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1. Simular o valor de uma lavoura de soja
ADUBO -> 300kg x 1,2 = 360
SEMENTE -> 55kg x 7,5 = 412,5
FUNGICIDAS -> 4 x 150 = 600
INSETICIDAS -> 3 x 30 = 90
HERBICIDAS -> 3 x 45 = 135 x 420 = 2020 / 60 = 33 sc/há
TOTAL = 1600 APROX.
ARRENDAMENTO -> 7 x 60 = 420
OUTROS -> 3.157 / 60 = 52 sc/há
2. Uma prática de manejo e conservação do solo?
Práticas edáficas: planejamento adequado do uso da terra, cultivo mínimo e plantio direto, reposição de nutrientes via adubação orgânica ou mineral, uso de sistemas de colheita de impacto restrito sobre o solo, planejamento da época da colheita. 
3. Quais são os princípios do plantio direto?
Semeadura direta, rotação de culturas e não revolvimento do solo.
4. Quais as primícias da conservação do solo?
Praticas vegetativas ou culturais, praticas edáficas, práticas de caráter mecânico.
5. O solo está degradado, o que fazer?
A degradação do solo provoca uma diminuição da sua capacidade de produzir, principalmente pela ação da erosão e pelo uso indevido dos solos agrícolas. São várias as práticas a serem utilizadas para recuperar um solo degradado, alguns exemplos delas:
Utilização de espécies florestais: as arvorem devem apresentar um crescimento rápido e que deixem no solo um bom teor de matéria orgânica e de biomassa.
Recuperação de pastagens degradadas: o plantio de árvores também é recomendado principalmente em áreas onde a paisagem já se transformou em desertos.
Rotação e diversificação de culturas: é preciso intercalar outras culturas, as quais só trarão benefícios. 
Integração lavoura-pecuária-floresta: soja no verão e pastagens no inverno trazendo o aumento da produtividade da soja, diminuição do uso de agrotóxicos, melhoria fertilidade e acumulo de MO, renovação ciclo de nutrientes, entre outros.
6. O que é erosão? 
É o processo de desagregação e transporte de partículas do solo pelos agentes erosivos desnudando seus horizontes. 
7. Quais os tipos de erosão?
Degradação, erosão laminar, erosão do sulco, erosão do córrego e erosão do canal.
8. A erosão pela água é comum em quais regiões?
De elevadas precipitações pluviométricas, descobertas (áreas com solo revolvido), topografia irregular (declives acentuados e de grande comprimento).
9. A erosão pelo vento predomina em quais regiões?
Áridas e semiáridas, de pequenas precipitações e com áreas planas e descobertas.
10. Quais fases do processo erosivo?
O impacto da gota de chuva sobre o solo desnudo causa a fragmentação e formação de pequenas partículas que bloqueiam os poros e formam uma superfície selada. A água que escorre carrega partículas de solos que são depositadas nas partes baixas onde a velocidade da água é reduzida.
11. O que é desagregação?
É uma fase de choque, de impacto, de batida na superfície do solo.
12. Como funciona o desenvolvimento da crosta? Qual a consequência da crosta?
Após inúmeras chuvas, o resultado do processo de reorganização das partículas de solo da superfície resulta na formação de uma crosta combina com um depósito de partículas finas nas micro depressões, onde a agua se acumula durante as chuvas. A consequência é a redução da capacidade de infiltração de água no solo e aumenta o escoamento superficial.
13. Qual a influência de uma lamina de água sobre o solo?
A medida que a espessura da lâmina de água do escoamento difuso aumento ocorre um incremento da erosão do solo por salpico por ação da turbulência das gotas, até que quando a lamina da agua atinge uma profundidade igual ao diâmetro da gota, a desagregação passa a diminuir.
14. Quais as maneiras de transporte das partículas do solo? E de que fatores dependem?
As partículas do solo se movimentam de três maneiras distintas: arraste superficial, salteamento e em suspensão. E dependem do tamanho das partículas, força do agente, topografia do terreno e presença ou ausência de obstáculos.
15. O que é deposição?
É o fim do transporte, a deposição se verifica quando o agente perde a força, ou quando encontra obstáculos que podem dividir o seu volume, mudar a direção, diminuir sua velocidade, retardar o seu movimento ou forçar sua parada.
16. Como ocorre a erosão laminar?
A desagregação e o deslocamento do material se processa superficialmente, sem se formar sulcos ou formando sulcos muito rasos. Nesse caso o agente desgasta por igual, retira uma lamina da superfície.
