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Prof. Guilherme Rittel
Direito
Excludentes de Tipicidade
Penal
Excludentes de tipicidade
1 – Adequação social;
2 – Princípio da insignificância;
3 – Coação física irresistível (polêmica!);
4 – Erro de tipo.
OBS: Imputação objetiva e inadequação típica.
Direito Penal 
Parte Geral
(2015 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XVII - Primeira Fase) Durante um assalto a uma 
instituição bancária, Antônio e Francisco, gerentes do estabelecimento, são feitos reféns. Tendo ciência da 
condição deles de gerentes e da necessidade de que suas digitais fossem inseridas em determinado 
sistema para abertura do cofre, os criminosos colocam, à força, o dedo de Antônio no local necessário, 
abrindo, com isso, o cofre e subtraindo determinada quantia em dinheiro. Além disso, sob a ameaça de 
morte da esposa de Francisco, exigem que este saia do banco, levando a sacola de dinheiro juntamente 
com eles, enquanto apontam uma arma de fogo para os policiais que tentavam efetuar a prisão dos 
agentes. Analisando as condutas de Antônio e Francisco, com base no conceito tripartido de crime, é 
correto afirmar que
a) Antônio não responderá pelo crime por ausência de tipicidade, enquanto Francisco não responderá por 
ausência de ilicitude em sua conduta.
b) Antônio não responderá pelo crime por ausência de ilicitude, enquanto Francisco não responderá por 
ausência de culpabilidade em sua conduta.
c) Antônio não responderá pelo crime por ausência de tipicidade, enquanto Francisco não responderá por 
ausência de culpabilidade em sua conduta.
d) Ambos não responderão pelo crime por ausência de culpabilidade
em suas condutas.
(2015 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XVII - Primeira Fase) Durante um assalto a uma 
instituição bancária, Antônio e Francisco, gerentes do estabelecimento, são feitos reféns. Tendo ciência da 
condição deles de gerentes e da necessidade de que suas digitais fossem inseridas em determinado 
sistema para abertura do cofre, os criminosos colocam, à força, o dedo de Antônio no local necessário, 
abrindo, com isso, o cofre e subtraindo determinada quantia em dinheiro. Além disso, sob a ameaça de 
morte da esposa de Francisco, exigem que este saia do banco, levando a sacola de dinheiro juntamente 
com eles, enquanto apontam uma arma de fogo para os policiais que tentavam efetuar a prisão dos 
agentes. Analisando as condutas de Antônio e Francisco, com base no conceito tripartido de crime, é 
correto afirmar que
a) Antônio não responderá pelo crime por ausência de tipicidade, enquanto Francisco não responderá por 
ausência de ilicitude em sua conduta.
b) Antônio não responderá pelo crime por ausência de ilicitude, enquanto Francisco não responderá por 
ausência de culpabilidade em sua conduta.
c) Antônio não responderá pelo crime por ausência de tipicidade, enquanto Francisco não responderá por 
ausência de culpabilidade em sua conduta.
d) Ambos não responderão pelo crime por ausência de culpabilidade
em suas condutas.
(2012 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado) Acerca das causas excludentes de ilicitude e extintivas de 
punibilidade, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A coação moral irresistível exclui a culpabilidade, enquanto que a coação física irresistível exclui a 
própria conduta, de modo que, nesta segunda hipótese, sequer chegamos a analisar a tipicidade, pois não 
há conduta penalmente relevante.
b) Em um bar, Caio, por notar que Tício olhava maliciosamente para sua namorada, desfere contra este um 
soco no rosto. Aturdido, Tício vai ao chão, levantando- se em seguida, e vai atrás de Caio e o interpela 
quando este já estava saindo do bar. Ao voltar-se para trás, atendendo ao chamado, Caio é surpreendido 
com um soco no ventre. Tício praticou conduta típica, mas amparada por uma causa excludente de 
ilicitude.
c) Mévio, atendendo a ordem dada por seu líder religioso e, com o intuito de converter Rufus, permanece 
na residência deste à sua revelia, ou seja, sem o seu consentimento. Neste caso, Mévio, mesmo cumprindo 
ordem de seu superior e mesmo sendo tal ordem não manifestamente ilegal, pratica crime de violação de 
domicílio (Art. 150 do Código Penal), não estando amparado pela obediência hierárquica.
d) O consentimento do ofendido não foi previsto pelo nosso ordenamento jurídico-penal como uma causa 
de exclusão da ilicitude. Todavia, sua natureza justificante é pacificamente aceita, desde que, entre outros 
requisitos, o ofendido seja capaz de consentir e que tal consentimento recaia sobre bem disponível.
