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APROXIMANDO OS INSTRUMENTOS DE CONTROLE DAS REALIDADES ORGANIZACIONAIS Professor Me. William José Borges DIREÇÃO Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Projetos Educacionais Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Editoração Ellen Jeane da Silva Ilustração Bruno Pinhata Qualidade Textual Produção de Materiais NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir do site shutterstock.com C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; BORGES, William José. Gerenciamento de Processos de Negócios. William José Borges. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 37 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Negócios. 2. Processos. 3. EaD. I. Título. ISBN: 978-85-459-0022-1 CDD - 22 ed. 658 CIP - NBR 12899 - AACR/2 01 02 03 04 sumário 06| SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 12| SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO – BACK OFFICE E FRONT OFFICE 17| COLETA DE INFORMAÇÕES POR MEIO DO BRAINSTORMING E BRAINWRITING 21| FORMULÁRIOS ELETRÔNICOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Relatar a importância dos processos decisórios, bem como os relatórios ge- renciais gerados pelos sistemas. • Demonstrar as características e teorias do Back Office e Front Office. • Descrever os processos de Brainstorming e Brainwriting. • Identificação de problemas e soluções nas estruturas. • Identificar e estudar os principais formulários eletrônicos que os sistemas de gerenciamento produzem. PLANO DE ESTUDO A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Sistemas de Informações Gerenciais • Sistemas de acompanhamento – Back Office e Front Office • Coleta de Informações por meio do Brainstorming e Brainwriting • Formulários Eletrônicos APROXIMANDO OS INSTRUMENTOS DE CONTROLE DAS REALIDADES ORGANIZACIONAIS INTRODUÇÃO introdução Caro(a) aluno(a), A partir de agora, você terá a oportunidade de desmistificar os principais instrumentos de análise utilizados nas organizações contemporâneas. Nesta unidade, especialmente, iremos delimitar algumas técnicas que fazem a di- ferença no dia a dia das organizações, facilitando e otimizando os recursos internos da firma. No entanto, para que esse estudo seja bem-sucedido, preci- samos retomar, ainda que brevemente, os percursos dos processos decisórios a fim de formarmos uma ideia daquilo que é fundamental. A partir dessa compreensão, todos os instrumentos irão fazer muito sentido em nossos pensamentos. As peças irão formar um grande quebra-cabeça da imagem organizacional que, acredite, nem todos conseguem enxergar. Em muitos casos, essa cegueira não é ocasionada por falta de instrumentos, mas por falta de preparo para lidar com as ferramentas que, há tempos, estão à dis- posição dos gestores. É por isso que iremos aprofundar o debate acerca do Back e Front Office, Brainstorming, Brainwriting e Formulários Eletrônicos. A ideia aqui não é gerar combinações e nem disponibilizar arquivos modelos, até porque muitas empre- sas já possuem esses sistemas. O objetivo principal é pensar sobre os resultados que obtemos com a aplicação desses instrumentos. Saber lidar com as infor- mações é, de longe, a principal ferramenta analítica já desenvolvida. Aproveite essa oportunidade para pensar, de forma sistematizada, a con- veniência das ferramentas administrativas. Com elas, você irá compreender melhor o gerenciamento dos processos de negócios a partir, é claro, do subsídio e concretude que essas ferramentas podem oferecer. Não se esqueça, porém, de verificar se os recursos utilizados estão em sintonia com as necessidades e objetivos organizacionais. Tenha uma ótima leitura e explore, ao máximo, as possibilidades encontra- das nessa terceira unidade. Pós-Universo 6 Quando os recursos são analisados no estudo dos Sistemas de Informações Gerenciais, é possível identificar que eles existem com a pretensão de ajudar a organização a, simplesmente, alcançar as suas metas. Parece simples, mas isso deve ser feito com a empresa em pleno funcionamento, ou seja, os negócios não cessam enquanto as organizações tomam as decisões. Esse caráter dinâmico é o que sustenta o desafio de tornar a empresa melhor, mas também é o que tira o sono dos gestores, justamente por existir a necessidade de um monitoramento contínuo de todos os indicadores utilizados. Esses indicadores fornecem, aos interessados, detalhes sobre as operações organizacionais de tal forma que seja possível planejar, organizar, dirigir e controlar com mais eficiência e eficácia. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Pós-Universo 7 “Sistema de informações é o processo de transformação de dados em infor- mações. E, quando esse processo está voltado para a geração de informações que são necessárias e utilizadas no processo decisório da empresa, diz-se que esse é um sistema de informações gerenciais” (OLIVEIRA, 2007, p. 25). Confira essa aplicação da tecnologia através dos links: <https://www.youtube.com/watch?v=o-VIDPZaQ_o> <https://olhardigital.com.br/video/varejo-do-futuro-ja-e-realidade-no-bra- sil-veja-o-novo-codigo-de-barras-em-acao/65682>. atenção Nesse sentido, os sistemas fornecem aos gerentes não só informação e suporte para as constantes tomadas de decisões, mas também formulam preposições para as operações diárias, agregando valor aos processos da empresa. Dentre as melhorias na organização, Oliveira (2007) destaca as reduções nos custos de transação, melho- res acessos à informação, aumento da produtividade, estímulo para a cooperação e melhor preparo geral para enfrentar as adversidades do mercado. Novas experiências estão prestes a fazer parte do nosso dia a dia. Soluções tecnológicas prometem transformar o varejo em algo ainda mais atrativo.No chamado “Varejo do