17. Como ocorre a erosão em sulcos?
Apresenta-se formando sulcos mais profundos, devido a maior inclinação do terreno e a concentração dos filetes líquidos que evoluem. As águas encontram-se em determinados pontos, formando canais ou sulcos que vão se aprofundando.
18. Como ocorre erosão em voçorocas ou Ravinas?
Produzem-se quando a água dotada de grande velocidade e em grande massa atravessa e percorre solos de pouca consistência e de grande espessura. As águas se infiltram perfil a dentro e encontram uma camada impermeável que não podem transpor. A água desloca-se lateralmente sobre esta camada, formando um túnel subterrâneo e aflorando na encosta, formando sulcos ou valas, que amentam gradativamente.
19. Qual o ciclo da degradação do solo?
20. Quais as consequências da erosão?
Diminuía a qualidade do solo, perda da estrutura do solo, diminui a infiltração da água, decréscimo da fertilidade do solo, diminuição na ciclagem de nutrientes, diminuição da atividade biológica, aumento da dependência de agroquímicos, aumento da intensidade da erosão, diminuição do armazenamento de água no solo e diminuição da capacidade produtiva do solo.
21. O que são práticas conservacionistas? E qual o objetivo?
São procedimentos realizados com o objetivo de manter o solo produtivo ou recuperar lhe as condições de produtividade. Ou seja, reduzir o impacto da gota da chuva, reduzir o volume e velocidade da enxurrada – aumento da infiltração e rugosidade da superfície do solo, aumentar a estabilidade dos agregados.
22. Quais os tipos de práticas conservacionistas?
Mecânicas -> estruturas artificiais.
Edáficas -> modifica-se a forma de cultivar o solo.
Culturais -> uso da vegetação para defender o solo.
23. Quais as práticas culturais?
Reflorestamento da áreas de APP, pastagem, plantas de cobertura, cultivos em faixa, faixas de retenção, alternância entre capinas, cobertura morta, faixas de bordadura e quebra-ventos.
24. Quais as práticas edáficas?
Planejamento adequando do uso da terra, cultivo mínimo e plantio direto, reposição de nutrientes via adubação orgânica ou mineral, uso de sistemas de colheita de impacto restrito sobre o solo, planejamento da época de colheita.
25. Quais as práticas de caráter mecânico?
Distribuição racional dos caminhos, preparo e plantio em contorno, sulcos e camalhões em pastagem, bacias de captação, terraceamento, canal escoadouro.
26. Sobre as práticas culturais, explique a cobertura morta? E qual seu efeito?
Cobertura do solo com resíduos orgânicos vegetais, uma das mais eficientes práticas de controle de erosão, tanto hídrica quando eólica. Seus efeitos são: controle da erosão, redução da temperatura máxima do solo, aumento no teor de matéria orgânica, melhorias na estrutura do solo, aumente na atividade biológica do solo, ciclagem de nutrientes.
27. Sobre as práticas culturais, explique cultivo em faixas?
Grande eficiência e praticidade para o controle da erosão hídrica e eólica. Pratica importante na implantação de pastagens, reflorestamento e em rotação de culturas. É utilizado em pequenas e médias propriedades, no controle da erosão do solo, na proteção de margens de rios, lagos e barragens, no controle de voçorocas e rotação de culturas.
Tem como objetivo diminuir a velocidade da água, aumentar a infiltração das aguas do escoamento superficial, diminuir as perdas de solo, MO, adubos, calcário, nutrientes.
28. Quais os tipos de faixas? E qual a função de cada uma delas
Faixas de retenção, faixas conjugadas, e faixas de rotação.
Faixas de retenção -> Reduzir a velocidade do escoamento superficial.
Faixas rotação -> rotação de culturas nas faixas, divisão da área de acordo com as curvas de nível.
Faixas conjugadas -> combinaçãode faixas de retenção e faixas de rotação.
29. Sobre práticas culturais, explique plantas de cobertura?
São plantas destinadas a manter o solo coberto, principalmente no período mais úmido. Tem como finalidade reduzir os efeitos da erosão, e melhorar as condições físicas e químicas do solo.
30. Quais as características ideais das plantas de cobertura?
Rápido crescimento, grande produção de massa verde, pouca exigência em fertilidade, fácil implantação e extinção, capacidade de aproveitamento de nutrientes, sementes de custo baixo, sistema radicular agressivo e volumoso, influencia positiva na cultura comercial.
31. Qual a função da adubação verde?
Proteger o solo das chuvas de altas intensidade, manter elevada a taxa de infiltração e retenção de água, diminuir a evaporação de água, recuperação de solos degradados, melhorar a atividade biológica do solo, melhorar a fertilidade e eficiência dos fertilizantes, diminuir a lixiviação de nutrientes e promover o aumento de produtividade da cultura em sucessão.
