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ResponsabilidadeSocioambiental III

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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
PROF. ROBSON JOSÉ SILVA DE SANTANA
CONCEITUAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
É um conceito relacionado ao desenvolvimento sustentável,
ou seja, formado por um conjunto de ideias, estratégias e demais
atitudes ecologicamente corretas, economicamente viáveis,
socialmente justas e culturalmente diversas.
Mais do que um conceito, responsabilidade socioambiental é uma
postura. É adotar, individual ou coletivamente, práticas em benefício da
sociedade e do meio ambiente, melhorando a qualidade de vida das
pessoas.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
• Educação ambiental é um processo de educação responsável por formar
indivíduos preocupados com os problemas ambientais e que busquem a
conservação e preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade.
• A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a
comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade
global, do tipo de relações que os seres humanos estabelecem entre
si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas
causas profundas.
• A educação ambiental também está relacionada com a prática
das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora
da qualidade de vida.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Uma pesquisa desenvolvida pelo Sindicato Nacional das
Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) mostra que o surgimento de
lixões - depósitos ilegais de lixo em que não há controle dos materiais,
cuidados com o solo e o meio ambiente - está ligado aos municípios
com maior dependência de transferências de recursos
intergovernamentais, densidade populacional reduzida, menor valor
per capita de investimento em limpeza urbana, e com baixos níveis
educacionais.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
De acordo com o estudo, a questão econômica é o que apresenta
maior impacto nos resultados. Cidades com lixões têm, em média,
90,8% de dependência financeira de repasses dos governos estaduais e
federais, enquanto as que destinam os resíduos corretamente para
aterros sanitários apresentam dependência menor, 79,1%, em média.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
A pesquisa mensurou ainda a relação entre o investimento em
educação infantil e os depósitos ilegais. "A cada 10% de aumento no
número de crianças matriculadas na escola, diminui em 3,6% a
probabilidade de surgir um lixão", disse o economista responsável pela
pesquisa, Jonas Okawara.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Evidenciou-se que além da questão educacional, para
eliminarmos os lixões no Brasil, as cidades necessitam de recursos
orçamentários e financeiros para sustentar o custeio dos serviços. Sem
recursos próprios e vinculados, as cidades não conseguirão acabar com
a destinação inadequada", disse Okawara.
IMPACTO AMBIENTAL 
É a alteração no meio ambiente ou em algum de seus
componentes por determinada ação ou atividade humana. O
objetivo de se estudar os impactos ambientais é, principalmente,
o de avaliar as consequências destas ações para que possa haver
a prevenção da alteração da qualidade do ambiente após a
execução dessas ações.
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
A Avaliação de Impacto Ambiental (ou AIA), é um instrumento
preventivo usado nas políticas de ambiente e gestão ambiental com o
intuito de assegurar que um determinado projeto passível de causar
danos ambientais seja analisado de acordo com os prováveis impactos
no meio ambiente, e que esses mesmos impactos sejam analisados e
tomados em consideração no seu processo de aprovação. A
elaboração de um AIA é apoiada em estudos ambientais elaborados
por equipes multidisciplinares, os quais apresentam diagnósticos,
descrições, analises e avaliações sobre os impactos ambientais
efetivos e potenciais do projeto.
IMPACTO AMBIENTAL – FATORES 
HUMANOS
Em maior ou menor escala. A legislação brasileira pede Estudos de 
Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) 
nas seguintes situações:
• Construção de rodovias;
• Construção de Ferrovias;
• Construção de Portos e terminais;
• Construção de Aeroportos;
• Instalação de oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e 
emissários de esgoto;
PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS 
CAUSADOS PELO AQUECIMENTO 
GLOBAL
O aquecimento global pode causar:
• Elevação do nível do mar;
• Aumento de eventos de extremo climático (ex.: chuvas torrenciais, ondas 
de calor, ciclones tropicais, ressacas no litoral, etc);
• Decréscimo da produção de alimentos;
• Escassez de água;
• Redução da biodiversidade;
• Surgimento de doenças infecciosas endêmicas sensíveis ao clima 
(malária, dengue, cólera, leishmaniose, leptospirose e hantavirose).
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO 
AMBIENTE
A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo
tornar efetivo o direito de todos ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, princípio matriz contido no caput do
art. 225 da Constituição Federal. E por meio ambiente
ecologicamente equilibrado se entende a qualidade ambiental
propícia à vida das presentes e das futuras gerações.
