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Classificação ASA

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Isabela Trarbach Gomes
Classificação ASA
· Classificação desenvolvida na década de 60 pela Sociedade Americana de Anestesiologia.
· Tem o objetivo de estimar o risco médio do paciente que vai ser submetido a um procedimento cirúrgico.
· Ao longo dos anos ela foi adaptada para odontologia com a finalidade de avaliar o risco do paciente em se submeter a um procedimento mais invasivo ou anestesia local.
· Classificações:
· ASA I: 
É um paciente saudável que não possui nenhum tipo de alteração, seja do ponto de vista físico, fisiológico ou psicológico. 
Nesse grupo são EXCLUÍDOS os pacientes muito jovens e muito idosos e aqueles pacientes ansiosos frente ao tratamento odontológico.
O risco de que haja alguma complicação durante o tratamento odontológico é MÍNIMO.
Normalmente são pacientes que suportam bem o estresse cirúrgico e não há necessidade de adaptação ou modificação do plano cirúrgico proposto para ele.
· ASA II:
Estão incluídos os indivíduos que apresentam uma doença sistêmica moderada, normalmente sob controle.
É uma doença não limitante, ou seja, não limita as atividades diárias do paciente.
São INCLUÍDOS os pacientes com menor tolerância que o ASA I por conta de ansiedade ou medo frente aos tratamentos. 
O risco de complicações durante o procedimento odontológico é MÍNIMO.
Pode ser que seja necessário realizar algumas alterações no plano de tratamento, como por exemplo, posição na cadeira e melhor horário do dia para o atendimento.
Exemplos:
1. Ansioso
2. Idoso 
3. 2 primeiros trimestres de gestação – primeiros 6 meses.
4. Obesidade moderada
5. Hipertensão arterial controlada
6. Diabetes tipo 2 controlada
7. Tabagistas sem doença pulmonar obstrutiva crônica
8. Angina estável assintomática
9. Infarto agudo do miocárdio há mais de 6 meses assintomático
10. Distúrbios convulsivos controlados
11. Asmáticos controlados
12. Disfunções da tireoide controladas
· ASA III
Nesse grupo estão os pacientes que possuem alguma doença sistêmica grave que limita duas atividades, mas não é incapacitante, ou seja, o paciente quando está em repouso não tem nenhum sintoma de dificuldade, mas quando ele é exposto a algum tipo de estresse* ou dificuldade pode ter algum sintoma de dificuldade. *(inclui-se estresse psicológico decorrente do atendimento odontológico).
Não está completamente contraindicada a realização de procedimentos eletivos em indivíduos ASA III.
Nessa classe deve-se considerar mais as modificações no plano de tratamento principalmente um contato prévio com o médico responsável pelo tratamento desse paciente para que o tratamento odontológico possa ser mais bem adequado.
Exemplos:
1. Obesidade mórbida 
2. Gestantes no terceiro trimestre
3. Diabéticos do tipo 1 (mesmo que controlados)
4. Angina estável sintomática
5. Doença pulmonar obstrutiva crônica
6. Pacientes em quimioterapia
7. Hemofílicos 
8. Histórico de infarto agudo do miocárdio há mais de 6 meses, mas que ainda apresenta sintomas
9. Hipertensão arterial – 160-194 mmHg sistólica e 95-99 mmHg diastólica
10. Insuficiência cardíaca congestiva
11. Crise asmática frequente
12. Crise convulsiva frequente
13. Disfunções da tireoide que se apresentam sintomáticas
· ASA IV:
Paciente que apresenta doença sistêmica incapacitante.
Representa para o paciente uma constante ameaça a vida.
Os procedimentos eletivos nesses pacientes não devem ser realizados naquele momento. Só poderão ser realizados quando ele se encaixar na classificação ASA III. 
A classificação ASA III é o MÍNIMO para que os procedimentos possam ser realizados.
Em casos de urgência (não há risco eminente de morte) os procedimentos devem tratar da forma mais conservadora possível.
Nos casos que sejam necessários procedimentos mais invasivos eles devem ocorrer em ambiente hospitalar.
Exemplos:
1. Angina instável
2. Infarto agudo do miocárdio recente
3. Acidente vascular cerebral recente
4. Pressão arterial maior que 200/100 mmHg
5. Pacientes que apresentam episódios convulsivos sem controle
6. Pacientes que fazem uso de uma administração contínua de oxigênio
· ASA V:
Nessa classificação se encontram os pacientes em estágio terminal, cuja expectativa de sobrevida é inferior a 24 horas com ou sem a realização de um procedimento cirúrgico.
Os procedimentos eletivos odontológicos são contraindicados, entretanto, alguns procedimentos paliativos para uma melhora momentânea da qualidade de vida (como resolução da dor) podem ser indicados.
Os pacientes que se enquadram nessa categoria normalmente se encontram em ambiente hospitalar.
Exemplos: 
1. Doença renal, hepática e infecciosa em estágio terminal
2. Doença cardiovascular terminal
3. Câncer terminal
· ASA VI:
Paciente com morte cerebral que é designado para remoção de órgãos para doação.
Não há indicação de nenhum tipo de procedimento odontológico.

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