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Infecções sexualmente transmissíveis e gravidez

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Infecções sexualmente 
transmissíveis na gravidez
Universidade Franciscana
Graduação em Medicina - 1° semestre
Disciplina: Embriologia
Acadêmicas: Ana Laura Bizzi, Camila Minussi, Isadora Agne, Laura Filappi e Valeska Frizzo
Introdução
Complicações obstétricas e neonatais podem ocorrer em decorrência de
infecções sexualmente transmissíveis, acarretando aumento da morbimortalidade
materno-infantil. Podem resultar em abortamento, morte fetal intraútero,
malformações congênitas, trabalho de parto pré-termo (isto é, parto prematuro), e,
em algumas situações, interrupção da gravidez mesmo antes da implantação do
pré-embrião na cavidade uterina.
A transmissão pode ser via transplacentária, pela passagem através do canal
do parto e até mesmo durante a amamentação.
O tratamento das ISTs durante a gestação exige a observação de normas
terapêuticas, levando sempre em consideração o risco que determinadas
medicações podem ter sobre a gestante ou sobre o feto, nesse último caso como
potenciais agentes teratógenos. A escolha deve recair sobre fármacos já testados e,
logicamente, que apresentem menor risco para o feto e para a gestante. Também
se deve considerar que alguns medicamentos não tratam o feto apropriadamente. A
eritromicina, por exemplo, não atravessa a barreira hematoplacentária e não é
suficiente para o tratamento da sífilis no feto.
A recomendação para a utilização regular de preservativos e a 
orientação quanto aos sinais e sintomas das ISTs, visando ao 
diagnóstico precoce e tratamento do casal, devem fazer parte 
da rotina do acompanhamento pré-natal!
Sumário
Abordam-se no período gestacional das principais ISTs:
1. Cancro mole
2. Donovanose
3. Gonorreia
4. Clamidíase
5. Hepatites virais
6. Herpes genital
7. Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
8. Linfogranuloma venéreo
9. Sífilis
10. Vulvovaginites
11. HIV
Cancro mole
➔ O cancro mole é uma IST provocada pela bactéria Haemophilus ducreyi. A
incidência é maior em regiões tropicais e em populações com baixo nível de
higiene, acometendo um homem a cada 10 a 20 mulheres no geral.
Popularmente, é conhecida como “cavalo”.
➔ Após o período de incubação (1 a 4 dias, podendo se estender até 2 semanas)
surge uma lesão inicial que pode ser mácula, pápula, vesícula ou pústula, que
rapidamente evolui para ulceração. As úlceras são dolorosas, com fundo
purulento e base mole. São comuns lesões adjacentes por autoinoculação.
➔ Nos homens, as lesões aparecem com maior frequência no prepúcio, sulco
balanoprepucial e glande. Já nas mulheres, a maior ocorrência é nos lábios
vaginais, fúrcula, intróito vaginal, colo uterino ou períneo. Casos raros ocorrem
nos dedos, mamas, lábios e língua.
Cancro Mole
➔ O linfogranuloma venéreo, geralmente unilateral, ocorre em 30 a 60% dos casos, no
mesmo lado das úlceras. Pode aumentar rapidamente, tornando-se amolecido e
tumefado, também doloroso. Na mulher, é bastante raro.
➔ Pode se associar à sífilis, caracterizando o cancro misto de Rollet.
➔ Não foram relatadas alterações fetais devido ao cancro mole. Quando ocorrem
complicações como amniorrexe prematura, há, associadamente, coinfecção
gonocócica, estreptocócica (do grupo B), por clamídia ou vaginose bacteriana.
Cancro Mole
Cancro Mole
Cancro Mole
Cancro Mole
➔ O diagnóstico baseia-se no quadro clínico. Pode-se fazer a bacterioscopia corada
pelo Gram em esfregaços de exsudato da base da úlcera. A cultura revela colônias
arredondadas, acinzentadas, que se desprendem facilmente do meio. A reação em
cadeia da polimerase (PCR - polymerase chain reaction) é o exame padrão-ouro,
apesar de caro e de acesso restrito. A biópsia é raramente empregada e tem
utilidade, apenas, para afastar outros diagnósticos.
