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Curso de Legislação de Trânsito para PRF

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Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
Professor: MORGANA DIEFENTHAELER 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 2 de 58 
www.exponencialconcursos.com.br 
APRESENTAÇÃO 
Olá! 
Meu nome é Morgana Diefenthaeler e estarei com você no curso de 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO - PRF, disponibilizando um material 
aprofundado, porem sucinto, para o concurso de Policial Rodoviário Federal. 
Agradeço pela confiança depositada em mim para orientá-los nesta 
matéria! A minha missão, em consonância com os valores do Exponencial 
Concursos, é transmitir conhecimento com qualidade e eficácia, buscando 
maximizar o aprendizado e alcançar o nosso objetivo, que é a sua aprovação 
no concurso público que você sempre sonhou. 
Para que você possa me conhecer melhor, vou resumir meu histórico 
profissional, especificamente na seara do Trânsito. 
Em 2014, com apenas 18 anos, fui aprovada em dois concursos públicos: 
o de agente administrativo da Polícia Rodoviária Federal, e o de técnico 
judiciário – área administrativa no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, 
ambos com lotação na cidade em que já residia: Porto Alegre/RS. 
Assumi meu cargo na PRF-RS em outubro de 2014, e, devido ao fato de 
estar cursando a faculdade de Direito, fui lotada no Núcleo de Apoio Técnico 
- NUAT, setor responsável por subsidiar o Superintendente Regional nas 
demandas internas, emitindo orientações técnicas, e nas demandas externas, 
emitindo respostas aos órgãos solicitantes – em sua maioria, Advocacia-Geral 
da União e Ministério Público Federal. 
No Núcleo, a principal atribuição envolvia o fornecimento de subsídios à 
AGU nas demandas judiciais que envolviam a PRF, as quais, normalmente, 
consistiam em processos judiciais em que se discutia a validade de Auto de 
Infração de Trânsito lavrado pela PRF-RS. 
Trabalhei no NUAT no período de outubro/2014 até outubro/2017 – ou 
seja, aproximadamente três anos, nos quais adquiri densa experiência com a 
legislação e a prática de trânsito da Polícia Rodoviária Federal. Foi nesse período 
que descobri a minha paixão pela área de trânsito. 
Após, fui lotada na Corregedoria Regional, área na qual trabalhei até 
junho/2018, quando assumi meu atual cargo do TRF4. 
Como servidora do Poder Judiciário, encontro-me novamente trabalhando 
com trânsito, mas dessa vez, sob outra perspectiva: atualmente, estou lotada 
no gabinete da Desª Vivian Caminha, integrante da 4ª Turma do TRF4, 
sendo responsável pela análise dos processos do gabinete que envolvam 
matéria de trânsito (PRF e DNIT) e outras multas administrativas. 
Sou bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
– UFRGS, graduada em junho/2018 e com Trabalho de Conclusão de Curso 
aprovado sob orientação do Prof. Dr. Juarez Freitas, com o seguinte título: “As 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 3 de 58 
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formas de remessa das notificações no processo administrativo de imposição de 
penalidade de multa de trânsito”. Se você tiver interesse, pode conferir a íntegra 
do trabalho aqui. Atualmente, encontro-me cursando Pós-Graduação em Direito 
de Trânsito na Verbo Jurídico. 
Por fim, e para não nos estendermos demasiadamente falando de mim (o 
foco é você!), sou integrante do Núcleo Interdisciplinar de Trânsito – 
NUITRAN da UFRGS, como colaboradora, e voluntária na Fundação Thiago 
de Moraes Gonzaga (mais conhecida pelo programa Vida Urgente). 
Prezado: as nossas aulas serão realizadas com o objetivo de auxiliá-lo a 
atingir a aprovação. Tenho ciência de que o tempo é escasso e a matéria é 
extensa, por isso, os esquemas terão como prioridade as esquematizações e 
a realização de questões, para facilitar o entendimento e treinar o conteúdo. 
Durante o curso, você provavelmente será acometido por dúvidas ou 
incertezas quanto à matéria. Nestes casos, não deixe de me procurar: estou à 
sua disposição para auxiliá-lo nas suas dúvidas sobre Trânsito, mesmo 
naquelas que, à primeira vista, possam parecer “toscas”. Ainda, se você quiser 
se aprofundar em algum ponto específico da matéria, estiver buscando 
orientações bibliográficas ou quiser conversar mais sobre algum dos assuntos, 
esclarecendo nuances práticas, por exemplo, estarei disponível. 
Para me contatar, você tem as seguintes opções: 
1 – Postar um tópico no Fórum Tira Dúvidas; 
2 – Enviar um e-mail; 
3 – Entrar em contato por alguma das redes sociais disponibilizadas na 
página do Professor. 
Escolha a que for melhor para você, e esteja certo de que estarei do outro 
lado para auxiliá-lo. 
O cronograma do curso, orientado para o Edital da PRF, conterá o 
CTB e suas atualizações, além de material relativo a Resoluções do CONTRAN. 
Serão priorizados os comentários das Resoluções mais relevantes, extensas e 
difíceis de serem compreendidas com a simples leitura. 
Tenha, primeiramente, um cuidado básico: selecione a legislação mais 
atualizada para estudar. 
A matéria de trânsito é extremamente volátil e está constantemente 
sendo alvo de modificações, sejam elas legislativas, regulamentares, ou até 
mesmo jurisprudenciais, nos casos em que os Tribunais modificam a 
interpretação de algum dispositivo. Tenho ciência disto, e estou aqui para ajuda-
lo, portanto: 
 Busque sempre no site do Planalto a versão mais atualizada 
do CTB, até a data de publicação do edital do seu concurso 
(lembre que qualquer alteração legislativa após a publicação do 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 4 de 58 
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edital não é cobrada). Eu, particularmente, gosto de estudar a 
legislação não compilada, de forma a poder visualizar todos os 
dispositivos que foram alterados e comparar a redação anterior 
com a atual. Isso incrementa o estudo e é particularmente 
interessante à longo prazo. Para estudo de revisão, ou curto 
prazo, priorize a leitura da versão mais atualizada da lei. 
 As resoluções do CONTRAN estão disponíveis no site do 
DENATRAN, porém, em sua maioria, não estão em arquivos 
unificados e atualizados. Pensando nisso, sempre 
disponibilizarei as Resoluções a você, em arquivo separado, 
para poupá-lo desse trabalho. Busque no material do seu curso, 
que você irá encontrar! 
 
Por fim, e para encerrar essa parte introdutória, gostaria de ressaltar 
algumas dicas gerais de estudos: 
 Tenha sempre a legislação atualizada em mãos, e leia, com calma, 
pelo menos uma vez, os dispositivos que cairão na sua prova, para 
ter contato com a “letra fria” da lei, normalmente cobrada; 
 Utilize as nossas aulas para entender o que a legislação está 
trazendo: não basta decorar o artigo (e você terá grande 
dificuldade para decorar todos os artigos), sendo necessário 
entender o funcionamento da lei como um todo, sabendo 
compreendê-la, interpretá-la e conectá-la em si mesma e com 
as demais matérias; 
 Estudos demonstram que o aprendizado é potencializado quando 
você pratica o que foi aprendido, portanto, faça muitas 
questões! Dedique um tempo específico do seu estudo diário 
apenas para resolver questões. Para tanto, refaça as questões 
trazidas em aula e utilize a plataforma de questões para ter acesso 
a questões inéditas, cadernos e simulados específicos. Se precisar 
de orientações nesse sentido, não hesite em me procurar. 
 Se você gosta de escrever, fazer resumos à mão ou imprimir os 
materiais, tente utilizar folhas de ofício amarelas nessas tarefas. 
Parece bobagem, mas a cor amarela ajuda a fixar o conteúdo que 
você está colocando no papel. Já parou para pensar por que é que 
usamos marca texto amarelo para grifar partes importantes? 
Abraça essa dica! 
 
