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ULT I MA T O ULT I MA T O Português • Matemática • Biologia Química • Física • Geografia • História. Português • Matemática • Biologia Química • Física • Geografia • História. 1 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Pontuação 1.1 Pontuação Nível Hard OP= Oração Principal OSA= Oração Subordinada Adverbial https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/pontuacao https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/pontuacao 2 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Crase 3 Venha Aprender de Verdade! Anotações: 4 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Acentuação Depois do Novo Acordo Ortográfico... 5 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Regência Verbal 6 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Regência Nominal Colocação Colocação Pronominal Concordância Verbal 7 Venha Aprender de Verdade! Anotações: NÃO ESQUEÇA! Concordância Nominal Outros casos: 8 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Lembre-se que: 9 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Redação 1 Venha Aprender de Verdade! Anotações: LITERATURA TROVADORISMO O Trovadorismo foi um movimento literário que surgiu na Idade Média no século XI, na região da Provença (sul da França). Ele se espalhou por toda a Europa e teve seu declínio no século XIV, quando começou o humanismo. Contexto Histórico A idade média foi um longo período da história que esteve marcado por uma sociedade religiosa. Nele, a Igreja Católica dominava inteiramente a Europa. Nesse contexto, o teocentrismo (Deus no centro do mundo) foi sua principal característica. Sendo assim, o homem ocupava um lugar secundário e estava à mercê dos valores cristãos. Dessa maneira, a igreja medieval era a instituição social mais importante e a maior representante da fé cristã. Ela que ditava os valores e assim, agia diretamente no comportamento e no pensamento do homem. Esse sistema, chamado de feudal, estava baseado numa sociedade rural e autossuficiente. Nele, o camponês vivia miseravelmente e a propriedade de terra dava liberdade e poder. Naquele momento, somente as pessoas da Igreja sabiam ler e tinham acesso à educação. Trovadorismo em Portugal Na Península Ibérica, o centro irradiador do Trovadorismo foi na região que compreende o norte de Portugal e a Galiza. Assim, a Catedral de Santiago de Compostela, centro de peregrinação religiosa, desde o século XI, atraía multidões. Ali, as cantigas trovadorescas eram cantadas em galego- português, língua falada na região. Os trovadores provençais eram considerados os melhores da época, e seu estilo foi imitado em toda a parte. O Trovadorismo português teve seu apogeu nos séculos XII e XIII, entrando em declínio no século XIV. O rei D. Dinis (1261-1325) foi um grande incentivador que prestigiou a produção poética em sua corte. Foi ele próprio um dos mais talentosos trovadores medievais com uma produção de 140 cantigas líricas e satíricas aproximadamente. Além dele, outros trovadores obtiverem grande destaque: Paio Soares de Taveirós, João Soares Paiva, João Garcia de Guilhade e Martim Codax. Nessa época, as poesias eram feitas para serem cantadas ao som de instrumentos musicais. Geralmente, eram acompanhadas por flauta, viola, alaúde, e daí o nome “cantigas”. O cantor dessas composições era chamado de "jogral" e o autor era o "trovador". Já o "menestrel", era considerado superior ao jogral por ter mais instrução e habilidade artística, pois sabia tocar e cantar. A Produção Literária em Portugal A literatura medieval portuguesa é dividida em dois períodos: Primeira Época (1198 a 1418) O ano de 1189 (ou 1198) é considerado o marco inicial da literatura portuguesa. Essa é a data provável da primeira composição literária conhecida “Cantiga da Ribeirinha” ou “Cantiga de Guarvaia”. Ela foi escrita pelo trovador Paio Soares da Taveirós e dedicada a dona Maria Pais Ribeiro. Em 1418, Fernão Lopes é nomeado chefe dos arquivos do Estado (guarda-mor da Torre do Tombo) e suas crônicas históricas tornaram-se marcos do Humanismo em Portugal Segunda Época (1418 a 1527) Em 1527, o escritor Sá de Miranda introduz as ideias do Classicismo em Portugal, inaugurando um novo estilo literário. Cancioneiros Os Cancioneiros são os únicos documentos que restam para o conhecimento do Trovadorismo. Trata-se de coletâneas de cantigas com características variadas e escritas por diversos autores. Eles são divididos em: • Cancioneiro da Ajuda: Constituído de 310 cantigas, esse cancioneiro se encontra na Biblioteca do Palácio da Ajuda, em Lisboa, originado provavelmente no século XIII. • Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa: conhecido também pelo nome dos italianos que os possuíam, “Cancioneiro Colocci-Brancuti”, esse cancioneiro composto de 1.647 cantigas, foi compilado provavelmente no século XV. • Cancioneiro da Vaticana: originado provavelmente no século XV, esse cancioneiro está na Biblioteca do Vaticano composto de 1.205 cantigas. Cantigas Trovadorescas Com base nos Cancioneiros, as cantigas trovadorescas são classificadas em : Cantigas de Amigo Originárias da Península Ibérica, constituem a manifestação mais antiga e original do lirismo português. Nelas, o trovador procura traduzir os sentimentos femininos, falando como se fosse uma mulher. Nessa época, a palavra “amigo” significava “namorado” ou “amante”. Mal me tragedes, ai filha, porque quer ‘ aver amigo e pois eu com vosso medo non o ei, nen é comigo, no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, 2 Venha Aprender de Verdade! Anotações: filha que vos assi faça. Sabedes casen amigo nunca foi molher viçosa, e, porque mi-o non leixades ver, mia filha fremosa, no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, filha que vos assi faça. Pois eu non ei meu amigo, non ei ren do que desejo, mais, pois que mi por vós veo Mia filha, que o non vejo, no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, filha que vos assi faça. Por vós perdi meu amigo, por que gran coita padesco, e, pois que mi-o vós tolhestes e melhor ca vós paresco no ajade-la mia graça e dê-vos Deus, ai mia filha, filha que vos assi faça, filha que vos assi faça. Cantigas de Amor Originárias da região de Provença, apresenta uma expressão poética sutil e bem elaborada. Os sentimentos são analisados com mais profundidade sendo o tema mais frequente: o sofrimento amoroso. Ai mia senhor! tod'o bem mi a mi fal, mais nom mi fal gram coita, nem cuidar, des que vos vi, nem mi fal gram pesar; mais nom mi valha O que pod'e val, se hoj'eu sei onde mi venha bem, ai mia senhor, se mi de vós nom vem! Nom mi fal coita, nem vejo prazer, senhor fremosa, des que vos amei, mais a gram coita que eu por vós hei, já Deus, senhor, nom mi faça lezer, se hoj'eu sei onde mi venha bem, ai mia senhor, se mi de vós nom vem! Nem remnom podem veer estes meus olhos no mund'[ond'] eu haja sabor, sem veer vós; e nom mi val[h]'Amor, nem mi valhades vós, senhor, nem Deus, se hoj'eu sei onde mi venha bem, ai mia senhor, se mi de vós nom vem! Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer Cantigas satíricas e irreverentes, reuniam versos que ridicularizavam os defeitos humanos. A Dom Foam quer'eu gram mal e quer'a sa molher gram bem; gram sazom há que m'est'avém e nunca i já farei al; ca, desquand'eu sa molher vi, se púdi, sempre a servi e sempr'a ele busquei mal.Quero-me já maenfestar, e pesará muit'[a] alguém, mais, sequer que moira por en, dizer quer'eu do mao mal e bem da que mui bõa for, qual nom há no mundo melhor, quero-[o] já maenfestar. De parecer e de falar e de bõas manhas haver, ela, nõn'a pode vencer dona no mund', a meu cuidar; ca ela fez Nostro Senhor e el fez o Demo maior, e o Demo o faz falar. E pois ambos ataes som, como eu tenho no coraçom, os julg'Aquel que pod'e val. HUMANISMO O Humanismo é o nome dado a uma corrente filosófica e artística que surgiu no século XV na Europa. Na literatura, ele representou o período de transição (escola literária) entre o Trovadorismo e o Classicismo, bem como da Idade Média para a Idade Moderna. Note que o termo “Humanismo” abriga diversas concepções. No geral, corresponde ao conjunto de valores filosóficos, morais e estéticos que focam no ser humano, daí surge seu nome. Do latim, o termo humanus significa “humano”. Trata-se de uma ciência que permitiu ao homem compreender melhor o mundo e o próprio ser. Isso ocorreu durante o período do Renascimento Cultural. 