Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Objetivos • Compreender a história do ambientalismo e a criação de seus marcos legais. • Introduzir os fundamentos teóricos das Políticas Nacionais de Meio Ambiente. • Compreender os mecanismos de funcionamento do SISNAMA e do CONAMA. • Entender o funcionamento das políticas públicas municipais, através da criação do CONEMA. Introdução Para realizar a Gestão Ambiental se faz necessário bem mais do que a existência de órgãos responsáveis, tornando-se imprescindível o estabelecimento de uma política voltada para a formação de instrumentos que assegurem sua efetividade. Um dos instrumentos mais eficazes é a Educação Ambiental que com a divulgação de informações faz com que, por meio da participação popular, os projetos em execução sejam fiscalizados de acordo com as leis nos âmbitos municipais, estaduais e federal. As políticas e ações ambientais desenvolvidas pelos municípios devem ser executadas em sintonia com as políticas públicas estaduais e federal, atendendo as normas e padrões vigentes. Para que o sistema municipal de meio ambiente seja implantado deve-se levar em consideração alguns itens, como a população, a área e os principais problemas do município. Para isto a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em sua Coletânea de Gestão Pública Municipal propõe diferentes estruturações dos órgãos ambientais no organograma das prefeituras de acordo com o tamanho do município. Outro instrumento é a criação de um órgão para facilitar a proteção ao Meio Ambiente e que possa executar políticas públicas ambientais nos diferentes âmbitos, estabelecendo inclusive a descentralização da gestão ambiental. O órgão criado deve ter as funções de fiscalizar como as normas e leis estão sendo cumpridas, emitir licenciamento de localização, instalação, ampliação e operação de empreendimento e atividades e, finalmente, realizar o monitoramento, acompanhando o comportamento de determinados fenômenos ou situações com o objetivo de detectar riscos e oportunidades. O modelo de gestão ambiental definido pala Política Nacional de Meio Ambiente baseia-se no princípio do compartilhamento e da descentralização das responsabilidades pela Proteção Ambiental. Reflexão Caro leitor, O estudo das questões ambientais é muito importante para a compreensão do papel que o agente ambiental vai desenvolver na sociedade. Para tanto, você vai conhecer alguns pontos sobre o surgimento do movimento ambiental e o contexto no qual ele se desenvolve e se organiza. Vamos também percorrer a história do Brasil e os primeiros marcos legais que apontavam alguma preocupação com o meio ambiente, chegando até a Constituição Federal de 1988. Importante lembrar que desde o Brasil Colônia, temos legislação que aborda questões relacionadas ao meio ambiente. Finalmente, veremos alguns pontos relevantes da legislação ambiental no Ceará. O ambientalismo como movimento social Assim que apareceram as primeiras ameaças ao meio ambiente, começou a surgir de uma forma ainda desorganizada, movimentos em que seus integrantes tinham como preocupação a defesa do Meio Ambiente. Com a expansão industrial e o avanço da ciência, da tecnologia e do aumento exagerado da produção de Resíduos Sólidos, as agressões se deram de forma mais intensa e o movimento ambientalista cresceu. A sociedade moderna é uma sociedade consumista e conseqüentemente produtora de material descartável, o que também contribui, e muito, para as agressões feitas ao ambiente. A produção de plásticos, PETs e baterias de vários aparelhos eletrônicos assustou os preocupados com o Meio Ambiente. Por causa desta preocupação, cada vez mais, foi-se constituindo grupos de pessoas sensibilizadas que se reuniram para criar estratégias de preservação e conservação ambiental. Surgiram as Organizações não Governamentais (ONG) que tinham como principal finalidade a conscientização da Sociedade Civil, no sentido de ter uma maior preocupação com a importância de cuidar do Meio Ambiente. Os movimentos ambientalistas surgiram para conscientizar a população de que cuidando do meio ambiente estamos preservando a sobrevivência das espécies, sobretudo da espécie humana. O ambientalismo e suas raízes O ambientalismo surgiu de modo difuso em épocas e locais diferentes e como escreveu MCCORMICK,(1992), “não houve acontecimento claro que inflamasse um movimento de massas, nenhum grande orador ou profeta que surgisse para incentivá-lo”(pág.21). Este foi surgindo pelos mais variados motivos. Para criar o ambientalismo, os ambientalistas basearam-se na teoria que afirma: “que os seres humanos vêm da natureza. E que precisamos conservá-la para conservarmos a