32. Para o que é utilizado o florestamento e reflorestamento?
É utilizado em terras de baixa produção, erodidos e degradados ou muito suscetíveis a erosão com espécies florestais. Utilização econômica das terras e controle dos processos erosivos.
33. Porque é utilizado o manejo de pastagens?
Utilização econômica das terras e controle dos processos erosivos, melhoramento do campo nativo, rotação com culturas anuais e culturas de cobertura.
34. O que é faixas de bordadura e qual sua função?
Faixas estreitas formadas de plantas de porte baixo, com função de controlar a erosão nas bordas dos terrenos.
35. O que é quebra-ventos e qual sua função?
Barreira densa de árvores, colocadas a intervalos regulares do terreno, com função de reprimir a ação do vento na superfície do solo.
36. Sobre práticas de caráter mecânico, explique distribuição racional dos caminhos?
Devem ser construídos em nível. Não devem ser construídos em linha reta, receber agua da enxurrada e receber agua de glebas vizinhas. 
37. Sobre práticas de caráter mecânico, explique preparo e plantio em curvas de nível?
Tem o objetivo de controle da erosão, retenção de água e armazenamento de água. Os sulcos de plantio e as próprias plantas funcionam como impedimento do escorrimento superficial.
38. Sobre práticas de caráter mecânico, explique bacias de captação?
São reservatórios em forma de bacia, caixa ou terraços feitos nos terrenos, utilizados no controle de enxurradas. Tem como função interceptar as enxurradas através da coleta da água que escoa, infiltração da água acumulada e a retenção dos sedimentos para ela transportados, aproveitamento da água, recarga do lençol freáticos.
39. Sobre práticas de caráter mecânico, explique terraceamento?
São sulcos ou valas construídos em direção ao maior declive, coma função de controlar a erosão e aumentar a infiltração de água no solo. Com o objetivo de diminuir a velocidade e o volume da enxurrada, diminuir as perdas de solo, sementes e adubos, e aumentar a infiltração de agua, aumentando a umidade no solo e a recarga subterrânea.
40. Sobre práticas de caráter mecânico, explique canais de deságue vegetados?
São estruturas naturais ou especialmente construídas e localizadas, protegidas por vegetação nativa, com dimensão suficiente para conduzir o fluxo coletado até as parte baixas do terreno, sem perigo de erosão em seu leito. 
41. O que é práticas edáficas? 
São aquelas que com modificações no sistema de cultivo, além do controle da erosão, mantêm ou melhoram a fertilidade do solo.
42. Sobre práticas edáficas, explique a capacidade de uso do solo?
As terras devem ser usadas em função da sua aptidão agrícola, que pressupõem a disposição adequada de florestas/reservas, cultivos perenes, cultivos anuais, pastagens, etc.
43. Sobre práticas edáficas, explique o planejamento adequado do uso da terra?
De acordo com a aptidão do solo, afim de manter a integridade do mesmo, e produzir sustentavelmente sem tornar o processo inviável. Nas áreas mais íngremes, deve se evitar o revolvimento e usar culturas permanentes e perenes, ao invés de culturas anuais. 
44. Sobre práticas edáficas, explique uso criterioso do fogo?
Apesar de ser uma das maneiras mais fáceis e econômicas de limpar o terreno, quando aplicado indiscriminadamente é um dos principais fatores de degradação do solo e do ambiente. Assim, em condições em que o uso dessa praticas é indispensável por falta de estrutura, recurso financeiro ou outras razões, a queima de forma controlada e criteriosa deve diminuir os efeitos negativos intrínsecos dessa pratica agrícola.
45. Sobre práticas edáficas, explique reposição de nutrientes: adubação e calagem?
Proporcionam melhoramento do sistema do solo, no sentido de se dispor de uma plantação mais produtiva e protetora das áreas agrícolas. No interior do solo se dá um enriquecimento em MO, tornando-o poroso, capaz de absorver e reter grande quantidade de água e além disso a decomposição de raízes das plantas formam galerias no solo, aumentando a infiltração de água, melhorando a estrutura do solo pela adição de MO.
46. O que são voçorocas, e como recuperar?
São sulcos de erosão de grandes dimensões cuja recuperação na maioria das vezes é um processo lento deve-se seguir alguns procedimento práticos como, fechamento da área, construção de um canal divergente na cabeceira ou cordões de contorno, suavização dos taludes, implantação de vegetação protetora e construção de paliçadas dentro e dora da voçoroca.