(2012 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado) Acerca das causas excludentes de ilicitude e extintivas de 
punibilidade, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A coação moral irresistível exclui a culpabilidade, enquanto que a coação física irresistível exclui a 
própria conduta, de modo que, nesta segunda hipótese, sequer chegamos a analisar a tipicidade, pois não 
há conduta penalmente relevante.
b) Em um bar, Caio, por notar que Tício olhava maliciosamente para sua namorada, desfere contra este um 
soco no rosto. Aturdido, Tício vai ao chão, levantando- se em seguida, e vai atrás de Caio e o interpela 
quando este já estava saindo do bar. Ao voltar-se para trás, atendendo ao chamado, Caio é surpreendido 
com um soco no ventre. Tício praticou conduta típica, mas amparada por uma causa excludente de 
ilicitude.
c) Mévio, atendendo a ordem dada por seu líder religioso e, com o intuito de converter Rufus, permanece 
na residência deste à sua revelia, ou seja, sem o seu consentimento. Neste caso, Mévio, mesmo cumprindo 
ordem de seu superior e mesmo sendo tal ordem não manifestamente ilegal, pratica crime de violação de 
domicílio (Art. 150 do Código Penal), não estando amparado pela obediência hierárquica.
d) O consentimento do ofendido não foi previsto pelo nosso ordenamento jurídico-penal como uma causa 
de exclusão da ilicitude. Todavia, sua natureza justificante é pacificamente aceita, desde que, entre outros 
requisitos, o ofendido seja capaz de consentir e que tal consentimento recaia sobre bem disponível.
(2013 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Jane, dirigindo seu veículo dentro do 
limite de velocidade para a via, ao efetuar manobra em uma rotatória, acaba 
abalroando o carro de Lorena, que, desrespeitando as regras de trânsito, ingressou na 
rotatória enquanto Jane fazia a manobra. Em virtude do abalroamento, Lorena sofreu 
lesões corporais. 
Nesse sentido, com base na teoria da imputação objetiva, assinale a afirmativa correta.
a) Jane não praticou crime, pois agiu no exercício regular de direito.
b) Jane não responderá pelas lesões corporais sofridas por Lorena com base no 
princípio da intervenção mínima.
c) Jane não pode ser responsabilizada pelo resultado com base no princípio da 
confiança.
d) Jane praticou delito previsto no Código de Trânsito Brasileiro, mas poderá fazer jus a 
benefícios penais.
(2013 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Jane, dirigindo seu veículo dentro do 
limite de velocidade para a via, ao efetuar manobra em uma rotatória, acaba 
abalroando o carro de Lorena, que, desrespeitando as regras de trânsito, ingressou na 
rotatória enquanto Jane fazia a manobra. Em virtude do abalroamento, Lorena sofreu 
lesões corporais. 
Nesse sentido, com base na teoria da imputação objetiva, assinale a afirmativa correta.
a) Jane não praticou crime, pois agiu no exercício regular de direito.
b) Jane não responderá pelas lesões corporais sofridas por Lorena com base no 
princípio da intervenção mínima.
c) Jane não pode ser responsabilizada pelo resultado com base no princípio da 
confiança.
d) Jane praticou delito previsto no Código de Trânsito Brasileiro, mas poderá fazer jus a 
benefícios penais.
[...] DESCAMINHO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. VALOR DO TRIBUTO ELIDIDO. 
LIMITE DE R$ 10.000,00 (LEI N. 10.522/2002, ART. 20). PORTARIA DO MINISTÉRIO 
DA FAZENDA QUE ELEVOU O VALOR DO TETO (R$ 20.000,00). 
INAPLICABILIDADE. INSTRUMENTO NORMATIVO NÃO EQUIPARADO A LEI PENAL. 
RECURSO PROVIDO.
01. Em 09/09/2009, ao julgaro Recurso Especial representativo de controvérsia 
n. 1.112.748/TO (Rel. Ministro Félix Fischer), a Terceira Seção do Superior Tribunal 
de Justiça fixou o entendimento de que, no crime de descaminho, o princípio da 
insignificância somente afasta a tipicidade da conduta se o montante dos 
tributos elididos não ultrapassar o limite estabelecido no art. 20 da Lei n. 