nós mesmos”. O movimento ambientalista não surgiu visando somente os problemas ligados ao meio ambiente, mas também as atitudes a serem tomadas para uma possível diminuição ou até mesmo para solução desses problemas. Considerado hoje um movimento internacional, o ambientalismo possui representantes por todas as partes do mundo, tendo crescido muito e se tornado organizado e consistente. As organizações não governamentais (ONG) surgiram como movimentos ambientalistas organizados, representando a sociedade civil e são muito bem aceitos. Normalmente são movimentos de caráter educacional, políticos de assessoria técnica, prestação de serviço, apoio material e logístico. Podemos entender o ambientalismo ou movimento verde como um movimento social, em que seus participantes, os ambientalistas, acreditam que o meio ambiente, fonte de recursos da humanidade, deve ter sua exploração de forma planejada afim de não esgotar o planeta para futuras gerações. História do direito ambiental As agressões à natureza são tão antigas quanto a existência do homem. No Gênesis e no Deuteronômio já existe registro de agressões ao meio ambiente. Sua proteção também já vem deste mesmo tempo. Alguns ambientalista acreditam que o primeiro homem a se preocupar com a natureza foi São Francisco de Assis que conta em sua historia o grande amor pela natureza e pelos animais, chegando a chamar o lobo de “irmão lobo” e a andorinha “ irmã andorinha”. No Brasil colônia as primeiras preocupações com a natureza, surgem com o grande alvo dos colonizadores, a exploração do pau - brasil. Já nesta época começam a aparecer os movimentos em defesa da natureza. No inicio do século XIX surge a preocupação com a extração do pau – brasil. Princípios constitucionais começam a aparecer com a primeira constituição brasileira de 1824. Apenas nos anos 60 do século XX os movimentos de proteção ambiental deram um verdadeiro salto, onde ocorreram as grandes discussões políticas ambientalistas e os primeiros passos do Direito Ambiental. Ainda em meados de do século XX, quando o homem toma real consciência de que o planeta esta sendo degradado, começa na Europa diversas manifestações pacifistas, principalmente contra o uso da energia nuclear. Os maiores movimentos ocorreram após a explosão das bombas em Hiroshima e Nagasaki. Nos anos 70 o grande acontecimento foi em 1972. O governo da Suécia pressiona a ONU, por causa do desastre ecológico da Baía de Minamata, no Japão. Ocorre a conferência de Estocolmo, primeira reunião internacional sobre meio ambiente. Depois da conferência de Estocolmo surgiram vários outros movimentos. Outro grande marco dentro do direito ambiental ocorreu nos anos 80, quando em 1983, a Organização das Nações Unidas, fez a indicação da então primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brunatland, para presidência da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD), criado para estudar as questões ambientais. Em 1987, esta comissãoapresentou o relatório “Our Conmmon Future” (Nosso Futuro Comum) conhecido como Relatório Brundtland, em que pela primeira vez aparece a expressão Desenvolvimento Sustentável, tão discutido até hoje. Em 1992, ocorre no Brasil a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiental e o Desenvolvimento Sustentável (CNUMAD), a conhecida ECO-92 ou Rio -92, que é considerada uma importante conferência sobre meio ambiente, onde foram produzidos vários documentos e participaram 150 paises. Os documentos mais importantes produzidos nesta conferência foram, a Convenção da Biodiversidade e a Agenda 21. A agenda 21 é “um documento que estabelece a importância de cada país a se comprometer, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo para os problemas sócio-ambiental”. Já a Convenção da Biodiversidade, “estabelece normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da biodiversidade biológica em cada país”, e propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade e seu uso sustentável. O direito ambiental no Brasil Para entendermos o direito ambiental no Brasil, vamos inicialmente ter uma ideia da definição de Direito Ambiental. “É a área do conhecimento jurídico que estuda as interações do homem com a natureza e os mecanismos legais para proteção do meio ambiente”. Só com a Constituição Federal de 1988, começaram as primeiras preocupações legais com meio ambiente. Segundo Milaré (2007), antes desta Constituição a proteção do meio ambiente não tinha força legal para combater as agressões que eram feitas à natureza. Porém, antes da constituição de 1988, ainda no Brasil pós descobrimento, algumas normas eram estabelecidas para o controle da exploração vegetal no país, além