➔ Faz-se o diagnóstico diferencial com doenças que provocam ulcerações genitais e
adenopatias inguinais, sendo as mais frequentes o cancro duro (sífilis primária), o
herpes genital, o linfogranuloma venéreo, a donovanose, erosões traumáticas
infectadas, piodermites e neoplasia.
Cancro Mole
➔ O tratamento envolve a limpeza local com soluções antissépticas, aplicadas de duas a
cinco vezes ao dia, além de ceftriaxone 250mg IM (intramuscular), em dose única, ou
estearato de eritromicina 500mg VO (via oral) a cada seis horas, durante sete dias. É
necessário lembrar que o estolato de eritromicina é contraindicado na gestação em
função da hepatotoxicidade (hepatite colestásica).
➔ Em pacientes intolerantes à eritromicina, pode-se usar a azitromicina 1g VO, em dose
única, ou tianfenicol 5g, em dose única. Se ainda existirem lesões ativas após uma
semana da terapêutica inicial, o tratamento deverá ser repetido. Quinolonas são
contraindicadas na gestação. Os parceiros sexuais recentes (últimos dez dias) devem
ser tratados mesmo sem doença clínica.
➔ Importante salientar que, ainda que seja uma doença de contágio predominantemente
sexual, há relatos de profissionais da saúde que contraíram nas mãos ao tratarem
diretamente de pacientes infectados.
Donovanose
➔ Também conhecida por granuloma venéreo ou granuloma inguinal, é causada pela
bactéria Gram-negativa Klebsiella granulomatis, frequentemente via sexual. Muitos
autores consideram, também, a possibilidade de contágio não sexual.
➔ Há maior prevalência em regiões tropicais e subtropicais, sendo mais frequente em
negros. A doença acomete igualmente homens e mulheres, sobretudo, entre 20 e 40
anos. Baixo nível socioeconômico, má higiene e promiscuidade sexual são fatores
de risco.
➔ O período de incubação varia de 30 dias a seis meses. O quadro inicia-se com pápula
ou nódulo indolor que, ao evoluir, ulcera e aumenta de tamanho, tornando-se
ulcerovegetante. O fundo da lesão é amolecido e de cor vermelho vivo, com bordas
irregulares, elevadas, bem delimitadas e endurecidas. A lesão pode evoluir
cronicamente com deformidade da genitália, parafimose ou elefantíase.
Donovanose
➔ É rara a ocorrência de sintomas gerais ou adenopatias, embora possam se formar 
pseudobubões (lesões inguinais caracterizadas por massas endurecidas ou abscessos 
flutuantes que drenam e se transformam em úlceras; representam tecido de granulação 
subcutâneo e não são gânglios linfáticos aumentados de volume), normalmente, 
unilaterais.
➔ A donovanose extragenital ocorre em 3%-6% dos casos e pode se dever à 
autoinoculação por contiguidade, disseminação linfática ou hematogênica. 
➔ Não há relatos de algum efeito do agente etiológico sobre o desenvolvimento fetal. No 
entanto, a gravidez agrava consideravelmente a doença, levando ao aumento do 
número de lesões. Além disso, abortamento e manipulação cirúrgica das lesões podem 
facilitar a sua disseminação. Se houver acometimento da genitália interna, o risco de 
disseminação hematogênica será maior, podendo gerar complicações para a gestação 
e o parto.
Donovanose
Donovanose
➔ O diagnóstico baseia-se nas características clínicas das lesões. O diagnóstico
laboratorial é realizado através da pesquisa direta dos corpúsculos de Donovan,
obtido através de esfregaço de biopsia da ulceração por punch e pela biopsia realizada
na ulceração.
➔ A identificação dos corpúsculos de Donovan no material de biópsia é feita pelas
colorações Wright, Giemsa ou Leishman, evidenciando estruturas ovoides escuras,
localizadas dentro de vacúolos ou fora das células.
➔ Faz-se o diagnóstico diferencial com sífilis primária, cancro mole, linfogranuloma
venéreo, condiloma acuminado, leishmaniose tegumentar americana, algumas micoses
sistêmicas, tuberculose cutânea, micobacteriose atípica, amebíase cutânea e neoplasias
ulceradas.
