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SUMÁRIO 1 CIÊNCIAS AMBIENTAIS ............................................................................ 3 2 ECOLOGIA ................................................................................................. 4 2.1 O início ................................................................................................. 4 2.2 Após o século 20 .................................................................................. 8 3 CONCEITOS BÁSICOS DE ECOLOGIA .................................................. 10 4 ECOSSISTEMA ........................................................................................ 12 5 Ecossistema e Bioma ............................................................................... 14 5.1 Variedade de espécies ....................................................................... 16 6 BIOSFERA ................................................................................................ 17 7 CAMADAS DA TERRA ............................................................................. 18 8 BIODIVERSIDADE ................................................................................... 19 8.1 Por que a biodiversidade é importante? ............................................. 20 8.2 Fatores que ameaçam a conservação da biodiversidade .................. 21 9 QUAIS AS PRINCIPAIS AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE? ..................... 22 10 Problemas ambientais do Brasil ............................................................ 23 11 Principais ameaças ................................................................................ 25 11.1 Poluição e degradação do solo e o lixo ........................................... 25 11.2 Agrotóxicos e a poluição no campo ................................................ 26 11.3 Degradação do solo ........................................................................ 28 11.4 Lixo ................................................................................................. 30 11.5 Poluição da água ............................................................................ 32 11.6 Poluição do ar ................................................................................. 35 12 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:ALTERNATIVAS E IMPASSES .. ............................................................................................................... 37 12.1 INDICE DE “DS” .............................................................................. 38 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 41 13 LEITURA COMPLEMENTAR ................................................................ 43 1 CIÊNCIAS AMBIENTAIS Fonte: meioambiente.culturamix.com A preocupação com o meio ambiente deixou de ser interesse de grupos isolados. Hoje, a preservação da natureza é considerada essencial para garantir a permanência humana na Terra. Os desafios ambientais da sociedade exigem a formação de alguém preparado para lidar com questões relativas ao meio ambiente, à sustentabilidade, à biodiversidade, à geodiversidade e à bioeconomia. O trabalho dos profissionais das Ciências Ambientais pode abarcar atividades genéricas - como a confecção de estudos de impacto ambiental, planos de controle e a gestão de unidades de conservação (Parques Nacionais, florestas e Áreas de Proteção Ambiental - APAs). Também pode se dedicar a funções mais específicas, entre elas a elaboração de estudos de valoração de impactos, métodos e tecnologias para minimização dos efeitos adversos ao meio ambiente e projetos de sustentabilidade. 2 ECOLOGIA Fonte: reverbe.net 2.1 O início A Ecologia é a ciência que estuda o meio ambiente e os seres vivos que vivem nele, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra tem origem no grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Como matéria pode ser dividida em Autoecologia (é um dos dois grandes ramos em que Schot dividiu a ecologia), Demoecologia e Sinecologia. Entretanto, diversos ramos têm surgido utilizando diversas áreas do conhecimento: Biologia da Conservação, Ecologia da Restauração, Ecologia Numérica, Ecologia Quantitativa, Ecologia Teórica, Macroecologia, Ecofisiologia, Agroecologia, Ecologia da Paisagem. Ainda pode-se dividir a Ecologia em Ecologia Vegetal e Animal e ainda em Ecologia Terrestre e Aquática. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Seres_vivos https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_ecol%C3%B3gicas https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_(ecologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa https://pt.wikipedia.org/wiki/Estudo https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoecologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Demoecologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinecologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_da_Conserva%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_da_Conserva%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecofisiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Agroecologia O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente e a sua qualidade determinam o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculos invertebrados, os pólipos coralinos. As relações entre os seres vivos do ecossistema também influenciam na distribuição e abundância deles próprios. Como exemplo, incluem-se a competição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo e outras. Fonte: www.minhapos.com.br A maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem levou ao conceito da Ecologia Humana que estuda as relações entre o homem e a biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Sobreviv%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat https://pt.wikipedia.org/wiki/Recife https://pt.wikipedia.org/wiki/Coral https://pt.wikipedia.org/wiki/Invertebrados https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3lipo https://pt.wikipedia.org/wiki/Competi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Preda%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Simbiose https://pt.wikipedia.org/wiki/Comensal https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasita https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia_Humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Biosfera https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, quer através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer através de várias organizações ambientalistas que promovem a disseminação do conhecimento sobre estas interações entre o homem e a biosfera. Há muitas aplicações práticas da ecologia, como a biologia da conservação, gestão de zonas úmidas, gestão de recursos naturais (agricultura, silvicultura e pesca), planejamento da cidade e aplicações na economia. Ecologia tem uma complexa origem, em grande partedevido a sua natureza multidisciplinar. Os antigos filósofos da Grécia, incluindo Hipócrates e Aristóteles, foram os primeiros a registrar observações sobre história natural. No entanto, os filósofos da Grécia Antiga consideravam a vida como um elemento estático, não existindo a noção de adaptação. Tópicos mais familiares do contexto moderno, incluindo cadeias alimentares, regulação populacional e produtividade, não foram desenvolvidos antes de 1700. Os primeiros trabalhos foram do microscopista Antoni van Leeuwenhoek (1632–1723) e do botânico Richard Bradley(1688-1732).] O biogeógrafo Alexander von Humboldt (1769–1859) foi outro pioneiro do pensamento ecológico, um dos primeiros a reconhecer gradientes ecológicos e fazer alusão às relações entre espécies e área. No início do século XX, a ecologia foi uma forma analítica de história natural.]Seguindo a tradição de Aristóteles, a natureza descritiva da história natural examina a interação dos organismos com o seu meio ambiente e suas comunidades. Historiadores naturais, incluindo James Hutton e Jean-Baptiste de Lamarck, contribuíram com obras significativas que lançaram as bases das modernas ciências ecológicas. O termo "ecologia" é de origem mais recente e foi escrito pelo biólogo alemão Ernst Haeckel no seu livro Generelle Morphologie der Organismen (1866). Haeckel foi um zoólogo, artista, escritor e professor de anatomia comparada. Por ecologia entendemos o corpo de conhecimentos sobre a economia da natureza, da investigação das relações totais dos animais com o ambiente inorgânico e orgânico; incluindo, sobretudo, suas relações amigáveis e hostis com aqueles animais e plantas com as quais entram diretamente ou indiretamente em contato – em uma palavra, ecologia é o estudo de todas as complexas inter-relações referidas por Darwin como as condições da luta pela existência. Definição de Haeckel citado em Esbjorn-Hargens https://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambientalistas https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura https://pt.wikipedia.org/wiki/Silvicultura https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3crates https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_natural https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_alimentar https://pt.wikipedia.org/wiki/Produtividade_(ecologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio https://pt.wikipedia.org/wiki/Antoni_van_Leeuwenhoek https://pt.wikipedia.org/wiki/Antoni_van_Leeuwenhoek https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Bradley https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia#cite_note-Odum05-5 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioge%C3%B3grafo https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_von_Humboldt https://pt.wikipedia.org/wiki/Gradiente https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_natural https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_natural https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia#cite_note-Kingsland04-8 https://pt.wikipedia.org/wiki/Historiador https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Hutton https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_de_Lamarck https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Haeckel https://pt.wikipedia.org/wiki/Zo%C3%B3logo https://pt.wikipedia.org/wiki/Artista https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritor https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor https://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia_comparada Ernst Haeckel (Esquerda) e Eugenius Warming (Direira), dois fundadores da ecologia. As opiniões divergem sobre quem foi o fundador da teoria ecológica moderna. Alguns marcam a definição de Haeckel como o início, outros atribuem a Eugenius Warming com a escrita de Oecology of Plants: An Introduction to the Study of Plant Communities (1895). A ecologia pode também ter começado com Carl Linnaeus, principal pesquisador da economia da natureza no início do século XVIII. Ele fundou um ramo de estudo ecológico que chamou de economia da natureza. Os trabalhos de Linnaeus influenciaram Darwin no The Origin of Species onde adota a frase de Linnaues economia ou política da natureza. Linnaeus foi o primeiro a enquadrar o equilíbrio da natureza, como uma hipótese testável. Haeckel, que admirava o trabalho de Darwin, definiu ecologia com base na economia da natureza, o que levou alguns a questionar se a ecologia é sinônimo dos conceitos de Linnaues para a economia da natureza. A síntese moderna da ecologia é uma ciência jovem, que substancial atenção formal no final do século XIX e tornando se ainda mais popular durante os movimentos ambientais da década de 1960], embora muitas observações, interpretações e descobertas relacionadas a ecologia estendem-se desde o início dos estudos da história natural. Por exemplo, o conceito de balanço ou regulação da natureza pode ser rastreado até Herodotos (morto em 425 ac.), que descreveu mutualismo no Rio Nilo, quando crocodilos abrem a boca permitindo escolopacídeos remover sanguessugas. Contribuições mais ampla para o desenvolvimento histórico das ciências ecológicas, Aristóteles é considerado um dos primeiros naturalistas que teve um papel influente no desenvolvimento filosófico das ciências ecológicas. Um dos alunos de Aristóteles, Teofrasto, fez observações ecológicas sobre plantas e postulava uma postura filosófica sobre as relações autônomas entre as plantas e seu ambiente, que está mais na linha com o pensamento ecológico moderno. Tanto Aristóteles e Teofrasto fizeram observações detalhadas sobre as migrações de plantas e animais, biogeografia, fisiologia e seus hábitos no que poderia ser considerado um análogo do nicho ecológico moderno. Hipócrates, outro filósofo grego, também é creditado com referência a temas ecológicos em seus primeiros desenvolvimentos. O layout do primeiro experimento ecológico, observado por Charles Darwin em The Origin of Species, este for realizado em um jardim de grama em Woburn https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Haeckel https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenius_Warming https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenius_Warming https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenius_Warming https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolus_Linnaeus https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Esp%C3%A9cies https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles https://pt.wikipedia.org/wiki/Teofrasto Abbey em 1817. O experimento estudou o desempenho de diferentes misturas de espécies plantadas em diferentes tipos de solo. De Aristóteles a Darwin o mundo natural foi predominantemente considerado estático e sem mudanças desde criação original. Antes do livro The Origin of Species teve pouca valorização ou entendimento das dinâmicas relações entre os organismos e suas adaptações e modificações relacionadas ao meio ambiente. Enquanto Charles Darwin é o mais conhecido por seus trabalhos em evolução, ele é também um dos fundadores de ecologia de solo. Em The Origin of Species Darwin faz nota a o primeiro experimento ecológico publicado em 1816 Na ciência que antecederam a Darwin a noção de evolução das espécies foi ganhando apoio popular. Este paradigma científico mudou a maneira que os pesquisadores se aproximaram das ciências ecológicas. Fonte: www.faculdadeespirita.com.br 2.2 Após o século 20 Alguns sugerem que o primeiro texto ecológico (Natural History of Selborne) foi publicado em 1789, por Gilbert White (1720–1793). O primeiro livro ecológico da América foi publicado em 1905 por Frederic Edward Clements. No livro, Clements passa a ideia que as comunidades de plantas são como superorganismos. Essa publicação lança o debate entre o holismo ecológico e individualismo que durou até a década de 1970. O conceito de Clements para superorganismo propõemquem os ecossistemas progridem por um regulado e determinado estágio de desenvolvimento, https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin https://pt.wikipedia.org/wiki/Gilbert_White https://pt.wikipedia.org/wiki/Frederic_Edward_Clements análogo aos estágios de desenvolvimento de um organismo, cujas partes função para manter a integridade do todo. O paradigma de Clements foi desafiado por Henry Gleason De acordo com Gleason, comunidades ecológicas se desenvolvem a partir da associação única de organismos individuais. Essa mudança de percepção colocado o foco para as histórias de vida de organismos individuais e como isso se relaciona com o desenvolvimento de comunidades. A teoria de superorganismo de Clements não foi completamente rejeitada, mas alguns sugerem que ela foi uma aplicação além do limite do holismo. Holismo continua a ser uma parte crítica da fundamentação teórica contemporânea em estudos ecológicos. Holismo foi primeiro introduzido em 1926 por uma polarizada figura histórica, um general da África do Sul chamado Jan Christian Smuts. Smuts foi inspirado pela teoria de superorganismo de Clement's e desenvolveu e publicou o conceito de holismo, que contrasta com a visão política do seu pai sobre o Apartheid. Quase ao mesmo tempo, Charles Elton pioneiro no conceito de cadeias alimentares no livro "Animal Ecology". Eltondefiniu relações ecológicas usando conceitos de cadeias alimentares, ciclos de alimentos, o tamanho de alimentos, e descreveu as relações numéricas entre os diferentes grupos funcionais e suas relativas abundâncias. 'ciclos alimentares' foram substituídos por 'teias tróficas `em posteriores textos ecológicos um texto posterior ecológico. Ecologia desenvolveu-se em muitas nações, incluindo na Rússia com Vladimir Vernadsky que fundou o conceito de biosfera na década de 1920 ou Japão com Kinji Imanishi e seu conceito de harmonia na natureza e segregação de habitat na década de 1950. Reconhecimento científico ou a importância das contribuições para a ecologia de outras culturas é dificultada por barreiras linguísticas e de tradução. https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Henry_Gleason&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Henry_Gleason&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jan_Christian_Smuts&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Charles_Sutherland_Elton&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Vladimir_Vernadsky https://pt.wikipedia.org/wiki/Vladimir_Vernadsky https://pt.wikipedia.org/wiki/Kinji_Imanishi https://pt.wikipedia.org/wiki/Kinji_Imanishi 3 CONCEITOS BÁSICOS DE ECOLOGIA Fonte: crbio08.gov.br Como qualquer área da Biologia, a Ecologia é repleta de termos que são fundamentais para a compreensão de diversos temas. Sem o conhecimento correto do que se trata cada expressão, a interpretação do conteúdo pode ser incorreta. Diante disso, listamos a seguir alguns conceitos básicos em ecologia que são essenciais para a compreensão dessa área. Biomassa = Matéria orgânica que compõe o corpo dos organismos vivos. Biosfera = Regiões do planeta onde existem seres vivos. Biótopo = Área geográfica onde se encontra uma comunidade. Cadeia alimentar =. Representa a transferência de matéria e energia que se inicia sempre por um organismo produtor e termina em um decompositor. O fluxo é sempre unidirecional. Ciclo biogeoquímico = Conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que permite aos elementos circularem entre os seres vivos e a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Comunidade = Conjunto de populações de espécies diferentes que vive em uma mesma área geográfica. Consumidores = Seres que não são capazes de produzir seu próprio alimento e precisam alimentar-se de outro ser vivo para obter sua energia (heterotrófico). Decompositores = Seres que obtêm nutrientes e energia a partir da decomposição da matéria orgânica. Ecologia = Ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. Ecossistema = Local de interação entre seres vivos (fatores bióticos) e fatores físicos e químicos (fatores abióticos). Espécie = Organismos semelhantes capazes de reproduzir-se e produzir descendentes férteis. Habitat =. Local em que determinada espécie vive. Nicho ecológico = Papel ecológico de uma espécie em uma comunidade. Envolve seus hábitos alimentares, sua reprodução, suas relações ecológicas e outras atividades. Nível trófico = Posição que uma espécie ocupa em uma cadeia alimentar. Pirâmide ecológica = Representação gráfica do fluxo de energia e matéria em um ecossistema. População = Conjunto de seres vivos da mesma espécie que vive em determinado local. Produtores = Seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento (autotróficos). Relações ecológicas = São as relações que os seres vivos possuem uns com os outros. Essas relações podem ser entre indivíduos da mesma espécie ou espécies diferentes. Teia alimentar = Conjunto de cadeias alimentares interligadas. 4 ECOSSISTEMA Fonte: queconceito.com.br O ecossistema é a unidade principal de estudo da ecologia e pode ser definido como um sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local onde eles vivem (meio abiótico, onde estão inseridos todos os componentes não vivos do ecossistema como os minerais, as pedras, o clima, a própria luz solar, e etc.) e todas as relações destes com o meio e entre si. Para que se possa delimitar um “sistema ecológico” ou ecossistema é necessário que haja quatro componentes principais: fatores abióticos, que são os componentes básicos do ecossistema; os seres autótrofos, geralmente as plantas verdes, capazes de produzir seu próprio alimento através da síntese de substâncias inorgânicas simples; os consumidores, heterotróficos – que não são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, os animais que se alimentam das plantas ou de outros animais; e os decompositores, também heterotróficos, mas que se alimentam de matéria morta. A totalidade destes organismos interagindo em um determinado local de forma a criar um ciclo de energia (do meio abiótico para os seres autótrofos, destes para os heterótrofos e destes para o meio abiótico novamente) caracterizando os níveis tróficos da cadeia alimentar constitui um sistema ecológico ou ecossistema, independentemente da dimensão do local onde ocorrem essas relações. As dimensões de um ecossistema podem variar consideravelmente desde uma poça de água até a totalidade do planeta terra que pode ser considerado como um imenso ecossistema composto por todos os ecossistemas existentes (ecosfera). Mas não se deve confundir “ecossistema” com “bioma”. O bioma é geograficamente mais abrangente e é predominantemente definido de acordo com um conjunto de vegetações com características semelhantes além de outros requisitos (como a Mata Atlântica). Entretanto, como o ecossistema pode ser considerado em grande escala, as definições ficam um pouco confusas. Mas, geralmente para grandes extensões de território (de dimensões regionais) usa-se a denominação “bioma”. Os ecossistemas são classificados de duas formas: em ecossistemas terrestres e ecossistemas aquáticos. Ambos possuem o funcionamento parecido com apenas a diferença óbvia da quantidade de água entre um e outro o que faz com que comportem formas de vida completamente diferentes embora algumas possam compartilhar ou migrar de um meio para o outro. Aos locais onde os dois tipos de ecossistemas se encontram dá-se o nome de “wetlands”, no termo em inglês, que podemos chamar de “terras alagadas”. São regiões como o Pantanal Matogrossense e as regiões alagadas da Amazônia. Fonte: www.juventudect.fiocruz.br 5 ECOSSISTEMA E BIOMA Quando se fala em ecossistemas e biomas, tratamos de conjuntos. Embora distintos nos seus elementos e abrangência, podemse sobrepor, interceder e se completar. Um ecossistema é um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos, como os organismos vivos: plantas, animais e micróbios, e os componentes abióticos, elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais. Estes componentes interagem através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e entre estes e os demais elementos de seu ambiente. Fonte: www.internetdict.com Como são definidos pela rede de interações entre organismos, e entre os organismos seu ambiente, ecossistemas podem ter qualquer tamanho. Como é difícil determinar os limites de um ecossistema, convenciona-se adotar distinções para a compreensão e possibilidade de investigação científica. Assim, temos, inicialmente, uma separação entre os meios aquáticos e terrestres. Então, ecossistemas aquáticos serão os lagos, naturais ou artificiais (represas), os mangues, os rios, mares e oceanos. Os ecossistemas terrestres serão as florestas, as dunas, os desertos, as tundras, as montanhas, as pradarias e pastagens. O bioma, na definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o "conjunto de vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas http://ibge.gov.br/ similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria". Em outras palavras, ele pode ser definido como uma grande área de vida formada por um complexo de ecossistemas com características homogêneas. Fonte: amoraleite.com Muitas vezes, o termo "bioma" é utilizado como sinônimo de "ecossistema" mas, diferente do ecossistema, à classificação de bioma interessa mais o meio físico (a fisionomia da área, principalmente da vegetação) que as interações que nele ocorrem. O perfil do local e a dimensão também importam na classificação: um ecossistema qualquer só será considerado um bioma se suas dimensões forem de grande escala. Por exemplo, existe o bioma da Mata Atlântica e, dentro dele, ecossistemas como a floresta ombrófila densa, a mata de araucária, os campos de altitude, a restinga e os manguezais. Um bioma é definido por um tipo principal de vegetação (embora num mesmo bioma possam existir diversos tipos de vegetação) e também de animais típicos, embora estes não influam tanto na definição. Os biomas brasileiros são a Amazônia, o Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, o Pampa e o Pantanal. 5.1 Variedade de espécies Os ecossistemas são importantes para a vida no planeta, pois abrigam uma grande variedade de espécies. São plantas, mamíferos, insetos, pequenos seres e vegetais que formam um ambiente perfeito. A palavra Ecossistema vem do grego oikos, que significa casa; e systema, que significa onde se vive. Este é o termo usado para designar todo o conjunto das comunidades bióticas que habitam e interagem com uma determinada região do planeta. O ecossistema está presente na vegetação de cerrado, na floresta tropical, na mata ciliar, na caatinga e em todos os outros importantes ambientes do Brasil e do mundo. Neste cenário, as relações dos organismos formam comunidades de espécies. Vale dizer também que o conjunto de todos os ecossistemas do planeta Terra forma a Biosfera. http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_Ombr%C3%B3fila_Densa http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_ombr%C3%B3fila_mista http://pt.wikipedia.org/wiki/Campos_de_altitude http://pt.wikipedia.org/wiki/Restinga http://pt.wikipedia.org/wiki/Manguezal http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma/dicionario-ambiental/27275-entendendo-a-amazonia http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma/biblioteca/27142-entendendo-o-cerrado http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma/dicionario-ambiental/27121-entendendo-a-caatinga http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma/dicionario-ambiental/27163-entendendo-o-pampa http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma/dicionario-ambiental/27257-entendendo-o-pantanal Fonte: pt.slideshare.net Cada ecossistema pode ter seres com um papel principal estabelecido, como produtor, consumidor ou decompositor de matérias. Por exemplo, as plantas são produtoras, os animais são consumidores e as bactérias são decompositoras. Isso significa que os ecossistemas possuem seres autótrofos e heterótrofos. Todo ecossistema também conta com cadeias alimentares, com consumidores primários, secundários, terciários, etc. Neste contexto, a energia é transferida de um nível trófico para o seguinte, ou seja, de um ser para outro. Um ecossistema só pode ser considerado saudável quando existe equilíbrio entre todos os seres que o compõem. Por isso, a poluição, o desmatamento e a agricultura podem ser extremamente prejudiciais para estes ambientes. 