Feitos estes esclarecimentos iniciais,vamos ao curso! 
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 5 de 58 
www.exponencialconcursos.com.br 
A matéria de trânsito é conhecida como “a matéria da PRF”, e com razão! 
Veja: 
 Na prova de 2004, banca CESPE, foram cobradas 56 questões de 
legislação de trânsito, de um total de 175 questões! Todas essas 
questões foram bem distribuídas entre as matérias do CTB e das 
principais Resoluções do CONTRAN. 
 Na prova de 2008 para PRF, banca CESPE, foram cobradas 24 
questões de legislação de trânsito, de um total de 80 que 
compunham a prova. Destas, metade envolviam Resoluções do 
CONTRAN, e a outra metade restou bem dividida entre as matérias 
do CTB (máximo de 3 questões por matéria). 
 Já no edital de 2009, banca FUNRIO, foram cobradas 18 questões 
de trânsito (a prova continha um total de 80 questões), as quais 
foram bem divididas entre as matérias do CTB. Houve a cobrança 
de apenas 1 questão de Resolução, envolvendo a Res. 277 do 
CONTRAN, sobre o uso da cadeirinha. 
 Já no ano de 2013, houve uma pequena mudança no padrão das 
provas... o edital do concurso, banca CESPE, não exigiu as 
Resoluções do CONTRAN... E a prova terminou por cobrar apenas 
2 questões sobre legislação de trânsito (de um total de 120 
questões). 
E o edital desse ano? O Edital de 2018 dedicou um Bloco inteiro da 
prova para a matéria de Legislação de Trânsito, exigindo os seguintes 
conteúdos: 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO: 1 Lei nº 
9.503/1997 e suas alterações 
(institui oCódigo de Trânsito 
Brasileiro - CTB). 
2 Decreto nº 4.711/2003(dispõe 
sobre a Coordenaçãodo Sistema 
Nacional de Trânsito - SNT).
3 Resoluções do Conselho Nacional 
de Trânsito (CONTRAN) e suas 
alterações: 04/1998; 14/1998; 
24/1998; 26/1998; 32/1998; 
36/1998; 92/1999; 110/2000; 
160/2004; 197/2006; 205/2006; 
210/2006; 211/2006; 216/2006; 
227/2007 (exceto os seus anexos); 
231/2007; 242/2007; 253/2007; 
254/2007; 258/2007;268/2008; 
273/2008; 277/2008; 289/2008; 
290/2008; 292/2008; 
349/2010; 356/2010;360/2010; 
371/2010 (exceto as fichas); 
396/2011; 432/2013; 441/2013; 
453/2013;471/2013; 508/2014; 
520/2015; 525/2015; 552/2015; 
561/2015 (exceto as fichas); 
573/2015; 598/2016; 619/2016; 
624/2016; 643/2016; 720/2017; 
723/2018; 735/2018.
Histórico e análise dos Editais e Provas 
Legislação de Trânsito PRF 
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Prof. ª Morgana Diefenthaeler 6 de 58 
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Das 120 questões da prova, o Bloco II – Legislação de Trânsito 
comporá 40 questões – ou seja, 1/3 da prova! 
Nos editais de 2008 e de 2013, não houve essa separação: o conteúdo 
de trânsito integrava o conjunto das demais matérias. 
Isso demonstra a extrema relevância que a banca está dando para o 
conteúdo neste Edital... E aponta a necessidade de você ter uma preparação 
de qualidade e profundidade. 
 
Vem comigo, e juntos vamos destrinchar e DOMINAR este 
conteúdo! 
 
 
Veja a estrutura básica do curso e a forma como a matéria será 
dividida, seguindo os títulos e capítulos trazidos pelo Código de Trânsito 
Brasileiro. 
Pode haver mudanças nas estruturas internas de cada Aula, para 
facilitar o aprendizado, mas a essência da matéria será a mesma contida no 
quadro abaixo. Alterações substanciais, remoção ou inclusão de conteúdos 
serão sempre avisadas nos fóruns! 
 
AULA DETALHAMENTO DO ASSUNTO 
AULA 00 
DISPOSIÇÕES 
PRELIMINARES E DEFINIÇÕES 
1- Introdução ao estudo do Código de 
Trânsito Brasileiro 
2- Abrangência do CTB 
3- Responsabilidade dos órgãos de 
trânsito 
4- Prioridade dos Órgãos do SNT 
5- Vias Terrestres 
6- Aplicação do CTB 
7- Anexo I do CTB 
8- Anexo II do CTB 
AULA 01 
SISTEMA NACIONAL DE 
TRÂNSITO 
 
 
1- Definição 
2- Objetivos Básicos 
3- Composição 
a. CONTRAN 
b. CETRAN e CONTRANDIFE 
c. Órgãos e entidades executivos 
de trânsito da União, dos 
Teoria e Questões comentadas 
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Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios 
d. Órgãos e entidades executivos 
rodoviários da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios 
e. Polícia Rodoviária Federal 
f. Polícias Militares dos Estados e 
do Distrito Federal 
g. Juntas Administrativas de 
Recursos de Infrações – JARI 
4- Câmaras Temáticas 
5- Decreto nº 4.711/2003 
 
 
 
 
 
AULA 02 
NORMAS DE CIRCULAÇÃO 
E CONDUTA 
1- Introdução e usuários das vias 
terrestres 
2- Princípio do domínio do veículo 
3- Normas gerais de circulação 
4- Ultrapassagem 
5- Preferência de Passagem 
6- Conversão, Retorno e Cruzamentos 
7- Uso de Luzes 
8- Buzina 
9- Velocidade 
10- Estacionamento, Parada e Carga e 
Descarga 
11- Animais e Veículos de Tração Animal 
12- Circulação de pedestres e ciclistas 
13- Circulação de Motocicletas, 
Motonetas e Ciclomotores 
14- Cinto de Segurança 
15- Transporte de Crianças 
16- Provas ou competições desportivas 
 
AULA 03 
MOTORISTAS 
PROFISSIONAIS, MOTO FRETE E 
CONDUÇÃO DE ESCOLARES 
 
1- Normas para condução de veículos 
por motoristas profissionais 
2- Moto Frete 
a. Condutores 
b. Veículos 
3- Condução de Escolares 
a. Condutores 
b. Veículos 
 
AULA 04 
PEDESTRES, VEÍCULOS 
NÃO MOTORIZADOS E 
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 
1- Circulação de Pedestres 
2- Direitos do Cidadão 
3- Condução de veículos não 
motorizados 
4- Educação para o Trânsito 
 
AULA 05 
SINALIZAÇÃO E 
ENGENHARIA 
1- Sinalização 
a. Normas gerais sobre 
Sinalização 
b. Sinais de Trânsito 
c. Prevalência da Sinalização 
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2- Engenharia de Trânsito 
AULA 06 
VEÍCULOS 
1- Classificação dos Veículos 
2- Modificações veiculares 
3- Peso e Dimensões 
4- Transporte de Cargas 
5- Segurança Veicular 
6- Identificação do Veículo 
7- Veículos em Circulação Internacional 
AULA 07 
REGISTRO E 
LICENCIAMENTO 
1- Registro de Veículos 
a. Certificado de Registro de 
Veículos – CRV 
b. Casos peculiares 
2- Licenciamento de Veículos 
a. Certificado de Registro e 
Licenciamento de Veículos - 
CRLV 
 