Donovanose
Donovanose
➔ O medicamento de escolha é o estearato de eritromicina na dose de 500mg VO a
cada seis horas, por 21 dias ou até a cura. O uso concomitante de gentamicina desde
o início deve ser considerado. Doxiciclina e ciprofloxacina são contraindicadas. A
reconstrução cirúrgica das lesões crônicas deve ser postergada para o fim da
gestação. Quando houver risco de laceração perineal, o parto cesáreo estará
indicado.
➔ Devido à baixataxa de infecção, não é necessário fazer o tratamento dos parceiros
sexuais.
Gonorreia
A gonorreia na gestação pode estar 
relacionada:
▫ risco maior de prematuridade
▫ ruptura prematura das membranas
▫ perdas fetais
▫ retardo do crescimento intrauterino
▫ febre no puerpério
No recém-nascido, as complicações são:
▫ conjuntivite
▫ pneumonite intersticial atípica
▫ bronquite
▫ otite média
Diagnóstico: cultura a partir de amostras
endocervicais e PCR
Agente etiológico: A Neisseria
gonorrhoeae transmitida 50% das vezes
pela via sexual
Segundo o Ministério da Saúde, equivale a
56% do total de doenças sexualmente
transmissíveis registradas no Brasil.
Sintomas: na mulher, podem surgir até 10
dias após o contato com a bactéria, sendo
assintomáticas, mas na maioria dos casos
só é identificada após realização de
exames ginecológicos.
Bebê com conjuntivite gonocócica
A bactéria contaminando as células
Clamidíase
Infecção por clamídia durante a 
gestação:
▫ pode levar à ruptura prematura de
membranas
▫ parto pré-termo
▫ endometrite puerperal
▫ conjuntivite
▫ pneumonia no recém-nato
Sintomas:
▫ secreções na região genital
▫ dor ao urinar e após as relações
sexuais
Agente etiológico: sorotipos K e D da
Chlamydia trachomatis, bactéria
obrigatoriamente intracelular cuja
transmissão se dá por via sexual.
Dados nacionais mostram que a incidência de
clamídia na gestação varia entre 2% e 9,4%.
A clamidíase apresenta quadro clínico
bastante semelhante à gonorreia, exceto
pelo período de incubação maior, variando de
14-21 dias.
Diagnóstico: pela cultura e pela
imunofluorescência direta de amostra colhida
do colo uterino
Bactéria causadora
Erupções na pele decorrente da
clamídia
Hepatite A
➔ Hepatite mais frequente
➔ Vírus HAV, com média de 28 dias de incubação
➔ Assintomática ou sintomática (febre, dor muscular, vômito, fezes amarelas e icterícia)
➔ TRANSMISSÃO via fecal-oral, não atravessa a barreira placentária
VACINAÇÃO
disponível no SUS; crianças de 15 
meses a 5 anos, indicada para 
gestantes que não possuem
pode causar nas gestantes:
★ contrações prematuras
★ descolamento da placenta
★ ruptura prematura de membranas
★ hemorragia vaginal
➔ PROBLEMA
consumo de alimentos e água contaminados 
ou por meio de uma pessoa infectada
Hepatite B
➔ Vírus HBV, período de incubação de 2 a 3 meses
➔ Assintomática ou sintomática (febre, dor muscular, vômito e icterícia; com o passar 
do tempo, cirrose hepática ou câncer de fígado)
➔ TRANSMISSÃO
★ relações sexuais sem camisinha
★ transfusões de sangue contaminado
★ mãe ao bebê por meio da gravidez, parto e da amamentação
rara passagem 
placentária
geralmente, a, infecção ocorre pela 
exposição ao sangue e secreções da 
mãe; indicação de cesárea
após o bebê ser imunizado, a 
amamentação pode ser 
realizada
VACINAÇÃO
disponível no SUS; dada em quatro 
doses: ao nascer, aos 2, 4 e 6 
meses, indicada para gestantes 
que não possuem
Hepatite C
➔ Vírus HCV, período de incubação de 30 a 60 dias
➔ Assintomática ou sintomática (febre, dor muscular, vômito, icterícia)
➔ Evolução lenta e diagnóstico tardio
➔ TRANSMISSÃO via parenteral (como agulhas e seringas)
via perinatal (mãe para filho)
contato com 
sangue
NÃO possui vacina (NÃO é transmitido 
por fezes ou urina)
NÃO há risco de 
transmissão pelo 
aleitamento
➔ Bebê infectado
não apresenta sintomas e tem um desenvolvimento normal,
mas possuem um maior risco de complicações no fígado
durante a vida adulta
Herpes genital
➔ É uma virose transmitida predominantemente por via sexual. A transmissão ocorre pelo
contato com lesões abertas e pode ser oral-oral, oral-genital e genital-genital.