6 BIOSFERA Biosfera significa esfera da vida. São as condições ambientais em que se processa a vida animal e vegetal da terra. É a camada do globo terrestre habitada pelos seres vivos. Contém o solo, o ar, a água, a luz, o calor e os alimentos, que fornecem condições necessárias para o desenvolvimento da vida. A camada da biosfera é mantida por elementos encontrados na atmosfera, na litosfera e na hidrosfera. Essas camadas, formadas por elementos sólidos, líquidos, gasoso e biológicos, constituem as quatro camadas da terra. A biosfera faz parte dos ambientes da terra que se relacionam entre si, isto é, são interdependentes, mas, a modificação de um deles provoca alteração nos demais e no conjunto. 7 CAMADAS DA TERRA Biosfera - formada por elementos encontrados na atmosfera, na litosfera e na hidrosfera: o ar, a água, o solo, o calor, a luz e os alimentos Atmosfera - camada de gases que envolve a terra. Equilibra a temperatura do planeta contém oxigênio, nitrogênio e gás carbônico Hidrosfera - conjunto de todas as águas do planeta Litosfera - camada sólida (rochas e minerais) Fonte: www.mundobiologia.com O termo biosfera foi criado pelo geólogo Eduard Suess em 1875 e consiste no espaço povoado pelos seres vivos. Está incluída no âmbito da geosfera e é composta pela camada superior do solo (litosfera), as águas continentais e oceânicas (hidrosfera) e a atmosfera. O homem, como ser vivo faz parte da biosfera, interagindo com os outros seres vivos, algumas vezes de forma harmônica e outras vezes de forma desarmônica, causando constantes prejuízos para a vida da biosfera em geral. A devastação de até biomas inteiros, a pesca abusiva, a substituição dos ecossistemas naturais por áreas destinadas a monoculturas e pecuária, e o agronegócio em geral transformam a biosfera. O avanço da ocupação humana sobre os mais diversos ecossistemas causa impacto sobre o equilíbrio ecológico. Os seres vivos e o meio ambiente estabelecem uma interação dinâmica, porém frágil. O grande dilema das sociedades modernas é conciliar o desenvolvimento tecnológico e a carência cada vez maior de recursos naturais com o equilíbrio da biosfera. 8 BIODIVERSIDADE Fonte: www.iesa.ufg.br "Bio" significa "vida" e diversidade significa "variedade". Então, biodiversidade ou diversidade biológica compreende a totalidade de variedade de formas de vida que podemos encontrar na Terra (plantas, aves, mamíferos, insetos, microorganismos...). A biodiversidade possui três grandes níveis: 1) Diversidade genética - os indivíduos de uma mesma espécie não são geneticamente idênticos entre si. Cada indivíduo possui uma combinação única de genes que fazem com que alguns sejam mais altos e outros mais baixos, alguns possuam os olhos azuis enquanto outros os tenham castanhos, tenham o nariz chato ou pontiagudo. As diferenças genéticas fazem com que a Terra possuauma grande variedade de vida. 2) Diversidade orgânica - os cientistas agrupam os indivíduos que possuem uma história evolutiva comum em espécies. Possuir a mesma história evolutiva faz com que cada espécie possua características únicas que não são compartilhadas com outros seres vivos. Os cientistas já identificaram cerca de 1,75 milhões de espécies. Contudo, eles estão somente no começo. Algumas estimativas apontam que podem existir entre 10 a 30 milhões de espécies na Terra. 3) Diversidade ecológica - As populações da mesma espécie e de espécies diferentes interagem entre si formando comunidades; essas comunidades interagem com o ambiente formando ecossistemas, que interagem entre si formando paisagens, que formam os biomas. Desertos, florestas, oceanos, são tipos de biomas. Cada um deles possui vários tipos de ecossistemas, os quais possuem espécies únicas. Quando um ecossistema é ameaçado todas as suas espécies também são ameaçadas. 8.1 Por que a biodiversidade é importante? Qual é o valor de um metro cúbico de água liberado pela Floresta Amazônica, por evaporação, que retorna em forma de chuva, mantendo o clima úmido da região? Qual é o valor dos nutrientes acumulados nos troncos e nas cascas de árvores centenárias? Quais seriam os prejuízos provocados pelos incêndios na Amazônia se estes não se apagassem nas margens das florestas? Quanto vale um quilo de carbono que deixa de ser liberado para a atmosfera por estar estocado em suas florestas? Estas perguntas estão relacionadas ao valor do que pode ser chamado "serviço ecológico" fornecido pela floresta Amazônica. A importância desses serviços fica clara quando se projeta um cenário de "Amazônia desmatada". Se a maior parte da vasta extensão de floresta existente hoje fosse removida, além do desaparecimento de número enorme de espécies, a atmosfera da Terra passaria a ter muito mais gás carbônico, agravando o efeito estufa e o consequente aquecimento global. Portanto, a biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza por ser responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos ecossistemas. Além disso, a biodiversidade é fonte de imenso potencial econômico por ser a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais e também a base da indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de remédios, cosméticos, enzimas industriais, hormônios, sementes agrícolas. Portanto, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo.... Com tamanha importância, é preciso conhecer e evitar a perda da biodiversidade! 8.2 Fatores que ameaçam a conservação da biodiversidade A perda da biodiversidade envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos. A situação é particularmente grave na região tropical. Populações humanas crescentes e pressões econômicas estão levando a uma ampla conversão das florestas tropicais em um mosaico de hábitats alterados por ação humana. Como resultado da pressão de ocupação humana, a Mata Atlântica ficou reduzida a menos de 10% da vegetação original. Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são: Perda e fragmentação dos hábitats; Introdução de espécies e doenças exóticas; Exploração excessiva de espécies de plantas e de animais; Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento; Contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes; Mudanças climáticas. 9 QUAIS AS PRINCIPAIS AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE? Fonte: www.vanialima.blog.br/2012/06/biodiversidade.html A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos. A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção. A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país. A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país. Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução. 10 PROBLEMAS AMBIENTAIS DO BRASIL Fonte: animais.culturamix.com A ararinha-azul, Cyanopsitta spixii, espécie que só existia no Brasil, foi declarada extinta na natureza, restando apenas cerca de 70 indivíduos em cativeiro no mundo. Suas populações foram exterminadas pela caça e pela destruição de seu habitat pelo desmatamento. Os problemas ambientais do Brasil, aqueles que afetam o meio ambiente, são múltiplos, vastos e de enorme gravidade, prejudicando todos os seus biomas. Entre as principais ameaças estão a poluição da água, do ar e do solo, o desmatamento, o depósito e disposição de lixo em locais inadequados, a caça e a https://pt.wikipedia.org/wiki/Cyanopsitta_spixii https://pt.wikipedia.org/wiki/Endemismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_extinta_na_natureza https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmatamento_no_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioma https://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmatamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Lixo pesca predatórias, o desperdício de alimentos e de recursos naturais, e o aquecimento global. Todas elas têm sua raiz na explosão demográfica, na acelerada expansão urbana e agropecuária, e no proporcional aumento no consumo geral de recursos, podendo agir em separado, mas em geral fazendo-o em combinação, e desencadeiam uma série de impactos negativos sobre a biodiversidade, fazendo declinar populações, extinguindo espécies, privando-as de comida e abrigo, e provocando-lhes doenças, redução em seu crescimento, anomalias genéticas e outros males. Consequentemente, desencadeiam-se prejuízos variados para a sociedade, que em tudo da natureza depende para sobreviver, na forma de redução de fontes de alimento e energia, de serviços ambientais, de materiais de construção, de substâncias medicinais, de fibras, óleos, resinas, condimentos e outros recursos. Também prejudicam o