AULA 08 
HABILITAÇÃO 
1- Requisitos 
2- Permissão para dirigir 
3- Categorias 
4- Exames exigidos 
5- Aprendizagem e Autoescolas 
6- Carteira Nacional de Habilitação – 
CNH 
7- Condutor Estrangeiro 
AULA 09 
INFRAÇÕES 
1- Infrações relacionadas a veículos 
2- Infrações relacionadas a pedestres e 
ciclistas 
3- Infrações em Espécie 
a. Infrações relacionadas a 
veículos 
b. Infrações relacionadas a 
pedestres 
c. Infrações relacionadas a 
ciclistas 
4- Natureza e valores de multas 
5- Responsabilidade pelas infrações 
6- Infrações com multiplicador de multa 
7- Infrações com previsão de 
Suspensão/Cassação do Direito de 
Dirigir 
AULA 10 
PENALIDADES E MEDIDAS 
ADMINISTRATIVAS 
1- Penalidades 
a. Advertência por escrito 
b. Multa 
i. Aplicação da Receita 
arrecadada com Multas 
de Trânsito 
c. Suspensão do direito de dirigir 
d. Cassação da Carteira Nacional 
de Habilitação 
e. Frequência obrigatória em 
curso de reciclagem. 
Teoria e Questões comentadas 
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Prof. ª Morgana Diefenthaeler 9 de 58 
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2- Medidas Administrativas 
a. Retenção do veículo 
b. Remoção do veículo 
c. Recolhimento da Carteira 
Nacional de Habilitação 
d. Recolhimento da Permissão 
para Dirigir 
e. Recolhimento do Certificado de 
Registro 
f. Recolhimento do Certificado de 
Licenciamento Anual 
g. Transbordo do excesso de 
carga 
h. Realização de teste de 
dosagem de alcoolemia ou 
perícia de substância 
entorpecente ou que 
determine dependência física 
ou psíquica 
i. Recolhimento de animais que 
se encontrem soltos nas vias e 
na faixa de domínio das vias de 
circulação, restituindo-os aos 
seus proprietários, após o 
pagamento de multas eencargos devidos 
j. Realização de exames de 
aptidão física, mental, de 
legislação, de prática de 
primeiros socorros e de direção 
veicular. 
AULA 11 
PROCESSO 
ADMINISTRATIVO 
1- Autuação 
2- Julgamento de Consistência 
3- Notificações 
a. Notificação da Autuação – NA 
b. Notificação da Penalidade - NP 
4- Recursos 
a. Defesa da Autuação 
b. Recurso em 1ª Instância 
c. Recurso em 2ª Instância 
AULA 12 
CRIMES DE TRÂNSITO 
1- Parte Geral 
a. Multa reparatória 
b. Agravantes 
2- Crimes em Espécie 
a. Majorantes 
AULA 13 
RESOLUÇÕES DO 
CONTRAN COMENTADAS 
Res. 14-1998 
Res. 98-1999 
Res. 160-200 
Res. 210-2006, 258-2007 e 290-
2008 
Res. 277-2008 
Res. 292-2008 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 10 de 58 
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Res. 356-2010 
Res. 371-2010 
Res. 396-2011 
Res. 432-2012 
Res. 525-201 
Res. 561-2016 
Res. 598-2016 
Res. 619-2016 
Res. 723-2018 
Res. 735-2018 
AULA 14 
LEGISLAÇÃO DO CONTRAN 
SEM COMENTÁRIOS 
Compilado de Resoluções do 
CONTRAN sem comentários. 
 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do 
Exponencial, na página do curso. 
 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 11 de 58 
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Aula - Disposições preliminares - Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB) 
Sumário 
1-Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro 11 
2-ABRANGÊNCIA DO CTB 12 
2.1- Conceito de Trânsito ....................................................................... 14 
2.2- Direito de Todos e Dever dos órgãos e entidades do SNT .................... 16 
3-RESPONSABILIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO 18 
Responsabilidade Objetiva ou Subjetiva? ................................................. 18 
4-PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO 22 
5-VIAS TERRESTRES 24 
5.1- Conceito de Via .............................................................................. 24 
5.2- Tipos de Vias Terrestres .................................................................. 25 
5.3- Classificações das Vias Terrestres .................................................... 29 
6-APLICAÇÃO DO CTB 31 
7- . ANEXO I DO CTB 32 
8-ADENDO: ANEXO II do CTB 35 
9-Questões Comentadas 37 
10- Lista de questões da aula (sem comentário) 50 
11- Gabarito 58 
12- Referências Bibliográficas 58 
 
 
1- Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro 
Antes de iniciarmos o estudo das matérias específicas, vamos a uma 
brevíssima introdução acerca do Código de Trânsito Brasileiro. 
O Código de Trânsito Brasileiro – CTB foi instituído pela Lei Federal nº 
9.503/97, publicado em 24/09/1997 e retificado em 25/09/1997 no Diário 
Oficial da União. 
O CTB é produto do exercício da competência privativa da União para 
legislar sobre trânsito, trazida pelo art. 22, XI, da Constituição Federal: 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 12 de 58 
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O CTB é constituído por um total de 341 artigos e 2 anexos, encontrando-
se assim estruturado: 
 
 
As DISPOSIÇÕES PRELIMINARES constituem os 4 primeiros artigos do 
CTB, cuja função é apresentar o Código e dar as linhas gerais de entendimento 
e funcionamento desta Legislação. 
Aqui iremos destrinchar esses 4 artigos que, apesar de parecerem tão 
pequenos, possuem enorme relevância para a sua aprovação e orientarão 
todo o entendimento do restante da matéria. 
 
2- ABRANGÊNCIA DO CTB 
A abrangência do CTB, também chamada de territorialidade, está 
contida no art. 1º do CTB: 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XI - trânsito e transporte;
Art. 1º ao art. 290
Parte Administrativa
Art. 291 ao art. 312
Parte Criminal
Art. 313 ao art. 341
Disposições Finais e Transitórias
Anexo I - Conceitos e Definições
Anexo II - Sinalização de Trânsito
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do 
território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Morgana Diefenthaeler 
 
Prof. ª Morgana Diefenthaeler 13 de 58 
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Veja que o artigo pode ser dividido em 3 partes, que iremos estudar 
separadamente, para facilitar a sua compreensão! 
 
 Qualquer Natureza 
O que significa “trânsito de qualquer natureza”? 
Significa que o CTB abrangerá todos os tipos de circulação nas vias, seja 
de veículos, pessoas, animais; sejam elas lícitas ou ilícitas (se relacionem a 
aspectos criminais ou administrativos) 
 
 Vias Terrestres do Território Nacional 
Aqui temos 2 conceitos diferentes: vias terrestres e território 
nacional. 
As vias terrestres serão estudadas ainda nesta aula, em tópico adiante! 
Estudaremos o conceito de vias e as suas respectivas classificações. 
Quanto ao território nacional, o CTB regula apenas as vias que se 
encontram dentro do Brasil! Ou seja, mesmo que uma via possua continuação 
para fora do Brasil (caso que ocorre muito em rodovias federais), a partir da 
fronteira, não há mais ingerência do CTB. 
 
 Abertas à Circulação 
O CTB só regula as vias que são abertas à circulação do público. 
Assim, e como estudaremos adiante, mesmo que uma via esteja 
localizada dentro de uma propriedade privada, ela poderá sofrer a regulação do 
CTB. 
 
Não confunda vias públicas com vias abertas à circulação 
do público! 
Veja no gráfico a seguir o significado de cada uma. 
 
