam programas, eventos que estimulassem as mudanças de comportamentos para que a sociedade os aceitassem novamente.
 
 
 
Recomendações: 
Espaço entre linhas 1,5 cm; Fonte Times New Roman. 
Utilizar referências bibliográficas. 
Duplas ou individual 
 
Valor: 2,0 pontos 
Entregar dia 22/08/2020

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