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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE AVARÉ/SP Processo nº EMPRESA MAX, pessoa jurídica, neste ato representada por seu sócio (...), já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado e procurador que esta subscreve, nos termos do mandato em anexo, com escritório profissional no endereço completo (...), endereço eletrônico (...), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no Art. 335 e ss. Do CPC, apresentar CONTESTAÇÃO, aos termos da ação movida por JULIANA, e o faz pelos seguintes motivos: I- DA SÍNTESE DOS FATOS Tratam-se os autos de ação indenizatória, movida por Juliana em face da Empresa MAX, onde visa a autora, preliminarmente o pagamento de indenização por danos materiais em decorrência dos gastos médico-hospitalares, de dois milhões de reais, bem como o pagamento mensal de pensão vitalícia correspondente à media de salário que a médica auferia em seu consultório em razão do acidente sofrido que a deixou internada e perdeu a mobilidade de ambas as pernas. Em apartada síntese, a autora, contratou a empresa ré para instalar uma grade na janela de seu apartamento no 1º andar de um edifício edilício, como já informado. Pleiteou a autora indenização, ao pressuposto de que a culpa seria da empresa ré. II – DO MÉRITO DA INDENIZAÇÃO Impugna, pois, a versão dada pela autora com relação ao acidente, visto que a mesma ignorou as orientações prestadas pela empresa, apoiou-se nas grades da janela, a fim e ver o por do sol quando então, caiu do seu apartamento do 1º andar, razão pela qual sofreu o acidente. Informa ainda, que a autora deixou de informar em sua exordial que o funcionário da empresa ao fazer a instalação do produto adquirido, a informou que seria necessário aguardar 24 horas para a efetiva fixação da grade, tendo isolado o local para que nenhuma pessoa se apoiasse nela. Desse modo, resta claro que não há culpa exclusiva da parte ré, consoante previsão do art. 14, § 3º, II, do CDC, sendo que a culpa decorreu exclusivamente da autora, ou seja, da consumidora, o que desobriga a empresa ao pagamento da indenização pleiteada no valor de dois milhões de reais, visto ser exorbitante. Fica, portanto, impugnada a pretensão da autora. DA PENSÃO VITALÍCIA A autora pleiteia o pagamento de pensão mensal vitalícia correspondente a media do salario que auferia em seu consultório em razão da perda da mobilidade das pernas. Ocorre que, a lesão física não impede o exercício de sua profissão, conforme o art. 950, do CC prevê que a pensão vitalícia será cabível quando não possa exercer a profissão ou lhe diminua a capacidade, o que não se configura no presente caso. Logo, não cabe a condenação da empresa no pagamento de pensão mensal vitalícia, restando impugnada a pretensão da autora. III - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS DA IMPROCEDÊNCIA Requer se digne Vossa Excelência a julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE os pedidos da autora, pois restou comprovada a culpa exclusiva da mesma, condenando esta nas custas judiciais e honorários de sucumbência. DAS PROVAS Provará o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, nos termos do Art. 369 do CPC. Termos em que, Pede e espera deferimento. Local, data Advogado nº da OAB
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