Por sua vez, os objetivos específicos estão disciplinados pela lei em
questão de uma forma bastante ampla no art. 4º da Lei de Política Nacional
do Meio Ambiente em comento
Art. 4º – A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
• I – à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
• II – à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à
qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
• III – ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de
normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
• IV – ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnológicas nacionais
orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
• V – à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de
dados e informações ambientais e à formação de uma consciência publica
sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio
ecológico;
• VI – à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a
manutenção do equilíbrio ecológico propicio à vida;
• VII – à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar
e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário da contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
PRINCIPIOS DA LEGISLAÇÃO
O art. 2º da Lei nº 6.938/81, após estabelecer o objetivo geral da Política Nacional
do Meio Ambiente, define o que chama de princípios norteadores da ações:
• I – ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio publico a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
• II – racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• III – planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
• IV – proteção dos ecossistemas, com a preservação das áreas representativas;
• V – controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
• VI – incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
• VII – acompanhamento do estado de qualidade ambiental;
• VIII – recuperação de áreas degradadas;
• IX – proteção de áreas ameaçadas de degradação;
• X – educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacita-la para participação ativa na defesa do
meio ambiente.
INSTRUMENTO LEGISLATIVO
Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente estão elencados 
pela Lei nº 6.938/81:
Art. 9º – São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
• I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
• II – o zoneamento ambiental;
• III – a avaliação de impactos ambientais;
• IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras;
• V – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ouabsorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
• VI – a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder 
Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de 
relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;
• VII – o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
• VIII – o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa 
Ambiental;
• IX – as penalidades disciplinares ou compensatórias não cumprimento das 
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
• X – a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser 
divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e 
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA;
• XI – a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, 
obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;
• XII – o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras 
e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.
Conferências Ambientais
Na tentativa de promover estratégias que visem ao desenvolvimento
socioeconômico atrelado à preservação do meio ambiente e ao uso
consciente de recursos naturais, surgiram as conferências ambientais, que
reúnem representantes de diversos países.
Conferência de Estocolmo
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano (em inglês United Nations Conference on the Human
Environment), também conhecida como Conferência de
Estocolmo, foi a primeira grande reunião de chefes de estado
organizada pelas Nações Unidas (ONU) para tratar das questões
relacionadas à degradação do meio ambiente, realizada entre os
dias 5 a 16 de junho de 1972 na capital da Suécia, Estocolmo.
Conferência de Estocolmo
A Conferência de Estocolmo é amplamente reconhecida
como um marco nas tentativas de melhorar as relações do
homem com o Meio Ambiente, e também por ter inaugurado a
busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução
da degradação ambiental (poluição urbana e rural,
desmatamento, etc), que mais tarde evoluiria para a noção
de desenvolvimento sustentável.
Conferência de Estocolmo
Assim, podemos resumir que os principais objetivos da
conferência foram:
• Discutir as mudanças climáticas
• Discutir a qualidade da água
• Debater soluções para reduzir os desastres naturais
• Reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem
• Discutir as bases do desenvolvimento sustentável
• Limitar a utilização de pesticidas na agricultura
• Reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza
Conferência de Estocolmo
A conferência de Estocolmo contou com representantes de
113 países, entre eles o Brasil, e de 400 organizações
governamentais e não-governamentais.
Alguns países desenvolvidos foram resistentes com as metas e
objetivos propostos durante a conferência.
Rio 92
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92, Cúpula da
Terra, Cimeira do Verão, Conferência do Rio de Janeiro e Rio 92,
foi uma conferência de chefes de estado organizada pelas Nações
Unidas e realizada de 3 a 14 de junho de 1992 na cidade do Rio
de Janeiro, no Brasil. Seu objetivo foi debater os
problemas ambientais mundiais.
Rio 92
Em 1992, vinte anos após a realização da primeira
conferência sobre o meio ambiente, representantes de 178
países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar
para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a
existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era
introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável, um modelo
de crescimento econômico menos consumista e mais adequado
ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de
convenções Riocentro.
Rio 92
A diferença entre as conferência de 1972 e 1992 pode ser
traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado na segunda,
fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no
início da década de 1990. Já as organizações não
governamentais fizeram um encontro paralelo no Aterro do
Flamengo, chamado o Fórum Global. Esse evento paralelo teve
como resultado a aprovação da Declaração do Rio, também
chamada de Carta da Terra.