3 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Homem Vitruviano (1590) de Leonardo da Vinci: símbolo do antropocentrismo humanista Características do Humanismo As principais características do Humanismo são: • Racionalidade • Antropocentrismo • Cientificismo • Modelo Clássico • Valorização do corpo humano e das emoções • Busca da beleza e perfeição Humanismo em Portugal O marco inicial do humanismo literário português foi a nomeação de Fernão Lopes para cronista-mor da Torre do Tombo, em 1418. O movimento com foco na prosa, poesia e teatro, terminou com a chegada do poeta Sá de Miranda da Itália em 1527. Isso porque ele trouxe inspirações literárias baseadas na nova medida chamada de “dolce stil nuevo” (Doce estilo novo). Esse fato permitiu o início do classicismo como escola literária. Autores e Obras O teatro popular, a poesia palaciana e a crônica histórica foram os gêneros mais explorados durante o período do humanismo em Portugal. Gil Vicente (1465-1536) foi considerado o pai do teatro português, escrevendo “Autos” e “Farsas”, dos quais se destacam: • Auto da Visitação (1502) • O Velho da Horta (1512) • Auto da Barca do Inferno (1516) • Farsa de Inês Pereira (1523) Fernão Lopes (1390-1460) foi o maior representante da prosa historiográfica humanista, além de fundador da historiografia portuguesa. De suas obras merecem destaque: • Crônica de El-Rei D. Pedro I • Crônica de El-Rei D. Fernando • Crônica de El-Rei D. João I Com destaque para a poesia palaciana, Garcia de Resende (1470-1536) foi o maior representante com sua obra Cancioneiro Geral (1516). Saiba mais: • Poesia Palaciana • Teatro Vicentino • A Linguagem do Humanismo Principais Humanistas Os humanistas eram os estudiosos da cultura antiga que se dedicavam, sobretudo, aos estudos dos textos da antiguidade clássica greco-romana. Petrarca, Dante Alighieri e Boccaccio são certamente os poetas italianos humanistas que merecem destaque. Todos eles foram influenciados por características do período como o culto às línguas e às literaturas greco- latinas (modelo clássico). Além deles, grandes representantes da literatura humanista foram: • o teólogo holandês Erasmo de Roterdã(1466-1536); • o escritor inglês Thomas More (1478-1535); • o escritor francês Michel de Montaigne(1533-1592). centro do mundo). Esse último, foi o ideal central do humanismo renascentista. RENASCIMENTO O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, se consolidou no século XV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa. Inspirado nos valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações estruturais da sociedade, resultou na reformulação total da vida medieval, dando início à Idade Moderna. https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-do-humanismo/ https://www.todamateria.com.br/fernao-lopes/ https://www.todamateria.com.br/classicismo/ https://www.todamateria.com.br/gil-vicente/ https://www.todamateria.com.br/auto-da-barca-do-inferno/ https://www.todamateria.com.br/prosa-historiografica/ https://www.todamateria.com.br/cancioneiro-geral-portugues/ https://www.todamateria.com.br/poesia-palaciana/ https://www.todamateria.com.br/teatro-vicentino/ https://www.todamateria.com.br/a-linguagem-do-humanismo/ https://www.todamateria.com.br/francesco-petrarca/ https://www.todamateria.com.br/dante-alighieri/ https://www.todamateria.com.br/erasmo-de-roterda/ https://www.todamateria.com.br/thomas-more/ https://www.todamateria.com.br/michel-de-montaigne/ 4 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Origem do Renascimento Florença, a cidade italiana considerada "Berço do Renascimento" O Renascimento originou-se na Itália, devido ao florescimento de cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma e outras Elas enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mediterrâneo dando origem a uma rica burguesia mercantil que, em seu processo de afirmação social, se dedicou às artes, juntamente com alguns príncipes e papas. Cultura Renascentista A cultura renascentista teve quatro características marcantes, a saber: • Racionalismo - os renascentistas estavam convictos de que a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência. • Experimentalismo - para eles, todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica. • Individualismo - nasceu da necessidade do homem conhecer a si próprio, buscando afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo. • Antropocentrismo - colocando o homem como a suprema criação de Deus e como centro do universo. Renascimento Literário O Renascimento deu origem a grandes gênios da literatura, entre eles: • Dante Alighieri: escritor italiano autor do grande poema "Divina Comédia". • Maquiavel: autor de "O Príncipe", obra precursora da ciência política onde o autor dá conselhos aos governadores da época. • Shakespeare: considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos. Abordou em sua obra os conflitos humanos nas mais diversas dimensões: pessoais, sociais, políticas. Escreveu comédias e tragédias, como "Romeu e Julieta", "Macbeth", "A Megera Domada", "Otelo" e várias outras. • Miguel de Cervantes: autor espanhol da obra "Dom Quixote", uma crítica contundente da cavalaria medieval. • Luís de Camões: teve destaque na literatura renascentista em Portugal, sendo autor do grande poema épico "Os Lusíadas". Renascimento Artístico No século XVI, o principal centro de arte renascentista passou a ser Roma. Os principais artistas plásticos do renascimento foram: Leonardo da Vinci: Matemático, físico, anatomista, inventor, arquiteto, escultor e pintor, ele foi um gênio absoluto. A Mona Lisa e A Última Ceia são suas obras primas. Mona Lisa Rafael Sanzio: foi um mestre da pintura, famoso pela doçura de suas madonas. A Madona do Prado foi considerada a mais perfeita. https://www.todamateria.com.br/racionalismo/ https://www.todamateria.com.br/antropocentrismo/ https://www.todamateria.com.br/o-principe-de-maquiavel/ https://www.todamateria.com.br/a-divina-comedia/ https://www.todamateria.com.br/maquiavel/ https://www.todamateria.com.br/o-principe-de-maquiavel/ https://www.todamateria.com.br/william-shakespeare/ https://www.todamateria.com.br/miguel-de-cervantes/ https://www.todamateria.com.br/dom-quixote/ https://www.todamateria.com.br/dom-quixote/ https://www.todamateria.com.br/luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/os-lusiadas-de-luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/renascimento-artistico/ https://www.todamateria.com.br/vida-e-obra-de-leonardo-da-vinci/https://www.todamateria.com.br/mona-lisa/ https://www.todamateria.com.br/a-ultima-ceia-de-leonardo-da-vinci/ https://www.todamateria.com.br/rafael-sanzio/ 5 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Madona do Prado Michelangelo: artista italiano cuja obra foi marcada pelo humanismo. Além de pintor foi um dos maiores escultores do Renascimento. Entre suas obras destacam-se a Pietá, David, O teto da Capela Sistina, A Criação de Adão e O Juízo Final. Renascimento Científico O Renascimento foi marcado por importantes descobertas científicas, notadamente nos campos da astronomia, da física, da medicina, da matemática e da geografia. O polonês Nicolau Copérnico, que negou a teoria geocêntrica defendida pela Igreja, ao afirmar que "a terra não é o centro do universo, mas simplesmente um planeta que gira em torno do Sol". Galileu Galilei descobriu os anéis de Saturno, as manchas solares, os satélites de Júpiter. Perseguido e ameaçado pela Igreja, Galileu foi obrigado a negar publicamente suas ideias e descobertas. Na medicina os conhecimentos avançaram com trabalhos e experiências sobre circulação sanguínea, métodos de cauterização e princípios gerais de anatomia. QUINHENTISMO Quinhentismo é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, no momento em que a cultura europeia foi introduzida no país. Note que, nesse período, ainda não se trata de literatura genuinamente brasileira, a qual revele visão do homem brasileiro. Trata-se de uma literatura ocorrida no Brasil, ligada ao Brasil, mas que denota a visão, as ambições e as intenções do homem europeu mercantilista em busca de novas terras e riquezas. As manifestações ocorridas se prenderam, basicamente, à descrição da terra e do índio, ou a textos escritos pelos viajantes, jesuítas e missionários que aqui estiveram. Literatura Informativa A Carta de Caminha inaugura o que se convencionou chamar de Literatura Informativa sobre o Brasil. Este tipo de literatura, também conhecido como literatura dos viajantes ou literatura dos cronistas, como consequência das Grandes Navegações, empenha-se em fazer um levantamento da “terra nova”, de sua floresta e fauna, de seus habitantes e costumes, que se apresentaram muito diferentes dos europeus. Daí ser uma literatura meramente descritiva e, como tal, sem grande valor literário. A principal característica da carta é a exaltação da terra, resultante do assombro do europeu diante do exotismo e da exuberância de um mundo tropical. Com relação à linguagem, o louvor à terra transparece no uso exagerado de adjetivos. Veja os principais documentos que compõem a nossa literatura informativa: 1. Carta do descobrimento (Pero Vaz de Caminha): foi escrita no ano de 1500 e publicada pela primeira vez em 1817. 2. Tratado da terra do Brasil (Pero de Magalhães Gândavo): foi escrito por volta de 1570 e impresso pela primeira vez em 1826. 3. História da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil (Pero de Magalhães Gândavo): foi editado em 1576. 4. Diálogo sobre a conversão dos gentios (Padre Manuel da Nóbrega): foi escrito em 1557 e impresso em 1880. 