Futuro”, a primeira novidade está no depósito. Através de um dispositivo móvel e um headset, o funcionário recebe – em áudio – a in- formação de onde está determinado produto. O sistema inteligente também identifica a voz do usuário para prosseguir com os comandos. Outra expe- riência inédita no varejo é a autocompra. Basta informar o CPF ou número de fidelidade na tela sensível ao toque para o cliente liberar o equipamen- to e fazer a leitura dos códigos de barra dos produtos que deseja comprar. fatos e dados Pós-Universo 8 Nesse sentido, o sistema de informações gerenciais abrange todas as áreas funcionais e todos os níveis da administração, seja ela estratégica ou não. Seu caráter estratégico se fundamenta no suporte fornecido aos funcionários de toda a empresa, trabalhan- do em um conjunto integrado de subsistemas interdependentes. Cabe salientar que esses subsistemas podem ser representados pelas divisões departamentais da empresa e podem compartilhar software, dados e pessoas (BEAL, 2004). Não obstante, Carvalho (2012) defende que esse conjunto integrado de subsiste- mas usualmente atende a uma determinada área funcional, suprindo de informações os profissionais que trabalham para um objetivo específico da organização. Em meio aos papéis exercidos pelos profissionais nesses sistemas, encontram-se os gerentes de sistemas de informação que são responsáveis por: (1) melhorar a eficiência geral do SIG,adaptando e integrando todos os subsistemas afins; (2) Melhorar a eficácia do quadro geral, disponibilizando a informação certa, para a pessoa certa, de modo e tempo certos. O controle e direcionamento de todas as atividades fica ainda mais difícil com o exercício dessa coordenação, pois são muitas fontes de dados simultâneas que devem ser equalizadas. Grosso modo, podemos delimitar duas fontes principais, uma interna e outra externa. Dentre as fontes internas estão o Sistema de Processamento de Transações, Sistema Enterprise Resource Planning – conjunto de aplicativos que proporciona uma integração informatizada de todas as operações da empresa, inclu- sive com informações online (LACOMBE, 2004) – Intranet e outras áreas funcionais da própria organização. Já as fontes externas de informações estão os clientes, for- necedores, concorrentes, acionistas, internet e extranet (TIGRE, 2006). Portanto, esse agrupamento, interno e externo, de informações deve estar em constante monitoramento para que, no limite, os dados sejam processados e dis- ponibilizados a quem possa interessar. Quando a dinâmica interna compreende a necessidade de manter um padrão competitivo, essas atividades assumem outra di- nâmica, pois os funcionários interpretam o seu seguimento e criam rotinas para o processamento e análise dessas informações, angariando competências para o po- sicionamento e comportamento da organização no mercado. Pós-Universo 9 Usualmente, a rapidez com que esses relatórios são disponibilizados respon- de por grande parte da eficácia de um processo decisório, pois amplia o escopo de trabalho dos tomadores de decisão. Por outro lado, esse não é o único condicionan- te da situação (LOUDON; LOUDON, 2004). Os relatórios precisam manter um bom conteúdo e representatividade da realidade observada. Nesse sentido, é possível segmentar esses relatórios em cinco grandes quadrantes: (1) Agendados: produzi- dos periodicamente de acordo com o agendamento (diário, semanal ou mensal); (2) De indicadores-chave: resumem as atividades críticas do dia anterior, geralmente disponível no início de cada jornada de trabalho; (3) De demanda: são produzidos sob demanda dos gerentes e correspondem a uma necessidade específica; (4) De exceção: relatórios produzidos automaticamente quando há uma situação incomum ou que exija uma intervenção gerencial; e (5) Detalhados: disponibilizam dados mais detalhados sobre uma situação (TIGRE, 2006). Esse conjunto de relatórios deriva de uma estrutura organizacional voltada para o cumprimento de objetivos gerais e específicos, podendo ser melhor compreen- dido visualizando as subdivisões da organização a partir das suas áreas funcionais. Figura 1: Recrutamento e divisão de dados a partir das áreas funcionais Fonte: Adaptado de Oliveira (2007) Pós-Universo 10 Tomando como referência a Figura 01, Oliveira (2007) delimita os sistemas de infor- mações gerenciais a partir das áreas funcionais de uma organização: • SIG Financeiro: fornece informações financeiras para todos os gerentes financeiros em uma organização, bem como um conjunto mais amplo de pessoas que precisem tomar decisões melhores. • SIG Industrial: oferece, no menor custo possível, produtos que atendam às necessidades dos clientes, desde matérias-primas supridas por fornece- dores até produtos acabados e serviços entregues ao cliente. • SIG de Marketing: Suporta as atividades gerenciais no desenvolvimento de produtos, distribuição (praça), decisões de preço, efetividade promocional (promoção) e previsão de vendas. Trata-se de um subsistema essencialmen- te direcionado aos clientes. • SIG de Recursos Humanos: Trata das atividades relacionadas aos empre- gados e aos potenciais empregados da organização. Algumas das atividades desempenhadas por esse SIG incluem: análise e planejamento da força de trabalho; as contratações; os treinamentos; as distribuições de tarefas etc. • SIG Contábil: Pode ser parte do SIG Financeiro ou não, depende do tamanho e interesse da organização. Frequentemente fornece informações agrega- das relativas a contas a pagar, contas a receber, folha de pagamento, entre outras. Também produz relatórios a partir de dados contábeis brutos, sempre mensurando os custos e benefícios de cada mobilização. Pós-Universo 11 Por mais que os departamentos se diferenciem na composição e distribuição dos relatórios, os gestores procuram