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Curso | Operador de Computador EMPREENDEDORISMO DIGITAL 40 horas Curso | Operador de Computador Prezad@ alun@, Esta disciplina pretende apresentar ao aluno do Instituto Federal de Rondônia noções gerais sobre EMPREENDEDORISMO DIGITAL, que explica o conceito chave e coloca o empreendedorismo digital em um contexto global para que o leitor o posicione e se familiarize com o tema. O conteúdo será dividido em dois blocos, como forma de familiarizar @ alun@ com elementos essenciais à compreensão da temática e, após, apresentação dos debates atuais sobre o empreendedorismo digital. Ao final, serão sugeridos leituras e conteúdos multimídias complementares para que você possa aprofundar os estudos e conhecimentos sobre tão fascinante assunto. Boa leitura e bons estudos! Professor João Roberto Monteiro da Silva Barbosa Graduação em Administração – Ênfase em Adm. Pública (UNESP) Especialização em Gestão de Saúde (UnB) Mestrado em Planejamento e Gestão do Território (UFABC) Doutorando em Economia Política Mundial (UFABC) Curso | Operador de Computador UNIDADE 01 As mudanças tecnológicas permitiram o desenvolvimento de técnicas e a disseminação de novas ferramentas que estão alterando radicalmente a maneira como as empresas funcionam, organizam a produção e oferta de bens e serviços, impulsionando a chamada Economia 4.0. Essa transformação digital é impulsionada pelo avanço de novas tecnologias digitais - como Internet das Coisas (IoT), Blockchain, Inteligência Artificial, Big Data, Cloud Computing, Redes sem fio de última geração e muito mais - e possuem como característica comum o aumento na utilização de computação e, simultaneamente, o declínio e a busca incessante na redução de seus custos. Novas estratégias e ferramentas formaram a base para o desenvolvimento do chamado “Empreendedorismo Digital”, e serão abordadas ao longo desta Unidade 01. Diante das profundas transformações sociais dos últimos tempos, observa-se uma grande discussão acerca das tecnologias em nossa vida cotidiana. Touraine (2008) destaca que o ponto central das transformações dos últimos dois séculos e os desencadeamentos dos novos valores centrados no homem moderno que teria como principal pilar a elasticidade do capitalismo e seus desdobramentos. Dessa forma, com o lócus no sistema capitalista e na estratificação social, a nova ferramenta de poder se dá por meio da informação e, assim, as novas INTRODUÇÃO TIC’S E A SOCIEDADE MODERNA Curso | Operador de Computador descobertas e avanços científicos, sejam para a guerra ou para o mercado econômico, têm como finalidade comum a posse da informação. Essa corrida pela posse da informação e a cibercultura (LÉVY, 2004) deram origem a uma nova era: a sociedade em rede (CASTELLS, 2003). Segundo aponta o autor, fomentou-se o processo de constante aperfeiçoamento das tecnologias, formatando um novo mundo da comunicação, que impactou as transformações nas mais diferentes esferas sociais e econômicas. Os avanços tecnológicos radicalizaram os processos produtivos, que se tornaram mais integrados. Para além de fatores econômicos, a globalização, segundo Santos (2000), também interferiu nos aspectos culturais e, principalmente, alterou as fronteiras e a temporalidade das relações sociais, sendo ressignificadas por meio das ‘tecnologias de informação e comunicação’ - as chamadas TICs. Elas diminuíram as fronteiras entre os espaços geográficos e os seres humanos (CANCLINI, 2003), fazendo com que informações e notícias fossem divulgadas amplamente quase que instantaneamente, modificando toda a percepção de tempo e espaço. Para Bauman (2001), a globalização tanto divide como une; divide enquanto une – e as causas da divisão são idênticas às que promovem a uniformidade do globo. A globalização aproxima as pessoas pela possibilidade de se viver em rede, em um mundo interligado 24 horas por dia, e as divide por fomentar uma maior competitividade e processo de individualismo do sujeito. Ainda de acordo com Bauman (2001), a história do tempo começou com a modernidade, denominada por ele de “modernidade pesada” e “modernidade líquida”. A primeira chamou de “era hardware”, podendo ser ilustrada com a fábrica fordista, por se tratar de um período em que o trabalho tinha corpo; e