Rio 92
Resultados
• Além da sensibilização das sociedades e das elites políticas, a Conferência teve, 
como resultado, a produção de alguns documentos oficiais fundamentais:
• A Carta da Terra;
• Três convenções:
• A Convenção sobre Diversidade Biológica, tratando da proteção da biodiversidade;
• A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, tratando da redução 
da Desertificação; e
• A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, tratando 
das Mudanças climáticas globais;
• A Declaração de Princípios sobre Florestas;
• A Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; e a
• A Agenda 21.
Agenda 21
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-
92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que
estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e
localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-
governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo
de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua
Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas
de Desenvolvimento Sustentável (CPDS) e da Agenda 21 Nacional .
Agenda 21
Ela se constitui num poderoso instrumento de reconversão
da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a
reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior
harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes,
promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do
crescimento.
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado pela
OMF, internacionalmente, que tornou possível repensar
o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir
politicamente as bases de um plano de ação e de um
planejamento participativo em âmbito global, nacional e local, de
forma gradual e negociada, tendo como meta um novo
paradigma econômico e civilizatório.
Temas abordados no evento
• Mudança do Clima: a Eco-92 embasou eventos como a conferência
em Quioto no Japão, em 1997, que deu origem ao Protocolo de Quioto, no
qual a maioria das nações concordou em reduzir as emissões de gases
estufa que intensificam o chamado "efeito estufa".
• Ar e água: um congresso da ONU em Estocolmo em 1972, adotou um
tratado para controlar 12 substâncias químicas organocloradas. Destinada a
melhorar a qualidade do ar e da água, a convenção sobre Poluentes
Orgânicos Persistentes pede a restrição ou eliminação de oito
substâncias químicas como clordano, DDT e os PCBs.
• Transporte alternativo: os automóveis híbridos, movidos a gasolina e
a energia elétrica, já reduzem as emissões de dióxido de carbono no Japão,
na Europa e nos Estados Unidos.
Temas abordados no evento
• Ecoturismo: com um crescimento anual estimado em 30%,
o ecoturismo incentivou governos a proteger áreas naturais e culturas
tradicionais.
• Redução do desperdício: empresas adotam programas de reutilização
e redução, como acontecia com as garrafas de PET no Brasil.
• Redução da chuva ácida: na década de 1980, os países
desenvolvidos começaram a limitar as emissões de dióxido de enxofre,
lançado por usinas movidas a carvão. A Alemanha adotou um sistema
obrigatório de geração doméstica de energia através de célula fotoelétrica.
Rio+10
Rio+10 ou Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento
Sustentável (em inglês, Earth Summit 2002) foi um fórum de discussão
das Nações Unidas realizado entre os dias 26 de agosto e 4 de
setembro de 2002, em Johanesburgo, África do Sul. Teve como objetivo
principal discutir soluções já propostas na Agenda 21 primordial (Rio 92),
para que pudesse ser aplicada de forma coerente não só pelo governo, mas
também pelos cidadãos, realizando uma agenda 21 local, e implementando o
que fora discutido em 1992.
Foi um encontro de alto nível,reunindo líderes mundiais, cidadãos 
engajados, agências das Nações Unidas, instituições financeiras multilaterais 
e outros importantes atores, para avaliar a mudança global desde a histórica 
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento de 
1992 (também conhecida como a Cúpula da Terra, ou Rio-92). 
A Rio-92, realizada entre 3 e 14 de junho daquele ano, no Rio de
Janeiro, reuniu legisladores, diplomatas, cientistas, a mídia, e representantes
de organizações não governamentais de 179 países, num esforço maciço
para reconciliar as interações entre o desenvolvimento humano e o meio
ambiente. O evento foi realizado por ocasião do 20º aniversário
da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano (1972), a
primeira conferência mundial que tratou da natureza, tanto global quanto
transfronteiriça, da degradação e poluição ambientais.