disponibilizar os documentos em formatos fixos e padronizados, a fim de facilitar a leitura e interpretação dos dados. Hoje em dia, muitas empresas têm optado por disponibilizar os relatórios em formato eletrônico, para agilizar o processo e restringir os gastos desnecessários de papéis. Para isso, uti- lizam dados interligados pelos sistemas computacionais, mantendo-os atualizados durante a maior parte do tempo. Isso permite que os usuários finais recolham as informações pertinentes desses relatórios genéricos e produzam, a partir delas, seus próprios relatórios personaliza- dos, com aquelas informações específicas do seu subsegmento. Com isso, a tomada de decisões é otimizada e a organização consegue se posicionar de maneira mais eficiente. Pós-Universo 12 A constante propagação das novas tecnologias que reverberam no campo da infor- mação tem promovido grandes transformações no cenário mundial, dando origem a um novo conjunto de instrumentos, como também novas formas de negociar no mercado. Esses novos padrões exigem um tratamento diferenciado por parte das organizações, que devem estar em dia com as informações internas e, ao mesmo tempo, estar conectadas com os demais stakeholders. Takahashi (2000) defende que a utilização intensiva dessas novas tecnologias in- troduz uma racionalidade maior nas empresas, flexibilizando os processos produtivos e tornando-os mais eficientes ao longo do tempo. SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO – BACK OFFICE E FRONT OFFICE Pós-Universo 13 No entanto, o preparo, perspicácia e posicionamento estratégico devem partir da organização para que, no limite, essas vantagens tenham repercussão nos resul- tados da firma. Pensando nisso, estudaremos aqui dois conjuntos teóricos que fortalecem esse compromisso de alinhamento (interno) de informações. O primeiro ressaltando a importância e abrangência das estruturas que estão por trás dos balcões. De forma complementar, a estrutura desenhada para atender os clientes também gera infor- mações e, por isso, também deve ser controlada. Back Office e Front Office A origem dos aplicativos de Front Office e Back Office remonta as décadas de 80 a 90, quando houve, em grande monta, um aumento no desenvolvimento de sistemas empresariais. De acordo com a Tigre (2006), durante esse período ocorreu um desen- volvimento de novas tecnologias que proporcionaram às empresas maior eficiência e lucratividade. Os exemplos mais comuns destes aplicativos foram os sistemas de administração de relacionamento com os clientes (CRMs), gestão empresarial (ERPs), automação da força de vendas (SFAs), Call Centers, entre outros avanços. Entretanto, não havia uma intercomunicação entre estes aplicativos e aqueles criados pelos main- frames, o que levou a uma grande quantidade de informações isoladas. Foi neste contexto que surgiram o Front Office e o Back Office. Quanto ao entendimento dos termos, entende-se que Front Office se refere a aplicações de “frente de loja”, enquanto Back Office refere-se a aplicações da “re- taguarda”. Para as organizações, os documentos de Front Office estão ligados aos usuários finais e podem ser gerados e manipulados por eles. Dentre os documentos mais comuns das operações de frente estão os e-mails, ficha de compras, cadastros de clientes etc. Já os aplicativos de Back Office geram documentos destinados para a própria organização. Pós-Universo 14 Como esses contatos são pautados por interesse administrativo, é possível ob- servar diferenças impactantesentre os dois conceitos: Quadro 1: Comparativo entre Front Office e Back Office FRONT OFFICE BACK OFFICE Presença do cliente; Isolado do cliente; Grande envolvimento e participação do cliente no processo; Pequeno ou nenhum envolvimento e participação do cliente no processo; Produção confunde-se com a entrega; Produção separada da entrega; Difícil controle; Maior controle; Mensuração, normalização, inspeção e controle são menos viáveis; Mensuração, normalização, inspeção e controle são viáveis; Maior incerteza; Ambiente previsível; Variabilidade; Maior padronização; Menor produtividade. Maior produtividade. Fonte: Giannini (2007, p. 26) Stair (1998) já defendia uma distinção entre os setores e a sua respectiva aplicação, enfatizando que as atividades de Back Office são relacionadas aos processos inter- nos da organização, enquanto o Front Office se relaciona com a função de vendas. Com essa mentalidade, é possível delimitar as principais aplicações dos Sistemas de Processamento de Transações (SPTs) das atividades diárias de uma empresa: Quadro 2: Quadro-resumo das principais atividades dos SPTs, para o varejo SETOR APLICAÇÃO Front Office Processamento de pedidos Coleta e o agrupamento de pedidos dos clientes e consumidores; Contas a Receber Coleta e o agrupamento de pedidos dos clientes e consumidores; A principal saída da aplicação de contas a receber é a cobrança, que pode incluir as datas em que os itens foram adquiridos, des- crições, números de referência e quantias, podendo incluir valores para vários perío- dos, totais e permissões de descontos; Pós-Universo 15 Back Office Fatura Grande parte dos programas de faturamen- to computa automaticamente descontos, taxas aplicáveis e outros encargos diversos; Contas a Pagar Tem a função de aumentar o controle da empresa sobre as aquisições, melhorar o fluxo de caixa, aumentar a lucratividade e oferecer um gerenciamento eficaz das capa- cidades financeiras da empresa; Controle de Estoques A entrada do pedido é o ponto de partida da aplicação de estoques; Compras Pode facilitar o processo de compra a partir do armazenamento de dados sobre as mer- cadorias e serviços dos fornecedores; Recebimento de Mercadorias e Expedição É responsável pela tomada da posse física, pela inspeção das mercadorias que chegam