10.522/2002 (R$ 10.000,00).
Em 12/11/2014, também decidiu que a Portaria n. 75/2012, do Ministério da 
Fazenda, que estabeleceu novo teto (R$ 20.000,00) para o arquivamento de 
execução fiscal, "não retroage para alcançar delitos de descaminho praticados 
em data anterior à vigência da referida portaria, porquanto não é esta 
equiparada a lei penal, em sentido estrito, que pudesse, sob tal natureza, 
reclamar a retroatividade benéfica, conforme disposto no art. 2º, parágrafo 
único, do CPP" (REsp 1.393.317/PR, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz).
02. Recurso especial provido.
(REsp 1406450/PR, Rel. Ministro NEWTON TRISOTTO (DESEMBARGADOR 
CONVOCADO DO TJ/SC), QUINTA TURMA, julgado em 23/06/2015, DJe
03/08/2015)
PENAL. DANO QUALIFICADO. ART. 163, PARÁGRAFO ÚNICO, III, DO CÓDIGO PENAL. 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.
1. Conforme definido pelos tribunais superiores, para a aplicação do princípio da 
insignificância como causa supralegal de exclusão da tipicidade, deve-se observar 
os seguintes vetores:
a) conduta minimamente ofensiva;
b) ausência de periculosidade do agente;
c) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e
d) lesão jurídica inexpressiva, os quais devem estar presentes, concomitantemente, 
para a incidência do referido instituto. 
[...](AgRg no REsp 1467909/SC, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, julgado 
em 23/06/2015, DJe 03/08/2015)
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO PENAL MILITAR. ART. 303, §
2º, NA FORMA DO ART. 30, II, DO CPM. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. 
INAPLICAÇÃO. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. MORALIDADE 
ADMINISTRATIVA INSUSCETÍVEL DE VALORAÇÃO ECONÔMICA. SÚMULA 83/STJ. 
1. 
É firme a jurisprudência deste Superior Tribunal no sentido da não aplicação do 
princípio da insignificância aos crimes contra a Administração Pública, uma vez 
que a norma visa resguardar não apenas a dimensão material, mas, 
principalmente, a moralidade administrativa, insuscetível de valoração 
econômica. 
(AgRg no REsp 1308038/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, 6ª TURMA, 
julgado em 19/05/2015, DJe 29/05/2015)
DIREITO PENAL. APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NA 
HIPÓTESE DE ACUSADO REINCIDENTE OU PORTADOR DE MAUS 
ANTECEDENTES. 
Ainda que se trate de acusado reincidente ou portador de maus antecedentes, 
deve ser aplicado o princípio da insignificância no caso em que a conduta 
apurada esteja restrita à subtração de 11 latas de leite em pó avaliadas em R$ 
76,89 pertencentes a determinado estabelecimento comercial. 
Nessa situação, o fato, apesar de se adequar formalmente ao tipo penal de 
furto, é atípico sob o aspecto material, inexistindo, assim, relevância jurídica 
apta a justificar a intervenção do direito penal. HC 250.122-MG, Rel. Min. Og
Fernandes, julgado em 2/4/2013 (Informativo nº 0520).
• Não se aplica o princípio da insignificância aos crimes de contrabando de 
máquinas caça-níqueis ou de outros materiais relacionados com a exploração 
de jogos de azar. (STJ, Informativo nº 0511).
• Não é aplicável o princípio da insignificância em relação à conduta de 
importar gasolina sem autorização e sem o devido recolhimento de tributos. 
(STJ, Informativo nº 0536).
• Não é aplicável também a crimes cometidos com grave ameaça ou violência 
contra a pessoa, crime de contrabando etc.
(2011 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Jefferson, segurança da mais famosa 
rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três 
sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do 
estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que 
chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de 
necessidade.
b) A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
c) A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código 
Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou 
culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
d) Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a 
prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. 
(2011 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Jefferson, segurança da mais famosa 
rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três 
sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do 
estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que 
chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de 
necessidade.
b) A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
c) A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código 
Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou 
culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
d) Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a 
prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. 