A agenda do Rio enfocou a procura de meios de cooperação entre as
nações para lidar com problemas ambientais globais como
poluição, mudança climática, destruição da camada de ozônio, uso e gestão
dos recursos marinhos e de água doce, desmatamento, desertificação e
degradação do solo, resíduos perigosos, e a perda da diversidade biológica. A
conferência culminou na elaboração da Agenda 21, um programa pioneiro de
ação internacional sobre questões ambientais e desenvolvimentistas, voltado
à cooperação internacional e ao desenvolvimento de políticas para o século
XXI. Suas recomendações incluíram novas formas de
educação, preservação de recursos naturais e participação no planejamento
de uma economia sustentável.
Objetivos
A RIO+10 serviu para fazer um balanço da anterior ECO-92, realizada
no Rio de Janeiro em 1992. Centrada no desenvolvimento sustentável, seu
objetivo era a adoção de um plano de ação de 153 artigos divididos em 615
pontos sobre diversos temas: a pobreza e a miséria, o consumo, os recursos
naturais e sua gestão, globalização, o cumprimento dos direitos humanos, o
lazer etc..
Objetivos
Como consta no Informativo da Cúpula Mundial sobre o
Desenvolvimento Sustentável, Joanesburgo (África do Sul), 26 de agosto a 4
de setembro de 2002, obrigou-se aos países desenvolvidos alcançar os níveis
intencionalmente convencionados de assistência oficial ao desenvolvimento,
apoiar a criação de alianças regionais fortes para promover a cooperação
internacional, afirmar que o setor privado também tem o dever de contribuir
ao desenvolvimento sustentável, e por último chamada para criação de
instituições internacionais e multilaterais mais eficientes, democráticas e
responsáveis.
Conquistas
Apesar dos problemas levantados, a ampla participação e colaboração
foram chaves para o bom desenvolvimento da Cúpula e consequentemente,
para o êxito do desenvolvimento sustentável. O grande êxito da Cúpula da
Terra de Joanesburgo foi a ênfase que se conseguiu, temas de
desenvolvimento social tais como a erradicação da pobreza, o acesso a água
e aos serviços de saneamento, e a saúde. Assim, se acordou reduzir à
metade, para o ano 2015, a proporção de pessoas cuja renda seja inferior a 1
dólar por dia, a de pessoas que sofrem de fome e a de pessoas que não
tenham aceso a água potável.
Conquistas
Se acordou também fortalecer a contribuição do desenvolvimento
industrial à erradicação da pobreza, de maneira compatível com a proteção
do meio ambiente. Apesar dessas conquistas, foi considerada a menos
produtiva das reuniões ambientais internacionais, porque os debates se
focaram mais em geopolítica e as questões ambientais foram postas de lado.
Os custos da reunião
A Cúpula de Joanesburgo custou 33 milhões de euros à África do Sul e 47
milhões às Nações Unidas, 80 milhões de euros no total.
Isto poderia representar:
• 67% do gasto em saneamento no Mali (República do Mali, é um país africano sem
saída para o mar na África Ocidental);
• O acesso à água potável de 80 000 pessoas numa cidade como La Paz (Bolívia)
ou Manila (Filipinas );
• O preço da compra de quase 2 Rafales (sem armas) ou de 4 F-16 (sem armas);
• O custo da aquisição de 11 tanques estadunidenses M1 Abrams.
Catherine Kamping, destacou durante o encerramento que enquanto um
terço da população mundial ganha menos de um dólar por dia, nós ficamos
durante dez dias neste paraíso de riqueza para conseguir resultados
decepcionantes.
Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, foi
uma conferência realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 na cidade
brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir sobre a renovação do
compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Rio+20
A Rio+20 contou com a participação de chefes de Estado e de Governo
de 188 nações (das quais, 185 dentre os 193 países-membro da ONU, além
de representantes do Vaticano, da Palestina e da Comunidade Européia) que
reiteraram seus compromissos com a sustentabilidade do desenvolvimento,
sobretudo, no que concerne ao modo como estão sendo usados os recursos
naturais do planeta. A Rio+20 foi marcada pelo esforço de se promover a
participação social na construção e na implementação dos compromissos
pela sustentabilidade.
Rio+20
De forma inédita às conferências da ONU, a Rio+20 concedeu espaço
de palavra aos representantes dos nove grupos sociais distinguidos na
Agenda 21 (os Major Groups) para se manifestarem na Plenária de Alto Nível
- na qual tradicionalmente somente se manifestam os Chefes de Estado e de
Governo dos países-membro da ONU. A "plena participação da sociedade
civil" está realçada no primeiro parágrafo do documento resultante da
Rio+20 intitulado "O Futuro que Queremos". No entanto, tal participação
social nos resultados da Rio+20 foi questionada por diversos grupos sociais,
gerando críticas ao texto da Conferência.