à empresa e pelo envio aos clientes, auxi- liando o departamento de compras quando os itens são recebidos; Recursos Humanos Auxilia no controle de pessoal, gerando folhas de pagamento e outras tarefas correlatas; Contabilidade Geral Destina-se a permitir entradas de dados e relatórios financeiros automatizados, normalmente é usada por gerentes ope- racionais contábeis e financeiros para monitorar a lucratividade da organização e para controlar os fluxos de caixas. Fonte: Stair (1998) Pós-Universo 16 Desta forma, é possível compreender a amplitude das atividades relacionadas ao Back e Front Office. A partir de então, a tecnologia da informação procura meios de inte- grar esses dois ambientes, proporcionando melhoria de produtividade, aumento da fatia de mercado, redução de custos operacionais e maior satisfação do cliente. Para Corrêa e Caon (2002), ainda que as atividades de Back Office sejam de retaguarda (in- visíveis para os clientes), o seu desempenho impacta diretamente na percepção da qualidade do serviço pelo cliente. Por isso, é importante que as atividades possuam níveis de serviço unidos às necessidades das atividades de Front Office. Como o Front Office age diretamente com o usuário final, ele possui um papel importante na gestão da percepção do cliente. No entanto, é preciso que exista inte- gração entre as abordagens, fazendo com que o Front contribua com o Back e assim por diante. Isso irá aumentar o nível de eficiência dessas atividades. É importante ressaltar que tanto a linha de frente quanto a retaguarda das organi- zações possuem sistemas de informação que as tornam mais efetivas. Esses sistemas devem ser previamente interligados, possibilitando à empresa desempenho supe- rior ao comparar-se com setores não interligados. As funções de Back Office estão muito próximas e são muito dependentes uma das outras, bem como as funções de Front Office. Pós-Universo 17 Com a grande complexidade dos organismos empresariais, tem surgido novas formas de se pensar os problemas, saindo do marasmo funcional das tomadas de decisões e entrando em um novo universo de ideias. Muitas vezes, os gestores utilizam multicri- térios para a delimitação de uma análise, envolvendo profissionais de outras áreas, de diferentes competências, mas sempre pensando e solucionando o mesmo problema. A manutenção do foco, nesse sentido, é algo que centra as expectativas de todos os participantes, mas que, por vezes, pode apresentar disfunções quanto à aplica- bilidade das ideias geradas. Isso porque cada indivíduo estará mitigando ideias que dizem respeito ao seu campo de trabalho, não respeitando, necessariamente, o con- texto geral da organização. COLETA DE INFORMAÇÕES POR MEIO DO BRAINSTORMING E BRAINWRITING Pós-Universo 18 Essa tarefa, especialmente, ficará a cargo dos gestores, que no final, deverão reco- lher todas as formulações e equalizar as variáveis em um desfecho final, que poderá ou não contribuir com a solução do problema proposto. Procure no site <http://www.administradores.com.br/artigos> informações que liguem a sua área de atuação aos exemplos de Brainstorming relatados nessa aula. Procure, desvende, aprenda mais. saiba mais Mantendo o foco no aumento da produtividade e na qualidade dos produtos e ser- viços, essas técnicas (Brainstorming e Brainwriting) se configuram como ferramentas de apoio, realizando um grande levantamento coletivo dos dados e informações per- tinentes ao caso (COLENGHI, 2003). Com elas, os gestores se capacitam com ideias em torno de um assunto ou problema de forma criativa. Iremos então separar os dois campos de ideias, primeiro estudaremos o Brainstorming e depois o Brainwriting. Lembrando que, em ambas abordagens, serão recolhidas opiniões da empresa, dos clientes, fornecedores a fim de trocar ideias e informações. A intenção é criar um espaço propício para a dinâmica, inova- ções, oportunidades. Brainstorming A técnica foi criada nos anos 40 por Alex Osborn, na tentativa de gerar uma tempes- tade de ideias. O publicitário queria resolver problemas utilizando a imaginação e a criatividade dos participantes, sem esquecer, é claro, de manter uma forma livre de produzir as próprias ideias (MUMIGHAN, 1981). Colenghi (2003) reforça essa ideia e diz que a técnica consiste em reunir um grupo de funcionários com o propósito de gerar ideias e emitir opiniões acerca dos diversos assuntos vivenciados na organização. Pós-Universo 19 Frequentemente, o Brainstorming é aplicado de duas formas: estruturada e não estruturada. Robbins (2000) explica as duas formas: a. Estruturada: todos os participantes formulam ideias. Isso evita o condicio- namento e restrição de indivíduos mais tímidos. O Brainstorming termina quando as ideias se saturam. b. Não estruturada: qualquer integrante fala mediante suas ideias. Geralmente o ambiente se descontrai, facilitando o intercâmbio de perspectivas. E quando, finalmente, as ideias se saturam, encerra-se a discussão. Um Brainstorming é realizado, de acordo com Murnighan (1981, p.61), em 6 etapas básicas: 1. Construir a equipe: Geralmente, participam os envolvidos da problemática. Eventualmente, pessoas criativas, de outros setores também são convocadas. 2. Definir o foco da reunião: Geralmente está associado a algum problema ou oportunidade de negócios. Modelando um foco, a conversa é facilita- da, pois seu rumo é estabelecido. 3. Geração de ideias: O que importa, nesta etapa, é a quantidade de ideias geradas. Trabalhar com perguntas comuns ajuda nessa etapa. Tudo que for formulado deve ser anotado por algum membro,previamente escolhido. 4. Crítica: O facilitador deve ler as ideias emitidas e, em conjunto, os membros devem realizar uma primeira análise, a fim de saber se a ideia está de acordo com o foco inicial da conversa. 