Vias Públicas
• São as vias de propriedade do 
poder público
Vias abertas à circulação do 
público
• São as vias, não 
necessariamente públicas, 
podendo ser se propriedade 
privada, mas que sejam 
acessíveis ao público em 
geral
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2.1- Conceito de Trânsito 
O trânsito é o objeto do CTB. Mas o que é “trânsito”? O próprio CTB traz 
essa resposta, no art. 1º, §1º: 
 
Ou seja, trânsito é um conceito definido ao redor de três elementos: 
 
 
O trânsito compreende a atividade de utilização das vias. 
As vias são utilizadas pelos seus usuários. Para fins de definição de 
trânsito, os usuários das vias são todos os tipos de: 
 Pedestres; 
 Veículos; 
 Animais 
 
Quanto aos animais, estes podem estar: 
 Sozinhos, ou não 
 Conduzidos, ou não 
 
A utilização das vias por estes usuários compreende as atividades de: 
 
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos 
e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou 
descarga.
•Utilização das viasO quê? 
•pessoas, veículos e animais, isolados ou 
em grupos, conduzidos ou não
Por quem?
•circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga
Para quê?
Utilização das vias
Circulação Parada Estacionamento
Carga e 
Descarga
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o Circulação 
A circulação, por ser um conceito menos técnico e mais intuitivo, consiste 
na movimentação dos usuários nas vias de trânsito, seja através de veículos, 
seja a pé. 
 
o Parada 
A parada, segundo o Anexo I do CTB, é a imobilização do veículo com a 
finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou 
desembarque de passageiros. 
 
o Estacionamento 
Estacionamento, na definição trazida no Anexo I do CTB, é a imobilização 
de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque 
de passageiros. 
O fator que distingue a parada do estacionamento é justamente o tempo 
necessário para embarque ou desembarque de passageiros. 
 
Tanto parada quanto estacionamento são definidos em razão do 
tempo necessário para embarque e desembarque de passageiros. 
Quando a operação em tela envolver carga e descarga(aqui 
incluindo-se cargas e animais), sempre se considerará que o 
veículo está estacionado – mesmo que a imobilização seja 
somente para o tempo de carga ou descarga!! 
 
o Carga e Descarga 
Segundo o CTB, a operação de carga e descarga é imobilização do 
veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou 
descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou 
entidade executivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via. 
Esquematizando.... 
 
Embarque e 
Desembarque
Passageiros
Parada ou 
Estacionamento
Operação de 
Carga e Descarga
Carga ou Animais Estacionamento
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 (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) 
De acordo com o art. 1.º do C.T.B., considera-se trânsito a utilização das 
vias por pessoas, 
A) isoladas ou em grupos, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
B) veículos, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
C) veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para 
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
D) veículos, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
E) veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para 
fins de circulação, parada e operação de carga ou descarga. 
Comentário: 
A questão traz a literalidade do art. 1º, §1º, do CTB e tenta confundir o 
candidato ao trocar palavras-chave do conceito: Considera-se trânsito a 
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, 
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação 
de carga ou descarga. 
Gabarito: C 
 
2.2- Direito de Todos e Dever dos órgãos e entidades do SNT 
Este tópico é bastante intuitivo, de forma que pela leitura já é possível 
compreender sua essência: 
 
 A emenda constitucional nº 82/2014 elevou a segurança viária ao 
status de direito constitucional, nos moldes já previstos pelo CTB: 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever 
dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, 
a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as 
medidas destinadas a assegurar esse direito.
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Esquematizando.... 
 
 
Como veremos oportunamente, o CTB traz uma escala de 
cuidados que devem ser observados pelos usuários das vias, os 
quais são responsáveis pelo cuidado uns com os outros. 
 
O velho chavão: “o maior cuida do menor”. Veja o quadro esquemático: 
 
 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de 
outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à 
mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos 
respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, 
estruturados em Carreira, na forma da lei.
Segurança no Trânsito
Direito de todos
Dever dos integrantes do SNT
Os veículos de maior porte são 
responsáveis
pelos de menor porte
Todos os motorizados são 
responsáveis
pelos veículos não motorizados
E todos são responsáveis pela 
segurança dos pedestres. 
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3- RESPONSABILIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO 
 Primeiramente, vamos ler o que o art. 3º do CTB traz acerca da 
responsabilidade dos órgãos de trânsito: 
 
 
Responsabilidade Objetiva ou Subjetiva? 
A responsabilidade administrativa trazida na Constituição Federal é, 
tradicionalmente, objetiva para os atos da Administração Pública e subjetiva 
para as omissões. 
Aqui não nos alongaremos nas considerações acerca da responsabilidade 
civil pública, pois esta constitui matéria de Direito Constitucional e 
Administrativo, mas revisaremos brevemente o regime de responsabilidade 
administrativa tradicional e qual a sua diferença para o regime de 
responsabilidade dos órgãos de trânsito. 
A responsabilidade das pessoas de direito público está disposta tanto na 
Constituição Federal quanto no Código Civil: 
 
 
Adotou-se, com isso, a teoria da responsabilidade objetiva da 
Administração, a qual possui o dever de indenizar pelos danos causados em 
decorrência dos atos praticados. Assim, basta provar a existência da ação 
pública, do dano, e do nexo causal entre eles: 
 
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito 
respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por 
danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na 
execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o 
exercício do direito do trânsito seguro.
CF, Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as 
de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa.
CC, Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno
são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que 
nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito 
regressivo contra os causadores do dano, se houver por parte 
destes, culpa ou dolo.”
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A responsabilidade administrativa não necessariamente 
advém de atos ilícitos: ela pode ser proveniente da prática de 
atos lícitos também! 
 
Até agora falamos de atos praticados pela Administração, mas.... E 
quanto às omissões? Nesse caso, em que pese a existência de divergências 
doutrinárias e jurisprudenciais, o entendimento majoritário ainda é o de que há, 
nesse caso, a necessidade de comprovar que houve DOLO ou alguma das 
modalidades de CULPA, enquadrando-se na teoria da responsabilidade subjetiva 
da Administração: 
 
Indenização 
Nexo 
Causal
Ação
Dano
Omissão
Dano
Nexo causal
Dolo ou 
Culpa
Indenização
Responsabilidade 
Subjetiva da 
Administração 
Responsabilidade 
Objetiva da 
Administração 
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Quanto à responsabilidade específica dos órgãos e entidades 
integrantes do SNT, não há essa diferença entre ação e omissão: 
independente do que tenha ocorrido, a previsão do CTB é de que a 
responsabilidade será sempre objetiva! 
Ou seja, não há necessidade de comprovar o dolo ou a culpa dos órgãos 
do SNT, bastando a comprovação do dano, do nexo causal e da 
ação/omissão/erro. 
 
Lembre-se, entretanto, que pode haver a ocorrência de alguma das 
hipóteses de excludente ou mitigação de responsabilidade: culpa 
exclusiva da vítima; culpa exclusiva de terceiro; caso fortuito ou força 
maior ou culpa concorrente! 
Nesses casos, a responsabilidade do órgão público é completamente 
afastada, ou então, mitigada. 
Em um exemplo prático: imagine que um usuário está transitando por 
uma rodovia federal, dentro da velocidade regulamentada quando se depara 
com um redutor de velocidade, do tipo “quebra molas”, que não estava 
sinalizado. Ao frear e tentar desviar do redutor, o usuário termina por perder o 
controledo veículo, vindo a se acidentar. Estava, entretanto, transitando sem o 
cinto de segurança. Neste caso: 
 Há a responsabilidade do órgão responsável pela sinalização da rodovia; 
 A responsabilidade do órgão público é mitigada pela culpa concorrente da 
vítima, haja vista que, caso estivesse utilizando o cinto de segurança, os 
danos sofridos teriam sido menores. 
 