Rio+20
O evento ocorreu em dez locais, tendo o Riocentro como principal 
local de debates e discussões; entre os outros locais, figuram o Aterro do 
Flamengo e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Rio+20
No Brasil, foi formado o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira
para a Rio+20. Segundo Aron Belinky, coordenador de Processos
Internacionais do Instituto Vitae Civis, que representa o Fórum Brasileiro de
ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(FBOMS) na Coordenação Nacional do Comitê, o papel do grupo –
atualmente formado por 14 redes – é trazer mais participantes para o debate
até o ano que vem. “Nossas ações são elaboradas por meio de grupos de
trabalhos. Um deles é o de formação e mobilização, que deverá levar os
temas em discussão para a sociedade e cuidará da organização do evento
paralelo previamente chamado de Cúpula dos Povos, que terá a participação
da sociedade civil”, pontual.
Rio+20
“Além de representantes do Brasil, outros do Canadá, França, Japão, e
de alguns países da América Latina já estão envolvidos nestas ações”, adianta
o ambientalista. “Na Cúpula dos Povos, queremos que seja garantido que a
economia verde seja avaliada como um interessante indutor de
sustentabilidade, desde que abranja as questões sociais, além das
ambientais, e tenha sempre presente a questão da qualidade de vida dos
cidadãos, além da ecoeficiência.”
Rio+20
Uma outra frente da sociedade civil rumo à Rio+20 se dará no âmbito
do Fórum Social Mundial (FSM). A decisão foi tomada ao final da edição
deste ano, em Dacar, no Senegal. Segundo o empresário e ativista da área de
responsabilidade social, Oded Grajew, que integra o Comitê Internacional do
FSM – que ocorrerá entre 27 e 31 de janeiro de 2013 (data sujeita a
alterações) –, a edição internacional descentralizada do evento terá como
principal pauta a temática ambiental, voltada à conferência.
Protocolo de Kyoto/Quioto
O Protocolo de Kyoto/Quioto é um tratado internacional com
compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que
agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das
investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.
Protocolode Kyoto/Quioto
O acordo é consequência de uma série de eventos iniciada com
a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro
de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment
Report em Sundsvália, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com
a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança
Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de
Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Protocolo de Kyoto/Quioto
Discutido e negociado em Kyoto no Japão em 1997, foi aberto para
assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de
março de 1999. Sendo que para este entrar em vigor precisou que 55 países,
que juntos, produzem 55% das emissões, o ratificassem, assim entrou em
vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em
Novembro de 2004.
Protocolo de Kyoto/Quioto
• As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando
níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em
franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não
receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
• A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades
econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre
si, através de algumas ações básicas:
Protocolo de Kyoto/Quioto
• Reformar os setores de energia e transportes;
• Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
• Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da
Convenção;
• Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos
sistemas energéticos;
• Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Protocolo de Kyoto/Quioto
Se o Protocolo de Kyoto for implementado com sucesso, estima-se que
a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto
dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há
comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de
redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a
mitigação do aquecimento global.
Macroambiente
É notável o elevado grau de inter-relacionamento entre as variáveis de 
nível macro. Por exemplo, a variável econômica mercado de capitais 
é resultante de um composto de variáveis diversas, entre elas:
• Política monetária (variável política)
• Política de crédito (variável política)
• Legislação fiscal (variável legal)
• Taxa de juros (variável econômica)
• Política econômica (variável política) etc.
Em vista disso, esta malha das variáveis deve ser considerada como 
um todo. Contudo, com o propósito de facilitar a operacionalização da 
análise ambiental, dividiremos o segmento ambiental macroambiente em 
subsegmentos, que são formados por variáveis com características bastante 
similares (variáveis econômicas, políticas etc).
Macroambiente
É importante lembrar que não é, nem poderia ser, nosso propósito 
apresentar listas exaustivas para cada segmento ou subsegmento ambiental. 
Procuramos, contudo, mencionar as variáveis que, a nosso ver, parecem ser de 
maior relevância para os vários tipos de organizações:
1. Variáveis econômicas
a) crescimento do PNB;
b) balanço de pagamentos;
c) reservas cambiais;
d) balanço comercial;
e) taxa de inflação;
f) taxas de juros;
g) estabilidade monetária;
h) mercado de capitais;
i) arrecadação (impostos federais, estaduais e municipais);
j) distribuição de renda.