5. Agrupamento: Após filtrar as ideias pertinentes, deve-se agrupá-las de acordo com algum critério, que pode ser similaridade, abrangência, conteúdo etc. 6. Conclusão: após analisar os tópicos, comentários, ideias e respostas, o gestor deve se posicionar e garantir que as ideias sejam aplicadas na resolução do problema. Aproveite o momento para ficar antenado com as últimas notí- cias sobre o tema. Pós-Universo 20 Brainwriting Trata-se de uma aproximação do Brainstorming em que a diferença essencial são as ideias apresentadas por escrito que, por terem um tempo maior para elaboração, podem apresentar um maior grau de aprofundamento no tratamento de algum caso. Assim como a formulação anterior, essa também segue os mesmos procedimen- tos para a sua elaboração, acrescentando os seguintes pontos: a. Esclarecimentos iniciais: antes de começar a distribuição das ideias, é preciso explicar o assunto, distribuir material, criar um padrão de escrita e algumas regras de conduta em grupo. b. Assim que todos tiverem entregue as suas opiniões, o gestor do grupo pode solicitar aos participantes que passem suas folhas para o colega ao lado, a fim de que os comentários sejam analisados, podendo ser ampliado, co- mentado ou, até mesmo, posto em quarentena. A folha segue em análise pelos colegas até retornar à sua origem. CoordenadorA B C D EF Figura 2: Brainwriting Fonte: Colenghi (2003, p. 211) a. Depois que todos os membros do grupo tiverem dado sua contribuição para a formulação da ideia e, ainda, tiverem contribuído com a formulação dos companheiros, o responsável deverá analisar todas as opiniões emiti- das, consolidá-las e entregá-las em forma de proposta gerencial. Pós-Universo 21 Nos últimos vinte anos, a relação homem/máquina revolucionou as atividades ad- ministrativas. Onde existiam rascunhos, hoje tem planilhas de cálculos, onde havia máquina de escrever, hoje existe processador de texto. Esses são alguns exemplos dessa verdadeira revolução no campo organizacional. Nesse sentido, os formulá- rios eletrônicos também se enquadram nesse movimento, pois contribuem com a redução dos erros, distribuem a informação a quem possa interessar e, principalmen- te, montam um caminho crítico das informações, facilitando o acesso e eliminando trabalhos em duplicidade. Com o auxílio dessas novas tecnologias, o administrador pode liberar senhas de acesso aos formulários eletrônicos e determinar o nível de acesso de cada colaborador, mantendo o foco e o caráter estratégico das operações de mercado. Isso é possível pelo constante desenvolvimento de softwares de modelagem que, no curto prazo, auxiliam os administradores na tomada de decisões (CARREIRA, 2009). FORMULÁRIOS ELETRÔNICOS Pós-Universo 22 “Formulário Eletrônico é um instrumento utilizado pelo administrador para receber, coletar, transportar, disseminar e depositar dados parametrizados, pertencentes a um processo, em base de dados primária ou operacional, pela empresa ou pelo mundo, em qualquer língua, em qualquer moeda e em tempo real” (CARREIRA, 2009, p.154). reflita Para criar um formulário, o administrador deverá respeitar alguns princípios, dos quais o profissional conseguirá garantir a racionalidade e coerência dos dados: (1) criar um fluxograma racionalizado do processo com o auxílio de tecnologia; (2) manter um servidor ativo de gerenciamento do banco de dados; (3) interligar as estações de tra- balho para facilitar o intercâmbio de dados; (4) manter um programa de computador para gerenciar o tráfego de dados e informações (OLIVEIRA, 2007; CARREIRA, 2009). Internet traz novos desafios a empreendedores O site de vendas Bompreço, aqui utilizado como nome fictício, foi criado na garagem da casa de seu fundador, que inicialmente teve um descuido por falta de informações e acabou esquecendo de registrar o nome que foi pensado inicialmente para o negócio, que basicamente hospedaria na in- ternet um site de comparação de preços de produtos, que posteriormente se tornaria o maior portal de comparação de preços da América latina. O portal Bompreço se trata de uma das histórias digitais de empresas bra- sileiras mais bem-sucedidas da recente demanda virtual, onde em 2011 foram criadas mais de 2000 empresas na internet, de acordo com o instituto de inovação, de fomento ao empreendedorismo. Por se tratar de empresas virtuais, o investimento em infraestrutura para iniciar o negócio na internet é baixo, o que leva os empreendedores virtuais a cometerem erros de pla- nejamento estratégico, ignorando as etapas que antecedem o início das operações comerciais, que é o planejamento das atividades, identificação do perfil dos consumidores, concorrência e fornecedores, estudos que an- tecipam os problemas que a empresa poderá encontrar ainda na etapa de desenvolvimento da ideia, e possibilita a mudança de estratégia da empresa ainda na etapa do plano de negócios, ou seja, no papel. minicaso Pós-Universo 23 Pesquisas realizadas pelo SEBRAE indicam que 29% das empresas criadas não sobrevivem ao primeiro ano de atividade e cerca de 56% fecham até o seu quinto ano de vida, e a solução encontrada para resolver este alto índice de mortalidade das empresas é o planejamento das operações e antecipar possíveis falhas operacionais, segundo a Harvard Business School, o Plano de Negócios aumenta em 60% a probabilidade de sucesso dos negócios Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e Viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2.ed. rev. E atualiza- da. - São Paulo : Saraiva, 2007. É muito comum, no início, os funcionários ficarem perdidos com a quantidade e re- levância de todos os formulários. Nesse caso, é importante que o profissional tenha a certeza de que existe um motivo para a existência de cada formulário. Dentre esses motivos, estão: fixar responsabilidades, sinalizar o ponto