➔ Essa infecção é causada por dois tipos de vírus e suas múltiplas cepas: o HSV-1 e o
HSV-2. Ela caracteriza-se pelo fato de persistir latente após a primoinfecção e reativar-
se periodicamente, com maior frequência durante a gestação. A taxa de recorrência
pela reativação do vírus latente chega a 50 e 90% para o HSV-1 e o HSV-2,
respectivamente.
➔ A priminfecção materna pode acarretar aborto, microcefalia, retardo do crescimento
intrauterino, herpes congênito, herpes neonatal e óbito fetal.
Herpes genital
➔ O diagnóstico é dado pelo quadro clínico. O diagnóstico deve ser confirmado,
sempre que possível, com estudos laboratoriais, como cultura viral, PCR e detecção
de anticorpos por IgM ou IgG.
➔ Quadro clínico: Após um período de incubação de três a 14 dias (na priminfecção),
ocorre o aparecimento de lesões vesiculosas que, dentro de poucos dias, evoluem
para exulcerações ou mesmo pequenas úlceras. As lesões, geralmente, são
precedidas de sintomas como ardência, parestesia, prurido e dor. O quadro cutâneo
tende à cura espontânea em torno de 15-21 dias.
➔ Tratamento: Utiliza-se aciclovir ou valociclovir.
Herpes genital
➔ A transmissão para o bebê pode ser intraútero ascendente (ruptura prematura de
membranas), pela passagem no canal de parto infectado ou pelo contato com lesões
ativas ou secreções infectadas após o parto.
➔ Apesar de existir a chance de transmissão transplacentária (1:3.500 gestações), a
contaminação do feto se dá mais frequentemente pelo canal do parto (50% de
infecção se houver lesão ativa), levando ao herpes neonatal, uma afecção de elevada
morbimortalidade.
➔ Portanto, a fim de evitar a transmissão para o bebê recomenda-se quanto à escolha
da via de parto, cesariana em gestantes com lesões ou com ruptura prematura de
membranas e parto vaginal em pacientes sem lesões.
➔ A doença no neonato em geral se apresenta com predominância de alterações
neurológicas; 70% morrem em 6 a 10 dias se não forem tratados, e o restante
sobrevive com sequelas.
A primeira foto mostra a transiluminação da cabeça de um recém-nascido, afetada pelo vírus Herpes Simplex, com encefalite
grave. Infelizmente, a infecção não foi descoberta no hospital a tempo, resultando na destruição de 90% do tecido cerebral. A luz
está mostrando a extensão do dano. A segunda foto mostra o estado atual da criança. A encefalite por herpes simplex (HSE) é a
causa única mais comum de encefalite viral em bebês e crianças. Fonte: Arquivo pessoal de @malinbromander
Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
➔ 70% das mulheres sexualmente ativas vão ter contato, em algum período da vida, com 
o papilomavírus humano.
➔ GESTAÇÃO 
★ maior probabilidade do vírus se manifestar e causar lesões
- alterações hormonais
- aumento da vascularização
- menor resistência 
imunológica
primeiro e segundo 
semestre
NÃO AMEAÇA A 
EVOLUÇÃO DA GRAVIDEZ E 
NEM A SAÚDE DO BEBÊ
o vírus não possui capacidade de penetrar o líquido amniótico e não é 
transmitido nem pelo sangue nem pela amamentação.
Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
➔ PROBLEMA possibilidade de transmitir durante o parto vaginal
Lesões não 
tratadas 
Não é recomendado, 
mas depende da 
avaliação médica
➔ Bebê infectado
★ verrugas nas cordas vocais e na mucosa da boca, olhos, nariz e na região genital
★ mais riscos de problemas respiratórios
★ manifestação mais temida: Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR)
aumentam em 
quantidade e 
tamanho
obstrução do canal 
vaginal e maior 
risco de contágio 
Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
TRATAMENTO PODE SER 
REALIZADO DURANTE A 
GRAVIDEZ (até a 34º semana de 
gestação)
Tratamentos indicados
★ Ácido tricloroacético
★ Crioterapia
A infecção por papilomavírus 
humano possui vacina 
(contraindicado para 
grávidas) 
Tratamentos não indicados
★ Eletrocauterização
★ Podofilina
➔ DIAGNÓSTICO: exame de colpocitologia 
➔ PÓS-PARTO muitas lesões 
desaparecem em virtude do aumento da 
imunidade
Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 1, lesão próxima ao olho; Figura 2 e 3, lesões na boca; Figura 4, lesão no órgão genital; Figura 5, verruga característica
observada em indivíduos com a infecção
Linfogranuloma venéreo
➔ Também conhecida como doença de NicolasFavre, o linfogranuloma venéreo (LGV) é
popularmente chamadode “mula”.
➔ Sua importância obstétrica reside no fato de essa afecção poder estar relacionada a
outras ISTs e também às possíveis dificuldades no momento do parto, no caso de
mulheres com lesões perirretais estenosantes, isto é, com lesões próximas ao reto,
tornando-o muito estreito.
➔ Aparentemente, o LGV não está associado a danos diretos ao concepto.
➔ O agente etiológico do linfogranuloma venéreo é a Chlamydia trachomatis, sorotipos
L1, L2 e L3, sendo sua transmissão exclusivamente pela via sexual.
Linfogranuloma venéreo
➔ A distribuição da doença é mundial, com altas taxas de prevalência e predomínio em
zonas tropicais e subtropicais, sendo 70%-80% dos casos assintomáticos e
frequentemente não detectados. No Brasil, é uma doença mais observada nas
regiões Norte e Nordeste. Classicamente, apresenta maior incidência na população
sexualmente ativa, com predomínio entre 20 e 40 anos.
➔ Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito com base em dados clínicos, não sendo
necessária a confirmação laboratorial.
➔ Tratamento: As gestantes devem receber, preferencialmente, eritromicina.
➔ Lesões tardias, com fibrose e estenose que comprometem o canal do parto, podem
indicar realização de parto cesáreo.
Linfogranuloma venéreo
Sinais e sintomas:
➔ Feridas nos órgãos genitais e outros (pênis, vagina, colo do útero, ânus e boca), as
quais, muitas vezes, não são percebidas e desaparecem sem tratamento.
➔ Entre uma a seis semanas após a ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço ou
íngua) na virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de pus.
➔ Pode haver sintomas por todo o corpo, como dores nas articulações, febre e mal-
estar.
➔ Quando não tratada adequadamente, a infecção pode agravar-se, causando
elefantíase (acúmulo de linfa no pênis, escroto e vulva).
Imagem: Gânglios linfáticos da virilha aumentados e com presença de pus (linfogranuloma). Fonte: Dra. 
Keilla Freitas.
Sífilis
➔ Vias de transmissão: via sexual, transfusão sanguínea e indiretamente por objetos
contaminados e tatuagens (sífilis adquirida) ou vertical (sífilis congênita).
➔ A sífilis congênita pode trazer como consequências o aborto, prematuridade, morte
neonatal ou desenvolvimento da doença nos conceptos (sífilis congênita precoce e
tardia).
Doença infecciosa, de evolução 
crônica, sujeita a surtos agudos e 
períodos de latência quando não 
tratada;
→ Bactéria Treponema pallidum;
→ Via transplacentária;
→ Qualquer momento da gestação.