(2014 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado – XV) Pedro Paulo, primário e de bons 
antecedentes, foi denunciado pelo crime de descaminho (Art. 334, caput, do Código 
Penal), pelo transporte de mercadorias procedentes do Paraguai e desacompanhadas 
de documentação comprobatória de sua importação regular, no valor de R$ 3.500,00, 
conforme atestam o Auto de Infração e o Termo de Apreensão e Guarda Fiscal, bem 
como o Laudo de Exame Merceológico, elaborado pelo Instituo Nacional de 
Criminalística.
Em defesa de Pedro Paulo, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é possível 
alegar a aplicação do
a) princípio da proporcionalidade.
b) princípio da culpabilidade.
c) princípio da adequação social.
d) princípio da insignificância ou da bagatela.
(2014 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado – XV) Pedro Paulo, primário e de bons 
antecedentes, foi denunciado pelo crime de descaminho (Art. 334, caput, do Código 
Penal), pelo transporte de mercadorias procedentes do Paraguai e desacompanhadas 
de documentação comprobatória de sua importação regular, no valor de R$ 3.500,00, 
conforme atestam o Auto de Infração e o Termo de Apreensão e Guarda Fiscal, bem 
como o Laudo de Exame Merceológico, elaborado pelo Instituo Nacional de 
Criminalística.
Em defesa de Pedro Paulo, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é possível 
alegar a aplicação do
a) princípio da proporcionalidade.
b) princípio da culpabilidade.
c) princípio da adequação social.
d) princípio da insignificância ou da bagatela.
(2012 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Em relação ao princípio da 
insignificância, assinale a afirmativa correta.
a) O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da 
culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável. 
b) A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da 
ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a 
inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal 
Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio 
da insignificância. 
c) A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a 
aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego 
de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo). 
d) O princípio da insignificânciafunciona como causa de diminuição de pena.
(2012 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Em relação ao princípio da 
insignificância, assinale a afirmativa correta.
a) O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da 
culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável. 
b) A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da 
ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a 
inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal 
Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio 
da insignificância. 
c) A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a 
aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego 
de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo). 
d) O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
ERRO DE TIPO
Erro sobre elementos do tipo (erro de tipo essencial)
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o 
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
Invencível, inevitável ou escusável: 
Exclui o dolo e a culpa e, por consequência, a própria tipicidade. 
Vencível, evitável ou inescusável: 
Exclui apenas o dolo, mas pune por tipo culposo se houver previsão em lei.
Descriminantes putativas (cuidado! Não exclui a tipicidade, mas sim a 
culpabilidade) – “erro de tipo permissivo”
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas 
circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação 
legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é 
punível como crime culposo.
Erro determinado por terceiro
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
Erro sobre a pessoa (erro de tipo acidental)
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de 
pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, 
senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
(2017 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase) Pedro, jovem rebelde, sai 
à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo a encontrá-lo 
conversando com uma senhora de 68 anos de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e cujo 
porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um 
abraço de despedida em Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não 
sofreu qualquer lesão, tenta salvar a senhora, mas ela falece.
Diante da situação narrada, em consulta técnica solicitada pela família, deverá ser esclarecido 
pelo advogado que a conduta de Pedro, de acordo com o Código Penal, configura 
a) crime de homicídio doloso consumado, apenas, com causa de aumento em razão da idade da 
vítima. 
b) crime de homicídio doloso consumado, apenas, sem causa de aumento em razão da idade da 
vítima. 
c) crimes de homicídio culposo consumado e de tentativa de homicídio doloso em relação a 
Henrique. 
d) crime de homicídio culposo consumado, sem causa de aumento pela idade da vítima. 
(2017 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase) Pedro, jovem rebelde, sai 
à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo a encontrá-lo 
conversando com uma senhora de 68 anos de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e cujo 
porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um 
abraço de despedida em Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não 
sofreu qualquer lesão, tenta salvar a senhora, mas ela falece.
Diante da situação narrada, em consulta técnica solicitada pela família, deverá ser esclarecido 
pelo advogado que a conduta de Pedro, de acordo com o Código Penal, configura 
a) crime de homicídio doloso consumado, apenas, com causa de aumento em razão da idade da 
vítima. 
b) crime de homicídio doloso consumado, apenas, sem causa de aumento em razão da idade da 
vítima. 
c) crimes de homicídio culposo consumado e de tentativa de homicídio doloso em relação a 
Henrique. 
d) crime de homicídio culposo consumado, sem causa de aumento pela idade da vítima. 