de disciplinar o uso do solo, conservação das águas dos rios e regulamentar a caça. Nas ordenações Afonsinas e Manuelinas aparecia o tema meio ambiente, mas o que mais se destacava não era uma preocupação com o meio ambiente, havendo uma maior preocupação com a “propriedade da nobreza da coroa”. Nestas Ordenações, após várias mudanças permaneceu como crime o corte de árvores frutíferas, a proibição da caça de certos animais e a comercialização de colmeias. A instituição das capitanias hereditárias também tinha uma preocupação com o meio ambiente. Elas foram instituídas para combater as invasões francesas que tinham como um de seus objetivos a extração e a comercialização do pau-brasil. Nas Ordenações Filipinas, precisamente nos livros I, IV e V efetivamente interessam a legislação ambiental. No Livro I - proteção ambiental, cultural e o ambiente paisagístico. No Livro IV - proteção das sesmarias para instituir o dever de povoar terras virgens da colônia. No Livro V – proteção ambiental como um todo, instituiu o conceito de poluição. O Livro V no titulo LXXXVIII - 7º, afirma: “e pessoa alguma não lance nos rios e lagoas em qualquer tempo do ano... barbasco, coca, cal em outro ou algum com que se o peixe mate”. (Milaré 2005 pág.135). Mesmo quando o Brasil passa de colônia para império continua vigorando a legislação advinda do Reino. Com a chegada dos Holandeses a preocupação com o meio ambiente ficou mais intensa, pois proibiram o corte do cajueiro, o lançamento do bagaço da cana-de-açúcar nos rios e lagos e a pesca e a caça predatória. O grande marco da legislação brasileira colonial veio com o movimento “Provisão ao Governador e Capitão Geral do Rio de Janeiro”, que especifica que a madeira Tapinhoã e Pau-brasil não poderiam ser explorados a não ser para fabricação de navios de guerra. A grande preocupação com a madeira também trouxe avanços na legislação, no sentido de preservar as matas como um todo e um maior cuidado com as madeiras que eram cortadas para lenha, deixando de se preocupar apenas com o Pau-brasil. No período imperial podemos destacar dois fatos importantes para a legislação ambiental. O primeiro foi a Constituição do Brasil em 1824, a Constituição Imperial Brasileira que possibilitou um maior rigor na questão ambiental. O segundo foi a criação do Código Comercial (Lei 601/1850) que proibia e aplicava sansões penais e administrativas para quem derrubasse árvores e realizasse queimadas ilegais. Apesar de todos os avanços legais de proteção ambiental, só quando chegou a Republica foi que a proteção ambiental tomou um grande impulso. A criação de uma política ambiental para o Brasil A década de 1930 trouxe importantes modificações na legislação ambiental. Após a revolução de 1930 e da revolução constitucional de 1932, foi instituída a Constituição de 1934, que deixou de se preocupar somente com a proteção às belezas naturais, ao patrimônio histórico, artístico e culturais e conferiu a União competência em relação as riquezas do sub-solo, mineração, águas, florestas, caça, pesca e sua exploração. Nesta época foram criados o Código Florestal e o Código das Águas (ambos em 1934). Também foram criados o Código da Caça e o Código da Mineração. A Constituição de 1937 manteve a defesa dos recursos naturais como a de 1934 e inovou dando destaque às águas. Ela também se preocupou com a proteção dos monumentos históricos, artísticos e naturais. No artigo 134 da constituição de 1987 fica determinado que “é competência da União Legislar sobre minas, águas, florestas, caça e pesca e sua exploração”. O artigo 175 da Constituição de 1946 “manteve como competência da União“ á possibilidade de legislar e fiscalizar sobre normas gerais em defesa da saúde, das riquezas naturais do subsolo, das águas das florestas, caça e pesca”. Houve a inclusão no artigo 34 inciso I, a proteção às ilhas fluviais e lacustre nas zonas limítrofes com outros países dentre os bens de domínio da União. Foi na década de 1960 que aconteceu uma maior valorização jurídica do meio ambiente. Na Constituição 1967 foi conservada a norma das constituições anteriores e acrescentado o direito agrário. Só na década de 1980, foi que a legislação ambiental passou a desenvolver-se com maior preocupação em proteger o meio ambiente de forma especifica e global. Esta década tem como marco destas novas políticas ambientais a edição da Lei 6.938 de 31.08.1931, que instituiu o SISNAMA( Sistema Nacional do Meio Ambiente). A preocupação do governo com a poluição e com o uso racional dos recursos ambientais, resultou na criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente(SEMA). Foi criada em 30 de outubro de 1973 pelo Decreto nº 