Sífilis 
➔ Fase primária: normalmente 21 dias após infecção com
úlceras indolores na região genital. Duração de 2-6
semanas;
➔ Fase secundária: erupção cutânea em todo o corpo
acompanhada de febre e dores musculares. É seguida
de uma fase latente da doença, em que não sinais nem
sintomas por anos, mesmo com a presença da bactéria
infectando todos os órgãos;
➔ Fase terciária: anos ou décadas após infecção, a qual
pode tornar-se neurossífilis, sífilis cardiovascular ou
sífilis benigna que afeta apenas a pele.
APRESENTA-SE 
EM 3 FASES:
Sífilis
➔ TAXA DE TRANSMISSÃO É MAIOR NOS
ESTÁGIOS INICIAIS DA DOENÇA
→ Número de espiroquetas
na circulação é maior;
→ Lesões ricas em
treponemas altamente
infecciosas.
➔ Já na segunda fase existem anticorpos
circulantes.
Sífilis 
➔ Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação): de 2005 a 2019,
324.321 casos de sífilis em gestantes no Brasil;
➔ Em 2018, entre as unidades federadas com as maiores proporções de
gestantes estava o Rio Grande do Sul com 7,9% dos casos;
➔ DETECÇÃO DA SÍFILIS: Veneral Disease Research Laboratory (VDRL), na 1ª 
consulta do pré-natal e repetida no 3º trimestre.
Caso positivo, o casal é
encaminhado ao tratamento.
Sífilis 
Imagem: Pênfigo sifilítico nas mãos e pés de recém-nascido com sífilis congênita. Fonte: Doenças 
sexualmente transmissíveis na gestação: uma síntese de particularidades. 
Vulvovaginites
➔ As vulvovaginites caracterizam-se por inflamação ou infecção na vulva, vagina e
ectocérvice, com presença de corrimento vaginal e sintomas associados, como prurido
vulvar, dispareunia, disúria e sensação de desconforto pélvico, embora muitos casos
possam ser completamente assintomáticos.
➔ Diversos fatores ou agentes agressores podem favorecer o surgimento das
vulvovaginites por meio da modificação da flora vaginal não patológica. Agentes
infecciosos endógenos, trauma, uso de absorventes internos e externos, agentes de
transmissão sexual, alterações hormonais e anatômicas, bem como imunodepressão,
são alguns deles. Entre as vulvovaginites estão a vaginose bacteriana, a tricomoníase
e a candidíase vulvovaginal, que serão abordadas a seguir.
Vulvovaginites: Vaginose bacteriana
o É causada por bactérias anaeróbias, como Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp,
Mobiluncus sp, micoplasmas, peptoestreptococos. A infecção ocorre, normalmente,
quando há um desequilíbrio da flora vaginal normal, com diminuição dos
lactobacilos acidófilos, permitindo a proliferação desses agentes etiológicos. Pode ser
excepcionalmente transmitida por via sexual.
o É a infecção mais comum do trato genital inferior entre as mulheres em idade
reprodutiva, independentemente de gravidez. A incidência da vaginose bacteriana
durante a gestação é maior do que a de outras infecções, como bacteriúria
assintomática, infecção por Neisseria gonorrhoea, Chlamydia trachomatis e
Trichomonas vaginalis. Múltiplos parceiros sexuais, uso de duchas vaginais,
tabagismo e início precoce das atividades sexuais são fatores de risco.
Vulvovaginites: Vaginose bacteriana
▫ Aproximadamente 50% das mulheres com vaginose bacteriana são assintomáticas. O
corrimento vaginal, quando presente, caracteriza-se por exsudato branco-
acinzentado, com aspecto cremoso e odor fétido, que se acentua após o coito ou a
menstruação. Ausência de prurido e sinais inflamatórios são característicos.
▫ Ainda que seja assintomático, o não tratamento da Vaginose pode ocasionar
problemas mais sérios, como endometrites e salpingites (inflamação das trompas).
No homem, não há sintomas da doença.
▫ Além disso, A vaginose bacteriana tem sido associada a diversos efeitos adversos
durante a gravidez, como ruptura prematura de membranas amnióticas,
corioamnionite, parto prematuro, endometrite pósparto, infecção intra-amniótica e
baixo peso do recém-nascido.