Acerca dos problemas na sinalização, o art. 90, §1º do CTB atribui que a 
responsabilidade por falta, insuficiência ou incorreta colocação de sinalização 
será do responsável pela sinalização da rodovia: 
•Ação
•Omissão
•Erro na 
execução e 
manutenção
Dano
Nexo 
Causal
DIREITO À 
INDENIZAÇÃO 
PELOS ÓRGÃOS 
DO SNT!
Responsabilidade Objetiva dos Integrantes do SNT 
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Apenas para ressaltar desde já, o responsável pela sinalização da via é, 
em regra, o órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via, mas 
há uma exceção, que se relaciona às vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo, em que a responsabilidade pela 
sinalização é do proprietário do estabelecimento: 
 
 
 (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) 
Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito respondem 
por danos causados aos cidadãos, no âmbito de suas respectivas 
competências, 
(A) subjetivamente, por ação, omissão ou erro na execução de suas 
ações. 
(B) objetivamente, apenas por ação ou omissão em suas ações. 
(C) subjetivamente, por ação ou omissão em suas ações. 
(D) objetivamente, por ação, omissão ou erro na execução de suas ações. 
(E) nem objetiva nem subjetivamente em suas ações. 
Comentário: 
A responsabilidade dos órgãos de trânsito é sempre objetiva, 
independente de se tratar de ação, omissão ou erro. ATENÇÃO à alternativa “B”, 
que tentou confundir o candidato, ao colocar que a responsabilidade se referia 
‘apenas’ à ação ou omissão. Lembre-se que o CTB traz a hipótese do erro 
também! 
Gabarito: D 
 
 
Art. 90 […] § 1º O órgão ou entidade de trânsito 
com circunscrição sobre a via é responsável pela 
implantação da sinalização, respondendo pela sua 
falta, insuficiência ou incorreta colocação.
Art. 80 […] § 3º A responsabilidade pela instalação da 
sinalização nas vias internas pertencentes aos 
condomínios constituídos por unidades autônomas e 
nas vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo é de 
seu proprietário. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
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4- PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO 
O CTB traz uma prioridade para todas as ações dos integrantes do SNT, 
que é a Defesa da Vida. 
A vida está em primeiro lugar no trânsito, de forma que todas as ações, 
sejam elas regulamentadoras, fiscalizatórias ou punitivas, devem estar 
alinhadas com esse objetivo principal. 
Em última análise, a preservação da vida relaciona-se diretamente com 
a redução do número de acidentes de trânsito, pois são essas ocorrências 
as responsáveis por ceifar as vidas dos usuários. Ainda, como veremos adiante, 
relaciona-se, também, com a preservação ambiental (a flora e a fauna também 
são aspectos da vida que deve ser protegida). 
Nesse sentido, a defesa da vida pode ser considerada como um princípio 
basilar do trânsito. Para contextualizar, imagine alguns exemplos práticos: 
o A Polícia Rodoviária Federal precisa escolher os trechos em que irá 
montar uma blitz de trânsito. Para isso, pode considerar, por 
exemplo, os trechos com maior índice de acidentalidade; 
o O órgão de trânsito municipal, responsável pela instalação da 
sinalização de regulamentação, ao observar que em determinado 
trecho houve um aumento do número de acidentes, deverá estudar 
o local e melhorar as sinalizações existentes, buscando a redução 
desse índice. 
Leia agora o dispositivo legal trazido pelo CTB sobre o assunto: 
 
 
PRIORIDADE do SNT é diferente de OBJETIVOS do SNT, 
bem como das COMPETÊNCIAS de cada integrante do SNT, 
que são objeto de aula específica sobre o assunto. Cuidado 
para não confundir! 
 
 
Você deve ter notado que o artigo traz duas nuances acerca do princípio 
da defesa da vida: a preservação da saúde e do meio ambiente. 
 
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional 
de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela 
incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente.
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 (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) Os 
órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, nos termos do art. 
1.º, § 5.º do C.T.B, darão 
(A) prioridade em suas ações à defesa da vida, à preservação da saúde e 
do meio ambiente. 
(B) prioridade em suas ações à defesa da vida, à segurança, à 
preservação da saúde e do meio ambiente. 
(C) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança e à 
preservação do meio ambiente. 
(D) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à 
preservação da saúde e do meio ambiente. 
(E) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à circulação, 
à preservação da saúde e do meio ambiente. 
Comentário: 
A questão cobra a literalidade do art. 1º, §5º, do CTB! Atente-se para 
termos como “prioridade” e “preferência”, para não cair em “pegadinha”. 
Gabarito: A 
 
 
 
 
 
Defesa da vida
Preservação 
da saúde
Preservação 
do meio 
ambiente
PRIORIDADE das 
ações do SNT 
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5- VIAS TERRESTRES 
Já vimos que a utilização das vias terrestres se relaciona intimamente 
com o conceito de trânsito. 
 
5.1- Conceito de Via 
Antes de mais nada, vamos definir o que é uma via (Anexo I do CTB): 
 
Ou seja, a via, primeiramente, é uma superfície. Sobre essa superfície, 
podem transitar veículos, pessoas ou animais. Ainda, a via é composta de 
diversos elementos, dentre os quais se incluem a pista, a calçada, o 
acostamento, ilha e canteiro central. 
O que são veículos, pessoas e animais, nós já sabemos... Vamos focar no 
conceito dos componentes da via, novamente extraídos do Anexo I do CTB. Note 
que cada componente possui uma definição e uma finalidade diferente: 
 Pista- parte da via normalmente utilizada para a circulação de 
veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível 
em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 
 Calçada- parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, 
não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de 
pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, 
sinalização, vegetação e outros fins. 
 Acostamento- parte da via diferenciada da pista de rolamento 
destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de 
emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver 
local apropriado para esse fim. 
 Ilha- obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à 
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. 
 Canteiro Central- obstáculo físico construído como separador de duas 
pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias 
(canteiro fictício). 
VIA - superfície por 
onde transitam veículos, 
pessoas e animais, 
compreendendo a pista, 
a calçada, o 
acostamento, ilha e 
canteiro central.
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A pista destina-se, normalmente, para o trânsito de veículos. 
Há hipóteses, entretanto, emque se admite a circulação de 
pedestres. Ou seja, não é exclusiva para a circulação de veículos. 
Em diferente situação está a calçada: ela é reservada para a 
circulação de pedestres. 
 
5.2- Tipos de Vias Terrestres 
Veja o que dispõe o art. 2º sobre as vias terrestres: 
 
Você deve ter notado que há vários tipos de vias terrestres, quais sejam, 
as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as 
estradas e as rodovias. 
Mas qual o conceito de cada uma delas e as diferenças respectivas? 
Vamos inicialmente tomar emprestadas algumas definições trazidas pelo 
Anexo I do CTB: 
 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, 
que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com 
circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as 
circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas 
e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados 
de uso coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
• espaço livre destinado pela
municipalidade à circulação, parada ou 
estacionamento de veículos, ou à 
circulação de pedestres, tais como 
calçada, parques, áreas de lazer, 
calçadões.
LOGRADOURO 
PÚBLICO
• via rural não pavimentada.ESTRADA
• via rural pavimentada.RODOVIA
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Em sua totalidade, as vias terrestres são: 
 
 
 
Tenha atenção ao disposto no parágrafo único desse artigo 
do CTB! As vias terrestres não são apenas aquelas listadas 
no caput... Há ainda mais três vias, muito cobradas em 
prova por não serem tão intuitivas! Vamos analisar? Leia 
primeiro o que diz a legislação: 
 
 
Você notou que há duas vias ali que são vias privadas, porém, abertas à 
circulação do público? Atenção a elas! 
 Praias abertas à circulação pública [PÚBLICA] 
 Vias internas pertencentes aos condomínios 
constituídos por unidades autônomas [PRIVADA] 
 Vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos 
privados de uso coletivo [PRIVADA] 
 
 
 
ruas
avenidas
logradouros
caminhos
passagens
estradas
rodovias
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são 
consideradas vias terrestres as praias abertas à 
circulação pública, as vias internas pertencentes aos 
condomínios constituídos por unidades autônomas e 
as vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo. (Redação 
dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
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As áreas portuárias também constituem vias terrestres passíveis de 
fiscalização! Veja o que diz o art. 7º-A do CTB: 
 
 
 
 
Para ilustrar algumas peculiaridades, vamos tomar por exemplo um 
posto de gasolina. 
Os postos de gasolina, em sua totalidade, NÃO SÃO vias 
terrestres! Pela redação do art. 2º, parágrafo único, do CTB, são 
consideradas como “vias terrestres” as VIAS e as ÁREAS DE 
ESTACIONAMENTO dos estabelecimentos privados de uso 
coletivo. Ou seja, não é o estabelecimento inteiro, mas sim, as 
suas vias de circulação e as áreas de estacionamento (em que 
os veículos não circulam, mas permanecem estacionados). 
 