73.030. A SEMA é um “órgão autônomo da Administração Direta”. Elaborada pela SEMA, foi sancionada em 31 de outubro de 1981, a Lei nº 6.938, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente e facilitou a descentralização, de ações ambientais, tão necessária em um país com as dimensões geográficas do Brasil. A importância da Lei Nº 6.938/81 A Política Nacional do Meio Ambiente foi criada pela Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e no seu art. 2º declara que “tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, ao País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I - Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo. II - Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar. III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais. IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas. V - Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras. VI - Incentivos ao estudo e à pesquisade tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais. VII - Acompanhamento do estado da qualidade ambiental. VIII - Recuperação de áreas degradadas; IX - Proteção de áreas ameaçadas de degradação. X – Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. O art. 3º enuncia, de forma esclarecedora, o que é e se entende por meio ambiente, como “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; a poluição; a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população. b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas. c) Afetem desfavoravelmente a biota. d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente. di) e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”. Para tratar da Política Nacional do Meio Ambiente a Lei Nº 6.938 cria Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) com a finalidade de estabelecer um conjunto articulado de órgãos e entidades responsáveis pela proteção e pela melhoria da qualidade ambiental. O outro órgão criado foi o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), cuja finalidade é estudar e propor diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e deliberar no âmbito de sua competência, sobre normas, padrões e critérios de controle ambiental. O CONAMA assim procede através de suas resoluções. A Constituição Federal de 1988 recebeu e avaliou toda a legislação ambiental no País, inclusive, e principalmente, a necessidade da intervenção da coletividade, ou seja, participação da sociedade civil, nela compreendida o empresariado na co-gestão da Política Nacional do Meio Ambiente. Foi escolhida praticamente toda a legislação vigente, mesmo a de âmbito estadual, uma vez que ainda javascript:; javascript:; javascript:; javascript:; seguindo o espírito da Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, determinou que essa legislação passasse a ser concorrente com a federal (CF, art. 24, VI). Os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente são bem mais ambiciosos que a simples proteção de recursos naturais para fins econômicos imediatos. Eles visam a utilização racional do meio ambiente como um todo, consoante determina o artigo 2º da Lei. A legislação mais recente, como a Lei dos Recursos Hídricos, mostra que estes princípios vêm sendo bem assimilados, e que têm como objetivo o desenvolvimento sustentável e a consciência de ser imprescindível a parceria do Governo e dos usuários dos recursos ambientais para sua utilização racional e conservação. SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente O Ministério do Meio Ambiente tem como uma de suas diretrizes o fortalecimento do SISNAMA. Este trabalho tem-se pautado nas seguintes frentes: • Apoio aos órgãos ambientais nos municípios. • Descentralização da gestão ambiental. • Aumento do diálogo na área ambiental, para isto foram criadas as comissões tripartites. • Criação de redes e conselhos, órgãos e fundos do meio ambiente em âmbito estaduais, regional e nacional. Foi criado pela Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, mas só em 6 de junho de 1990 a lei foi regulamentada pelo Decreto 99.274. O SISNAMA tem uma estrutura própria e é formado pelos seguintes órgãos: • Superior: O Conselho do Governo. • Consultivo Deliberativo: O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). • Central: O Ministério do Meio Ambiente (MMA). • Executor: O Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). • Seccionais: Os órgãos ou entidades estaduais, responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. • Locais: Entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, em suas jurisdições como o funcionamento integrado destes órgãos, do SISNAMA. Os órgãos federais têm a função de coordenar e emitir normas gerais para