5. Tratado descritivo do Brasil (Gabriel Soares de Sousa): escrito em 1587 e impresso por volta de 1839. Literatura Jesuítica Os impérios ibéricos continham em sua expansão uma profunda ambiguidade. Ao espírito capitalista-mercantil associavam um certo ideal religioso e salvacionista. Por essa razão, dezenas de religiosos acompanhavam as expedições a fim de converter os gentios. Como consequência da contrarreforma, chegam, em 1549, os primeiros jesuítas ao Brasil. Incumbidos de catequizar os índios e de instalar o ensino público no país, fundaram os primeiros colégios, que foram, durante muito tempo, a única atividade intelectual existente na colônia. https://www.todamateria.com.br/michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/renascimento-cientifico/ https://www.todamateria.com.br/nicolau-copernico/ https://www.todamateria.com.br/galileu-galilei/ 6 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Do ponto de vista estético, os jesuítas foram responsáveis pela melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Além da poesia de devoção, cultivaram o teatro de caráter pedagógico, inspirado em passagens bíblicas, e produziram documentos que informavam aos superiores na Europa o andamento dos trabalhos. O instrumento mais utilizado para atingir os objetivos pretendidos pelos jesuítas (moralizar os costumes dos brancos colonos e catequizar os índios) foi o teatro. Para isso, os jesuítas chegaram a aprender a língua tupi, utilizando-a como veículo de expressão. Os índios não eram apenas espectadores das peças teatrais, mas também atores, dançarinos e cantores. Os principais jesuítas responsáveis pela produção literária da época foram o padre Manuel da Nóbrega, o missionário Fernão Cardim e o padre José de Anchieta. José de Anchieta Nascido em 1534 na ilha de Tenerife, Canárias, o padre da Companhia de Jesus veio para o Brasil em 1553 e fundou, no ano seguinte, um colégio na região da então cidade de São Paulo. Faleceu na atual cidade de Anchieta, litoral do Espírito Santo, em 1597. Conhecido como o grande piahy ("supremo pajé branco"), Anchieta (1534 - 1597) deixou como legado a primeira gramática do tupi-guarani, verdadeira cartilha para o ensino da língua dos nativos (Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil). Destacou-se também por suas poesias e autos, nos quais misturava a moral religiosa católica aos costumes dos indígenas. BARROCO O período conhecido como Barroco, ou Seiscentismo, é constituído pelas primeiras manifestações literárias genuinamente brasileiras ocorridas no Brasil Colônia, embora diretamente influenciadas pelo barroco europeu, isto é, vindo das Metrópoles. O termo denomina genericamente todas as manifestações artísticas dos anos 1600 e início dos anos 1700. Além da literatura, estende-se à música, pintura, escultura e arquitetura da época. "Vaidade" (sem data), de Domenico Piola Temas frequentes na Literatura Barroca - fugacidade da vida e instabilidade das coisas; - morte, expressão máxima da efemeridade das coisas; - concepção do tempo como agente da morte e da dissolução das coisas; - castigo, como decorrência do pecado; - arrependimento; - narração de cenas trágicas; - erotismo; - misticismo; - apelo à religião. Barroco no Brasil O Barroco foi introduzido no Brasil por intermédio dos jesuítas. Inicialmente, no final do século XVI, tratava-se de um movimento apenas destinado à catequização. A partir do século XVII, o Barroco passa a se expandir para os centros de produção açucareira, especialmente na Bahia, por meio das igrejas. Assim, a função da igreja era ensinar o caminho da religiosidade e da moral a uma população que vivia desregradamente. Nos séculos XVII e XVIII não havia ainda condições para a formação de uma consciência literária brasileira. A vida social no país era organizada em função de pequenos núcleos econômicos, não existindo efetivamente um público leitor para as obras literárias, o que só viria a ocorrer no século XIX. 7 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Por esse motivo, fala-se apenas em autores brasileiros com características barrocas, influenciados por fontes estrangeiras (portuguesa e espanhola), mas que não chegaram a constituir um movimento propriamente dito. Nesse contexto, merecem destaque a poesia de Gregório de Matos Guerra e a prosa do padre Antônio Vieira representada pelos seus sermões. Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira Autores do Barroco Gregório de Matos Guerra: o Boca do Inferno Padre Antônio Vieira ARCADISMO O Arcadismo, também conhecido como Setecentismo ouNeoclassicismo, é o movimento que compreende a produção literária brasileira na segunda metade do século XVIII. O nome faz referência à Arcádia, região do sul da Grécia que, por sua vez, foi nomeada em referência ao semideus Arcas (filho de Zeus e Calisto). Denota-se, logo de início, as referências à mitologia grega que perpassa o movimento. houve dois momentos do Arcadismo no Brasil: a) poético: retorno à tradição clássica com a utilização dos seus modelos, e valorização da natureza e da mitologia. b) ideológico: influenciados pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crítica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero. Seus principais autores são Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão. No Brasil, o ano convencionado para o início do Arcadismo é 1768, quando houve a publicação de Obras, do poeta Claudio Manoel da Costa. Arcádia Ultramarina Trata-se de uma sociedade literária fundada na cidade de Vila Rica (MG), influenciada pela Arcádia italiana (fundada em 1690) e cujos membros adotavam pseudônimos, isto é, nomes artísticos, de pastores cantados na poesia grega ou latina. Por isso que alguns dos principais nomes do Arcadismo brasileiro publicavam suas obras com nomes inspirados na mitologia grega e romana. Principais características - inspiração nos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas, como por exemplo, em O Uraguai (gênero épico), em Marília de Dirceu (gênero lírico) e em Cartas Chilenas(gênero satírico); - Influência da filosofia francesa; - Mitologia pagã como elemento estético; - O bom selvagem, expressão do filósofo Jean-Jacques Rousseau, denota a pureza dos nativos da terra fazem menção à natureza e à busca pela vida simples, bucólica e pastoril; - Tensão entre o burguês culto, da cidade, contra a aristocracia; - Pastoralismo: poetas simples e humildes; - Bucolismo: busca pelos valores da natureza; - Nativismo: referências à terra e ao mundo natural; - Tom confessional; - Estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos; - Exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza. ROMANTISMO O romantismo floresceu na Alemanha (Goethe e Schlegel), na França (Madame de Stäel e Chateaubriand) e na Inglaterra (Coleridge e Wordsworth), como resposta aos modelos pretendidos pelos Iluministas, que privilegiavam o racional e o objetivo, em detrimento do emocional e da subjetividade. Houve, no período, o desenvolvimento da chamada poesia ultrarromântica, dos romances (novels) e dos romances históricos (romances). Tanto a prosa quanto a poesia foram amplamente difundidos no período. Porém, com a ascensão da imprensa e da burguesia comercial, os romances e os periódicos foram ganhando cada vez mais espaço e se popularizaram a ponto de atingir um novo público leitor que até então não tinha acesso à literatura Poesia no Romantismo Primeira metade do século XIX As primeiras manifestações do período romântico aconteceram em forma de poesia. Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães inaugura o movimento romântico no Brasil, no ano de 1836. Além disso, diversos outros autores desenvolveram suas temáticas por meio da poesia, o que permitiu aos críticos agruparem as manifestações literárias do gênero em três principais gerações. Primeira geração romântica: nacionalista ou indianista Nessa geração, os temas principais giram em torno da nova pátria, com menções ao passado histórico do país. Também estão presentes temas como a exaltação do índio, considerado o herói nacional por excelência, que deu nome à geração. O mito do bom selvagem, do filósofo Rousseau é aqui traduzido na figura do índio que, além de valente e defensor da sua terra, é livre e incorruptível. Seus principais autores são: Gonçalves de Magalhães Gonçalves Dias 8 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Araújo Porto-Alegre Segunda geração romântica: mal do século Inspirados nas obras dos poetas Lord Byron, Goethe, Chateaubriand e Alfred de Musset, os autores dessa geração também são conhecidos como "byronianos". As principais características da geração são: o individualismo, egocentrismo, negativismo, dúvida, desilusão, tédio e sentimentos relacionados à fuga da realidade, que caracterizam o chamado ultrarromantismo. Seus principais poetas são Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela. Terceira geração romântica: condoreira A terceira geração romântica é caracterizada pela poesia libertária influenciada, principalmente, pela obra político-social do escritor e poeta francês Victor Hugo, que originou a expressão "geração hugoana". Além disso, a ave símbolo da geração é o condor, que habita o alto das cordilheiras dos Andes e representa a liberdade. Daí o nome da geração ser condoreira. A poesia dessa geração é combativa e prima pela denúncia das condições dos escravos, decorrência do sistema econômico brasileiro, baseado no trabalho escravo. Os poetas dessa geração também clamam por uma poesia social em que a humanidade trabalhe por igualdade, justiça e liberdade. Seus principais autores são Castro Alves e Sousândrade. Prosa no Romantismo Segunda metade do século XIX O desenvolvimento da prosa no período romântico coincide com o desenvolvimento do romance como um gênero novo que, no Brasil, chegou graças à influência dos romances europeus e do surgimento dos jornais - que publicavam, diariamente, os folhetins, isto é, capítulos de histórias que compunham um romance. As primeiras manifestações no gênero estavam empenhadas na descrição dos costumes da classe dominante na cidade do Rio de Janeiro, que agora vivia um grande período de urbanização, e de algumas amenidades da vida no campo. Ou então, apresentavam personagens selvagens, concebidos pela ideologia e imaginação do período romântico como idealização do herói nacional por excelência: o índio Os principais autores do período são: - Joaquim Manoel de Macedo - Manuel Antônio de Almeida - José de Alencar - Martins Pena (constituindo o teatro nacional) REALISMO Para se compreender o Realismo, suas obras e