Macroambiente
2. Variáveis sociais
a) estrutura socioeconómica
• percentual da população pertencente a cada segmento socioeconómico;
• hiatos entre os diversos segmentos;
• condições de vida de cada segmento (moradia etc);
• estrutura de consumo de cada segmento;
• estilo de vida de cada segmento: tendências;
• sistema de valores de cada segmento;
b) estrutura sindical
• tipos de organização;
• tipos de conflitos;
• graus de participação;
• características ideológicas;
c) estrutura política
• características ideológicas;
• características organizacionais;
• tipos e graus de participação.
Macroambiente
3. Variáveis culturais
a) índice de alfabetização;
b) níveis de escolaridade;
c) características da orientação educacional: tendências;
d) estrutura institucional do sistema educacional: tendências;
e) veículos de comunicação; estrutura institucional do setor; graus de 
concentração; regime de funcionamento; níveis de audiência e leitura: 
tendências.
4. Variáveis demográficas
a) densidade populacional;
b) mobilidade da população (interna);
c) índice de natalidade;
d) índice de mortalidade;
e) taxa de crescimento demográfico = (c-d);
f) taxa de crescimento populacional [(c-d) + imigração - emigração];
g) composição e distribuição da população segundo sexo, idade e estrutura 
familiar.
Macroambiente
5. Variáveis políticas
A. Fatores de poder
a) partidos políticos;
b) sindicatos;
c) instituições religiosas;
d) forças armadas;
e) associações de classe;
f) empresas multinacionais;
g) empresas estatais;
h) ministérios;
i) secretarias de estado;
j) Poder Legislativo;
k) Poder Judiciário;
l) Poder Executivo.
B. Estrutura de poder
a) regime de governo;
b) importância relativa dos fatores de poder;
c) tipos de relacionamentos entre fatores;
d) tipos de participação dos fatores.
Macroambiente
• C. Resultantes da dinâmica da estrutura de poder
• a) política monetária;
b) política tributária;
c) política de distribuição de renda;
d) política de relações externas;
e) legislação (federal, estadual, municipal);
f) política de estatização;
g) política de segurança nacional.
• 6. Variáveis tecnológicas
• a) capacidade para aquisição e desenvolvimento de tecnologia;
b) proteção de patentes;
c) ritmo de mudanças tecnológicas;
d) orçamento de pesquisa & desenvolvimento;
e) transferência de tecnologia.
Macroambiente
7. Variáveis legais
a) legislação tributária;
b) legislação trabalhista;
c) legislação comercial.
8. Variáveis ecológicas
a) índice de poluição sonora;
b) índice de poluição atmosférica;
c) índice de poluição hidrológica;
d) índice de poluição visual;
e) legislação sobre uso do solo e meio ambiente.
É oportuno lembrar que existe uma ampla gama de variáveis
ecológicas a serem consideradas de acordo com o âmbito de atuação de cada
organização.
Microambiente
O microambiente consiste em forças próximas à 
empresa que afetam sua capacidade de servir seus 
clientes. No entanto, essa tarefa não pode ser realizada 
apenas pelos gerentes de marketing. O sucesso deles 
depende de outros atores do microambiente da empresa, 
outros departamentos, fornecedores, intermediários de 
marketing, clientes, concorrentes e vários públicos que se 
combinam para construir o sistema de entrega de valor 
da empresa.
Microambiente
 Empresa: Ao fazer seus planos de marketing, a gerência de marketing leva em
consideração outros grupos da empresa, tais como a administração de topo, os
departamentos de finanças, pesquisa e desenvolvimento, compras, produção e
contabilidade. Todos estes grupos formam o ambiente interno e, em conjunto, têm um
impacto sobre os planos e as ações de marketing. Segundo o conceito de marketing,
todas essas funções devem “pensar no consumidor” e coexistir em harmonia para
oferecer valor superior e satisfação ao cliente.
 Fornecedores: Os fornecedores são um elo importante no sistema geral de
entrega de valor da empresa ao consumidor. Eles provêem os recursos necessários
para a empresa produzir sus bens e serviços, e podem afetar seriamente o marketing.