47. Qual o objetivo do isolamento da voçoroca?
Suspensão do processo que provoca o aumento da voçoroca, ou seja evitar que a concentração de água continue a erodir o leito e desestabilizar os taludes do sulco. Fazendo assim, manejo adequando, construção de cercas e construção de um canal divergente ou terraço de desvio.
48. Como realizar a recuperação e/ou estabilização de voçorocas? 
Depende das dimensões da voçoroca e da relação custo/benefício. Procede-se a recuperação colocando terra no leito de voçorocas de porte médio, incorporando-as novamente ao processo produtivo.
49. Como realizar a estabilização de voçorocas com vegetação?
Suavização dos taludes, após o isolamento, se a vegetação natural não for suficiente proceder a semeadura de espécies que se adaptam a condições adversas como gramíneas. Para voçorocas maiores, deve-se construir estruturas para redução da velocidade da água, arborização das bordas e interior da voçoroca pode ser feita.
50. O que é integração lavoura-pecuária?
É a diversificação e rotação das atividades de agricultura e de pecuária dentro da propriedade, construindo um mesmo sistema com benefícios para ambas. O diferencial é o Planejamento.
É uma estratégia de produção sustentável, que integra atividades agrícolas, pecuárias (e florestas), realizadas na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, buscando efeitos sinérgicos e potencializadores entre os componentes do agroecossitema, contemplando a adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade econômica. 
51. Tipos de ILP:
Região tipicamente agrícola: pecuária entra como um opção de diversificação e possibilita a utilização na alimentação animal de plantas de cobertura ou pastagens anuais em rotação com cultivos anuais de grãos. 
Região tipicamente de pecuária: a agricultura entra como uma opção para o estabelecimento ou reforma de pastagens. 
52. Capacidades do ILP:
Aumento de Resiliência ambiental, aumento de diversidade biológica e maior ciclagem de nutrientes. 
53. Porque existe resistência ao uso? 
Principal argumento o gado compacta o solo, e consequentemente a lavoura produz menos. 
54. Aspectos para a escolha das espécies forrageiras: 
Adaptabilidade à realidade local: soluções rápidas e “milagrosas”, disponibilidade de sementes, produção de grandes volumes de massa, qualidade nutricional, sistema de manejo utilizado. 
55. Dificuldades da integração lavoura pecuária em áreas de várzea:
Dificuldade de adaptação de espécies forrageiras a ambientes hidromórficos, ausênciade esquemas rotacionais específicos para a cultura do arroz, instabilidade do mercado, tanto para o arroz quanto para o gado.
56. Benefícios do ILPD para a sociedade:
Menos enchentes, mais biodiversidade, segurança alimentar, alimentos mais baratos, maiores vazões no inverno, água de melhor qualidade, redução do aquecimento global, redução do assoreamento de rios, maior exportação e balança comercial, mitigação do desmatamento menor custo de manutenção de estradas, menos êxodo de pequenos produtores para a cidade. 
57. Conceito de Terraço:
É um conjunto formado por um camalhão e um canal construído no terreno, em direção perpendicular ao declive de modo a interceptar as águas que escorrem sobre o solo, promovendo sua infiltração, sua evaporação ou desviando-as com velocidade controlada para um local determinado, devidamente protegido.
58. Tipos de base:
Base estreita: Conhecido como cordões em contorno de uso restrito a pequenas lavouras, em terrenos inclinados, podendo até 3 metros de largura.
Base média: de 3 a 6m de largura, podendo ser cultivado na maior parte de sua extensão. 
Base larga: de 6 a 12m de largura, considerados os verdadeiros terraços, sendo recomendado para lavouras extensas com declives de até 12%.
59. Objetivos de terraço:
Diminuir a velocidade da enxurrada, diminuir o volume de água da enxurrada, (diminuir as perdas de solo, sementes, adubos, M.O, nutrientes, herbicidas, inseticidas e fungicidas), aumentar a umidade do solo uma vez que há maior infiltração do solo. 
60. Qual a forma e finalidade dos terraços.
Forma: canal, camalhão e tipo patamar ou banqueta individual. 
Finalidade: absorção, drenagem e dupla finalidade.
61. Terraços de dupla finalidade:
Infiltração da água e o escoamento do excesso de enxurrada através dos canais escoadores, regiões de baixas e altas precipitações pluviométricas, declividade de até 12%, solos permeáveis, pouco permeáveis ou impermeáveis, demarcados com gradientes, terraços de base larga, movimento de terra em ambos os lados da linha demarcatória.