suas características, é necessário entender o que acontecia na Europa, em especial na França, no decorrer do século XIX, pois as mudanças estruturais, principalmente sociais, que ocorreram no continente influenciaram as produções literárias brasileiras. A Literatura Realista As produções do movimento realista enfocam determinados aspectos da sociedade por meio de uma linguagem objetiva e com precisão de detalhes. Como se os fatos cotidianos estivessem debaixo da lupa do escritor, que faz um estudo sistemático de seus personagens, desenvolvendo minuciosamente tanto suas características físicas quanto seu caráter. Há uma preocupação por parte dos autores em retratar as camadas mais baixas da sociedade, seus dramas e suas condições precárias, como forma de denúncia social. Com relação à burguesia e às camadas mais altas da sociedade, os escritores se preocuparam em criticar instituições como a Igreja, sistemas como a escravidão e a evidenciar os vícios, os jogos de poder e as traições dentro da família patriarcal. Publicado em forma de folhetim em 1856, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, é considerado o romance precursor do Realismo, inaugurando a narrativa realista moderna. Principais características As características do movimento estão intimamente ligadas com o contexto histórico brasileiro e com as novas teorias vindas da Europa, principalmente no que diz respeito ao positivismo, ao socialismo e ao evolucionismo. Autores e obras Os principais autores realistas brasileiros são Machado de Assis e Raul Pompeia. Este último pode ser considerado um escritor de transição entre o Realismo e o Naturalismo, pois seu romance principal, O Ateneu, possui características de ambos os períodos. No entanto, consideraremos o romance de Pompeiacomo pertencente ao Realismo. NATURALISMO Frequentemente o Realismo e o Naturalismo são estudados juntos, pois suas origens e suas características são muito semelhantes. Pode-se dizer que o Naturalismo é uma ramificação do Realismo, pois os dois movimentos se desenvolveram ao mesmo tempo na Europa e encontraram no Brasil escritores que souberam desenvolver o romance, dadas as condições sociais de um país às vésperas da abolição da 9 Venha Aprender de Verdade! Anotações: escravatura, da Proclamação da República e que estava vendo os latifúndios serem gradativamente invadidos por estrangeiros e máquinas. Características As principais características do período incluem: uma análise social bastante acurada de grupos marginalizados, isto é, que não costumavam aparecer até então na literatura no Romantismo. Há, por meio dos escritores, uma valorização dos ambientes coletivos, como aglomerados e habitações. Naturalismo no Brasil Aluísio Azevedo (1857-1935) O naturalismo iniciou no Brasil com a publicação do romance O Mulato, de Aluísio Azevedo, no ano de 1881. O autor, abolicionista, trata do preconceito racial e da corrupção do clero vividos na sociedade maranhense do fim do século XIX. PARNASIANISMO Este movimento se originou juntamente com o Realismo e o Naturalismo a partir da segunda metade do século XIX. Na realidade, o Parnasianismo é considerado o "Realismo em poesia". Diferentemente do Realismo, que usava a ficção como teses científicas para a sociedade, mostrando o pior dela, o Parnasianismo pouco se interessou por tais questões. A influência do cientificismo e do positivismo esteve atrelada à estética da poesia. A busca pela formalidade da linguagem e a rigidez das formas foram as principais características do período. Assim, o movimento ficou conhecido por buscar a “arte pela arte”, com inspiração nos ideais poéticos clássicos, sem sofrer influência de aspectos das teorias sociais, tão em voga no momento. Principais características Contrários ao sentimentalismo, ao subjetivismo e à falta de rigor da poesia romântica, os parnasianos dedicaram- se a uma poesia empenhada na objetividade, na impessoalidade, no racionalismo e na rigidez da forma, cuja temática principal girava, basicamente, em torno de alguns fatos históricos e de objetos, como vasos e estátuas, remetendo a elementos da cultura clássica. Um dos poemas mais famosos do período é “Vaso Grego”, de Alberto de Oliveira, que se tornou um símbolo da poesia parnasiana. Nesse movimento, os poemas (em geral, sonetos) possuem formas fixas, compostas de versos alexandrinos (12 sílabas poéticas) ou decassílabos (10 sílabas poéticas), sempre com a chamada rima rica. Impera também a intensa descrição visual e o preciosismo sobre o elemento-tema do poema. Os poetas do Parnasianismo são frequentemente comparados aos ourives, pois trabalham minuciosamente em materiais nobres como o ouro. Os três principais escritores do Parnasianismo são Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac. SIMBOLISMO A partir de 1880, na França, ocorreu uma reação contra os pontos de vista cientificistas da elite intelectual da época, representadas na literatura pelo fatalismo naturalista e pelo rigor parnasiano. Nesse sentido, o Simbolismo surgiu como uma recusa a todos os valores ideológicos e existenciais da burguesia, e não apenas como uma estética oposta à literatura, objetiva, descritiva e plástica, mais especificamente a poesia lírica. Contexto Ao final de 1880, o mundo ocidental passava por transformações culturais, sociais e políticas. A França, como centro transmissor de cultura, é derrotada na guerra contra a Alemanha. A derrota compromete um universo de ideias e concepções. As proposições científicas e o predomínio da razão sobre os sentimentos passam por uma revisão. Como resultado, a arte tende ao abandono da objetividade e retoma as posições de ordem subjetiva do Romantismo. Os anseios, as aspirações individuais e coletivas, difundidas através de várias gerações. Valorizava o mundo interior do indivíduo. Apresentava poesia “difícil”, que versava sobre o “eu” profundo e as “emoções”, manifestando os desejos íntimos e a visão pessoal e sombria do mundo. Conteúdo irracional: poemas vagos e complexos, imprecisos e, alguns, indecifráveis. Em razão disso, os poetas da época foram chamados de “nefelibatas”, ou seja, sonhadores quanto aos seus ideais, nebulosos quanto ao conteúdo e inatingíveis quanto à linguagem. Autores do Simbolismo João da Cruz e Sousa (Dante Negro ou Cisne Negro) Alphonsus de Guimaraens Pedro Kilkerry PRÉ-MODERNISMO O Pré-Modernismo teve seu início em 1902, estabelecendo como limite as obras Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha. Terminou em 1922, com a Semana de Arte Moderna. O movimento representou o momento de transição e de preparação para a fase de emancipação da literatura brasileira, o Modernismo. O Pré-Modernismo, que coexistiu com o Simbolismo e o Parnasianismo, apontou os problemas de nossa 10 Venha Aprender de Verdade! Anotações: realidade cultural e social. Contexto histórico O início do século XX foi marcado pelo confronto das rivalidades internacionais, que teve como resultado a Primeira Guerra Mundial (1914 – 18) e que teve como resultado o surgimento de uma nova potência: os Estados Unidos da América. Em 1917, com a Revolução Russa, o proletariado toma o poder. Começaram, então, a tomar forma dois regimes opostos: o comunismo e o capitalismo. No Brasil, o Pré-Modernismo desenvolveu-se na época de transição da República da Espada (ditadura militar) para a República das Oligarquias ou República do café com leite, onde o Brasil foi governado ora por donos de fazendas cafeeiras de São Paulo, ora por fazendeiros de Minas, os dois estados mais ricos do país. No entanto, nas cidades surgia uma classe média reformista e, nos quartéis, uma geração de militares, entusiasmados por ideias positivistas, que exigiam mudanças. Ao mesmo tempo, surgia pela primeira vez no país uma massa popular insatisfeita e propensa à revoltas sem sentido, como por exemplo a rebelião contra a vacina obrigatória (Revolta da Vacina), em 1904. Características Assim como o Romantismo, o Pré-Modernismo caracterizava-se pela temática nacionalista; o primeiro, com textos de cunho ufanista e o segundo, com um nacionalismo crítico, questionador. Autores do Pré-Modernismo Euclides da Cunha Graça Aranha Lima Barreto Monteiro Lobato Vanguardas artísticas As principais manifestações artísticas ocorridas no início do século XX foram essenciais para o desenvolvimento do Modernismo literário. Entre os principais movimentos de vanguarda que influenciaram não apenas a literatura, mas as artes em geral estão: • Cubismo (1907) • Futurismo (1909) • Expressionismo (1910) • Dadaísmo (1916) • Surrealismo (1924) Semana de Arte Moderna Contexto histórico O modernismo chegou ao Brasil no ano de 1922, por meio da Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22. O evento ocorreu entre 11 a 18 de fevereiro, sendo cada um desses dias dedicado para uma área diferente no campo das artes (pintura, escultura, poesia, literatura e música). O local escolhido para o evento foi o Teatro Municipal da cidade de São Paulo. MODERNISMO Contexto histórico As inquietações da primeira década do século XX se tornaram mais visíveis nos anos 1920, quando a República do café com leite apresentava sinais de decadência. O contexto da crise da República no Brasil se deu no período bastante rico do ponto de vista cultural. No contexto mundial, era o período pós-guerra, e o continente europeu celebrava o fim do conflito e experimentava a efervescência intelectual. No começo do século XX, as correntes artísticas desenvolvidas na Europa (Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo, Futurismo)constituíram a arte moderna