E quem pode fiscalizar esses locais? A autoridade de trânsito com 
circunscrição sobre a via. Essa competência, conforme o CTB, é dos órgãos e 
entidades executivos de trânsito dos Municípios (art. 24, VI), podendo autuar e 
aplicar penalidades, nestes locais, SOMENTE para infrações de uso de vagas 
reservadas em estacionamentos: 
Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade 
concessionária de porto organizado poderá celebrar 
convênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a 
interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente 
interessados, para o fim específico de facilitar a autuação 
por descumprimento da legislação de 
trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)
Também são 
vias terrestres
praias abertas à circulação pública
vias internas condominiais
vias e áreas de estacionamentos privados de uso 
coletivo
áreas portuárias
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Perceba que a inclusão das “vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo” no rol de vias terrestres foi feito pela 
Lei nº 13.146/2015, a qual instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Essa 
lei, na parte de trânsito, visou regulamentar a questão do ESTACIONAMENTO 
para os deficientes, esclarecendo a legislação nesse sentido e abrindo a 
possibilidade de os órgãos de trânsito autuarem pessoas que estacionassem 
indevidamente na vaga destinada às pessoas com deficiência. 
À título de curiosidade, veja o que diz seu art. 47, na redação dada pela 
Lei nº 13.281/16: 
 
 
 (UFMT - 2015 - DETRAN-MT - Auxiliar do Serviço de 
Trânsito) De acordo com a Lei N.º 9.503/1997, Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB), NÃO são vias terrestres: 
A) Praias privadas. 
B) Vias internas pertencentes aos condomínios. 
C) Ruas. 
D) Estradas. 
VI – executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, edificações 
de uso público e edificações privadas de uso coletivo, autuar e 
aplicar as medidas administrativas cabíveis e as penalidades de 
advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, 
estacionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do 
poder de polícia de trânsito, notificando os infratores e arrecadando as 
multas que aplicar, exercendo iguais atribuições no âmbito de 
edificações privadas de uso coletivo, somente para infrações de 
uso de vagas reservadas em estacionamentos; (Redação dada pela 
Lei nº 13.281, de 2016)
Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de 
uso público ou privado de uso coletivo e em vias públicas, devem ser 
reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, 
devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com 
deficiência com comprometimento de mobilidade, desde que 
devidamente identificados.
§ 3º A utilização indevida das vagas de que trata este artigo sujeita os 
infratores às sanções previstas no inciso XX do art. 181 da Lei nº 
9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro). 
(Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)
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Comentário: Apenas as praias abertas à circulação pública enquadram-
se como vias terrestres, as praias privadas, na medida em que não são abertas 
ao público, não. Veja o que diz o CTB: 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão 
seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de 
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e 
as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
Gabarito: A 
 
5.3- Classificações das Vias Terrestres 
Cada tipo de via terrestre pode ser enquadrado em uma ou mais 
classificações. Veja as definições do Anexo I do CTB: 
 
 
As vias urbanas são, ademais, separadas entre vias de trânsito rápido, 
vias arteriais, vias coletoras e vias locais. Veja as definiçõese diferenças entre 
cada uma no quadro abaixo: 
 
VIA RURAL
• estradas e rodovias.
VIA URBANA
• ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e 
similares abertos à circulação pública, 
situados na área urbana, 
caracterizados principalmente por 
possuírem imóveis edificados ao longo 
de sua extensão.
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Para fins de prova, saber a classificação de uma via é particularmente 
importante para definir a velocidade máxima e mínima que poderá ser 
desenvolvida nessa via. O estudo dessas velocidades, entretanto, será visto em 
outra aula. 
As diferenças entre os tipos de vias são basicamente relativas 
à presença ou não se semáforo e de interseções em nível. 
A definição de interseção é a seguinte: todo cruzamento em 
nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas 
formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou 
bifurcações. 
Vias urbanas
Trânsito 
rápido
caracterizada 
por acessos 
especiais com 
trânsito livre, 
sem interseções 
em nível
sem
acessibilidade 
direta aos lotes 
lindeiros e 
sem travessia 
de pedestres em 
nível.
Arterial
caracterizada 
por 
interseções em 
nível, 
geralmente 
controlada por 
semáforo, com 
acessibilidade 
aos lotes 
lindeiros e às 
vias secundárias 
e locais,
possibilitando 
o trânsito 
entre as 
regiões da 
cidade.
Coletora
destinada a 
coletar e 
distribuir o 
trânsito que 
tenha 
necessidade de 
entrar ou sair 
das vias de 
trânsito rápido 
ou arteriais,
possibilitando 
o trânsito 
dentro das 
regiões da 
cidade.
Local
caracterizada 
por interseções 
em nível não 
semaforizadas,
destinada 
apenas ao 
acesso local ou 
a áreas 
restritas.
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 [FCC – TÉC. SEGURANÇA E TRANSPORTES - TRT 6ª – 
2012] Via caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem 
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem 
travessia de pedestres em nível é caracterizada como: 
(A) via arterial. 
(B) via de trânsito rápido. 
(C) estrada. 
(D) via local 
(E) passarela 
Comentário: A questão aborda as definições acerca dos conceitos das vias, 
expostas no Anexo I do CTB. 
Gabarito: B 
 
6- APLICAÇÃO DO CTB 
O art. 3º do CTB prevê a quem são aplicáveis as suas disposições: 
 
Assim, o CTB é aplicável tanto a pessoas (proprietários, condutores), 
quando a coisas (veículos), nacionais ou estrangeiros, desde que estejam 
circulando nas vias no território nacional. 
POSSUI SEMÁFORO?
NÃO
SIM
SIM
NÃO
POSSUI INTERSEÇÃO?
NÃO
SIM
SIM
SIM
TIPO RESULTANTE
Trânsito Rápido
Arterial
Coletora
Local
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer 
veículo, bem como aos proprietários, condutores dos 
veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele 
expressamente mencionadas
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Se um veículo ou uma pessoa estrangeira estiver 
circulando pela via dentro do território nacional, ela sofrerá 
a influência do CTB? SIM, mesmo sendo estrangeira! 
 
 
7- ANEXO I DO CTB 
O Anexo I do CTB traz uma série de conceitos que são utilizados ao longo 
do Código. 
A leitura e compreensão destes conceitos é fundamental para o estudo 
do CTB, pois ao longo do texto normativo, são utilizados apenas os termos 
técnicos, sem retomar, a todo momento, a definição de cada um deles. 
Ainda, por serem tratados diferentes tipos de vias, veículos e outros 
termos técnicos, é comum que a banca tente causar confusão, trocando os 
conceitos e tentando levar os candidatos a erro. 
Veja o que diz o art. 4º: 
 
Assim, sempre que for aplicável, trarei os conceitos trazidos no Anexo I 
para dentro do material, em quadros de destaque. 
Você irá notar que a leitura do Anexo I é bastante intuitiva, técnica e 
esclarecedora. Não deixe de lê-lo por inteiro! 
Aqui, trago alguns dos conceitos mais importantes e “problemáticos”, 
essenciais para esse momento inicial, os quais serão oportunamente 
comentados nas respectivas aulas. Por enquanto, apenas os leia: 
 
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste 
Código são os constantes do Anexo I.
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AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial
militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das
atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
patrulhamento.
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou
entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou
pessoa por ele expressamente credenciada.
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função
específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via,
alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua
integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o
veículo.
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas
estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia
administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e
entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas
neste Código
INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de
trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional
de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade
executiva do trânsito
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do
sol.
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos
conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de
estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais
como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente
atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos
pedestres e condutores.
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Quem faz PATRULHA é a Polícia Rodoviária Federal. 
Quem faz Policiamento Ostensivo são as Polícias Militares. 
As Operações de Trânsito relacionam-se à Engenharia de Tráfego. 
A Fiscalização é o exercício do poder de polícia administrativa de 
trânsito – não necessariamente exercida por um órgão policial! Pode 
ser o órgão municipal. 
 