a segunda, de “era software”, podendo ser ilustrada com a Microsoft, do momento atual, denominado trabalho sem corpo. Nessa tônica, ao passo que as distâncias temporais/espaciais são anuladas por meio das tecnologias, surge uma polarização da condição humana. Com a perda de significado das distâncias e ruptura das fronteiras, as localidades perdem seu sentido, dando origem a uma crise cultural, Curso | Operador de Computador principalmente no que tange aos aspectos regionais, que, em decorrência da globalização, sofrem um processo de homogeneização. Essa homogeneização caracteriza-se pela unicidade da informação, em que pode ser acessado o mesmo conteúdo em qualquer lugar do globo. Inegavelmente, a disseminação e propagação das TICs – Novas tecnologias da informação e da comunicação - tornaram o acesso à informação mais democrático. Porém, o mal-estar da pós-modernidade, conforme ressaltou Bauman (2001), está no acesso e bombardeamento de todo tipo de informação, que propicia um ambiente de superficialidade, fazendo com que as pessoas saibam de tudo e, ao mesmo tempo, de nada, dificultando a transformação da informação em conhecimento. A busca frenética por estar conectado atribui às TICs um caráter central, já que a maior fonte de informação e comunicação do século XXI é dada por meio delas. Na atualidade, as TICs possuem presença ativa no cotidiano das pessoas, multiplicando-se em novas possibilidades de comunicação, construindo um universo digital que se transforma e atinge um número maior de pessoas a cada dia. Essa cultura digital que caracteriza o século XXI, vivenciada atualmente por uma geração que se comunica de modo exacerbado, tece redes de conexões virtuais e reais, integrando-se como extensões da humanidade (MC LUHAN, 2006). As TICs ocupam um espaço significativo dentro dessa nova ordem social, criando diferentes maneiras de se comunicar, informar, interagir e consumir, permeando ambientes cada vez mais diversificados. A transformação digital refere-se aos efeitos econômicos e sociais da digitalização (ou seja, conversão de dados e processos analógicos em formato legível por máquina) e digitalização (o uso de tecnologias digitais e dados, bem como as interconexões que resultam em novos ou atividades modificadas) (OCDE, 2019). TRANSFORMAÇÃO DIGITAL Curso | Operador de Computador Principais tecnologias que impulsionam a transformação digital incluem: 1. Internet das coisas (IoT) É a extensão da conectividade da Internet em dispositivos e objetos, permitindo que sejam monitorados e controlados remotamente. Isso permite novos modelos de negócios, aplicativos e serviços com base em dados coletados de dispositivos e objetos. 2. Redes sem fio de última geração (5G e além) Melhorias em redes sem fio incluem velocidades mais altas (ou seja, 200 vezes mais rápido do que 4G) e redes que melhor suporte a diversos aplicativos por meio da virtualização das camadas físicas (ou seja, “divisão de rede”). Isso irá melhorar a conectividade entre dispositivos e objetos, fundamental para aplicações como em veículos autônomos. 3. Computação em nuvem Serviço que oferece acesso flexível e sob demanda a uma variedade de recursos de computação online e que podem serusados de forma adaptável para permitir que os clientes atendam melhor às suas necessidades, bem como transformar custos fixos em custos marginais mais baixos. 4. Análise de ‘Big Data’ Trata-se do uso e análise de dados caracterizados por alto volume, velocidade e variedade, frequentemente fornecido pela Internet das Coisas (IoT). “Big data” pode ser usado para desenvolver novos produtos e serviços, processos, métodos organizacionais e mercados, e permite inovação (OCDE, 2015). 5. Inteligência artificial (IA) A capacidade das máquinas e sistemas de adquirir e aplicar o conhecimento, incluindo a realização de uma variedade de tarefas cognitivas, como detecção, processamento de linguagem, reconhecimento de padrões, aprendizagem e tomada de decisões e previsões. A Inteligência Artificial já faz parte da vida diária (por exemplo, recomendações de serviços de streaming de Curso | Operador de Computador entretenimento) e impulsiona cada vez mais novos tipos de software e robôs autônomos (ou seja, eles podem tomar e executar decisões sem entrada humana) (OCDE, 2019). 