europeia. Os artistas brasileiros, em suas viagens ao exterior, voltavam sob estas novas influências que, aliadas ao desejo de mudança, permitiram o início do Modernismo no Brasil. Fases do Modernismo no Brasil O marco inicial do Modernismo no Brasil foi a Semana de Arte Moderna, que ocorreu em fevereiro de 1922. O Modernismo no Brasil teve três fases: • Primeira fase - início em 1922 • Segunda fase - início em 1930 • Terceira fase - início em 1945 Primeira Fase do Modernismo (1922 – 1930) A primeira fase do Modernismo no Brasil, também chamada de "fase heroica", foi marcada pelo combate à tradição. Foi um período de grande produção de arte moderna, de materiais que divulgavam esta arte e de poesias. Em meio a essa "grande produção", quatro correntes de pensamento ganharam força e foram ganhando teor ideológico ao longo da década de 20. São elas: Pau Brasil, Verde Amarelismo, Escola da Anta e Antropofagia. Características • Utilização do verso livre • Linguagem coloquial • Linguagem condensada https://www.soliteratura.com.br/premodernismo/premodernismo18.php https://www.soliteratura.com.br/premodernismo/premodernismo19.php 11 Venha Aprender de Verdade! Anotações: • Ausência de pontuação • Valorização do cotidiano • Utilização de paródias • Utilização do humor (poema-piada) • Criação de neologismos • Aproximação da linguagem da prosa Principais autores modernistas da primeira fase Mário de Andrade Oswald de Andrade Manuel Bandeira Segunda fase do Modernismo (1930 - 1945) A segunda fase do modernismo foi um momento rico na produção poética e também na prosa. O universo temático ampliou-se e os artistas passaram a se preocupar mais com o destino dos homens e sua presença no mundo. A poesia na segunda fase do modernismo voltava-se para o sentimento humano, levantando o questionamento sobre a existência humana e a compreensão do local do mundo e do local que o ser humano tem neste mundo repleto de conflitos. A prosa neste período volta-se para a crítica social, levando em consideração os retratos de várias regiões do país (regionalismo) como forma de denúncia dos problemas sociais de cada região e com uma reflexão sobre a solução do problema. A literatura de 30 é mais madura. Não traz a descontração e a irreverência da fase anterior. No entanto, apresenta reflexões sobre a realidade do povo brasileiro, trazendo à tona o nacional através desta reflexão, com textos de linguagem mais próxima do popular. Principais autores modernistas da segunda fase - Carlos Drummond de Andrade - Cecília Meireles - Vinicius de Moraes - Murilo Mendes - Jorge de Lima - Rachel de Queiroz - Graciliano Ramos - José Lins do Rego - Jorge Amado - Erico Verissimo Terceira fase do Modernismo A terceira fase do Modernismo é marcada pela deposição de Getúlio Vargas e o fim da Segunda Guerra Mundial. Porém os tempos são de Guerra Fria (entre Estados Unidos e a extinta União Soviética) e Governo Juscelino Kubitschek, no Brasil. Neste período, a literatura brasileira entra na fase que muitos críticos denominam de Pós-Modernismo, onde a poesia e ideias propostas pela geração de 22 passam a ser rejeitadas, surgindo a poesia voltada para as relações sociais e as reflexões políticas, econômicas e morais. É na terceira fase, também, que a crônica, o conto, a prosa autobiográfica e o teatro se destacam. Na literatura, três escritores destacaram-se pela pesquisa de linguagem: Guimarães Rosa e Clarice Lispector na prosa, e João Cabral de Melo Neto na poesia. Já a "geração de 45", representada por Péricles Eugênio da Silva Ramos, Ledo Ivo, Geir Campos e Mário Quintana, apresenta características neoparnasianas, onde esses poetas revalorizaram a rima, a métrica e usaram vocabulário erudito, tomando distância do vocabulário coloquial. Características da terceira fase modernista Na literatura, a terceira fase é marcada pelo fim do verso livre, da paródia, da ironia, do poema-piada, entre outros. A poesia desta fase segue um modelo mais formal, com características neoparnasianas ou neossimbolistas, com versos mais regrados, maior erudição com relação às palavras e uso de temas mais universais. Autores modernistas da terceira fase Guimarães Rosa Clarice Lispector João Cabral de Melo Neto 1 Venha Aprender de Verdade! Anotações: MATEMÁTICA BÁSICA Adição e multiplicação: são as operações primárias. Subtração e divisão são definidas em termos da adição e multiplicação. Subtração 𝑎 − 𝑏 = 𝑎 + (−𝑏) Divisão 𝑎 𝑏 = 𝑎. ( 1 𝑏 ) , 𝑏 ≠ 0 Propriedade comutativa: 𝑢 + 𝑣 = 𝑣 + 𝑢 𝑢𝑣 = 𝑣𝑢 Propriedade associativa: (𝑢 + 𝑣)+ 𝑤 → 𝑢 + (𝑣 + 𝑤) (𝑢𝑣)𝑤 = 𝑢(𝑣𝑤) Propriedade do elemento neutro: 𝑢 + 0 = 𝑢 𝑢. 1 = 𝑢 Propriedade do elemento inverso: 𝑢 + (−𝑢) = 0 ,𝑢. 1 𝑢 = 1, 𝑢 ≠ 0 Propriedade distributiva: 𝑢(𝑣 + 𝑤) = 𝑢𝑣 + 𝑢𝑤 (𝑢 + 𝑣)𝑤 = 𝑢𝑤 + 𝑣𝑤 Ordem Matemática: Operadores: 1) Potenciação ou Radiciação; 2) Multiplicação ou Divisão; 3) Adição ou Subtração; Separadores: 1) Parênteses ( ); 2) Colchete [ ]; 3) Chaves { } Frações: 1) 𝑢 𝑣 + 𝑤 𝑣 = 𝑢+𝑤 𝑣 → 1 2 + 3 2 = 1+3 2 = 4 2 = 2 2) 𝑢 𝑣 + 𝑤 𝑧 = 𝑢.𝑧+𝑣.𝑤 𝑣𝑧 → 2 9 + 5 33 = 2.11 + 5.3 99 = 22 + 15 99 = 37 99 3) 𝑢 𝑣 . 𝑤 𝑧 = 𝑢.𝑤 𝑣.𝑧 → 3 2 . 4 5 = 12 10 = 6 5 𝑜𝑢 = 3 2 . 4 5 = 3 1 . 2 5 = 6 5 4) 𝑢 𝑣 ÷ 𝑤 𝑧 = 𝑢 𝑣 . 𝑧 𝑤 = 𝑢.𝑧 𝑣.𝑤 → 2 3 ÷ 9 7 = 2 3 . 7 9 = 14 27 Potenciação (−3)(−3)(−3) = (−3)3 (2x + 1)(2x + 1) = (2𝑥 + 1)2 Propriedades: 1. 𝑢𝑚𝑢𝑛 = 𝑢𝑚+𝑛 → 52. 53 = 52+3 = 55 2. 𝑢𝑚 𝑢𝑛 = 𝑢𝑚−𝑛 → 24 23 = 24−3 = 21 = 2 3. 𝑢0 = 1 → 189789560 = 1 4. 𝑢−𝑛 = 1 𝑢𝑛 → 3−2 = 1 32 → 2 5−(3) = 2.53 5. (𝑢. 𝑣)𝑚 = 𝑢𝑚. 𝑣𝑚 → (4.5)3 = 43. 53 6. (𝑢𝑚)𝑛 = 𝑢𝑚.𝑛 → (32)4 = 32.4 = 38 7. ( 𝑢 𝑣 ) 𝑚 = 𝑢𝑚 𝑣𝑚 → ( 2 3 ) 3 = 23 33 → ( 3 5 ) −2 = ( 5 3 ) 2 = 52 32 Radiciação: 1) √𝑢. 𝑣 𝑛 = √𝑢 𝑛 . √𝑣 𝑛 → √3.4 = √3.√4 2) √ 𝑢 𝑣 𝑛 = √𝑢 𝑛 √𝑣 𝑛 → √ 5 9 3 = √5 3 √9 3 3) √ √𝑢 𝑛𝑚 = √𝑢 𝑚.𝑛 → √√16 43 = √16 12 4) ( √𝑢 𝑛 )𝑛 = 𝑢 → (√3 4 ) 4 = 3 5) √𝑢𝑚 𝑛 = (√𝑢 𝑛 )𝑚 → √52 3 = (√5 3 ) 2 6) √𝑢𝑚 𝑛 = 𝑢 𝑚 𝑛 → √78 5 = 7 8 5 7) √𝑢𝑛 𝑛 = { |𝑢| 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 𝑝𝑎𝑟 𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 í𝑚𝑝𝑎𝑟 Racionalização: Quando o denominador tem a forma √𝑢𝑘 𝑛 , multiplicando numerador e denominador por √𝑢𝑛−𝑘 𝑛 podemos eliminar o radical do denominador: √𝑢𝑘 𝑛 . √𝑢𝑛−𝑘 𝑛 = √𝑢𝑘. 𝑢𝑛−𝑘 𝑛 = √𝑢𝑘+𝑛−𝑘 𝑛 = √𝑢𝑛 𝑛 = 𝑢 Notação Científica: Todo número positivo pode ser escrito em N.C.: 𝑐 𝑥 10𝑚, 𝑜𝑛𝑑𝑒 1 ≤ 𝑐 < 10 𝑒 𝑚 𝜖 𝛧 Regra: 3 𝑥 108 = 300.000.000 25349 𝑥 10−4 = 2,5349 Conversão em N.C.: 2,375 𝑥 108 = 237.500.000 0,00000349 = 3,49 𝑥 10−6 Divisão por racional: Seguindo os passos abaixo podemos realizar tal divisão: 1) Igualamos o número de casas decimais; 2) Apagamos as vírgulas; 3) Efetuamos a divisão. Fração Geratriz: Geratriz é a fração que representa uma dízima periódica: Exemplo: Número Periódico: 2,765̅̅̅̅ I – Inteiro = 2; N – Não Periódico = 7 ⇒ 0; P – Periódico = 65 ⇒ 99; 𝐼𝑁𝑃 − 𝐼𝑁 9. .0. . = 2765 − 27 990 = 2738 990 2 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Produtos notáveis: 1) Produto de uma soma e uma diferença: (𝑢 + 𝑣)(𝑢 − 𝑣) = 𝑢2 − 𝑣2 Exemplo: (3𝑎 + 2𝑏) ∙ (3𝑎 − 2𝑏) = 9𝑎2− 4𝑏2 2) Quadrado de uma soma de dois termos: (𝑢 + 𝑣)2 = 𝑢2 + 2. 𝑢. 𝑣 + 𝑣2 Exemplo: (√3 + √5) 2 = (√3) 2 + 2√3 ∙ √5 + (√5) 2 = 9 + 2√3.5 + 5 ⇒ 14 + 2√15 3) Quadrado de uma diferença de dois termos: (𝑢 − 𝑣)2 = 𝑢2 − 2. 𝑢. 𝑣 + 𝑣2 Exemplo: (5 − √3) 2 = 52 − 2 ∙ 5 ∙ √3 + (√3) 2 = 25 − 10√3 +3 = 28 − 10√3 4) Cubo de uma soma de dois termos: (𝑢 + 𝑣)3 = 𝑢3 + 3. 𝑢2. 𝑣 + 3. 𝑢. 𝑣2+ 𝑣3 Exemplo: (2𝑥 + 5𝑦)3 = (2𝑥)3 + 3 ∙ (2𝑥)2 ∙ 5𝑦 + 3 ∙ 2𝑥 ∙ (5𝑦)2 + (5𝑦)3 = 8𝑥3+ 60𝑥2𝑦 + +150𝑥𝑦2 + 125𝑦3 5) Cubo de uma diferença de dois termos: (𝑢 − 𝑣)3 = 𝑢3− 3. 𝑢2. 𝑣 + 3. 𝑢. 𝑣2− 𝑣3 Exemplo: (5𝑥 − 3𝑦)3 = (5𝑥)3 − 3 ∙ (5𝑥)2 ∙ 3𝑦 + 3 ∙ 5𝑥 ∙ (3𝑦)2 − (3𝑦)3 = 125𝑥3− 225𝑥2𝑦 + 135𝑥𝑦2 − 9𝑦3 Fatoração: 1) Fator comum em evidência; 2𝑥3 + 2𝑥2− 6𝑥 = 2𝑥. 𝑥. 𝑥 + 2𝑥 ∙ 𝑥 − 3.2𝑥 = 2𝑥(𝑥2 + 𝑥 − 3) 2) Agrupamento; 2𝑎𝑐 − 2𝑎𝑑 + 𝑏𝑐 − 𝑏𝑑 = 2𝑎(𝑐 − 𝑑) + 𝑏(𝑐 − 𝑑) = (𝑐 − 𝑑). (2𝑎 + 𝑏) 3) Diferença de dois quadrados; 𝑎2− 𝑏2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏) Exemplo: 4𝑥2− (𝑦 + 3)2 Basta aplicar raiz quadrada nos dois membros para descobrir quais são os termos: √4𝑥2−√(𝑦 + 3)2 Assim os termos são 2𝑥 e (𝑦 + 3) Portanto: 4𝑥2− (𝑦 + 3)2 = (2𝑥 + 𝑦 + 3)[2𝑥 − (𝑦 + 3)] = (2𝑥 + 𝑦 + 3)(2𝑥 − 𝑦 − 3) 4) Trinômio quadrado perfeito; 4𝑥2− 12𝑥𝑦 + 9𝑦2 = (2𝑥 − 3𝑦)2 Basta aplicar raiz quadrada no primeiro e último membro para descobrir quais são os termos: √4𝑥2− 12𝑥𝑦 + √9𝑦2 Assim os termos são 2𝑥 e 3𝑥 Portanto: 4𝑥2− 12𝑥𝑦 + 9𝑦2 = (2𝑥 − 3𝑦)2 5) Trinômio do segundo grau: 𝑎(𝑥 − 𝑥1) ∙ (𝑥 − 𝑥2) 6𝑥2 − 5𝑥 + 1 Fazendo os cálculos encontramos que as raízes são: 𝑥1 = 1 3 𝑒 𝑥2 = 1 2 Portanto: 6𝑥2− 5𝑥 + 1 = 6 ∙ (𝑥 − 1 3 ) (𝑥 − 1 2 ) 6) Soma e da diferença de dois cubos; 𝑢3 + 𝑣3 = (𝑢 + 𝑣)(𝑢2 − 𝑢𝑣 + 𝑣2) 𝑢3 − 𝑣3 = (𝑢 − 𝑣)(𝑢2 + 𝑢𝑣 + 𝑣2) Exemplo: Basta aplicarmos uma raiz cúbica em ambos os membros para descobrirmos os termos: 8𝑥3+ 27 √8𝑥3 3 + √27 3 Assim os termos são: 2𝑥 e 3 Portanto: 8𝑥3 + 27 = (2𝑥 + 3)(4𝑥2 − 6𝑥 + 9) Regra de Três: Simples: Passos utilizados numa regra de três simples: 1) Reunir em uma mesma coluna as grandezas de igual espécie e de mesma unidade de medida; 2) Verificar se as grandezas envolvidas são diretas ou inversamente proporcionais; 3) Escrever a proporção corresponde e solucioná-la. Exemplo: 1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m², uma lancha com motor movido a energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m², qual será a energia produzida? 