62. Terraços de absorção:
Retenção e infiltração de água no solo, regiões de baixa precipitação pluviométrica, solos permeáveis, declividade inferior a 7%, base larga.
63. Terraços tipos patamar e banqueta:
Tipos especiais de terraços, formato de bancos ou degraus, declives superiores a 18%, inclinação de 0,25 a 1%.
64. Terraços de drenagem:
Interceptação e desvio do escorrimento superficial, regiões de altas precipitações pluviométricas, declividade até 12%, solos impermeáveis, demarcados com gradientes, base estreita ou média, movimento de terra para ambos os lados da linha demarcatória.
65. Demarcação de terraços:
REGRA 1: levantamento e avaliação dos tipos de erosão verificados na área. Corrigir se possível os problemas existentes.
REGRA 2: locar canais escoadores, situando-se em depressões naturais, sangas, voçorocas controladas, pastagens ou matas.
REGRA 3: Determinar a declividade, o valor correspondente ao espaçamento horizontal ou vertical. Determinar novamente a declividade para cada terraço a ser demarcado.
REGRA 4: para segurança do primeiro terraço e do conjunto, dividir por dois o espaçamento horizontal ou vertical, quando for necessários. 
REGRA 6: no final do terraço, deve-se aumentar o gradiente nos últimos 20m, isto facilitará o escoamento das águas, evitando o rompimento junto ao canal escoador.
REGRA 7: estaquear de 20 a 20m quando o terreno for regular, se for muito irregular diminui a distancia para 10m 
REGRA 8: Não demarcar terraços escoando as águas em estradas, lavouras, etc...
REGRA 9. Locar as estradas de acesso no topo da área a ser terraceada, (divisores de águas), de tal forma que os terraços sejam divididos a partir deste ponto. As estradas destinadas ao trânsito de máquinas e implementos ficarão logo abaixo do camalhão dos terraços.
REGRA 10. Aproveitar para canais escoadores as depressões naturais da área. Deverão ser côncavos A forma dos canais escoadores deve ser em V invertido. Os canais escoadores deverão possuir cobertura vegetal (estoloníferas). As cespitosas dificultam o escoamento das águas.
REGRA 11. Evitar a demarcação em áreas com declividades superiores a 12%, evita terraços muito próximos, e dificulta o trabalho das máquinas, diminuindo sua eficiência. Áreas muito inclinadas, acima de 12%, recomenda-se culturas permanentes, pastagens ou reflorestamentos.
REGRA 12. Em áreas compactadas, tornase necessário a descompactação, para facilitar a infiltração de água no solo.
REGRA 13. Em áreas com o sistema de plantio direto adequadamente instalado, podese aumentar de 30 a 50% esta tabela.
66. Estruturas de retenção:
Estruturas devem reter a enxurrada gerada por uma chuva diária máxima para um períodos de retorno de 10 anos.
67. O que é integração lavoura-pecuária?
É a diversificação e rotação das atividades de agricultura e de pecuária dentro da propriedade, constituindo um mesmo sistema, com benefícios para ambas. A ILP é uma estratégia de produção sustentável, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área, em cultivo consorciado.
68. Tipos de ILP?
Em regiões agrícolas: pecuária entra como opção de diversificação e possibilita a utilização na alimentação animal de plantas de cobertura e/ou pastagens anuais em rotação com cultivos anuais de grãos.
Em regiões de pecuária: neste caso a agricultura entra como uma opção para o estabelecimento ou reforma de pastagens. A utilização da agricultura no processo de recuperação da capacidade produtiva das áreas destinadas as pastagens possibilita controle de invasoras e adoção de fertilização de uma forma mais fácil, além da diversificação da renda das propriedades.
69. Quais os benefícios da ILP?
Maior aproveitamento de nutrientes, maior eficiência no uso de maquinário e pessoal, maior liquidez financeira, aumento da resiliência ambiental, aumento da diversidade biológica, maior ciclagem de nutrientes. 
70. Porque existe resistência ao uso?
Principal argumento o gado compacta o solo, e consequentemente a lavoura produz menos.
71. Aspectos para a escolha das espécies forrageiras?
Adaptabilidade à realidade local (soluções rápidas), disponibilidade de sementes, produção de grandes volumes de massa, qualidade nutricional, sistema de manejo utilizado. 
72. Dificuldades de integração lavoura-pecuária em áreas de várzea?
Dificuldade de adaptação de espécies forrageiras a ambientes hidro mórficos, ausência de esquemas rotacionais específicos para a cultura do arroz, instabilidade de mercado, tanto para o arroz quando para o gado.

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