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AUGUSTO FONTENELE NADJA FERNANDA GONZAGA SERRANO FARMACOTÉCNICA I PROFª. DRª. LARISSA BUENO TOFANI RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SEPARAÇÃO E DIVISÃO DE PARTÍCULAS ARARAQUARA 2020 I. Introdução Introdução está correta! Materiais particulados são preferencialmente utilizados como matéria-prima em várias indústrias tais como alimentícia, farmacêutica e de cosméticos (Leuenberger e Lanz, 2005; Jan et al., 2017). As etapas de secagem, moagem e peneiramento são processos complexos, cujas condições de operação podem resultar em partículas com características funcionais e físico-químicas variáveis (Baudelaire, 2013; Landillon et al., 2008). De fato, propriedades físico-químicas têm um grande impacto na funcionalidade de materiais particulados (hidratação, flotabilidade, etc) e determinam as condições às quais eles devem ser usados, manipulados e estocados. Diversas propriedades tais como distribuição de tamanho de partícula, morfologia, rugosidade, densidade, coesividade, compressibilidade, solubilidade em água, molhabilidade, interações de superfície e higroscopicidade são cruciais para o desenvolvimento e design de drogas (Rasanen et al., 2003; Deli et al, 2019). A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas constituintes de uma amostra, e a tamisação é o método mais prático para realizar essa análise, sendo que este é um processo de separação física, que usa uma força externa para separar as partículas de acordo com o seu tamanho. Para isso, as tamises são empilhadas formando uma coluna, onde as que possuem maior abertura de malha ficam em cima, retendo partículas maiores, e as que possuem abertura de malha menores ficam embaixo, para reter as partículas pequenas. Sugiro a adição da referência utilizada neste parágrafo. II. Objetivo Classificar as partículas de acordo ….O objetivo da aula era classificar as partículas de acordo com a porcentagem retida em cada tamise III. Materiais e Métodos - sugiro adicionar os materiais utilizados em aula na forma de lista A aula foi dividida em duas partes. Na primeira parte, 100 g de um pó, denominado amostra A, foi submetido ao processo de tamisação manual por cerca de 5 minutos, então cada tamise teve seu conteúdo pesado individualmente, a fim de determinar a porcentagem retida em cada uma, para então identificar o diâmetro das partículas, através da multiplicação da milimetragem de abertura da malha pela porcentagem retida em cada tamis. e. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6811482/#CR5 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6811482/#CR36 Na segunda parte da aula, as amostras B e C foram submetidas a tamisação, e tiveram suas massas pesadas para o cálculo da porcentagem, com o intuito de calcular a porcentagem de massa que passou por cada tamise, a fim de classificar cada pó de acordo com as tabelas: Classificação do Pó Nº tamis através do qual 100% das partículas devem passar Limite da % de partículas que passam através do tamis designado Tamis Nº Grosso 20 60 40 Moderadamente Grosso 40 60 60 Fino 80 60 120 Muito fino 120 100 120 Tabela 1: Classificação do pó de acordo com a porcentagem de partículas que passam por cada tamise Designação oficial das tamises (USP XIII) Nº tamis Abertura nominal da malha (µm) 20 850 40 425 60 250 80 180 100 150 120 125 Tabela 2: Designação oficial das tamises (USP XXIII) IV. Resultados e Discussão - Evitem a quebra de tabelas. Façam alterações na formatação para que a tabela fique na mesma página. Parte 1: Após a tamisação e pesagem do conteúdo de cada tamise, os valores encontrados foram esses: Número do Tamis Abertura da malha (mm) (A) Peso (g) % Partículas Retidas (B) Diâmetro (A x B) mm 20 0,850 52,17 52,45 44,58 40 0,425 39,50 39,71 16,88 60 0,250 6,0 6,03 1,51 80 0,180 1,49 1,50 0,27 100 0,150 0,22 0,22 0,033 120 0,125 0,09 0,09 0,0112 Total = 99,47 100% Diâmetro médio = 10,55mm Tabela 3: Análise granulométrica da amostra A Cálculos do diâmetro das partículas: Tamis n° 20 % Partículas Retidas = (52,17 g x 100%) / 99,47 g = 52,45% Diâmetro da partícula = 0,850 x 52,45 = 44,58 mm Tamis n° 40 % Partículas Retidas = (39,50 g x 100%) / 99,47 g = 39,71% Diâmetro da partícula = 0,425 x 39,71 = 16,88 mm Tamis n° 60 % Partículas Retidas = (6,0 g x 100%) / 99,47 g = 6,03% Diâmetro da partícula = 0,250 x 6,03 = 1,51 mm Tamis n° 80 % Partículas Retidas = (1,49 g x 100%) / 99,47 g = 1,50 % Diâmetro da partícula = 0,180 x 1,50 = 0,27 mm Tamis n° 100 % Partículas Retidas = (0,22 g