𝑚2 W 1,2 400 1,5 x 400 𝑥 = 1,2 1,5 ⇒ 1,2𝑥 = 400.1,5 ⇒ 𝑥 = 600 1,2 ⇒ 𝑥 = 500 Composta: Passos utilizados numa regra de três composta: 1) Reunir em uma mesma coluna as grandezas de igual espécie e de mesma unidade de medida; 3 Venha Aprender de Verdade! Anotações: 2) Analisar as grandezas duas a duas em relação à que possui a incógnita), a fim de verificar se são diretas ou inversamente proporcionais; 3) Escrever a proporção corresponde e solucioná-la. Exemplo: Se 6 impressoras iguais produzem 1000 panfletos em 40 minutos, em quanto tempo 3 dessas impressoras produziriam 2000 desses panfletos? Impressoras Panfletos Minutos 6 1000 40 3 2000 x Minutos e Panfletos são proporcionais, já Minutos e Impressoras são inversamente proporcionais. 40 𝑥 = 1000 2000 . 3 6 ⇒ 40 𝑥 = 3 12 3𝑥 = 12.40 ⇒ 𝑥 = 480 3 ⇒ 𝑥 = 160 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 Razão: O proprietário de um automóvel equipado com a tecnologia flex-fuel resolveu abastecê-lo com álcool e gasolina na razão de 1 para 3. Proporção: Um determinado mapa foi construído na escala 1:13500. 𝑎 𝑏 = 𝑐 𝑑 Arredondamento: = 5 → pode-se escolher se adiciona +1 no valor anterior ou não; > 5 → adiciona-se +1 ao número anterior; < 5 → não há alteração. 4 Venha Aprender de Verdade! Anotações: MATEMÁTICA 1 CONJUNTOS: Simbologia: ∈: pertence ∉: não pertence ∃: existe ∄: não existe ⊂: está contido ⊄: não está contido ⊃: contém ⊅: não contém |: tal que ℕ: conjunto dos naturais ℤ: conjunto dos inteiros ℚ: conjunto dos racionais 𝕀: conjunto dos irracionais ℝ: conjunto dos reais ℂ: conjunto dos complexos ⇒: implica que ⟺: se somente se ∆: variação, final - inicial Conjuntos Numéricos: Conjunto é uma coleção de elementos: a) Vazio: não possui elementos; b) Unitário: possui um único elemento; c) Universo: conjunto que possui todos os elementos; Subconjunto: se todos os elementos de um conjunto A pertencem a um conjunto B então A é subconjunto de B, ou seja, A ⊂ B. Operações entre conjuntos: União: 1) Dois Conjuntos: 𝐴𝑈𝐵 = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) 2) 3 Conjuntos: Diferença: 𝐴 − 𝐵 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐴 𝑜𝑢 𝑥 ∉ 𝐵} Interseção: 𝐴 − 𝐵 = {𝑥|𝑥 ∈ 𝐴 𝑜𝑢 𝑥 ∈ 𝐵} Complementar: 𝐶𝐴 𝐵 = 𝐴 − 𝐵 Teoria básica de funções Representações: Função: Definição: Dados dois conjuntos A e B, uma relação 𝐴 → 𝐵 é chamada função quando associa a cada elemento de A um único elemento de B. O domínio de f é um conjunto A, o contradomínio de f é o conjunto B e a imagem de f é o subconjunto de B formado por todos os elementos que estão em correspondência com os elementos de A. Classificações: Pode Sobrar 𝑓(𝑥1) ≠ 𝑓(𝑥2) Sobrejetora X Injetora X Bijetora: um função bijetora é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. Exemplos de Conjuntos: Figura 1 https://www.google.com/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiK_ciNyvjiAhWUILkG HewQAnwQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fengenhariaexercicios.com.br%2Fpre-calculo%2Ffuncoes- sobrejetoras-injetoras-e -bijetoras%2F&psig=AOvVaw3fpklyfrwiA_SvTnSA5Hc 𝐴 𝐵 𝐴 𝐵 𝜋 √2 ℕ ℤ ℚ 𝕀 ℂ 0,1,2,3,4… …− 3, −2,−1 0,1,2,3 … 0, 9̅ 𝑎 𝑏 𝑒 ℝ 𝐴 𝐵 𝐴 ∩ 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴 − 𝐵 − 𝐶 𝐴 ∩ 𝐵 − 𝐶 𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶 𝐴 ∩ 𝐶 − 𝐵 𝐵 ∩ 𝐶 − 𝐴 𝐵 − 𝐴 − 𝐶 𝐶 − 𝐴 − 𝐵 𝐶 𝐴 ∩ 𝐵 𝐴 ∩ 𝐵 𝑦 𝑥 (2,5) 2 5 𝑥 𝑦 𝑓(𝑥) 5 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Exemplos de Gráficos: Figura 2 https://sca.profmat-sbm.org.br/sca_v2/get_tcc3.php?id=94946 Função par: 𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥); {simétrico ao eixo y} Função ímpar: 𝑓(𝑥) = −[𝑓(−𝑥)]. {simétrico à origem} Função composta: Figura 3 https://www.math.toronto.edu/preparing-for-calculus/4_functions/images/composition.png Exemplo: 𝑓(𝑥) = 𝑥2 𝑔(𝑥) = 3𝑥 + 2 𝑓𝑜𝑔 = 𝑓[𝑔(𝑥)] = (3𝑥 + 2)2 = 9𝑥2+ 12𝑥 + 4 Função inversa: Se 𝑓:𝐴 → 𝐵 é uma função bijetora, então existe uma função 𝑓−1:𝐵 → 𝐴 tal que 𝑓(𝑥) = 𝑦 ⇒ 𝑓−1(𝑦) = 𝑥. Exemplo: 𝑓(𝑥) = 4 − 𝑥2 𝑓(𝑥) ⇒ 𝑦 = 4 − 𝑥2 ⇒ 𝑥 = 4− 𝑦2 𝑥 + 𝑦2 = 4 ⇒ 𝑦2 = 4 − 𝑥 ⇒ 𝑦 = √4 − 𝑥 𝑓(𝑥)−1 = √4 − 𝑥 Figura 4 http://www.calculo.iq.unesp.br/Calculo1/funcao-inversa/inversa45.png FUNÇÕES, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES: Função afim ou polinomial do 1° Grau: Representação: 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 Figura 6 https://www.dicasdecalculo.com.br/wp- content/uploads/2017/04/Fun%C3%A7%C3%A3o-do- 1-grau-decrescente.jpg Zeros da função: valores onde 𝑓(𝑥) = 𝑦 = 0. 𝑎𝑥 + 𝑏 = 0 ⇒ 𝑥 = − 𝑏 𝑎 Inequação do 1° grau Exemplos: 1) Simples a. −4𝑥 + 8 < 0 −4𝑥 + 8 − 8 < 0 − 8 ⇒ −4𝑥 < −8 −4𝑥 −4 > −8 −4 ⇒ 𝑥 > 2 2) Produto ou Quociente: a. (𝑥−1).(𝑥+2) −𝑥+6 ≥ 0 i. −𝑥 + 6 não pode ser igual a zero no denominador. 1) 𝑥 − 1 ≥ 0 𝑥 − 1 = 0 𝑥 = 1 2) 𝑥 + 2 ≥ 0 𝑥 + 2 = 0 𝑥 = −2 3) −𝑥 + 6 > 0 −𝑥 + 6 = 0 𝑥 = 6 1) 2) 3) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −2 𝑜𝑢 1 ≤ 𝑥 < 6} coeficiente linear coeficiente angular 𝑎 = 𝑡𝑔𝛼 = Δ𝑦 Δ𝑥 𝑎 > 0 𝑒 𝑏 = 0,5 Figura 5 https://www.dicasdecalculo.com.br/wp- content/uploads/2017/04/Fun%C3%A7%C3%A3o-do-1-grau- crescente.jpg 𝑎 < 0 𝑒 𝑏 = 3,5 1 + − -2 + − 6 + − 1 -2 6 (−) (+) (+) (+) (−) (−) (+) (+) (+) (+) (+) (−) (+) (−) (+) (−) 1 -2 6 6 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Função quadrática ou polinomial do 2° grau: Representação: 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥2+ 𝑏𝑥 + 𝑐 Figura 7 https://www.dicasdecalculo.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Fun%C3%A7%C3%A3o-do-2-grau.jpg Zeros da função: valores onde a 𝑓(𝑥) = 𝑦 = 0. Bhaskara: Δ = 𝑏2 − 4𝑎𝑐 𝑥 = −𝑏 ± √Δ 2𝑎 Sendo que: Δ > 0, 𝑥1 ≠ 𝑥2 Δ = 0, 𝑥1 = 𝑥2 Δ < 0, 𝑥1 𝑒 𝑥2 ∄ 𝑛𝑜𝑠 ℝ Soma e Produto: 𝑥1 + 𝑥2 = − 𝑏 𝑎 𝑥1 . 𝑥2 = 𝑐 𝑎 Vértice: 𝑥𝑣 = − 𝑏 2𝑎 𝑒 𝑦𝑣 = − Δ 4𝑎 Função biquadrada: 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥4 + 𝑏𝑥2+ 𝑐 ⇒ 𝑦 = 𝑥2 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑦2 + 𝑏𝑦 + 𝑐 Inequação do 2° grau Exemplo:(𝑥2− 2𝑥 − 3). (2𝑥2− 5𝑥 + 2) ≤ 0 1) 𝑥2− 2𝑥 − 3 ≤ 0 𝑥2 − 2𝑥 − 3 = 0 𝑥1 + 𝑥2 = − 𝑏 𝑎 = − −2 1 = 2 𝑥1. 𝑥2 = 𝑐 𝑎 = −3 = { −1.3 −3.1 𝑥1 = −1 𝑒 𝑥2 = 3 2) 2𝑥2− 5𝑥 + 2 ≤ 0 2𝑥2 − 5𝑥 + 2 = 0 Δ = (−5)2 − 4.2.2 Δ = 25 − 15 = 9 𝑥 = −(−5)± 3 2.2 = 5 ± 3 4 𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = − 1 2 1) 2) Função Exponencial: Representação: 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 Figura 8 https://www.estudofacil.com.br/wp-content/uploads/2014/11/funcao-exponencial-graficos-e-exemplos.gif Equação exponencial: Exemplo: 252𝑥+2 = 5 ⇒ (52)2𝑥+2 = 51 54𝑥+4 = 51 ⇒ 4𝑥 + 4 = 1 4𝑥 = 1 − 4 ⇒ 4𝑥 = −3 ⇒ 𝑥 = − 3 4 Função Logarítmica: Representação: 𝑓(𝑥) = log𝑎 𝑥 Figura 9 http://www.centralexatas.com.br/img/matematica/formulas/funcao/funcao_logaritmica_crescente_decrescente.png Logaritmo: Sendo 𝑎 > 0, 𝑎 ≠ 1 𝑒 𝑏 > 0, Propriedades: 1. log𝑎 𝑏 = 𝑐 ⇔ 𝑎 𝑐 = 𝑏 2. log𝑎 1 = 0 3. log𝑎 𝑎 = 1 4. logm(𝑎. 𝑏) = log𝑚 𝑎 + log𝑚 𝑏 5. log𝑚 ( 𝑎 𝑏 ) = log𝑚 𝑎 − log𝑚 𝑏 6. log𝑚 𝑏 𝑛 = 𝑛. log𝑚 𝑏 7. log𝑛𝑚 𝑏 = 1 𝑚 . log𝑛 𝑏 8. log𝑛𝑚 = log𝑐𝑚 log𝑐𝑛 9. log𝑎 𝑏 = 1 log𝑏𝑎 10. 𝑎log𝑎𝑏 = 𝑏 11. log𝑒 𝑎 ⇒ ln 𝑎 12. log10 𝑎 ⇒ log 𝑎 Inequação Logarítmica Exemplo:log2(𝑥 + 2) >3 Condição de existência: 𝑥 + 2 > 0 ⇒ 𝑥 > −2 log2(𝑥 + 2) > 3 ⇒ 𝑥 + 2 > 2 3 ⇒ 𝑥 > 6 coeficiente linear 𝑎 < 0, 𝑏 = 3 𝑒 𝑐 = −2 𝑎 > 0, 𝑏 = −1 𝑒 𝑐 = −1 −1 + + 3 − 1 2 + + 2 − 1 2 -1 3 (+) (−) (−) (+) (+) (+) (+) (+) (+) (−) (−) (+) 1 2 -1 3 2 (−) (−) (+) 2 7 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Verificação: 𝒙 > 𝟔 > −2 (𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜) Logo, o conjunto solução é: 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 6} Função Modular: Representação: 𝑓(𝑥) = |𝑥| = { 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0 −𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < 0 Figura 10 http://www.alfaconnection.pro.br/images/FUN070101b.gif Inequação Modular Exemplo: |𝑥 − 2| − |𝑥 + 4| ≤ 1 − 𝑥 |𝑥 − 2| = { 𝑥 − 2, 𝑠𝑒 𝑥 − 2 ≥ 0 ⇒ 𝑥 ≥ 2 −𝑥 + 2, 𝑠𝑒 𝑥 − 2 < 0 ⇒ 𝑥 < 2 |𝑥 + 4| = { 𝑥 + 4, 𝑠𝑒 𝑥 + 4 ≥ 0 ⇒ 𝑥 ≥ −4 −𝑥 − 2, 𝑠𝑒 𝑥 + 4 < 0 ⇒ 𝑥 < −4 Figura 11 http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7534lista_de_exebcycios_3_-_funyyo_modulab_- _gababito_pdf.pdf 1° Caso: 𝑥 < −4 |𝑥 − 2| − |𝑥 + 4| ≤ 1 − 𝑥 6 ≤ 1 − 𝑥 𝑥 ≤ 1 − 6 𝑥 ≤ −5 Figura 12 http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7534lista_de_exebcycios_3_-_funyyo_modulab_- _gababito_pdf.pdf 𝑆1 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −5} 2° Caso: −4 ≤ 𝑥 < 2 |𝑥 − 2| − |𝑥 + 4| ≤ 1 − 𝑥 −2𝑥 − 2 ≤ 1 − 𝑥 −2𝑥 + 𝑥 ≤ 1 + 2 −𝑥 ≤ 3 −𝑥 ≥ 3 Figura 13http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7534lista_de_exebcycios_3_-_funyyo_modulab_- _gababito_pdf.pdf 𝑆2 = {𝑥 ∈ ℝ| − 3 ≤ 𝑥 < 2} 3° Caso: 𝑥 ≥ 2 |𝑥 − 2| − |𝑥 + 4| ≤ 1 − 𝑥 −6 ≤ 1− 𝑥 𝑥 ≤ 1 + 6 𝑥 ≤ 7 Figura 14http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7534lista_de_exebcycios_3_-_funyyo_modulab_- _gababito_pdf.pdf 𝑆3 = {𝑥 ∈ ℝ|2 ≤ 𝑥 ≤ 7} Unindo todos as possível soluções: 𝑆 = 𝑆1 ∪ 𝑆2 ∪ 𝑆3 Figura 15 http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7534lista_de_exebcycios_3_-_funyyo_modulab_-_gababito_pdf.pdf 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −5 𝑜𝑢 − 3 ≤ 𝑥 ≤ 7} SEQUÊNCIAS Progressão Aritmética Sequência de números somados sucessivamente a um termo chamado de razão, na qual a diferença entre dois termos consecutivos representa tal razão. Termo Geral: 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟 Soma dos n termos: 𝑆𝑛 = (𝑎1+𝑎𝑛).𝑛 2 𝑎𝑛 − 𝑎𝑚 = (𝑛 −𝑚). 𝑟 A média aritmética dos extremos de uma P.A. é o elemento do meio. Exemplo: (𝟐, 4, 𝟔, 8, 𝟏𝟎) ⇒ 2+10 2 = 6 8 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Progressão Geométrica Sequência de números multiplicados sucessivamente a um termo chamado de razão, na qual o quociente entre dois termos consecutivos representa tal razão. Termo Geral: 𝑎𝑛 = 𝑎1 . 𝑞 𝑛−1 Soma dos termos: Finitos: 𝑆𝑛 = 𝑎1.