homem diretamente, causando-lhe doenças e outros danos à sua saúde, finanças e bem estar. Toda a sociedade brasileira sente os efeitos combinados desses problemas, e sofrem mais os mais pobres, a despeito da existência de grossa legislação normativa e protetora. Várias são as políticas e os programas governamentais e privados dedicados à prevenção e combate às ameaças ambientais, mas no balanço eles têm se revelado pouco eficientes e pouco ambiciosos, visto que as ameaças se agravam dia a dia, sem que haja sinal de uma reversão em grande escala nas tendências atuais num futuro próximo. Fatores culturais, econômicos e políticos, que privilegiam a exploração predatória, imediatista,imprevidente e insustentável da natureza, além da ilegalidade, dificultam enormemente a aplicação e a eficácia das normas legais de monitoramento, fomento e proteção das espécies selvagens. A falta de educação ambiental e de consciência da população sobre o papel fundamental que a natureza desempenha na vida humana são outros agravantes desse contexto dramático, fazendo com que as projeções de futuro não sejam otimistas, embora o conhecimento exista e seja facilmente acessível, e embora os custos de transformação do modelo atual sejam baixíssimos comparados aos seus benefícios, especialmente na perspectiva de longo prazo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Desperd%C3%ADcio_de_alimentos https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_naturais https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global https://pt.wikipedia.org/wiki/Explos%C3%A3o_demogr%C3%A1fica https://pt.wikipedia.org/wiki/Agropecu%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7os_ambientais https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental 11 PRINCIPAIS AMEAÇAS Fonte: www.grengenhariaambiental.com.br 11.1 Poluição e degradação do solo e o lixo Na definição da Política Nacional de Meio ambiente, poluição é "a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem–estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energias em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos". São principais causas da poluição do solo o uso indiscriminado de pesticidas, herbicidas e fertilizantes nas lavouras, em conjunto denominados agrotóxicos, e nas regiões urbanizadas, o mau manejo do lixo e outros resíduos. Também são fatores relevantes os resíduos produzidos nas minerações, e, embora pontuais, os acidentes envolvendo descargas de substâncias poluentes, os quais, não obstante sua origem circunscrita, podem gerar danos em larga escala. https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pol%C3%ADtica_Nacional_de_Meio_ambiente&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesticidas https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbicidas https://pt.wikipedia.org/wiki/Fertilizantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Agrot%C3%B3xicos Fonte: naoapoluicaoalunos.blogspot.com.br 11.2 Agrotóxicos e a poluição no campo O uso intensivo dos químicos na lavoura foi um resultado da modernização da agricultura, um processo acompanhado pela crescente mecanização. Essas substâncias não atuam somente sobre os fins para os quais são produzidas, mas são efetivamente venenos que contaminam o ambiente e os alimentos e, por consequência, os seres humanos que os consomem. Segundo Milaré, “a utilização dos agrotóxicos na agricultura tem determinado a poluição de praticamente todo o meio ambiente natural” Movimentos sociais e organizações ambientalistas promovem marcha e ato público em Brasília para lançar a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e protestar contra alteração do Código Florestal, 2011. Os agrotóxicos têm causado uma enorme série de problemas, extensamente documentados, tanto para o solo e o ambiente em geral quanto para a saúde humana, dentre os quais ressaltam o declínio da biodiversidade, incluindo de espécies úteis às próprias lavouras, como os polinizadores e a fauna microbial do solo; indução ao aparecimento de resistência biológica nas espécies-alvo dos pesticidas e herbicidas, que enseja o aparecimento de superpragas; eutrofização das águas pelo excesso de fertilizantes, envenenamento de alimentos e intoxicações no homem. Essas substâncias afetam todos os sistemas corporais, produzindo doenças como câncer, https://pt.wikipedia.org/wiki/Polinizador https://pt.wikipedia.org/wiki/Resist%C3%AAncia_(ecologia) https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Superpraga&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Eutrofiza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer teratogêneses, catarata, morte fetal, insuficiência hepática, encefalopatia, distonia vascular, esclerose cerebral, enfisema pulmonar, esterilidade, alterações neuro- comportamentais, perturbações motoras, asma, alergias, duodenite, úlcera gástrica e muitas outras foram identificadas mais de 500 dessas substâncias nocivas presentes no corpo humano que não estavam lá na população que vivia antes de 1920. Esse problema tem gerado muitos protestos de entidades ambientalistas e da população, mas parece estar longe de ser solucionado, pois há fortes interesses políticos e econômicos em jogo e surgem constantemente denúncias de corrupção nas instâncias oficiais, desvirtuando a legislação, facilitando a liberação de produtos proibidos em outros países, minimizando exigências de fiscalização e dificultando o registro de casos de contaminação. Sérias deficiências na estrutura de licenciamento e de fiscalização também agravam o problema. Em 2012 havia apenas 90 fiscais do governo federal para cobrir todo o território brasileiro. Em 2015 a chefe de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ana Maria Vekic, admitiu que “não conseguimos acompanhar. Não temos o pessoal ou os recursos para o volume e a variedade de produtos que os fazendeiros querem usar”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IBDC), grande parte dos alimentos cultivados no Brasil viola as regulamentações nacionais. Desde 2008 o país é o campeão mundial de uso de agrotóxicos. Um relatório da Anvisa de 2010 indicou que o produto mais contaminado era o pimentão, com 90% das amostras comprometidas. Outros produtos que indicaram elevados índices foram o morango (63% das amostras), o pepino (58%), alface (55%) e cenoura (50%). Beterraba, abacaxi, couve e mamão estavam contaminadas em 30% das amostras. Além disso, a pesquisa indicou que muitos deles apresentavam contaminação por substâncias não autorizadas pelo governo. Ainda segundo o IBDC, "desde 2007, quando o Ministério da Saúde do Brasil começou a manter uma série de registros mais recentes, o número de casos relatados de intoxicação humana causada por agrotóxicos mais que dobrou – de 2.178 naquele ano passou para 4.537 em 2013. O número anual de mortes ligadas ao envenenamento por esses produtos subiu de 132 para 206. Especialistas em saúde pública dizem que as cifras reais são maiores, porque o acompanhamento continua sendo incompleto". A contaminação do solo regularmente acaba contaminando os mananciais hídricos por infiltração até o lençol freático e por carregamento pela chuva até os rios e lagos, continuando ali a exercer seus impactos perniciosos à saúde humana à https://pt.wikipedia.org/wiki/Teratog%C3%AAnese https://pt.wikipedia.org/wiki/Catarata https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Morte_fetal&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_hep%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalopatia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Distonia_vascular&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Distonia_vascular&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Esclerose_cerebral&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Enfisema_pulmonar https://pt.wikipedia.org/wiki/Esterilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Asma https://pt.wikipedia.org/wiki/Alergia https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodenite https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera_g%C3%A1strica https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Defesa_do_Consumidor https://pt.wikipedia.org/wiki/Len%C3%A7ol_fre%C3%A1tico biodiversidade. De acordo com Fabiano dos Santos, "tal contaminação, além dos danos que representa ao meioambiente, constitui um evento de difícil reparação, pois, dependendo da extensão do dano, sua descontaminação ensejaria um processo de reconstituição complexo e muito dispendioso". Alguns tipos de fertilizantes também emitem gases poluentes, como o óxido nitroso, que contribuem para exacerbar o fenômeno do aquecimento global. Fonte: muralvirtual-educaoambiental.blogspot.com.br 11.3 Degradação do solo A poluição é um dos fatores determinantes de um processo paralelo, a degradação do solo, que é definida como a redução de sua qualidade ou produtividade embora não seja o único. Outros são a erosão, principalmente derivada do desmatamento, que expõe