Vulvovaginites: Vaginose bacteriana
▫ O diagnóstico da Vaginose ocorre primeiramente em um exame
ginecológico, no qual o médico nota se há a alteração do conteúdo vaginal.
▫ A partir daí, poderá ser solicitado uma cultura e testes imunológicos.
▫ Todas as gestantes sintomáticas devem ser tratadas e também as
gestantes assintomáticas com alto risco para parto pré-termo, como as que
têm história de parto prematuro anterior.
Vulvovaginites: Vaginose bacteriana 
▫ O tratamento pode ser feito com metronidazol 250mg VO três vezes ao dia,
durante sete dias, ou, ainda, metronidazol 500mg a cada 12 horas, durante sete
dias. Outra opção seria clindamicina 300mg VO a cada 12 horas, durante sete
dias.
▫ O tratamento deve ser feito após o primeiro trimestre de gestação e durante a
amamentação. Os parceiros sexuais não precisam ser tratados, obrigatoriamente.
Vulvovaginites: Tricomoníase
▫ Infecção causada pelo Trichomonas vaginalis, protozoário anaeróbio, flagelado, com
movimento contínuo característico, de transmissão, principalmente, sexual.
▫ Segundo a OMS, as taxas de prevalência da tricomoníase entre mulheres de países em
desenvolvimento chegam a 15% ou mais. Tais índices a definem com uma das ISTs
mais prevalentes em nível mundial. É provável que até 25 milhões de grávidas em
todo o planeta estejam infectadas com tricomoníase.
Vulvovaginites: Tricomoníase
▫ A tricomoníase pode ser assintomática em até 30% dos casos, inclusive,
por longos períodos.
▫ O período de incubação varia de quatro a 28 dias, após o qual surge
corrimento abundante (presente em cerca de 50% dos casos), purulento,
espumoso, amarelado ou amarelo-esverdeado, com mau cheiro. Outros
sintomas que podem estarpresentes são prurido e/ou irritação vulvar,
hiperemia da mucosa com placas avermelhadas, junto de sintomas
urinários como disúria e polaciúria. Além disso, pode levar ao
desenvolvimento de outras ISTs.
Vulvovaginites: Tricomoníase
▫ A tricomoníase vaginal está associada a efeitos deletérios na gravidez,
como ruptura prematura de membranas, trabalho de parto prematuro e
baixo peso ao nascer.
▫ Após o reconhecimento dos sintomas, a mulher deve procurar o médico
ginecologista, que solicitará exames laboratoriais como coleta da secreção
vaginal, cultura de secreção ou PCR (esse último caso sendo limitado pelo
custo).
Vulvovaginites: Tricomoníase
▫ Nas gestantes, o tratamento preconizado pelo MS após o primeiro trimestre da
gestação e durante a amamentação é feito com metronidazol 2g VO em dose única
ou, em casos resistentes, metronidazol 400mg VO a cada 12 horas, durante sete dias.
▫ Além de aliviar os sintomas de corrimento vaginal e evitar novos episódios de
transmissão sexual, o tratamento impede infecção respiratória ou genital no
recém-nascido. Até o momento, nenhum estudo demonstrou associação entre o
metronidazol e efeitos teratogênicos quando utilizado na gestação. As relações
sexuais devem ser evitadas durante o tratamento.
Vulvovaginites: Tricomoníase
▫ O aconselhamento adequado da gestante também é importante,
devendo-se orientá-la sobre a necessidade de utilização de
preservativos, bem como do risco permanente de transmissão sexual.
▫ Os parceiros devem sempre ser tratados, sem necessidade de
confirmação diagnóstica. Durante o tratamento, deve-se evitar a ingestão
de bebidas alcoólicas.
Vulvovaginites: Candidíase vulvovaginal
▫ A Candida albicans é o agente etiológico mais comum, responsável por até
90% dos casos. Pode ser transmitida por via sexual, porém esta não é
considerada a principal forma de transmissão.
▫ São fungos comensais da mucosa digestiva e vaginal, tornando-se
patogênicos em ocasiões que alteram o padrão normal do meio vaginal.