6. Blockchain Um livro ou uma planilha digital que é mantida e armazenada em uma rede de computadores. A rede atualiza regularmente o banco de dados em todos os locais para que todas as cópias sejam sempre idênticas, o que permite que os registros sejam visíveis e verificáveis por todos. Caso alguém tente alterar as informações armazenadas no bloco, a “cadeia” é interrompida e todos os nós da rede estão cientes disso. Formulários da tecnologia blockchain inclui contratos inteligentes, criptomoedas e fornecimento e gestão da cadeia. Diante dos conceitos apresentados é possível estudar e se aprofundar nas transformações sociais vivenciadas neste século - XXI. Dessa forma, entender o conceito de empreendedorismo digital, significa também entender todo o contexto econômico e social do momento. Assim, para a próxima unidade, já temos elementos básicos para compreender o conceito de empreendedorismo digital e seus limites e potencialidades. Curso | Operador de Computador UNIDADE 02 Nesta Unidade II será apresentado o conceito de empreendedorismo digital e seus desdobramentos, a partir do qual será possível refletir sobre os limites e potencialidades da sua aplicação nos dias atuais. Torna-se fundamental refletir sobre a globalização, as transformações sociais por meio das TICs e as novas formas de empreender e comercializar no mundo do século XXI. Entender o conceito de empreendedorismo digital significa compreender as novas formas organizacionais da distribuição e produção digital de conhecimento, mercadorias e serviços. O uso do termo “empreendedorismo” e “empreendedorismo digital” têm sido bastante difundido nas práticas e em publicações sobre negócios, tecnologia e gestão, porém definir ambos conceitualmente - o empreendedorismo digital e empreendedorismo - não é uma tarefa fácil. Existem inúmeros exemplos de terminologia semelhante, por exemplo, "empreendedorismo em comércio eletrônico", "empreendedorismo digital", "empreendedorismo cibernético", ou até mesmo termos mais amplos como "startups" e "empreendedorismo em tecnologia". Todos eles se referem, mais ou menos, à mesma atividade empresarial, ou seja, um serviço digital ou produto sendo produzido e entregue por meio de tecnologia digital, muitas vezes através da rede mundial de computadores (internet). INTRODUÇÃO EMPREENDEDORISMO DIGITAL Curso | Operador de Computador Há duas formas de se compreender o empreendedorismo digital: sob a perspectiva de um complemento às lojas físicas, por exemplo, uma empresa em que há 'entrega digital e canais de vendas digitais' poderiam ser lugares, como complementos para as lojas tradicionais de tijolo e argamassa. Em outra perspectiva, há a ideia de 'produção digital' como unidade de medida, onde são os empreendimentos puramente digitais, da produção à entrega para o consumo e/ou usufruto do bem ou serviço. Nessa perspectiva: Um produtor de cachaça tradicional poderia vender metade de sua produção por meio do canal de vendas digitais, mas a produção em si ainda permanece física (em oposição ao digital). Portanto, tal exemplo seria apenas parcialmente digital. Em contraste, um serviço de streaming de música online - por exemplo, Deezer, Spotify ou Youtube -, no qual toda a cadeia de valor está em formato digital, é um exemplo melhor de empreendedorismo digital “puro”. No entanto, deve-se notar que nenhum empreendimento é totalmente digital. Há, pelo menos até certo ponto, sempre elementos de objetos físicos e intervenção humana, tanto na fase de produção quanto na de entrega, mesmo para a maioria dos tipos de empresas e negócios digitais. No entanto, a maioria das políticas e medidas não fazem essa distinção e tendem a agrupar tudo o que engloba qualquer coisa 'digital'. Assim, é importante ter em mente claramente qual a dimensão e o conceito de ‘empreendedorismo digital’ para se pensar em formas futuras de atuação. Curso | Operador de Computador Explorando o conceito: EMPREENDEDORISMO DIGITAL Algumas tentativas ocorreram no sentido de definir mais claramente o que, então, seria o “digital empreendedorismo”, promovidas em sua maioria pela Comissão Europeia, a partir do ano de 2015, visando aproveitar o potencial da economia digital. A primeira definição era bastante ampla e difícil de medir: O empreendedorismo digital abrange