o solo ao excesso de insolação e ao vento, ressecando- o, e às chuvas, que o dissolvem e carregam para os leitos d'água, assoreando-os; as queimadas, que destroem muito da biodiversidade superficial; a construção de obras de infraestrutura, como estradas e urbanização; o pastejo excessivo na pecuária, e o manejo inadequado, especialmente no caso da irrigação, que pode provocar a salinização da terra. Esses fatores, atuando em separado ou em combinação, causam grandes perdas na biodiversidade do solo, incluindo a https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93xido_nitroso https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Degrada%C3%A7%C3%A3o_do_solo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmatamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Insola%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Assoreamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Queimada https://pt.wikipedia.org/wiki/Urbaniza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Irriga%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Saliniza%C3%A7%C3%A3o biodiversidade microscópica, grande responsável pela produção e fixação de nutrientes necessários à sua fertilidade, gerando sérios prejuízos à agricultura e à pecuária. Solos por natureza frágeis ou rasos são particularmente sujeitos à degradação. Fonte: pt.slideshare.net A degradação do solo pode levar também a alterações nos sistemas hídricos e à desertificação, outro problema que já preocupa várias regiões do Brasil, em especial no Nordeste, e que em 2012 colocava 1,3 milhão de quilômetros quadrados sob ameaça, representando cerca de 15% do território brasileiro. Faltam dados exatos sobre a situação nacional, mas na América do Sul calcula-se que 244 milhões de hectares de solo estejam degradados, 41% devido ao desmatamento, 27,9% ao superpastejo, 26,2% a atividades agrícolas, 4,9% à exploração excessiva da vegetação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutrientes https://pt.wikipedia.org/wiki/Desertifica%C3%A7%C3%A3o 11.4 Lixo Fonte: sobretodasascoisastv.blogspot.com.br O lixo é uma das principais formas de poluição do solo, tendo efeitos também sobre a qualidade das águas e do ar. Desde o surgimento dos primeiros centros urbanos, a produção de lixo se apresenta como um problema de difícil solução. A partir da Revolução Industrial, com a intensificação da migração dos trabalhadores do campo para a cidade, aumentaram a produção e as dificuldades no manejo dos resíduos sólidos. Algumas características da sociedade contemporânea, como seu amor ao novo, o costume de usar produtos descartáveis em vez de recicláveis, o sistema de produção que prevê a obsolescência programada de inúmeros itens de consumo, tornando-os inúteis em pouco tempo e necessitando reposição, as grandes taxas de desperdícios de materiais e recursos naturais, contribuem para que hoje haja enorme produção de lixo de várias naturezas. As principais fontes do lixo, na definição do portal Ambiente Brasil, transcrita integralmente, são: "Lixo doméstico: é aquele produzido nos domicílios residenciais. Compreende papel, jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas e resíduos orgânicos, como restos de alimentos, trapos, folhas de plantas ornamentais e outros. "Lixo comercial e industrial: é aquele produzido em estabelecimentos comerciais e industriais, variando de acordo com https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial https://pt.wikipedia.org/wiki/Obsolesc%C3%AAncia_programada a natureza da atividade. Restaurantes e hotéis produzem, principalmente, restos de comida, enquanto supermercados e lojas produzem embalagens. Os escritórios produzem, sobretudo, grandes quantidades de papel. O lixo das indústrias apresenta uma fração que é praticamente comum aos demais: o lixo dos escritórios e os resíduos de limpeza de pátios e jardins; a parte principal, no entanto, compreende aparas de fabricação, rejeitos, resíduos de processamentos e outros que variam para cada tipo de indústria. Há os resíduos industriais especiais, como explosivos, inflamáveis e outros que são tóxicos e perigosos à saúde, mas estes constituem uma categoria à parte. "Lixo público: são os resíduos de varrição, capina, raspagem, entre outros, provenientes dos logradouros públicos (ruas e praças), bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cerâmica, entulhos de obras e outros materiais inúteis, deixados pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de serviço de remoção especial. "Lixo de fontes especiais: é aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final, como é o caso de alguns resíduos industriais antes mencionados, do lixo hospitalar e do radioativo". Fonte: projetosejafeliz.com 11.5 Poluição da água A poluição hídrica consiste em modificações de origem humana nas propriedades físicas e químicas da água capazes de provocar danos aos seres humanos e ou à vida selvagem, incluindo-se aqui tanto rios e lagos como os mananciais subterrâneos e o mar. Suas causas principais derivam do lixo e esgotos urbanos e de substâncias usadas na agricultura e indústria, que são lançados diretamente nas águas ou lá acabam parando levados pelas chuvas ou por infiltrações. Acidentes com despejos de substâncias nocivas em geral têm um impacto limitado, mas às vezes desencadeiam efeitos de grandes proporções com reflexos em vários ambientes associados. É um exemplo o derramamento de lama tóxica ocorrido em 2015 no rio Doce pelo rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, que provocou pelo menos 17 mortes e prejudicou severamente a biologia de todo o rio abaixo do ponto do acidente, além de destruir uma vila, gerar grandes prejuízos econômicos e sociais e contaminar uma grande área de oceano e praias além da sua foz, sendo considerado o maior desastre ambiental da história do país. Também são https://pt.wikipedia.org/wiki/Esgotos https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Doce https://pt.wikipedia.org/wiki/Samarco consideradas formas de poluição a contaminação salina e a mineralização dos mananciais. O crescimento acelerado da população humana, com o aumento na demanda de água para consumo e outras atividades, reduz os estoques disponíveis, aumentando o problema porque menores quantidades de líquido são menos capazes de diluir os contaminantes. Fonte: exame.abril.com.br Esses materiais podem simplesmente envenenar a água com substâncias tóxicas, como os pesticidas usados nas lavouras, e efluentes industriais que contenham por exemplo metais pesados ou fármacos, ou podem estimular o crescimento de populações microscópicas que desequilibram o ambiente aquático consumindo grandes quantidades de oxigênio e emitindo outras substâncias tóxicas como subproduto do seu metabolismo, prejudicando as outras formas de vida. Neste caso se incluem os esgotos e fertilizantes agrícolas, que representam para algas, fungos e bactérias um grande aporte de nutrientes, fazendo com que suas populações se multipliquem explosivamente, num processo chamado eutrofização. NoBrasil poucas atividades produtivas têm controle eficiente de seus efluentes líquidos e https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineraliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesticidas https://pt.wikipedia.org/wiki/Metais_pesados https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_ativo https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Algas https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungos https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Eutrofiza%C3%A7%C3%A3o resíduos sólidos, e os sistemas de tratamento são ainda mais precários. Isso vale especialmente para os esgotos urbanos, que no caso brasileiro são os poluentes mais importantes, sendo raras as cidades com coleta e tratamento dentro de níveis aceitáveis. Existem vários marcos legais que protegem especificamente as águas, nascentes e mananciais, bem como a natureza em geral, mas tipicamente eles ou são desconhecidos ou têm baixa adesão da população. A impunidade, mais a notória lentidão e a frequente inconsistência dos processos de licenciamento ambiental são agravantes do problema. Um relatório da Defensoria da Água em parceria com a Caritas e a UFRJ indicou que entre 1994 e 2004 os níveis de poluição hídrica no Brasil aumentaram em cinco vezes. Em junho de 2015 chamou a atenção nacional um episódio de grande produção de espuma no rio Tietê, um dos mais poluídos do Brasil. A imagem mostra a ponte sobre o rio na cidade de Pirapora de Bom Jesus, na região metropolitana de São Paulo. As espumas ultrapassaram a altura da ponte e invadiram casas e ruas na beira do rio. Já havia ocorrido episódio semelhante em fevereiro do mesmo ano e, de acordo com a Prefeitura de Pirapora, o problema se repete periodicamente há trinta anos. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, o fenômeno se deve ao despejo de esgoto doméstico não tratado contendo grandes quantidades de detergente não biodegradável, e piora no período de estiagem devido à baixa vazão da água, que não é suficiente para dissolver os poluentes. As consequências da poluição hídrica são vastas, sendo um dos mais graves desafios ambientais contemporâneos. A água é o ambiente de vida para muitos seres vivos e o desequilíbrio em suas condições necessariamente os afeta de variadas maneiras. Quando não causa morte imediata, pode provocar distúrbios de crescimento, de comportamento, alterar os ciclos de alimentação e reprodução, e produzir malformações congênitas e mutações genéticas. Ao mesmo tempo, uma água de má qualidade representa ameaça direta para o homem, que dela depende para viver, e para todos os outros animais que dela fazem uso. Isso gera repercussões negativas em amplíssima escala, que podem estar muito distantes de suas origens primeiras. Com o impacto negativo sobre a biodiversidade aquática — peixes, crustáceos, moluscos, vegetação, além de répteis, mamíferos, aves e outras formas de vida que ali florescem —, o homem é prejudicado de outras formas, pois dos rios, lagos e do mar a sociedade obtém alimentos que estão na dieta de grande parte da população. https://pt.wikipedia.org/wiki/Licenciamento_ambiental https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tiet%C3%AA https://pt.wikipedia.org/wiki/Pirapora_de_Bom_Jesus https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_metropolitana_de_S%C3%A3o_Paulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_metropolitana_de_S%C3%A3o_Paulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Ambiental_do_Estado_de_S%C3%A3o_Paulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Detergente https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodegrad%C3%A1vel https://pt.wikipedia.org/wiki/Malforma%C3%A7%C3%B5es_cong%C3%AAnitas https://pt.wikipedia.org/wiki/Muta%C3%A7%C3%B5es_gen%C3%A9ticas Águas poluídas muitas vezes são veículos de doenças, como o cólera, a febre tifóide, shingelose, amebíase e outras parasitoses. Criações de gado, aves e outras, servidas com águas contaminadas, são prejudicadas diretamente e transmitem muitas vezes a contaminação para o homem quando este as transforma em alimento. A poluição hídrica também prejudica o turismo, os esportes aquáticos, o lazer, a higiene humana e os usos industriais, demonstrando-se assim a enormidade do problema. Ele é piorado com o desmatamento das matas ciliares, que causam erosão das margens e assoreamento dos leitos, complicando a navegação, alterando habitats de muitas espécies e aumentando o risco de enchentes. Fonte: www.arionaurocartuns.com.br 11.6 Poluição do ar A poluição do ar é um problema principalmente urbano, e divide-se em duas categorias principais, a do material particulado (poeiras ou aerossois), e a dos gases/vapores tóxicos.[49] O material particulado, termo que designa material de origem diversificada dividido em pequenas partículas, é um dos poluentes clássicos na definição da Organização Mundial de Saúde (OMS). É originado de processos industriais e produtivos, como a cinza e a fumaça geradas pela combustão de madeira e carvão nos lares e em siderúrgicas e metalúrgicas, obras de engenharia que usam cimento ou movimentam grandes quantidades de https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lera https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_tif%C3%B3ide https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_tif%C3%B3ide https://pt.wikipedia.org/wiki/Shigella https://pt.wikipedia.org/wiki/Ameb%C3%ADase https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Esportes_aqu%C3%A1ticos https://pt.wikipedia.org/wiki/Higiene https://pt.wikipedia.org/wiki/Mata_ciliar https://pt.wikipedia.org/wiki/Habitat https://pt.wikipedia.org/wiki/Problemas_ambientais_do_Brasil#cite_note-Almeida-49 https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_de_Sa%C3%BAde https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinza https://pt.wikipedia.org/wiki/Fuma%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento terra, a poeira gerada na exploração e transporte de minérios, e a poeira de rua levantada pelo vento, que pode conter substâncias tóxicas e metais pesados. Estas partículas existem em vários tamanhos, todos muito pequenos, medindo até 100 mícrons de diâmetro. As mais perigosas para o homem medem até 10 mícrons, e sendo inaláveis, causam problemas no aparelho respiratório. Conforme sua composição, algumas partículas têm a capacidade de carregar substâncias tóxicas para dentro do organismo. Também o afetam pelo acúmulo físico, causando males derivados de obstrução das vias aéreas. Fonte: oglobo.globo.com https://pt.wikipedia.org/wiki/Metais_pesados https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADcron https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_respirat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Vias_a%C3%A9reas 12 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:ALTERNATIVAS E IMPASSES Fonte: www.jornaloliberal.net Antes mesmo que a ideia de desenvolvimento humano começasse a ser assimilada, também ganhava força uma expressão concorrente: desenvolvimento sustentável (DS). Já a partir de 1992, um movimento internacional foi lançado pela Comissão para o Desenvolvimento Sustentável (CSD) das Nações Unidas com o objetivo de construir indicadores de sustentabilidade. Reunindo governos nacionais, instituições acadêmicas, ONG’s, organizações do sistema das Nações Unidas e especialistas de todo o mundo, esse movimento pretende pôr em prática os capítulos 8 e 40 da “Agenda 21” firmada na Eco- 92, referentes à necessidade de informações para a tomada de decisões. Em 1996, a CSD publicou o documento “Indicadores de desarollo sostenible: marco y metodologías”, que ficou conhecido como “Livro Azul”. Continha um conjunto de 143 indicadores, que foram quatro anos depois reduzidos a uma lista mais curta, com apenas 57, mas acompanhados de fichas metodológicas e diretrizes de utilização. Foram cruciais para que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) viesse a publicar - em 2002 e 2004 - os primeiros indicadores brasileiros dedesenvolvimento sustentável. A importância desses dois pioneiros trabalhos do IBGE não deve ser subestimada pelo fato da maioria de suas estatísticas e indicadores se referir mais ao tema do desenvolvimento do que ao tema da sustentabilidade. Foi a primeira vez que uma publicação dessa natureza incluiu explicitamente a dimensão ambiental ao lado da social, da econômica e da institucional. Não se deve esquecer que os temas ambientais são mais recentes e por isso não contam com uma larga tradição de produção de estatísticas. Mesmo assim, e apesar da imensa dificuldade de encontrar informações confiáveis sobre os principais objetivos de conservação do meio ambiente, foi possível apresentar 17 indicadores fundamentais, organizados em cinco temas essenciais: “Atmosfera”, “Terra”, “Oceanos, mares e áreas costeiras”, “Biodiversidade” e “Saneamento”. 12.1 INDICE DE “DS” Fonte: jornalggn.com.br Todavia, uma rápida consulta aos resultados desses dois primeiros esforços certamente provocará a seguinte indagação: poderá surgir daí um índice sintético de desenvolvimento sustentável? A resposta mais sensata parece ser negativa, porque índices compostos por várias dimensões (que, por sua vez, resultam de diversas variáveis) costumam ser contraproducentes, para não dizer enganosos ou traiçoeiros. Por outro lado, sem um bom termômetro de sustentabilidade, o mais provável é que todo mundo continue a usar apenas índices de desenvolvimento (quando não de crescimento), deixando de lado a dimensão ambiental. Se o próprio desenvolvimento tout court não pode ser representado por um único número, o que dizer, então, sobre o desenvolvimento sustentável? Tanto quanto um piloto precisa estar permanentemente monitorando os diversos indicadores que compõem seu painel, qualquer observador do desenvolvimento sustentável será necessariamente obrigado a consultar dezenas de estatísticas, sem que seja possível amalgamá-las em um único índice. Talvez seja essa a razão que faz o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) não ter se lançado na construção de um índice de desenvolvimento sustentável equivalente ao IDH. Fonte: www.edx.org Isto não impede, contudo, que se procure elaborar um índice de sustentabilidade ambiental, em vez de desenvolvimento sustentável, para que possa ser comparado com outros índices de desenvolvimento, como os que foram mencionados no início deste livro. Ou ainda, que se prefira representações gráficas multifacetadas, em vez de um número índice. A ideia foi apresentada em 2002 ao Fórum Econômico Mundial por um grupo de trabalho formado por pesquisadores de duas universidades americanas. Com 68 variáveis referentes a 20 indicadores essenciais, o índice de sustentabilidade ambiental elaborado por pesquisadores de Yale e Columbia pôde ser calculado para 142 países. Esse índice considera cinco dimensões: sistemas ambientais, estresses, vulnerabilidade humana, capacidade social e institucional, e responsabilidade global. O primeiro envolve quatro sistemas ambientais: ar, água, solo e ecossistemas. O segundo considera estresse algum tipo muito crítico de poluição, ou qualquer nível exorbitante de exploração de recurso natural. No terceiro, a situação nutricional e as doenças relacionadas ao ambiente são entendidas como vulnerabilidades humanas. A quarta dimensão se refere à existência de capacidade sócio institucional para lidar com os problemas e desafios ambientais. E na quinta entram os esforços e esquemas de cooperação internacional representativos da responsabilidade global. As premissas básicas que norteiam essas cinco dimensões foram bem explicitadas pelos pesquisadores. Em primeiro lugar, é necessário que os sistemas ambientais vitais sejam saudáveis e não entrem em deterioração. Também é essencial que os estresses antrópicos sejam baixos e não causem danos aos sistemas ambientais. Em terceiro, a alimentação e a saúde não devem ser comprometidas por distúrbios ambientais. Em quarto, é preciso que existam instituições, padrões sociais, habilidades, atitudes e redes que fomentem efetivas respostas aos desafios ambientais. E, em quinto, há que cooperar para o manejo dos problemas ambientais comuns a dois ou mais países, além de reduzir os “transbordamentos” de problemas ambientais de um país para outro. Fonte: jornalggn.com.br BIBLIOGRAFIA ACSELRAD, Henri e LEROY, Jean P. Novas premissas da sustentabilidade democrática. 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Utilizou-se de metodologia qualitativa e pesquisa bibliográfica. Verificou-se que a criação do Subprograma de Ciências Ambientais (CIAMB) promoveu diversas ações para criação de programas de pós-graduação stricto sensu, realização de seminários e incentivo à pesquisa na área ambiental. Esses programas, com caráter multidisciplinar, foram estruturados com base na interdisciplinaridade, que visa estabelecer relações, conexões e interações entre diversos saberes, propiciando produção de conhecimento e qualificação de profissionais para atender às demandas da sociedade, com vista à sustentabilidade socioambiental. Palavras-Chaves: meio ambiente; pós-graduação; interdisciplinaridade; sustentabilidade. Apresentação A percepção mais recente da história da Terra, com idade geológica de 4,5 bilhões de anos, em permanente processo de reconstrução, a fragilidade de seu equilíbrio no universo e a visão antropológica do surgimento do homem nos últimos duzentos mil anos, com outras espécies de vida já extintas ou evoluídas, faz com que o homem reavalie1 a sua postura de supremacia sobre o meio ambiente e se sinta culturalmente parte de um sistema interligado e dinâmico, cuja sobrevivência humana, também, depende das consequências de suas ações. Para o historiador Pádua (2010:92) essa postura de supremacia humana é decorrente da negação à forte influência do determinismo geográfico e biológico, que predominou da segunda metade do século XIX até o início do século XX. A partir da década de 60 a crise ambiental emerge em diversos países, dentro do contexto de questionamento do modelo de pensar e fazer pesquisa, evidenciando a necessidade do rompimento com o modelo de fracionamento do conhecimento por disciplinas fechadas em si mesmas2. Leff (2012:236) considera três pontos fundamentais para a crise ambiental: 1. a escassez de recursos naturais e a degradação ambiental, limitando o crescimento econômico; 2. a produção de conhecimento disciplinar sendo insuficiente para dar respostas aos problemas ambientais; 3. concentração de poder na mão do estado ou do mercado. Portanto, seria necessária uma mudança epistemológica e metodológica que desse suporte à produção de um novo modelo produtivo e uma nova consciência política e ambiental ao cidadão, possibilitando soluções efetivas para os problemas socioambientais já instalados e para as relações do homem com o meio ambiente. 1 A História Ambientalbusca o entendimento do mundo natural e de seu lugar na vida humana, refletindo sobre a ação humana e seus impactos sobre o meio ambiente, a compreensão do mundo após marcos cronológico mais atualizado e a visão do processo de construção e reconstrução da história da natureza ao longo do tempo. (PÁDUA, 2010:83) 2 A disciplinarização do conhecimento foi influenciada pelo método científico de Descartes (com a finalidade de algebrizar a geometria) propôs verificar a existência do objeto estudado, analisá-lo por meio da decomposição em partes mínimas para melhor estudá-lo e compreendê-lo, para então sintetizá-lo por ordem do mais simples ao mais complexo e enumerar as conclusões, após diversas revisões. O uso desse método foi largamente utilizado por outras áreas de conhecimento, com forte influência em nossos dias, no entanto, principalmente a partir da década de 60 ele sofre críticas ao ser aplicado em fenômenos cujas partes apresentam fortes interações, não permitindo recompor o todo, após análise das partes, como no caso das ciências sociais. (ROQUE, 2012) A partir de 1972, com a Conferência de Estocolmo, a questão ambiental ganha maior exposição midiática, envolvendo movimentos sociais e conquistando espaço na agenda internacional. Para Leff (1998:17) “a degradação ambiental se manifesta como sintoma de uma crise de civilização, marcada pelo modelo de modernidade regido pelo predomínio do desenvolvimento da razão tecnológica sobre a organização da natureza”, preconizado pelo modelo produtivista, impulsionado pelo culto ao crescimento econômico e nível de consumo desigual dentro e entre os diversos países dos continentes. A complexidade ambiental exige soluções inovadoras que demandam, além do conhecimento especializado, o diálogo entre diversos saberes científicos, novas atitudes e comportamentos dos agentes envolvidos para compreender e propor respostas para uma realidade multifacetada. A revisão epistemológica e metodológica do saber ambiental se torna necessária para sustentabilidade dos recursos naturais e, portanto, para sobrevivência humana e das relações socioambientais. O debate acadêmico sobre meio ambiente possibilitou novos comportamentos sociais, ações coletivas públicas, privadas e do terceiro setor, com articulação local e internacional, fomentado pelos novos meios de comunicação, pelos avanços técnico- científicos, pelas artes e cultura. “A discussão ambiental se tornou ao mesmo tempo criadora e criatura do processo de globalização”, participando também da construção da imagem da globalização planetária. (PÁDUA, 2010:82) A produção do conhecimento, por meio da articulação entre a física (leis que condicionam a vida humana), a biologia (o ser como individuo) e a antropossociologia (estudo do indivíduo e da sociedade), apresenta a exigência desafiadora de um conhecimento enciclopédico, que faz necessário unir conhecimento que está fracionado, pois, o saber físico depende da antropossociologia, que é dependente desse. Para tanto será necessário “reorganizar nosso sistema mental para reaprender a aprender”. (MORIN, 2008:23) Cursos de graduação e pós-graduação foram criados, nas últimas décadas no Brasil, para suprir profissionais especializados, por meio do ensino e da pesquisa, para atender às demandas ambientais que desafiam o setor produtivo e as universidades, com vista a oferecer suporte às diversas atividades biofísicas e humanas. Este artigo objetiva apresentar e refletir sobre os programas de pós-graduação em ciências ambientais no Brasil, estruturados com base na interdisciplinaridade3 e da sustentabilidade ambiental. Para a elaboração desse estudo adotou-se abordagem qualitativa, com metodologia de pesquisa bibliográfica, conforme referencias mencionadas. 2. Programas de Ciências Ambientais (Ciamb) no Brasil A Organização das Nações Unidas (ONU) tem papel diretivo na discussão dos problemas sobre o meio ambiente, principalmente por meio de conferências e agendas internacionais, que impulsionam o debate entre diversos atores, com diferentes intencionalidades políticas e formações acadêmicas, representando a comunidade global. A partir de 1977, com a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, na Geórgia (EUA), inicia em escala global um processo para a criação de uma nova consciência sobre meio ambiente e a relação do homem com a natureza e “para reorientar a produção de conhecimento, com base na interdisciplinaridade e com os princípios da complexidade”. (JACOBI, 2005:17). A formação de cidadão com capacidade de realizar a integração de conhecimento disciplinar, de elaborar reflexão crítica de seu processo civilizatório e de desenvolver consciência ambiental exige formação de professores que promovam a interdisciplinaridade em sala de aula e que tenham postura reflexiva. Assim, esses jovens serão preparados para atuarem com competência sob a perspectiva ambiental, em suas diversas áreas
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