(1−𝑞 𝑛) 1−𝑞 Infinitos: 𝑆𝑛 = 𝑎1 1−𝑞 , |𝑞| < 1 𝑎𝑛 𝑎𝑚 = 𝑞𝑛−𝑚 A média geométrica dos extremos de uma P.A. é o elemento do meio. Exemplo: (𝟐, 4, 𝟖, 16, 𝟑𝟐) ⇒ √2.32 = √64 = 𝟖 Dica: representar os termos de uma PA como … , 𝑥 − 𝑟, 𝑥, 𝑥 + 𝑟,… ou de uma P.G. como … , 𝑥 𝑞 , 𝑥, 𝑥. 𝑞,…, pode facilitar a resolução de algumas questões de 3 termos. GEOMETRIA PLANA Ângulos Unidade de medida de ângulo: 𝜋 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜 ⇔ 180° A medida de uma volta completa é 360º. 1° = 60′ ° - grau 1′ = 60′′ ‘ – minuto ‘’ – segundo Classificação e definições dos ângulos: 𝜃 = 0º - ângulo nulo; 0º < 𝜃 < 90º - ângulo agudo; 𝜃 = 90º - ângulo reto; 90º < 𝜃 < 180º - ângulo obtuso; 𝜃 = 180º - ângulo raso; Complementares: 𝛼 + 𝛽 = 90º Suplementares: 𝛼 + 𝛽 = 180º Replementares: 𝛼 + 𝛽 = 360º Ângulos formados por duas retas paralelas cortadas por uma reta transversal: Ângulos correspondentes são congruentes: b e f; Ângulos colaterais são suplementares: h e c, d e g; Ângulos alternos são congruentes: b e h, a e g; Ângulos opostos pelo vértice: a e c, b e d, e e g, f e h; Trigonometria no triângulo retângulo: (𝑺𝒐𝒉𝑪𝒂𝒉𝑻𝒐𝒂) 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑎 𝑐 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑏 𝑐 𝑡𝑔𝛼 = 𝑎 𝑏 = 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑐𝑜𝑠𝛼 Figura 16 https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjg4qrEwP7iAhXKDrkGHR_jDpkQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fb rainly.com.br%2Ftarefa%2F517024&psig=AOvVaw02_3wlegnu7YSMVLvLFk0t&ust=1561341502852891 Relações trigonométricas básicas: 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽 = cos (90° − 𝛼) 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑠𝑒𝑛𝛽 = sen(90° − 𝛼) 𝑠𝑒𝑛𝛼2 + 𝑐𝑜𝑠𝛼2 = 1 Tabela de ângulos fundamentais: 30° 45° 60° 0° 90° 180° 270° 𝒔𝒆𝒏 1 2 √2 2 √3 2 0 1 0 -1 𝒄𝒐𝒔 √3 2 √2 2 1 2 1 0 -1 0 𝒕𝒈 √3 3 1 √3 0 ∄ 0 ∄ Círculo Trigonométrico Figura 17 https://professorjairjunior.files.wordpress.com/2012/05/cc3adrculo_trigonomc3a9trico.png?w=636 r s r/ /s a c d b e g h f 9 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Figura 18 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bf/Triangle.Labels.svg/1200px-Triangle.Labels.svg.png Lei dos Senos: 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑏 𝑠𝑒𝑛 𝛽 = 𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝛾 Lei dos Cossenos: 𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2 − 2. 𝑏. 𝑐. cos 𝛼 𝑏2 = 𝑎2+ 𝑐2 − 2. 𝑎. 𝑐. cos 𝛽 𝑐2 = 𝑎2+ 𝑏2 − 2. 𝑎. 𝑏. cos 𝛾 Área: 𝐴 = 𝑎. 𝑏 2 . 𝑠𝑒𝑛 𝛾, 𝐴 = 𝑐. 𝑏 2 . 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑜𝑢 𝐴 = 𝑎. 𝑐 2 . 𝑠𝑒𝑛 𝛽 Teorema de Tales “Os segmentos correspondentes determinados por um feixe de retas paralelas distintas sobre duas retas transversais são proporcionais.” 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ = 𝐴′𝐵′̅̅ ̅̅ ̅̅ 𝐴′𝐶′̅̅ ̅̅ ̅̅ ou 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ 𝐵𝐶̅̅ ̅̅ = 𝐴′𝐵′̅̅ ̅̅ ̅̅ 𝐵′𝐶′̅̅ ̅̅ ̅̅ Figura 19 http://voupassar.club/wp-content/uploads/2017/04/Untitled-216.jpg Semelhança de polígonos: “Dois polígonos são semelhantes quando têm os ângulos internos correspondentes de mesma medida e lados correspondentes proporcionais”. Relações no triângulo retângulo: Figura 20 https://3.bp.blogspot.com/-79Qu1q7PsD4/W3BXf- 3Z5rI/AAAAAAAAi7A/qxpCs_xSNRwcgOtKJxd3vxu_pLM4LAOzQCLcBGAs/s1600/Tri%25C3%25A2ngulo%2Bret%25C3%25A2ngulo%2B- %2Brela%25C3%25A7%25C3%25B5es%2Bm%25C3%25A9tricas.PNG Deduções: 𝑏 𝑛 = ℎ 𝑐 = 𝑎 𝑏 = 𝑘, 𝐴∆𝐴𝐵𝐶 𝐴∆𝐸𝐷𝐶= 𝑘2 𝑒 𝑉∆𝐴𝐵𝐶 𝑉∆𝐸𝐷𝐶 = 𝑘3 Pitágoras: 𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2 Relações de semelhança: 𝑏2 = 𝑎𝑚, 𝑐2 = 𝑎𝑛, ℎ2 = 𝑚𝑛 𝑒 𝑎ℎ = 𝑏𝑐 Triângulos Elementos de um Triângulo: Os vértices A, B e C. Os lados e suas medidas AB = c, AC = b e BC = a. Os ângulos internos �̂�, �̂� 𝑒 𝐶. Ângulo externo (𝛼). Soma dos ângulos internos de um triângulo: �̂� + �̂� + 𝐶 = 180° Ângulo externo de um triângulo: 𝛼 = �̂� + 𝐶 Classificação: Quanto aos lados: Escaleno: 3 lados e ângulos diferentes. Isósceles: 2 lados e ângulos iguais. Equilátero: ângulos e lados iguais. A B C a b c A B C a b c A B C x x A B C x x x 10 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Quanto aos ângulos: Acutângulo: ângulos internos agudos. Retângulo: 1 ângulo reto. Obtusângulo: 1 ângulo obtuso. Figura 21 https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2017/02/tipos -de-triangulos4.jpg Condição de existência: |𝐴𝐶 − 𝐶𝐵| < 𝐴𝐵 < 𝐴𝐶 + 𝐶𝐵 Retas particulares do triângulo: Bissetriz é a semirreta que divide um ângulo do triângulo em duas partes iguais. Mediana é o segmento de reta que une um vértice ao ponto médio do lado oposto. Altura é o segmento de reta que partindo de um vértice é perpendicular ao lado oposto. Mediatriz é a reta perpendicular a um lado do triângulo passando pelo seu ponto médio. Figura 22 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10396/geo0300_arquivos/GEO030001z.gif Ponto de encontro das retas particulares: O ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos internos do triângulo, denominado de incentro, é equidistante dos lados sendo, portanto, o centro da circunferência inscrita no triângulo. Figura 23 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10396/geo0300_arquivos/GEO030002a.gif O ponto de encontro das mediatrizes dos lados de um triângulo, denominado de circuncentro, é equidistante dos vértices sendo, portanto, o centro da circunferência circunscrita ao triângulo. Figura 24 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10396/geo0300_arquivos/GEO030003a.gif O ponto de encontro das medianas, denominado de baricentro por ser o centro de massa do triângulo, está situado a uma distância do vértice igual à 2/3 do comprimento da mediana. Figura 25 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10396/geo0300_arquivos/GEO030005a.gif As alturas de um triângulo se encontram num ponto denominado de ortocentro. Figura 26 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10396/geo0300_arquivos/GEO030006a.gif A C B A B C 11 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Círculo: Retas: Figura 27 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream /handle/mec/10396/geo0500_arquivos/GEO050003a.gif Ângulos: 𝛽 = 𝐴�̂�, 𝛼 = 𝛾 = 𝐴�̂� 2 𝜃 = | 𝐴�̂� − 𝐶�̂� 2 | 𝜑 = 𝐴�̂� − 𝐶�̂� 2 Comprimento do Arco: 𝐴�̂� = 𝛽.𝑅 Ângulos inscritos em uma mesma circunferência, que são relativos a um mesmo arco, têm medidas iguais. Quando os extremos de um arco são os extremos de um diâmetro AB, cada um dos arcos é uma semicircunferência e a medida de cada um dos arcos é igual a 180°. Segmentos Proporcionais: Figura 28 http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15067/419.png 𝐵𝑃̅̅ ̅̅ . 𝑃𝐴̅̅ ̅̅ = 𝐷𝑃̅̅ ̅̅ . 𝑃𝐶̅̅ ̅̅ Figura 29 http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15067/427.png 𝑃𝐴̅̅ ̅̅ . 𝑃𝐵̅̅ ̅̅ = 𝑃𝐶̅̅̅̅ . 𝑃𝐷̅̅ ̅̅ Figura 30 http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_15067/429.png 𝑃𝑇̅̅̅̅ 2 = 𝑃𝐴̅̅ ̅̅ . 𝑃𝐵̅̅ ̅̅ Áreas Triângulo: Figura 31 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/novos-angulos-no- triangulo.jpg 𝐴Δ = 𝑏. ℎ 2 𝐴Δ = 𝐵𝐶̅̅ ̅̅ . 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ 2 . 𝑠𝑒𝑛𝛽 𝐴Δ = √𝑝. (𝑝 − 𝑎). (𝑝 − 𝑏). (𝑝. 𝑐) 𝑝 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 2 𝐴Δ𝑒𝑞 = 𝑙2√3 4 Quadriláteros: Figura 32 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/03/%C3%81rea_dos_Paralelogramos.png/498px- %C3%81rea_dos_Paralelogramos.png 𝐴∎ = 𝑏. ℎ 𝐴𝑇𝑟𝑎𝑝 = (𝐵 + 𝑏). ℎ 2 𝐴𝑙𝑜𝑠 = 𝐷. 𝑑 2 Círculos: 𝐴𝑂 = 𝜋. 𝑟 2 Setor Circular: 𝐴𝑆𝑒𝑡 = 𝛼.𝜋. 𝑟2 360° Figura 33 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/da/ Circle_arc.svg/1200px-Circle_arc.svg.png Segmento Circular: 𝐴𝑆𝑒𝑔 = 𝐴𝑆𝑒𝑡 − 𝐴Δ Figura 34 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/ f/fb/Circularsegment.svg/257px-Circularsegment.svg.png 12 Venha Aprender de Verdade! Anotações: MATEMÁTICA 2 TRIGONOMETRIA Relações trigonométricas: 1) 𝑠𝑒𝑛2𝑥 + cos2 𝑥 = 1, para todo x 𝜖 ℝ; 2) 𝑡𝑔 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑥 ≠ 𝜋 2 + 𝑘𝜋; 3) 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 = cos𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑥 ≠ 𝑘𝜋; 4) sec 𝑥 = 1 cos𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑥 ≠ 𝜋 2 + 𝑘𝜋; 5) 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑥 = 1 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑥 ≠ 𝑘𝜋; Transformações Trigonométricas: Adição: 𝑠𝑒𝑛(𝑎 + 𝑏) = 𝑠𝑒𝑛 𝑎. cos 𝑏 + cos 𝑎 . 𝑠𝑒𝑛 𝑏 𝑠𝑒𝑛(𝑎 − 𝑏) = 𝑠𝑒𝑛 𝑎. cos 𝑏 − cos 𝑎 . 𝑠𝑒𝑛 𝑏 𝑐𝑜𝑠(𝑎 + 𝑏) = cos 𝑎 . cos 𝑏 − 𝑠𝑒𝑛 𝑎. 𝑠𝑒𝑛 𝑏 𝑐𝑜𝑠(𝑎 − 𝑏) = cos 𝑎 . cos 𝑏 + 𝑠𝑒𝑛 𝑎. 𝑠𝑒𝑛 𝑏 𝑡𝑔 (𝑎 + 𝑏) = 𝑡𝑔 𝑎 + 𝑡𝑔 𝑏 1 − 𝑡𝑔 𝑎. 𝑡𝑔 𝑏 𝑡𝑔 (𝑎 − 𝑏) = 𝑡𝑔 𝑎 − 𝑡𝑔 𝑏 1 + 𝑡𝑔 𝑎. 𝑡𝑔 𝑏 Arco Duplo: 𝑠𝑒𝑛 2𝑎 = 2. 𝑠𝑒𝑛 𝑎. cos 𝑎 ; cos 2𝑎 = cos2 𝑎 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑎; Arco Metade: cos ( 𝑥 2 ) = ±√ 1+ cos 𝑥 2 sen ( 𝑥 2 ) = ±√ 1− cos 𝑥 2 Adição trigonométrica: 𝑠𝑒𝑛 𝑝 ± 𝑠𝑒𝑛 𝑞 = 2. 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑝 ± 𝑞 2 ) . cos ( 𝑝 ± 𝑞 2 ) cos 𝑝 + cos 𝑞 = 2. cos ( 𝑝 + 𝑞 2 ) . cos ( 𝑝 − 𝑞 2 ) cos 𝑝 − cos 𝑞 = −2. 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑝 + 𝑞 2 ) . 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑝 − 𝑞 2 ) Funções trigonométricas: Os valores das funções seno, cosseno, tangente, cossecante, secante e cotangente podem ser vistos encontrados no círculo trigonométrico abaixo: Figura 35 https://matematicabasica.net/wp-content/uploads/2019/02/circulo-trigonometrico-2.png Função Seno: 𝑓(𝑥) = 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) Gráfico Figura 36 https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2018/06/img_5b1956561d93c.png Função Cosseno: 𝑓(𝑥) = 𝑦 = cos(𝑥) Gráfico Figura 37 https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2018/06/img_5b195cd1e4e7d.png Função Tangente: 𝑓(𝑥) = 𝑦 = 𝑡𝑔(𝑥) Gráfico Figura 38 https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2018/06/img_5b195fa1ccac3.png Período de uma função: 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑛. 