todos os novos empreendimentos e a transformação de negócios existentes que geram valor econômico e / ou social ao criar e usar novas tecnologias digitais. As empresas digitais são caracterizadas por uma alta intensidade de utilização de novas tecnologias digitais (particularmente social, big data, celular e soluções em nuvem) para melhorar as operações de negócios, inventar novos modelos de negócios, aprimorar a inteligência de negócios e interagir com clientes e partes interessadas. Criar empregos e oportunidades de crescimento no futuro (Comissão Europeia,2015). Uma outra definição foi proposta pelo Conselho Comum de Pesquisa da Comissão Europeia na mesma época. Definiu o empreendedorismo digital como: o fenômeno associado com a atividade empresarial digital, que é a ação humana empreendedora em busca da geração de valor, por meio da criação ou expansão da atividade econômica, por identificar e explorar novas TIC ou produtos, processos habilitados para TIC e correspondentes mercados (Bogdanowicz, 2015). A abordagem institucional mais aceita é dada pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), através do Programa de Indicadores de Empreendedorismo, que define o empreendedorismo como: O fenômeno associado à atividade empresarial, que é o ser humano empreendedoras na busca da geração de valor, por meio da criação ou ampliação de atividade, identificando e explorando novos produtos, processos ou mercados (OCDE, 2017). Esta definição considera que o empreendedorismo pode se manifestar na economia, mas também de outras formas que não estão necessariamente relacionadas com a criação de riqueza. Isso pode incluir, por exemplo, aumentar o emprego e combater as desigualdades. Embora um consenso sobre a definição de empreendedorismo digital ainda não tenha surgido, é importante aos interessados entender que a Curso | Operador de Computador transformação digital é relativamente nova e continuará a evoluir, provavelmente em um ritmo rápido e o impacto será desigual entre as empresas e setores, mas aqueles que são capazes de adotar as TIC provavelmente se encontrarão em posições competitivas mais fortes. Ao analisarmos o assunto a partir de uma perspectiva macro, a transformação digital pode ser capaz de aumentar o crescimento daprodutividade e permitindo a inovação e reduzindo os custos de uma variedade de processos de negócios. Há evidências que mostram que a transformação digital está tendo um grande impacto sobre a produtividade das empresas, em todo o mundo (OCDE, 2019). A expectativa é que o nível da economia evolua e se transforme a partir das TICs, sendo repensados modelos de negócios e práticas que são adotados por mais empresas e setores. Assim, estratégias digitais e por meio das TICs vem ganhando uma participação intensiva no mercado (OCDE, 2019). As políticas públicas podem ter um papel em desbloquear este potencial de crescimento da produtividade e garantindo que investimentos complementares sejam feitos em habilidades digitais, inovações de processos novos modelos de negócios. A transformação digital impacta diferentes setores e empresas de maneira diferente, reorganizando a lógica de produção e distribuição dos serviços e das mercadorias. Assim, a forma como a transformação digital também afeta a produtividade varia, uma vez que o acesso às tecnologias digitais varia muito entre os setores e também entre as empresas dentro desses setores. Essa lacuna de produtividade pode ser causada em parte pela digitalização, mas também por diferenças no acesso às habilidades, uma vez que as empresas menos produtivas podem ter maior dificuldades para atrair LIMITES E POTENCIALIDADES Curso | Operador de Computador trabalhadores com as competências necessárias para a adoção de tecnologias digitais. Por isso, é fundamental que o profissional do século XXI conheça as ferramentas digitais e as potencialidades das TICs para o empreendedorismo. Dadas as potenciais barreiras menores à entrada de muitos negócios digitais, muitos sugerem que o empreendedorismo digital tem potencial para tornar o empreendedorismo mais inclusivo (Pappas et al., 2018; van Welsum, 2016). Este argumento é sustentado por três pontos. 1) Primeiro, reduziu os custos de iniciar e gerenciar um negócio digital para que mais pessoas pode se dar ao luxo de considerar a criação de negócios. 