do processo da operação, transferir informações aos outros elos da produção e controlar os produtos internos (OLIVEIRA, 2007). Pós-Universo 24 Iniciaremos agora a delimitação de cada um dos itens, formulados por Carreira (2009), que devem ser estabelecidos para a criação dos formulários: Entidade de Origem: Um formulário apenas deve ser criado se tiver uma finalida- de específica, assim como deve ser mantido se ainda possuir algo que subsidie a sua existência. Aluno Dados Cadastrais Secretaria MatrículaManual deInstruções Matrícula Tesouraria Preechimento Correto? Input de dados no sistema Matrícula Matrícula Rever Rever Manual de Instruções Cadastro de emitente Figura 3: Criação de um formulário eletrônico Fonte: Carreira (2009, p.157) Pós-Universo 25 Emissão: Deve ser iniciada assim que algum funcionário inserir algum dado nos campos que compõem o formulário. Assim que o registro for efetuado, o sistema deverá disponibilizar para os demais elos do processamento a mesma informação e, nesse caso, cada organização deve utilizar o seu fluxograma para saber quais são esses elos. A Figura 1 é um exemplo desse processamento. Destino: Após a emissão do formulário eletrônico, o gestor deve estar atento para o destino desses dados, pois poderá seguir para entidades internas (departamen- tos) e/ou externas (clientes, fornecedores, governo etc.). Nesse caso, é preciso estar atento às formulações estratégicas da organização, não repassando informações- -chave a quem não pode ter acesso. Acessibilidade: É fundamental que os usuários tenham acesso aos documentos e, para isso, os gestores precisam cadastrar senhas de acesso para todos os interessa- dos. O controle de pessoas é assunto primordial na gestão. Composição: Todosos formulários devem ser estruturados nos seguintes grupos de dados: (1) Dados de cabeçalho (tornam o formulário um documento oficial da empresa); (2) Dados de Conteúdo (são divididos em dados fixos e variáveis. Nos dados fixos constam aquelas informações pertinentes a todas as áreas, já no outro campo, são inseridos os dados de processo como código de materiais, quantidades, unida- des etc.); (3) Dados de conclusão (informações que identificam o usuário, bem como os próximos elos do processamento); (4) Dados de Rodapé (geralmente fornecem informações técnicas do formulário, mas também podem apresentar recursos de mobilização e processamento do formulário). Características técnicas: Referem-se aos conceitos fundamentais para o funcio- namento. Trata-se de conceitos de programação, construção e relacionamentos das tabelas de dados variáveis e parâmetros técnicos. Já existem no mercado muitos softwares preparados para a formulação dessas características, mas para aquelas em- presas que necessitam de um software específico, vale prospectar a contratação de programadores para a confecção desse programa. Pós-Universo 26 Características gráficas: Elas garantem o uso do formulário eletrônico de forma eficaz, contribuindo com a redução de erros e falta de compreensão dos usuários. Como existem vários formatos, os gestores poderão escolher e padronizar aqueles que mais se adaptam às suas condições. Além disso, quando as características gráfi- cas já estão sedimentadas na organização, o fluxo de informações tende a funcionar melhor, pois os participantes criam uma rotina para lidar com os documentos e sabem, de antemão, todos os recursos disponíveis. Inventário: O gestor deverá manter o controle de todos os formulários utilizados em sua organização, pois este deverá ser o primeiro a conhecer todos os recursos e pos- sibilidades informativas da organização. Alguns benefícios são observados quando o gestor realiza esse inventário: facilita a criação de rotinas de trabalho, delimita os ob- jetivos dos formulários, define os profissionais responsáveis, define as pessoas que terão acesso às informações, define as datas de preenchimento e expiração. Figura 4: Controle dos gestores sobre os formulários eletrônicos Fonte: Adaptado de Carreira (2009) Pós-Universo 27 Como é o processo de decisão do consumidor? O interessante de se estudar os processos de decisão, bem como suas ferra- mentas, é que o aprendizado não se encerra na empresa, ou seja, é possível aprofundar a discussão e olhar o outro lado da moeda, como foi discutido por Daniela Khauaja na Revista Exame. O modelo do processo de decisão do consumidor representa as etapas que os consumidores passam antes, durante e depois de fazerem alguma compra. Começa quando os consumidores reconhecem que têm uma necessida- de não satisfeita e querem fazer alguma coisa para mudar essa situação. O passo seguinte é a busca de informação, quando os consumidores procu- ram se lembrar de experiências passadas ou procuram em fontes externas. Hoje em dia, as redes sociais têm desempenhado importante função nessa etapa do processo. A terceira etapa é a avaliação das alternativas disponíveis. Nesse ponto, é crucial conhecer quais são os atributos mais importantes para o seu consumi- dor-alvo, pois é muito provável que ele abra mão de algumas características do produto em detrimento de outras que considera mais urgentes para sa- tisfazer sua necessidade. A quarta etapa é a compra em si, momento no qual é importante garantir que o produto esteja acessível. Muitas empresas tentam fazer desse momento algo memorável, proporcionando uma expe- riência única para seus consumidores. A última etapa do processo de decisão do consumidor é o pós-compra. Diversas empresas negligenciam essa etapa, perdendo a oportunidade de saber se o produto foi capaz de satisfazer as necessidades do consumidor e de construir um relacionamento duradouro e lucrativo. É extremamen- te importante compreender como seus consumidores se comportam em cada etapa do processo de decisão de compra para garantir o sucesso da sua empresa. Fonte: KHAUAJA, Daniela. Como é o processo de decisão do consumidor? Editado por Priscila Zuini. Revista Exame [online], 22 set. 2011. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-e-o-processo-de-de- cisao-do-consumidor/>. Acesso em: 10 set. 2014. fatos e dados Pós-Universo 28 Os formulários eletrônicos contribuem para acionar recursos dentro da organização. Com o auxílio dos indicadores de desempenho organizacional, os gestores conseguem visualizar, internamente, onde estão ocorrendo os problemas e, com isso, utilizar os formulários eletrônicos para identificar as causas da anomalia. Com isso, as empresas estão se tornando mais eficientes e eficazes nas produções de produtos e serviços, pois a tecnologia está sendo cada vez mais incorporada no dia a dia organizacional. atividades de estudo 1. Tomando como referência os sistemas de informações gerenciais a partir das áreas funcionais de uma organização, encontre a alternativa que melhor representa o SIG Financeiro. a) Oferece, no menor custo possível, produtos que atendam às necessidades dos clientes, desde matérias-primas supridas por fornecedores até produtos acaba- dos e serviços entregues ao cliente. b) Trata das atividades relacionadas aos empregados e aos potenciais empregados da organização. Algumas das atividades desempenhadas por esse SIG incluem: análise e o planejamento da força de trabalho; as contratações; os treinamentos; as distribuições de tarefas etc. c) Pode ser parte do SIG Financeiro ou não, depende do tamanho e interesse da or- ganização. Frequentemente fornece informações agregadas relativas a contas a pagar, contas a receber, folha de pagamento, entre outras. d) Fornece informações financeiras para todos os gerentes financeiros em uma or- ganização, bem como um conjunto mais amplo de pessoas que precisem tomar decisões melhores. e) Suporta as atividades gerenciais no desenvolvimento de produtos, distribuição (praça), decisões de preço, efetividade promocional (promoção) e previsão de vendas. Trata-se de um subsistema essencialmente direcionado aos clientes. 2. A rapidez com que os relatórios são disponibilizados responde por grande parte da eficácia de um processo decisório, pois amplia o escopo de trabalho dos tomadores de decisão. Os relatórios precisam manter um bom conteúdo e representatividade da realidade observada. Nesse sentido, é possível segmentar esses relatórios em cinco grandes quadrantes: Agendados, De indicadores-chave, De demanda, De exceção, e ________________. Complete com a opção mais apropriada. a) De oferta. b) De imaginação. c) De resumos de mercado. d) Detalhados. e) Resultados de brainstorm atividades de estudo 3. Quais elementos são característicos do Front Office? a) Presença do cliente, grande envolvimento e participação do cliente no processo, produção confunde-se com a entrega, difícil controle, mensuração, maior incer- teza, menor produtividade. b) Isolado do cliente, produção separada da entrega, maior controle, inspeção e controle são variáveis, maior padronização, maior produtividade, normalização. c) Produção confunde-se com a entrega, difícil controle, mensuração, maior incer- teza, menor produtividade; isolado do cliente, produção separada da entrega, maior controle. d) Maior produtividade, normalização; presença do cliente, grande envolvimento. e) Presença do cliente, grande envolvimento e participação do cliente no processo, produção confunde-se com a entrega, difícil controle, mensuração, maior incer- teza, menor produtividade; maior padronização, normalização. 4. Quais as principais funções do Back Office? a) Contas a receber, processamento de pedidos, atendimento ao público, entrega de mercadorias. b) Contas a pagar, controle de estoques, compras, processamento de pedidos. c) Mercadorias e expedição,recursos humanos, contabilidade geral, contas a receber, processamento de pedidos. d) Entrega de mercadorias, contas a pagar, controle de estoques, compras, proces- samento de pedidos. e) Fatura, contas a pagar, controle de estoques, compras, recebimento de mercado- rias e expedição, recursos humanos, contabilidade geral. atividades de estudo 5. Um Brainstorming é organizado, de acordo com Murnighan (1981, p.61), em 6 etapas básicas, qual a sequência delas: a) Crítica, feedback, agrupamento, definição de ideias e conclusão. b) Crítica, conjunto de ideias, agrupamento, construção e conclusão. c) Construir, definir, geração de ideias, crítica, agrupamento e conclusão. d) Agrupamento de ideias, construção, crítica e conclusão. e) Feedback da construção anterior, agrupamento, definição e conclusão. 6. Complete a frase: Mantendo o foco no aumento da produtividade e na qualidade dos produtos e serviços, as técnicas (Brainstorming e Brainwriting) se configuram como ferramentas de apoio, realizando um grande levantamento coletivo dos __________ e ____________ pertinentes ao caso. a) Respectivamente: Número de funcionários e número de clientes. b) Respectivamente: Número de clientes e saldo contábil. c) Respectivamente: Saldo financeiro e quantidade de produtos fabricados. d) Respectivamente: Dados e informações. e) Respectivamente: Produtos fabricados e clientes atendidos. 