Os gerentes de marketing devem controlar os suprimentos, as greves e outras
ocorrências podem prejudicar as vendas no curto prazo e a satisfação do cliente no
longo prazo. O aumento dos custos dos suprimentos pode forçar também o aumento
dos preços, prejudicando assim o volume das vendas da empresa.
 Intermediários: Os intermediários do marketing ajudam a empresa a promover,
vender e distribuir seus bens aos compradores finais.
Microambiente
 Clientes: A empresa deve estudar seus clientes de perto. Segundo Kotler, a empresa pode
ter cinco tipos de clientes: O mercado consumidor(indivíduos e famílias), o mercado industrial
(compra bens e serviços para processamento ou para usá-los em seus processos de produção),
o mercado revendedor (compra para revender com lucro), o mercado governamental (órgãos do
governo que compram bens e serviços para outros que deles necessitem), o mercado
internacional (compradores estrangeiros, incluindo consumidores, produtores, revendedores e
governos).
 Concorrentes: Os profissionais de marketing não devem apenas visar às necessidades dos
consumidores-alvos; devem também alcançar vantagens estratégicas, posicionando suas
ofertas contra as de seus concorrentes na cabeça dos consumidores.
 Públicos: O ambiente de marketing da empresa inclui também vários tipos de público. O
público é qualquer grupo que tenha interesse real ou potencial ou que cause impacto na
capacidade da empresa de atingir seus objetivos. Kotler apresenta sete tipos de públicos:
público financeiro; público da mídia; público do governo; público de defesa do consumidor;
público local; e o público geral.
Recuperação de Áreas Degradadas
DEFINIÇÃO
A recuperação de áreas degradadas está intimamente ligada à ciência da
restauração ecológica. Restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento
de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é
considerado recuperado – e restaurado – quando contém recursos bióticos e abióticos
suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais.1
A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, em seu art. 2º, distingue, para seus fins, um
ecossistema “recuperado” de um “restaurado”, da seguinte forma:
Art. 2o Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
[...]
XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição
original;
XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada o mais próximo possível da sua condição original;
Recuperação de Áreas Degradadas
Para promover o processo de recuperação primeiramente é preciso
identificar o local e o tipo de ecossistema a ser restaurado. É necessário
também identificar o agente causador da degradação e se existe a
necessidade de intervenções indiretas para a restauração. Para a
recuperação são empregadas diversas técnicas que serão aplicadas de
acordo com as condições da área degradada.
Tipos de recuperação
1 – Condição da Regeneração Natural
De acordo com o nível de degradação é possível que uma área se regenere
naturalmente. No entanto, para que isso ocorra é necessário superar algumas barreiras
que podem prejudicar o processo de regeneração, tais como: ausência de sementes para
a colonização do local, falha no desenvolvimento de mudas jovens, falta de simbiontes,
polinizadores, dispersadores, entre outros.
Este método vem sendo amplamente indicado no caso de recuperação de áreas de
preservação permanente.
2 – Plantio por sementes
O plantio de sementes é outra técnica de regeneração. Para que seja bem
sucedida, é preciso que seja empregada sob condições mínimas que permitam o processo
de regeneração, favorecendo o recrutamento de embriões vegetais e permitindo a
substituição de simbiontes e polinizadores faltantes.
3 – Plantio de mudas
O plantio de mudas é uma das técnicas mais onerosas, do ponto de vista
financeiro, porém uma das mais efetivas para regenerar uma área degradada. O plantio
de mudas nativas, em geral, apresenta índices de alto crescimento, após 2 anos, em geral,
a área já se encontra reestabelecida e em equilíbrio.
Inovação e sustentabilidade
A difusão de novas tecnologias é primordial para o crescimento
sustentado dos resultados e aumento da produtividade, e é definida como a
maneira que uma inovação é disseminada desde a sua primeira aplicação
para outro país, região, indústria, mercado ou empresa. Os processos de
inovação e seus impactos econômicos ainda são considerados deficientes
considerando, por exemplo, as dificuldades de difusão e baixo índice de
adoção de tecnologias fundamentais a setores críticos e com considerável
potencial de contribuição para o desenvolvimento de soluções sustentáveis,
como os setores químico, sucroenergético, transporte e de bens de consumo.
“Quem ensina aprende ao 
ensinar. E quem aprende ensina 
ao aprender.”
Paulo Freire

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