2) Em segundo lugar, o empreendedorismo digital pode esconder desvantagens visíveis, que podem aumentar a autoconfiança dos empresários e reduzir qualquer discriminação nos mercados de consumo e financeiros. 3) Terceiro, a ascensão da economia digital levou a novos tipos de financiamento e novas formas de acesso ao financiamento inicial. Este acesso democratizado ao capital criará oportunidades de acesso a financiamento de startups, especialmente para mulheres empresárias. Tudo isso se combina para criar uma oportunidade para potenciais empreendedores de grupos sub-representados e desfavorecidos para superar muitas das barreiras enfrentadas na criação de negócios. EMPREENDEDORISMO DIGITAL E TRABALHO COLABORATIVO A transformação digital também está facilitando e moldando novos tipos de trabalho e trabalho autônomo, torna-se fundamental compreender e diferenciar essas mudanças. Curso | Operador de Computador Muito popular no mercado de trabalho atual, o trabalhador “gig”, é popularmente chamado de “freelancer” - que é o modelo de trabalho temporário sem vínculo empregatício - levou à criação de um novo tipo de trabalho que é geralmente confundido entre trabalhador e trabalho autônomo. Este tipo de trabalho é responsável por uma parcela significativa e crescente do mercado de trabalho e embora, muitos desses trabalhadores sejam organizados por meio de plataformas digitais, eles geralmente não são considerados empreendedores digitais. Ainda que em situação diferente do trabalhador regular, com carteira assinada, este tipo de trabalho tem algum potencial para fomentar o acesso ao trabalho para aqueles que estão à margem do mercado de trabalho e movimentar a economia. A transformação digital facilitou o fomento de trabalhadores “gig”, que são determinados por trabalhos temporários e colaborativos, que muitas vezes é definido como atividades econômicas e sociais que são facilitadas por plataformas online (OCDE, 2018). Este trabalho normalmente envolve um desempenho muito tarefas de curto prazo (por exemplo, serviços de motorista de curto prazo, entrega de comida) e turvou a relação entre trabalhadores e empresas porque combina elementos de trabalho autônomo e emprego (OCDE / UE, 2017). As plataformas normalmente facilitam as transações que ocorrem fora das estruturas de negócios tradicionais por (OCDE, 2019): 1. Vendedores individuais de bens e serviços (incluindo autônomos) para indivíduos consumidores, ou seja, compartilhamento e economia de gig; 2. Vendedores comerciais de bens e serviços para consumidores individuais - empresa para cliente (B2C); 3. Vendedores comerciais de bens e serviços para consumidores comerciais - business-to-negócios (B2B). Isso levou a um aumento na criação de negócios porque muitos trabalhadores na economia “gig” operam como trabalhadores autônomos que são coordenados por meio de plataformas online que são operados por empresas grandes e com bons recursos. Portanto, é preciso diferenciar essas pessoas que trabalham na economia “gig” e os empreendedores digitais. Os trabalhadores “gig” são, em sua maioria Curso | Operador de Computador trabalhadores que operam temporariamente no ambiente digital, por vezes tem sua situação trabalhistas nula ou flexíveis e, portanto, não devem ser considerados empreendedores digitais. Os empreendedores digitais transplantam, incrementam ou estruturam seus negócios por meio das ferramentas e plataformas digitais disponíveis. Este tópico apresenta algumas sugestões de conteúdo multimídia relacionado ao empreendedorismo digital na atualidade, suas diferentes significações, formas de apropriação e de atuação - da ação coletiva ao negócio. EMPREENDER EM TEMPOS DE CRISE EMPREENDEDORAS DIGITAIS SAIBA MAIS SOBRE O TEMA Curso | Operador de Computador EMPREENDEDORES SOCIAIS BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. BOGDANOWICZ, M. Digital Entrepreneurship Barriers and Drivers, JRC Technical Reports, European Commission Joing Research Centre, 2015. <http://publications.jrc.ec.europa.eu/repository/bitstream/JRC96465/jrc96465_ %20digital%20entrepreneurship%20barriers%20and%20drivers%20- %20the%20need%20for%20a%20specific%20measurement%20framework.pdf >. CASTELLS, M. 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