x 100%) / 99,47 g = 0,22 % Diâmetro da partícula = 0,150 x 0,22 = 0,033 mm Tamis n° 120 % Partículas Retidas = (0,09 g x 100%) / 99,47 g = 0,090 % Diâmetro da partícula = 0,125 x 0,090 = 0,0112 mm A partir desses cálculos, foi possível construir um gráfico com a distribuição das partículas: Parte 2: Após a tamisação de ambos os compostos, foi realizada a pesagem do conteúdo de cada tamise para determinar a porcentagem retida, e a que passou por cada uma, os resultados estão a seguir: Amostra B - mesma coisa, Evitem quebra de tabelas. Número do tamis Massa de pó retida (g) % Partículas retidas % Partículas que passaram 20 0,23 0,23 99,77 40 65,20 66,10 33,67 60 19,27 19,53 14,13 80 11,23 11,38 2,75 100 1,89 1,92 0,83 120 0,058 0,059 0,77 - 0,77 0,78 0 Total = 98,64 100% Tabela 4: Análise granulométrica da amostra B Amostra C - mesma coisa. Evitem quebra de tabela. Número do tamis Massa de pó retida (g) % Partículas retidas % Partículas que passaram 20 0 0 100 40 0,04 0,04 99,96 60 27,38 28,09 71,87 80 63,72 65,37 6,50 100 0,04 0,04 6,46 120 0,30 0,3 6,15 - 6,27 6,43 0 Total = 97,48 100 Tabela 5: Análise granulométrica da amostra C De acordo com os valores obtidos, e com as tabelas USP XXIII, a amostra B é caracterizada como um pó grosso, enquanto a amostra C é um pó moderadamente grosso.fino. V. Conclusão Informação relativa a distribuição do tamanho de partículas é pertinente para inferir se dado método de preparo de um pó (por exemplo uma moagem) está adequado, resultando numa distribuição elevada de determinado diâmetro médio de partícula. A partir do conhecimento do tamanho de partículas - e sua consequente classificação - é possível determinar a velocidade de dissolução das preparações farmacêuticas, prever a estabilidade de preparações líquidas (suspensões, emulsões) e de pós granulados, aumentar a biodisponibilidade de fármacos (em especial daqueles pouco solúveis), inferir sobre a qualidade de um medicamento - considerando a homogeneidade no tamanho das partículas, uniformidade de dose. De acordo com os dados obtidos na aula prática o diâmetro médio das partículas da amostra A é de 10,55mm; após tamisação o pó da amostra B foi considerado grosso, e o da amostra C, fino. Sugiro justificar os parágrafos ao longo do relatório. Relatório está bem elaborado,só sugiro as alterações feitas para que o mesmo fique cada vez melhor!! VI. Referências bibliográficas DELI, M.; PETIT, J.; NGUIMBOU, R. M.; DJANTOU, E .B.; YANOU, N. N.; SCHERJ - Effect of sieved fractionation on the physical, flow and hydration properties of Boscia senegalensis Lam., Dichostachys glomerata Forssk. and Hibiscus sabdariffa L. powders. Food Sci Biotechnol. 2019 Oct; 28(5): 1375–1389. doi: 10.1007/s10068-019-00597-6 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Deli%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=31695936 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Petit%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=31695936 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Nguimbou%20RM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=31695936 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Beaudelaire%20Djantou%20E%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=31695936https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Njintang%20Yanou%20N%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=31695936 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Scher%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=31695936 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6811482/# https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6811482/# https://dx.doi.org/10.1007%2Fs10068-019-00597-6 JAN, S.; GHOROI, C.; SAXENA, D. C. - Characterization of bulk and shear properties of basmati and non-basmati rice flour. J Sci Food Agric. 2018 Jan; 98(2):667-673. LANDILLON, V.; CASSAN, D.; MOREL, M. H.; CUQ, B. - Flowability, cohesive and granulation properties of wheat powders. J. Food Eng. 2008;86:178–193. doi: 10.1016/j.jfoodeng.2007.09.022. LEUENBERGER, H.; LANZ, M. - Pharmaceutical powder technology from art to science: the challenge of the FDA’s process analytical technology initiative. Adv. Powder Technol. 2005;16:3–25. doi: 10.1163/1568552053166683. RÄSÄNEN, E.; ANTIKAINEN, O.; YLIRUUSI, J. - A new method to predict flowability using a microscale fluid bed. AAPS PharmSciTech. 2003 Oct 20; 4(4):E53. MARTINS, F. F.; TAVARES, L. B.; MENDONÇA, R. M. - Análise granulométrica - 2017
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