𝑥) 𝑇 = 2𝜋 𝑛 13 Venha Aprender de Verdade! Anotações: MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS Matrizes Definição: Uma matriz x é uma tabela de elementos dispostos em linhas e colunas. Se, a matriz é dita quadrada e de ordem. Um elemento na i-ésima linha e na j-ésima coluna é indicado por a ij. Assim uma matriz é apresentada: 𝐴𝑖 𝑥 𝑗 = [ 𝑎11 … 𝑎1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ 𝑎𝑖1 … 𝑎𝑖𝑗 ] Igualdade entre Matrizes: duas matrizes são iguais quando têm o mesmo número de linhas, o mesmo número de colunas, e seus termos correspondentes são iguais. Adição de matrizes: 𝐴𝑖 𝑥 𝑗 = [ 𝑎11 … 𝑎1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ 𝑎𝑖1 … 𝑎𝑖𝑗 ] 𝑒 𝐵𝑖 𝑥 𝑗 = [ 𝑏11 … 𝑏1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ 𝑏𝑖1 … 𝑏𝑖𝑗 ] Então: 𝐴 + 𝐵 = [ 𝑎11 + 𝑏11 … 𝑎1𝑗 + 𝑏1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ 𝑎𝑖1 + 𝑏𝑖1 … 𝑎𝑖𝑗 + 𝑏𝑖𝑗 ] Obs: a soma dos elementos da diagonal principal é chamada de traço. Multiplicação de uma matriz por um número: 2. 𝐴𝑖 𝑥 𝑗 = [ 2. 𝑎11 … 2. 𝑎1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ 2. 𝑎𝑖1 … 2. 𝑎𝑖𝑗 ] Sendo: (−1). 𝐴𝑖 𝑥 𝑗 = [ −𝑎11 … −𝑎1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ −𝑎𝑖1 … −𝑎𝑖𝑗 ], chamada de matriz oposta. Produto entre matrizes: Dadas duas matrizes A e B, sendo A de tamanho i x j e B de tamanho m x n, definimos o produto A.B como sendo uma matriz de tamanho i x n, se e somente se j = m, onde cada elemento da nova matriz C é obtido multiplicando- se os elementos correspondentesna i-ésima linha da matriz A e na j- ésima coluna de B, e depois somando esses n produtos. Exemplo: 𝐴3𝑥 2 = [ 2 0 3 −2 −1 4 ] 𝑒 𝐵2𝑥 2 = [ 7 −3 2 1 ] 𝐴.𝐵 = [ 2 0 3 −2 −1 4 ] . [ 7 −3 2 1 ] = [ 2.7 + 0.2 2. (−3)+ 0 3.7 − 2.2 3. (−3) − 2.1 −1.7 + 4.2 −1. (−3)+ 4.1 ] 𝐴. 𝐵 = [ 14 −6 17 −11 1 7 ] , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴. 𝐵 ≠ 𝐵.𝐴 Tipos de Matrizes: Transposta: Transforma-se suas i linhas em j colunas, ou de modo equivalente, suas j colunes em i linhas. 𝐴 = [ 4 0 √15 200! 3 𝜋 ] ⇒ 𝐴𝑡 = [4 √15 3 0 200! 𝜋 ] Matriz simétrica: uma matriz é igual a sua transposta. Matriz antissimétrica: uma matriz A é igual a oposta de sua matriz transposta 𝐴𝑡 , ou seja, a transposta 𝐴𝑡 é igual a matriz oposta −𝐴. Matriz Identidade: a matriz identidade de ordem n é a matriz quadrada i x j que tem o número um em sua diagonal principal e zero em todas os outros elementos. 𝐼3 = [ 1 0 0 0 1 0 0 0 1 ] Matriz Inversa: Dizemos que uma matriz quadrada A, de ordem n, admite inversa, ou é invertível, quando é diferente de zero e existe outra matriz B, também quadrada de ordem n , tal que 𝐴. 𝐵 = 𝐵. 𝐴 = 𝐼𝑛, então chamamos 𝐵 = 𝐴−1. Exemplo: 𝐴 = [ 1 −1 2 0 ] , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐵 = 𝐴−1 = [ 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 ] Então: 𝐴. 𝐵 = 𝐼2 ⇒ [ 1 −1 2 0 ] . [ 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 ] = [ 1 0 0 1 ] Forma-se um sistema em que: [ 𝑎 − 𝑐 𝑏 − 𝑑 2𝑐 2𝑑 ] = [ 1 0 0 1 ] , 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝐵 = 𝐴−1 = [ 0 1 2 −1 1 2 ] Determinantes Ordem 2: 𝐴 = [ 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 ] ⇒ det𝐴 = 𝑎. 𝑑 − 𝑏. 𝑐 Ordem 3: 1) Regra de Sarrus: 1. Repetem-se as duas primeiras colunas (ou linhas); 2. Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal principal, atribuindo a estes produtos sinais positivos; 3. Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal secundária, atribuindo a estes produtos sinais negativos; 4. A soma algébrica de todos estes elementos corresponde ao determinante. 14 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Figura 39 https://matika.com.br/images/90/det_3x3.svg Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz quadrada de ordem 𝑛 ≥ 2 pode ser obtido pela soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos cofatores: det𝑀 =∑𝑎𝑖𝑗𝐴𝑖𝑗 𝑚 𝑖=1 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴𝑖𝑗 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠. Exemplo: 𝑀 = [ 2 4 1 0 3 2 3 1 2 ] Escolhendo a primeira coluna e aplicando o teorema de Laplace temos: det𝑀 = 2.𝐴11 + 0.𝐴21 + 3.𝐴31 Para resolver o primeiro cofator retiramos a linha 1 e a coluna 1: 𝐴11 = (−1) 1+1. [ 3 2 1 2 ] = 1. [6 − (2)] = 6 − 2 = 4 Para resolver o primeiro cofator retiramos a linha 2 e a coluna 1: 𝐴21 = (−1) 2+1. [ 4 1 1 2 ] = (−1). [8 − (1)] = (−1). 7 = −7 Para resolver o primeiro cofator retiramos a linha 3 e a coluna 1: 𝐴31 = (−1) 3+1. [ 4 1 3 2 ] = 1. [8 − (3)] = 8 − 3 = 5 Com isso: det𝑀 = 2.4 + 0. (−7)+ 3.5 = 8 + 15 = 23 Quando o determinante de uma matriz é nula! 1. Se tiver uma fila nula; 2. Se tiver duas filas iguais; 3. Se uma fila for múltipla de outra; 4. Se uma fila for uma adição das outras duas; Propriedades: 1. det𝐴 = det 𝐴𝑡 ; 2. Se trocarmos de posição duas filas paralelas de uma matriz, o determinante muda de sinal; 3. det(𝐴−1) = 1 det𝐴 ; 4. det(𝐴. 𝐵) = det 𝐴 . det 𝐵 ; 5. det(𝑘. 𝐴) = 𝑘𝑛 det 𝐴, sendo n a ordem da matriz A; Sistemas e Equações Lineares Toda equação do tipo 𝑎1𝑥1 + 𝑎2𝑥2 +⋯+ 𝑎𝑛. 𝑥𝑛 = 𝑏 é uma equação linear, em que: • 𝑎1 , 𝑎2, … , 𝑎𝑛 são números reais chamados coeficientes; • 𝑥1 , 𝑥2, … , 𝑥𝑛 são as variáveis reais ou incógnitas; • 𝑏 é um número real chamado termo independente. Sistema Linear São sistemas de equações onde o maior expoente é 1. { 𝑎11𝑥1 + 𝑎12𝑥2…𝑎1𝑛𝑥𝑛 = 𝑏1 ⋮ 𝑎𝑚1𝑥1 + 𝑎𝑚2𝑥2…𝑎𝑚𝑛𝑥𝑚𝑛 = 𝑏𝑚 Forma matricial: [ 𝑎11 … 𝑎1𝑗 ⋮ ⋱ ⋮ 𝑎𝑖1 … 𝑎𝑖𝑗 ] [ 𝑥1 ⋮ 𝑥𝑛 ] = [ 𝑏1 ⋮ 𝑏𝑛 ] Sistema homogêneo: quando 𝑏1 = 𝑏2… = 𝑏𝑛 = 0; Regra de Cramer: é um teorema que dá a solução de um sistema de equações lineares em termos de determinantes: 𝑥 = 𝐷𝑥 𝐷 , 𝑦 = 𝐷𝑦 𝐷 , 𝑧 = 𝐷𝑧 𝐷 … Em que D é o determinante da matriz dos coeficientes, Dx, Dy e Dz são as matrizes em que os termos independentes substituem os termos respectivos de suas incógnitas. Análise: 𝑆. 𝐿. { 𝑃𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 { 𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 {𝐷 = 0 𝐼𝑛𝑑𝑒𝑟𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 { 𝐷 = 0 𝐷𝑥 ≠ 0 … 𝐷𝑛 ≠ 0 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 { 𝐷 = 0 𝐷𝑥 𝑜𝑢 𝐷𝑦 𝑜𝑢 …𝐷𝑛 = 0 Exemplo: { 2𝑥 + 3𝑦 = 7 𝑥 − 𝑦 = 1 ⇒ [ 2 3 1 −1 ] . [ 𝑥 𝑦] = [ 7 −1 ] 𝐷 = [ 2 3 1 −1 ] = −2 − 3 = −5 𝐷𝑥 = [ 7 3 1 −1 ] = −7 − 3 = −10 𝐷𝑦 = [ 2 7 1 1 ] = 2 − 7 = −5 𝑥 = 𝐷𝑥 𝐷 = −10 −5 = 2 𝑒 𝑦 = 𝐷𝑦 𝐷 = −5 −5 = 1 ⇒ 𝑆.𝑃.𝐷. Escalonamento: método para resolver sistemas lineares de qualquer ordem. Para escalonar um sistema dotamos o seguinte procedimento: 1. Fixamos como 1º equação uma das que possuem o coeficiente da 1º incógnita diferente de zero. 2. Utilizando a adição das outras duas linhas, utilizando de produto ou divisão para que a 1º incógnita seja anulada. 3. Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema se torne escalonado: Matriz dos coeficientes (D) (única solução) (Infinitas soluções) (sem solução) 15 Venha Aprender de Verdade! Anotações: Exemplo: { 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 9 2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 3 3𝑥 − 𝑦 − 2𝑧 = −4 (1) (2) (3) (1). (−2) + (2) { −2𝑥 − 4𝑦 − 2𝑧 = −18 2𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 3 −3𝑦 − 3𝑧 = −15 𝑛𝑜𝑣𝑎 (2) { 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 9 −3𝑦 − 3𝑧 = −15 3𝑥 − 𝑦 − 2𝑧 = −4 (1) (2) (3) (1). (3) + (3). (−1) { 3𝑥 + 6𝑦 + 3𝑧 = 27 −3𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 4 7𝑦 + 5𝑧 = 31 𝑛𝑜𝑣𝑎 (3) { 3𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 10 −3𝑦 − 3𝑧 = −15 7𝑦 + 5𝑧 = 31 (1) (2) (3) (2). (7) + (3). (3) { −21𝑦 − 21𝑧 = −105 21𝑦 + 15𝑧 = 93 −6𝑧 = −12 𝑛𝑜𝑣𝑎 (3) { 3𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 10 −3𝑦 − 3𝑧 = −15 −6𝑧 = −12 (1) (2) (3) 𝑧 = 2, 𝑦 = 3 𝑒 𝑥 = 1 Análise Combinatória Fatorial: { 0! = 1 𝑛! = 𝑛. (𝑛 − 1)! , 𝐸𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜: 4! = 4.3.2.1 = 24 Princípio fundamental da contagem (P.F.C.): Para entendermos o P.F.C. vamos ao exemplo, Maria tem 4 camisas, 3 calças, 2 pares de meia e 2 pares de sapatos. De quantas maneiras diferentes pode se vestir? Figura 40 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/Untitled-6(48).jpg Isso se repete para as outras 3 camisas, tendo então 48 combinações, podendo também ser encontrado por: 4.3.2.2 = 48 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. Outro exemplo: De quantas maneiras distintas podemos formar placas de automóveis, com 3 letras e 4 algarismos? 26.26.26.10.10.10.10 = 263. 104 Permutações: quando utilizar todos os elementos para permutarem-se. Sem Repetição: 𝑃𝑛 = 𝑛! Com Repetição: 𝑃𝑛 𝛼,𝛽,𝛾 = 𝑛! 𝛼!𝛽!𝛾! Arranjo: quando formar grupos com os elementos para que permutem-se, 123 ≠ 321 ⇒ conta-se. 𝐴𝑛 𝑝 = 𝑛! (𝑛 − 𝑝)! Combinação: quando formar grupos com os elementos sem permutarem-se, 123 ≠ 321 ⇒ não conta-se. Sem Repetição: 𝐶𝑛 𝑝 = 𝑛! 𝑝!(𝑛−𝑝)! Com Repetição: 𝐶𝑅𝑛 𝑝 = 𝐶𝑛+𝑝−1 𝑝 Se tivermos uma permutação, arranjo ou combinação sucedido por OU implica em ADIÇÂO, sucedido por E implica MULTIPLICAÇÂO de cada caso. Binômio de Newton: Triângulo de Pascal: Exemplo: (𝑥 + 𝑦)5 = 1𝑥5+ 5𝑥4𝑦 + 10𝑥3𝑦2 + 10𝑥2𝑦3+ 5𝑥𝑦4 + 𝑦5 Utilizando do formato binomial da combinação temos que: ( 5 0 )𝑥5 + ( 5 1 )𝑥4𝑦+ ( 5 2 )𝑥3𝑦2 + ( 5 3 )𝑥2𝑦3 + ( 5 4 )𝑥𝑦4 + ( 5 5 )𝑦5 Então como termo geral: 𝑇𝑘+1 = ( 𝑛 𝑘) 𝑥𝑛−𝑘. 𝑦𝑘 Exemplo: Qual é o 5º termo do desenvolvimento de (𝑥 + 2)5, de acordo com as potências decrescentes de x? 𝑇5 ⇒ 5 = 𝑘 + 1 ⇒ 𝑘 = 4 𝑇5 = ( 5 4 )𝑥5−4. 24 = 5! 4! .1! . 𝑥. 16
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