 
 
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal 
com o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a 
livre circulação e evitando acidentes.
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas 
Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados 
com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à 
segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de 
regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição 
sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de 
estacionamento, horários e dias.
SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se 
utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, 
dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a 
ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.
SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de 
segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua 
utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior 
segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.
RENAVAM
Registro Nacional 
de Veículos 
AutoMotores
RENAINF
Registro Nacional 
deINFrações
RENACH
Registro Nacional 
de Condutores 
Habilitados.
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8- ADENDO: ANEXO II do CTB 
 Lá no início desta aula, referi que o CTB possuía dois Anexos, você 
recorda? 
O primeiro anexo, como vimos no capítulo anterior, refere-se aos 
conceitos e definições dos termos usados na legislação. 
Já o segundo anexo, refere-se à regulação dos sinais de trânsito 
estipulados no art. 87 do CTB: 
 
Originalmente, o Anexo II fora aprovado junto com o corpo do CTB, assim 
como o Anexo I. Posteriormente, entretanto, e seguindo a orientação do art. 
336, ele passou a ser regulamentado por Resolução do CONTRAN: 
 
Dessa forma, Anexo II do CTB, encontra-se, desde o ano de 2004, 
instituído e regulamentado pela Resolução nº 160/2004 do CONTRAN, e 
suas respectivas alterações. 
O Anexo II regula as sinalizações de trânsito, aprofundando os sinais 
trazidos pelo art. 87 do CTB, e encontra-se estruturado da seguinte forma: 
 
Art. 87. Os sinais de 
trânsito classificam-se 
em:
Verticais
Horizontais
Dispositivos de sinalização 
auxiliar
Luminosos
Sonoros
Gestos do agente de trânsito e 
do condutor
Art. 336. Aplicam-se os sinais de trânsito previstos no Anexo II até a 
aprovação pelo CONTRAN, no prazo de trezentos e sessenta dias da 
publicação desta Lei, após a manifestação da Câmara Temática de 
Engenharia, de Vias e Veículos e obedecidos os padrões 
internacionais.
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 Assim, encerramos a parte teórica da nossa aula sobre Disposições 
Preliminares do CTB. 
Vamos praticar o que foi aprendido? 
 
ANEXO II 
DO CTB
1. SINALIZAÇÃO VERTICAL
2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
3. DISPOSITIVOS AUXILIARES DE SINALIZAÇÃO
4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 
5. SINALIZAÇÃO DE OBRAS 
6. GESTOS 
7. SINAIS SONOROS
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9- Questões Comentadas 
1- (CESPE - CETURB - ES – 2010 - MOTORISTA – ADAPTADA) As 
praias abertas a circulação pública e as vias internas pertencentes aos 
condomínios constituídos por unidades autônomas são consideradas vias 
terrestres. 
 Correta 
COMENTÁRIO: A resposta encontra-se no art. 2º do CTB, caput e 
parágrafo único: 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão 
seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de 
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e 
as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
 
2- (CESPE - 2012 - PEFOCE - Perito Criminal - Engenharia Civil) 
Trânsito, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, corresponde à 
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em 
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
 Correta 
Comentário: Este é o exato teor do art. 1º, §1º do CTB: Considera-se 
trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em 
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga. 
 
3- (FCC - DETRAN/MA – 2018 - ASSISTENTE DE TRÂNSITO) A questão 
está alicerçada no Código de Trânsito Brasileiro − CTB vigente, 
consideradas as alterações posteriores e principais Resoluções. 
O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional 
é regido pelo Código de Trânsito Brasileiro − CTB. Nesse sentido, considere: 
I. Ruas e avenidas sem pavimentação. 
II. Caminhos e passagens. 
III. Estradas e rodovias com sinalização horizontal. 
IV. Praias abertas à circulação pública. 
V. Vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. 
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VI. Vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades 
autônomas. 
São classificadas como vias terrestres as que constam em 
 a) I, II e VI, apenas. 
 b) I, III, IV e V, apenas. 
 c) II, III e IV, apenas. 
 d) V e VI, apenas. 
 e) I, II, III, IV, V e VI. 
 E 
COMENTÁRIO: A resposta encontra-se no art. 2º do CTB, caput e 
parágrafo único: 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão 
seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de 
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e 
as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
Veja-se, aliás, a definição constante no Anexo I do CTB sobre o verbete 
"via": 
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, 
compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. 
A questão tenta confundir trazendo características que podem ser 
aplicadas às vias: sem pavimentação, com sinalização horizontal. Entretanto, 
essas informações não são relevantes para definir se uma via é ou não terrestre, 
pois o CTB não traz tais condicionantes para a definição. 
 
4- [FCC – TÉC. SEGURANÇA E TRANSPORTES - TRT 6ª – 2012] Via 
caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em 
nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres 
em nível é caracterizada como: 
(A) via arterial. 
(B) via de trânsito rápido. 
(C) estrada. 
(D) via local. 
(E) passarela 
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 B 
Comentário: A questão aborda as definições das vias trazidas pelo 
Anexo I do CTB: 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos 
especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta 
aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. 
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, 
geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às 
vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que 
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, 
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
 
5- (VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - 
Engenheiro de Tráfego) Conforme Anexo I do Código de Trânsito 
Brasileiro – CTB, acostamento é parte da ______________ diferenciada 
da pista de rolamento destinada a _________ de veículos, em caso de 
emergência, e à circulação de___________ , quando não houver local 
apropriado para esse fim. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas do texto. 
A) rodovia … parada … pedestres e bicicletas 
B) rodovia ou via de trânsito rápido … parada … pedestres e bicicletas 
C) via … parada ouestacionamento … bicicletas 
D) via … circulação ou estacionamento … pedestres e bicicletas 
E) via … parada ou estacionamento … pedestres e bicicletas 
 E 
Comentário: Veja a definição de acostamento no Anexo I do CTB: parte 
da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou 
estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de 
pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. 
 
6- (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) Os órgãos ou 
entidades do Sistema Nacional de Trânsito respondem por danos 
causados aos cidadãos, no âmbito de suas respectivas competências, 
(A) subjetivamente, por ação, omissão ou erro na execução de suas 
ações. 
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(B) objetivamente, apenas por ação ou omissão em suas ações. 
(C) subjetivamente, por ação ou omissão em suas ações. 
(D) objetivamente, por ação, omissão ou erro na execução de suas ações. 
(E) nem objetiva nem subjetivamente em suas ações. 
 D 
Comentário: A responsabilidade dos órgãos de trânsito é sempre 
objetiva, independente de se tratar de ação, omissão ou erro. ATENÇÃO à 
alternativa “B”, que tentou confundir o candidato, ao colocar que a 
responsabilidade se referia ‘apenas’ à ação ou omissão. Lembre-se que o CTB 
traz a hipótese do erro também! 
 
7- (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) Os órgãos e 
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, nos termos do art. 1.º, § 5.º 
do C.T.B, darão 
(A) prioridade em suas ações à defesa da vida, à preservação da saúde e 
do meio ambiente. 
(B) prioridade em suas ações à defesa da vida, à segurança, à 
preservação da saúde e do meio ambiente. 
(C) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança e à 
preservação do meio ambiente. 
(D) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à 
preservação da saúde e do meio ambiente. 
(E) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à circulação, 
à preservação da saúde e do meio ambiente. 
 A 
Comentário: A questão cobra a literalidade do art. 1º, §5º, do CTB! 
Atente-se para termos como “prioridade” e “preferência”, para não cair em 
“pegadinha”: 
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional 
de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a 
preservação da saúde e do meio-ambiente. 
 