(2017 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XXII - Primeira Fase) Tony, a pedido de um 
colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, sem ter 
conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de Cocaína em seu interior. Por 
outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis Sativa L. (maconha), pois acreditava 
que poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais.
Ambos foram abordados por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela 
prática do crime de tráfico de entorpecentes.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deverá alegar em 
favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de
a) erro de tipo, nos dois casos. 
b) erro de proibição, nos dois casos. 
c) erro de tipo e erro de proibição. 
d) erro de proibição e erro de tipo.
(2017 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XXII - Primeira Fase) Tony, a pedido de um 
colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, sem ter 
conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de Cocaína em seu interior. Por 
outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis Sativa L. (maconha), pois acreditava 
que poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais.
Ambos foram abordados por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela 
prática do crime de tráfico de entorpecentes.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deverá alegar em 
favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de
a) erro de tipo, nos dois casos. 
b) erro de proibição, nos dois casos. 
c) erro de tipo e erro de proibição. 
d) erro de proibição e erro de tipo.
(2016 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase (Reaplicação Salvador/BA) 
Miguel, com 27 anos de idade, pratica conjunção carnal com Maria, jovem saudável com 16 anos 
de idade, na residência desta, que consente com o ato. Na mesma data e também na mesma 
residência, a irmã de Maria, de nome Marta, com 18 anos, permite que seu namorado Alexandre 
quebre todos os porta-retratos que estão com as fotos de seu ex-namorado.
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Miguel pelo crime de estupro. Marta, após o 
fim da relação, ofereceu queixa pela prática de dano por Alexandre.
Os réus contrataram o mesmo advogado, que deverá alegar que não foram praticados crimes, 
pois, em relação às condutas de Miguel e Alexandre, respectivamente, estamos diante de 
a) causa supralegal excludente da ilicitude e causa supralegal de excludente da culpabilidade. 
b) causa excludente da tipicidade, em ambos os casos. 
c) causa excludente da tipicidade e causa supralegal de excludente da ilicitude. 
d) causa supralegal de excludente da ilicitude, em ambos os casos. 
(2016 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase (Reaplicação Salvador/BA) 
Miguel, com 27 anos de idade, pratica conjunção carnal com Maria, jovem saudável com 16 anos 
de idade, na residência desta, que consente com o ato. Na mesma data e também na mesma 
residência, a irmã de Maria, de nome Marta, com 18 anos, permite que seu namorado Alexandre 
quebre todos os porta-retratos que estão com as fotos de seu ex-namorado.
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Miguel pelo crime de estupro. Marta, após o 
fim da relação, ofereceu queixa pela prática de dano por Alexandre.
Os réus contrataram o mesmo advogado, que deverá alegar que não foram praticados crimes, 
pois, em relação às condutas de Miguel e Alexandre, respectivamente, estamos diante de 
a) causa supralegal excludente da ilicitude e causa supralegal deexcludente da culpabilidade. 
b) causa excludente da tipicidade, em ambos os casos. 
c) causa excludente da tipicidade e causa supralegal de excludente da ilicitude. 
d) causa supralegal de excludente da ilicitude, em ambos os casos. 
(2013 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Bráulio, rapaz de 18 anos, 
conhece Paula em um show de rock, em uma casa noturna. Os dois, após 
conversarem um pouco, resolvem dirigir-se a um motel e ali, de forma 
consentida, o jovem mantém relações sexuais com Paula. Após, Bráulio descobre 
que a moça, na verdade, tinha apenas 13 anos e que somente conseguira entrar 
no show mediante apresentação de carteira de identidade falsa. 
A partir da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Bráulio deve responder por estupro de vulnerável doloso.
b) Bráulio deve responder por estupro de vulnerável culposo.
c) Bráulio não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro de tipo essencial.
d) Bráulio não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro de proibição direto.
(2013 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Bráulio, rapaz de 18 anos, 
conhece Paula em um show de rock, em uma casa noturna. Os dois, após 
conversarem um pouco, resolvem dirigir-se a um motel e ali, de forma 
consentida, o jovem mantém relações sexuais com Paula. Após, Bráulio descobre 
que a moça, na verdade, tinha apenas 13 anos e que somente conseguira entrar 
no show mediante apresentação de carteira de identidade falsa. 