7. Complete a frase com a palavra correta: Os formulários eletrônicos contribuem com a redução dos erros, distribuem a ____________ a quem possa interessar e, prin- cipalmente, montam um caminho crítico das informações, facilitando o acesso e eliminando trabalhos em duplicidade. a) Renda. b) Ficha técnica. c) Autonomia. d) Informação. e) Ficha catalográfica. atividades de estudo 8. Para criar um formulário, o administrador deverá respeitar alguns princípios, dos quais o profissional conseguirá garantir a racionalidade e coerência dos dados. Qual alter- nativa não se configura como um princípio básico: a) Criar um fluxograma racionalizado do processo com o auxílio de tecnologia. b) Manter um servidor ativo de gerenciamento do banco de dados. c) Interligar as estações de trabalho para facilitar o intercâmbio de dados. d) Manter um programa de computador para gerenciar o tráfego de dados e informações. e) Nenhuma das alternativas anteriores. resumo Nós temos acompanhado os efeitos que a tecnologia causa nas organizações contemporâneas e, com isso, temos a obrigação de entender o funcionamento desses sistemas, bem como os motivos que asseguram a sua existência. Sabe-se que os sistemas fornecem aos gerentes não só informação e suporte para as constantes tomadas de decisões, mas também formulam preposi- ções para as operações diárias, agregando valor aos processos da empresa. O controle e direcionamento de todas as atividades fica ainda mais difícil com o exercício dessa coordenação, pois são muitas fontes de dados simultâneas que devem ser equalizadas. Takahashi (2000) defende que a utilização intensiva dessas novas tecnologias introduz uma racionalida- de maior nas empresas, flexibilizando os processos produtivos e tornando-os mais eficientes ao longo do tempo. No entanto, o preparo, perspicácia e posicionamento estratégico devem partir da organização para que, no limite, essas vantagens tenham repercussão nos resultados da firma. A tecnologia da informação procura meios de integrar os ambientes (administrativos e de aten- dimento ao cliente) da empresa, proporcionando melhoria de produtividade, aumento da fatia de mercado, redução de custos operacionais e maior satisfação do cliente. Para Corrêa e Caon (2002), ainda que as atividades de Back Office sejam de retaguarda (invisíveis para os clientes), o seu desempenho impacta diretamente na percepção da qualidade do serviço pelo cliente. Por isso, é importante que as atividades possuam níveis de serviço unidos às necessidades das ativi- dades de Front Office. Com a grande complexidade dos organismos empresariais, tem surgido novas formas de se pensar os problemas, saindo do marasmo funcional das tomadas de decisões e entrando em um novo universo de ideias. Daí surgiu a técnica de produzir ideias nas organizações (Brainstorming). Outra perspectiva de controle e formação de informações são os formulários eletrônicos que podem auxiliar os gestores. Isso contribui com a manutenção do foco estratégico e, ainda, desenvolve o intercâmbio de ideias na empresa. material complementar Piratas do Vale do Silício Ano: 1999 Sinopse: o filme conta a história de Bill Gates e Steve Jobs à luz da criação da Microsoft e da Apple. Com ele, você conseguirá realizar ana- logias entre as estratégias e o empreendedorismo. Sinopse: A ascensão da Apple e da Microsoft, as duas maiores empre- sas de informática do planeta. Em busca da liderança do mercado, Steve Jobs (Noah Wyle) e Bill Gates (Anthony Michael Hall), fundadores das empresas, enfrentam- -se em uma guerra de bastidores. Comentário: Filme apropriado para a temática, pois aproxima o leitor de um universo onde a tecnologia predomina e, com ela, surge a hegemonia de uma organização. A boa aplica- ção de uma tecnologia pode contribuir com a formulação de vantagens competitivas. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional Autor: Luis César G. de Araujo Editora: Atlas Sinopse: o livro irá contribuir com o aprofundamento de alguns campos de estudo, como é o caso das aplicabilidades do Front Office nas estrutu- ras de um Sistema de Informações. Com isso, a formação do leitor estará completa, pois de um lado irá se apropriar de teorias válidas na academia e, por outro, irá co- nhecer as aplicações no cenário competitivo. referências BEAL, Adriana. Gestão estratégica da informação. São Paulo: Atlas, 2004. CARVALHO, Fábio Câmara de Araújo. Gestão do conhecimento. São Paulo: Pearson, 2012. CALENGHI, V. M. O&M e qualidade total: uma interpretação perfeita. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. CORREA, H. L.; CAON, M. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfa- ção dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. GIANNINI, R. Aplicação de ferramentas do pensamento enxuto na redução de perdas em operações de serviços. Dissertação. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007. LOUDON, Kenneth C.; LOUDON, Jane P. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Prentice Hall, 2004. MURNIGHAN, J. K. Group Decision Making: What Strategies Should You Use? Management Review, fev. 1981. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organizações e Métodos: uma aborda- gem gerencial. São Paulo: Atlas, 2007. REY, Beatriz. Como fazer um brainstorming eficiente. Revista Você S/A [online], 13 jun. 2013. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/181/noticias/como-fazer- -um-brainstorming-eficiente>. Acesso em: 18 out. 2013. ROBBINS, Stephen Paulo. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. STAIR, R. M. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 1998. TAKAHASHI, T. Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. resolução de exercícios 1. d) Fornece informações financeiras para todos os gerentes financeiros em uma organização, bem como um conjunto mais amplo de pessoas que precisem tomar decisões melhores. 2. d) Detalhados. 3. a) Presença do cliente, grande envolvimento e participação do cliente no processo, produção confunde-se com a entrega, difícil controle, mensuração, maior incerteza, menor produtividade. 4. e) Fatura, contas a pagar, controle de estoques, compras, recebimento de merca- dorias e expedição, recursos humanos, contabilidade geral. 5. c) Construir, definir, geração de ideias, crítica, agrupamento e conclusão. 6. d) Respectivamente:Dados e informações. 7. d) Informação. 8. e) Nenhuma das alternativas anteriores.