8- (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) O Código de 
Trânsito Brasileiro (C.T.B.) rege o trânsito de 
A) pessoas e veículos nas vias terrestres do território nacional, abertas 
ou não à circulação. 
B) qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas ou 
não à circulação. 
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C) qualquer natureza, inclusive de pessoas e veículos, nas vias do 
território nacional, abertas ou não à circulação. 
D) qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à 
circulação. 
E) pessoas e veículos nas vias terrestres do território nacional, abertas à 
circulação. 
 D 
Comentário: a questão traz a literalidade do art. 1º do CTB e tenta 
confundir o candidato ao trocar palavras-chave do conceito: Art. 1º O trânsito 
de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à 
circulação, rege-se por este Código. 
 
9- (VUNESP - 2013 - DETRAN-SP - Oficial de Trânsito) De acordo com 
o art. 1.º do C.T.B., considera-se trânsito a utilização das vias por 
pessoas, 
A) isoladas ou em grupos, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
B) veículos, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
C) veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para 
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
D) veículos, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
E) veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para 
fins de circulação, parada e operação de carga ou descarga. 
 C 
Comentário: a questão traz a literalidade do art. 1º, §1º, do CTB e tenta 
confundir o candidato ao trocar palavras-chave do conceito: Considera-se 
trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em 
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga. 
 
10- (IBFC - 2016 - Emdec - Técnico em Mobilidade Urbana Jr) 
Leia as afirmações abaixo sobre o código de trânsito brasileiro e assinale 
a alternativa correta 
I. Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e 
animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, 
parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
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II. O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos 
órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes 
cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas 
destinadas a assegurar esse direito. 
A) Somente a afirmação I está correta. 
B) Somente a afirmação II está correta. 
C)Todas as afirmações estão corretas. 
D)Nenhuma das afirmações está correta. 
 C 
Comentário: A resposta está nos parágrafos do art. 1º do ctb: 
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados 
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga. 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e 
entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito 
das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. 
 
11- (IESAP - 2015 - EPT - Maricá - Fiscal de Transportes) Com 
base no Código de Trânsito Brasileiro, responda a questão. 
Denomina-se _________ o ato de controlar o cumprimento das normas 
estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia 
administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades 
executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas no CTB. 
Complete corretamente a lacuna: 
A) fiscalização 
B) Policiamento ostensivo 
C)Operação de trânsito 
D)patrulhamento 
 A 
Comentário: Veja a definição dos termos trazidos no Anexo I do CTB: 
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação 
de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de 
circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as 
competências definidas neste Código. 
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos conceitos de 
Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, 
de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, 
estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e 
informações aos pedestres e condutores. 
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 PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de 
garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando 
acidentes. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias Militares 
com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de 
garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurandoa livre 
circulação e evitando acidentes. 
 
12- (IDHTEC - 2015 - CRQ - 1ª Região (PE) – Motorista) Sobre 
vias é INCORRETO afirmar: 
A) Vias de trânsito rápido – não possuem cruzamentos diretos, semáforos, nem 
travessia de pedestres. 
B) Vias arteriais – são vias de ligação entre as regiões da cidade, que possuem 
cruzamentos e geralmente são controladas por semáforos. 
C) Vias coletoras – coletam e distribuem o trânsito dentro da cidade, dando 
acesso às vias de maior porte. Também possuem semáforos. 
D)Vias locais – destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
E) As vias abertas na zona rural são denominadas vias rurais. São elas: 
Estradas: são as vias pavimentadas e Rodovias: são as vias não pavimentadas. 
 E 
Comentário: o erro na alternativa “E” encontra-se no fato de que as rodovias 
são vias rurais pavimentadas, enquanto que as estradas são vias rurais não 
pavimentadas – a questão trocou as duas características. 
Quanto às demais alternativas, atendem ao previsto no Anexo I do CTB: 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com 
trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e 
sem travessia de pedestres em nível. 
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e 
locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha 
necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o 
trânsito dentro das regiões da cidade. 
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, 
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
 
13- (UFMT - 2015 - DETRAN-MT - Auxiliar do Serviço de 
Trânsito) De acordo com a Lei N.º 9.503/1997, Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB), NÃO são vias terrestres: 
A) Praias privadas. 
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B) Vias internas pertencentes aos condomínios. 
C) Ruas. 
D) Estradas. 
 A 
 Comentário: Apenas as praias abertas à circulação pública enquadram-
se como vias terrestres, as praias privadas, na medida em que não são abertas 
ao público, não. Veja o que diz o CTB: 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão 
seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de 
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e 
as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
 
14- (IPAD - 2014 - Prefeitura de Recife - PE - Agente de 
Segurança Municipal - Guarda Municipal) Para fins de correta 
compreensão do Código de Trânsito Brasileiro, temos as seguintes 
definições: 
I - ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento 
destinada a parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e 
a circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para 
esse fim. 
II - FAIXAS DE Domínio - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por 
lei especifica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito 
competente com circunscrição sobre a via. 
III - ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado a 
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. 
Acerca dos conceitos acima: 
A) Todas as alternativas estão erradas. 
B) As alternativas I e II estão corretas, apenas. 
C)As alternativas II e III estão erradas, apenas. 
D)As alternativas I e III estão corretas, apenas. 
E) Todas alternativas estão corretas. 
 E 
Comentário: as definições correspondem literalmente às trazidas no 
Anexo I do CTB e estão todas corretas! 
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15- (CONSULPAM - 2014 - SURG - Motorista de Caminhão) 
Aponte o item que indica a parte da via destinada exclusivamente a 
parada ou estacionamento de veículos em caso de emergência e 
circulação de pedestres e ciclistas na ausência de calçadas ou ciclovias. 
A) Bordo da Pista. 
B) Acostamento. 
C)Ciclo faixa. 
D)Pista. 
 B 
Comentário: A questão descreve o conceito de Acostamento trazido no 
anexo I do CTB. Relembre os demais conceitos: 
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas 
longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de 
veículos. 
 ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento 
destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à 
circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para 
esse fim. 
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação 
exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica. 
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, 
identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às 
calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 
 
16- (CONSULPAM - 2014 - SURG - Agente de Trânsito) Julgue as 
assertivas abaixo segundo as disposições da Lei n°. 9.503, de 23 de 
setembro de 1997, para, ao final, escolher a sequência CORRETA: 
I - Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e 
animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, 
parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
II – Consideram-se vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, 
os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão 
seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de 
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
III - Para os efeitos do Código de Trânsito Brasileiro, são consideradas 
vias terrestres as praias abertas à circulação pública, excluídas as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas. 
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IV - As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem 
como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às 
pessoas nele expressamente mencionadas. 
A) V, V, F, V 
B) F, F, F, F 
C)V, F, V, F 
D)F, F, V, F 
 A 
Comentário: O erro na assertiva III é dizer que as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas não 
constituiriam vias terrestres. Quanto aos demais itens, representam transcrição 
quase literal dos arts. Art. 1º, § 1º (assertiva I); art. 2º (assertiva II) e art. 3º 
(assertiva IV) do CTB. 
 
17- (FADESP - 2014 - CREA-PA - Auxiliar Administrativo – 
Motorista - adaptada) O __________, em condições seguras, é um 
_____________de todos e __________dos órgãos e entidades 
componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 
Os termos que completam as lacunas do enunciado são, respectivamente, 
A) trânsito – direito – dever 
B) trânsito – dever – direito 
C)automóvel – direito – dever 
D)ambiente – dever – direito 
 A 
Comentário: a resposta é o art. 1º, §2º do CTB: 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos 
órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes 
cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas 
a assegurar esse direito. 
 
18- (VUNESP

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