▫ É o tipo mais comum de vaginite aguda nos países tropicais. Estudos
mostraram que 25% das mulheres adultas apresentam colonização
assintomática e 75% delas apresentarão infecção clínica em algum
momento da vida.
Vulvovaginites: Candidíase vulvovaginal
▫ O quadro clínico da candidíase caracteriza-se por prurido vaginal e vulvar,
sintoma predominante, além de corrimento branco e espesso, sem odor. A
vagina e o colo podem estar recobertos por placas brancas aderidas à
mucosa. Fissuras e maceração da pele, pela coçadura, também podem ser
observadas. Hiperemia e edema vulvar são frequentes, além de disúria e
dispareunia.
▫ Os homens apresentam pequenas manchas vermelhas no pênis, edema
leve, lesões em forma de pontos e prurido. Em casos mais graves
distúrbios gastro-intestinais, respiratórios e outros problemas
dermatológicos podem aparecer.
Vulvovaginites: Candidíase vulvovaginal
Vulvovaginites: Candidíase vulvovaginal
▫ Durante a gravidez, o aumento do glicogênio no epitélio vaginal leva à diminuição do
pH a níveis inferiores aos considerados normais, acidificando o meio. Essa mudança
favorece o desenvolvimento do fungo, que só ocorre em ambiente ácido.
▫ Além dessa alteração observada durante a gravidez, outros fatores podem favorecer
o desenvolvimento da candidíase vulvovaginal, como quadros de diabetes melito
descompensado, obesidade, uso de anticoncepcionais orais, uso de antibióticos,
corticoesteróides ou imunossupressores, vestuário inadequado, como roupas de
tecido sintético e mal ventiladas, que aumentam a umidade e o calor local, hábitos
de higiene inadequados, contato com substâncias irritantes e alérgenas e
imunodeficiências.
Vulvovaginites: Candidíase vulvovaginal
▫ O diagnóstico é feito pelo exame clínico ginecológico, de laboratório e pelo exame
de Papanicolau.
▫ Em gestantes, o MS preconiza o tratamento da candidíase vulvovaginal, após o
primeiro trimestre da gravidez e durante a amamentação, com miconazol 2% em
creme, via vaginal, aplicado à noite, ao deitar-se, durante sete dias.
▫ Outra opção seria clotrimazol 1% em creme, via vaginal, aplicado à noite, ao deitar-se,
por 6- 12 dias, ou, ainda, nistatina 100.000 UI, aplicada à noite, ao deitar-se, via
vaginal, por 14 dias.
Vulvovaginites: Candidíase vulvovaginal
▫ Alguns autores recomendam ainda, para casos recorrentes de candidíase na
gestação, a correção do pH vaginal com banhos de assento com bicarbonato de
sódio diluído em água.
▫ O tratamento do parceiro não é necessário, considerando-se que a transmissão
sexual não é rotineira, exceto os casos sintomáticos e recidivantes.
HIV 
.
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
é a infecção, pelo vírus HIV, do sistema
imunológico com destruição dos linfócitos
T-CD4+.
➔ Cerca de 65% dos casos de transmissão ocorrem durante o
trabalho de parto e no parto propriamente dito, e os 35%
restantes ocorrem intra-útero, principalmente nas últimas
semanas de gestação.
➔ O aleitamento materno aumenta o risco de transmissão a cada
mamada, por isso é contraindicado para mães portadoras de HIV.
Três vias principais de
transmissão: sexual,
sanguínea e vertical
HIV
➔ O teste sorológico anti- HIV deve ser oferecido na primeira consulta
pré-natal e no terceiro trimestre de gestação também;
➔ TRATAMENTO com os
medicamentos antirretrovirais
durante toda gestação e, se
orientado pelo médico, também no
parto.
Previne a transmissão
vertical do HIV para a criança,
entretanto, recém-nascido
deve receber o medicamento
antirretroviral (xarope) e ser
acompanhado no serviço de
saúde.
➔ Caso o tratamento não esteja em dia e a carga viral esteja acima de 1000
cópias/Ml a cesariana eletiva é indicada para reduzir o risco de transmissão.
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