A partir da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Bráulio deve responder por estupro de vulnerável doloso.
b) Bráulio deve responder por estupro de vulnerável culposo.
c) Bráulio não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro de tipo essencial.
d) Bráulio não praticou crime, pois agiu em hipótese de erro de proibição direto.
(2011 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Joaquim, desejoso de tirar a vida da própria 
mãe, acaba causando a morte de uma tia (por confundi-la com aquela). Tendo como 
referência a situação acima, é correto afirmar que Joaquim incorre em erro
a) de tipo essencial escusável – inevitável – e deverá responder pelo crime de homicídio sem 
a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra ascendente (haja vista que a 
vítima, de fato, não era a sua genitora).
b) de tipo acidental na modalidade error in persona e deverá responder pelo crime de 
homicídio com a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra ascendente 
(mesmo que a vítima não seja, de fato, a sua genitora).
c) de proibição e deverá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo fato de ter 
objetivado atingir ascendente (preserva-se o dolo, independente da identidade da vítima).
d) de tipo essencial inescusável – evitável –, mas não deverá responder pelo crime de 
homicídio qualificado, uma vez que a pessoa atingida não era a sua ascendente.
(2011 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Joaquim, desejoso de tirar a vida da própria 
mãe, acaba causando a morte de uma tia (por confundi-la com aquela). Tendo como 
referência a situação acima, é correto afirmar que Joaquim incorre em erro
a) de tipo essencial escusável – inevitável – e deverá responder pelo crime de homicídio sem 
a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra ascendente (haja vista que a 
vítima, de fato, não era a sua genitora).
b) de tipo acidental na modalidade error in persona e deverá responder pelo crime de 
homicídio com a incidência da agravante relativa ao crime praticado contra ascendente 
(mesmo que a vítima não seja, de fato, a sua genitora).
c) de proibição e deverá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo fato de ter 
objetivado atingir ascendente (preserva-se o dolo, independente da identidade da vítima).
d) de tipo essencial inescusável – evitável –, mas não deverá responder pelo crime de 
homicídio qualificado, uma vez que a pessoa atingida não era a sua ascendente.
(2010 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Arlete, em estado puerperal, manifesta 
a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança no seu quarto 
para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o 
berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na 
manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido, que não era o 
filho de Arlete. 
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da 
mãe.
a) Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
b) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho 
sob influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
c) Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa.
d) Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
(2010 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado) Arlete, em estado puerperal, manifesta 
a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança no seu quarto 
para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o 
berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na 
manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido, que não era o 
filho de Arlete. 
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da 
mãe.
a) Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
b) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho 
sob influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
c) Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa.
d) Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
(2016 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase) Wellington pretendia 
matar Ronaldo, camisa 10 e melhor jogador de futebol do time Bola Cheia, seu adversário no 
campeonato do bairro. No dia de um jogo do Bola Cheia, Wellington vê, de costas, um 
jogador com a camisa 10 do time rival. Acreditando ser Ronaldo, efetua diversos disparos de 
arma de fogo, mas, na verdade, aquele que vestia a camisa 10 era Rodrigo, adolescente que 
substituiria Ronaldo naquele jogo. Em virtude dos disparos, Rodrigo faleceu.
Considerando a situação narrada, assinale a opção que indica o crime cometido por 
Wellington. 
a) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro na 
execução. 
b) Homicídio consumado, considerando-se as características de Rodrigo. 
c) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro 
sobre a pessoa. 
d) Tentativa de homicídio contra Ronaldo e homicídio culposo contra Rodrigo. 
(2016 – FGV – OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase) Wellington pretendia 
matar Ronaldo, camisa 10 e melhor jogador de futebol do time Bola Cheia, seu adversário no 
campeonato do bairro. No dia de um jogo do Bola Cheia, Wellington vê, de costas, um 
jogador com a camisa 10 do time rival. Acreditando ser Ronaldo, efetua diversos disparos de 
arma de fogo, mas, na verdade, aquele que vestia a camisa 10 era Rodrigo, adolescente que 
substituiria Ronaldo naquele jogo. Em virtude dos disparos, Rodrigo faleceu.
Considerando a situação narrada, assinale a opção que indica o crime cometido por 
Wellington. 
a) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro na 
execução. 
b) Homicídio consumado, considerando-se as características de Rodrigo. 
c) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro 
sobre a pessoa. 
d) Tentativa de homicídio contra Ronaldo e homicídio culposo contra Rodrigo.

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