a aplicação da legislação ambiental em todo o País. Dentre outras atividades também são responsáveis, pela troca de informações, a formação da consciência ambiental, a fiscalização e o licenciamento ambiental de atividades cujos impactos afetem dois ou mais estados. Aos órgãos estaduais cabem as mesmas atribuições, porém no âmbito do estado, a criação de leis e normas complementares baseiam-se nas existentes em nível federal, sempre levando em consideração o estímulo ao crescimento da consciência ambiental, fiscalização e licenciamento de obras que possam causar impacto em dois ou mais municípios. O mesmo ocorre para os órgãos municipais. O modelo de gestão definido pela Política Nacional de Meio Ambiente tem como principio o compartilhamento e a descentralização das responsabilidades pela proteção ambiental. As funções do SISNAMA estão voltadas para a proteção do meio ambiente e são os seguintes: • Acompanhamento da qualidade e da melhoria ambiental. • Compartilhamento dos governos federal, estadual e municipal garantindo a descentralização. • Implementar a Política Nacional de Meio Ambiente. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente A Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente instituiu o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Regulamentada pelo Decreto nº 99.274/90. O CONAMA é um órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). O conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: Plenário: composto pelos órgãos federais, estaduais, municipais, setor empresarial e sociedade civil assim distribuídos: 1. Ministro de Estado que o presidirá. 2. Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente, que será o seu Secretário Executivo. 3. Um representante do IBAMA. 4. Um representante da Agência Nacional das Águas (ANA). 5. Um representante de cada um dos Governos Estaduais e do Distrito Federal, indicado pelos respectivos governadores. 6. Oito representantes dos Governos Municipais que possuam órgão ambiental. 7. Oito representantes dos Governos Municipais que possuam órgão ambiental estruturado e Conselho de Meio Ambiente com caráter deliberativo, sendo: • Um representante de cada região geográfica do País. • Um representante da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA). • Dois representantes de entidades municipalistasde âmbito nacional. • Vinte e dois representantes de entidades de trabalhadores e da sociedade civil, sendo: • Dois representantes de entidades ambientalistas de cada uma das Regiões Geográficas do País. • Um representante de entidade ambientalista de âmbito nacional. • Três representantes de associações legalmente constituídas para a defesa dos recursos naturais e do combate à poluição, de livre escolha do Presidente da República (uma vaga não possui indicação). • Um representante de entidades profissionais, de âmbito nacional, com atuação na área ambiental e de saneamento, indicado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). • Um representante de trabalhadores indicado pelas centrais sindicais e confederações de trabalhadores da área urbana (Central Única dos Trabalhadores - CUT, Força Sindical, Confederação Geral dos Trabalhadores - CGT, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria - CNTI e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - CNTC), escolhido em processo coordenado pela CNTI e CNTC. • Um representante de trabalhadores daárea rural, indicado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG). • Um representante de populações tradicionais, escolhido em processo coordenado pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais (CNPT /IBAMA). • Um representante da comunidade indígena indicado pelo Conselho de Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil (CAPOIB). • Um representante da comunidade científica, indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). • Um representante do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (CNCG). • Um representante da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN). javascript:; • Oito representantes de entidades empresariais • Um membro honorário indicado pelo Plenário. 8. Integram também o Plenário do CONAMA, na condição de Conselheiros Convidados, sem direito a voto: • Um representante do Ministério Público Federal. • Um representante dos Ministérios Públicos Estaduais, indicado pelo Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Justiça. • Um representante da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados. • Comitê de Integração das Políticas Ambientais (CIPAM). • Câmaras Técnicas: são instâncias encarregadas de desenvolver, examinar e relatar ao plenário as matérias de sua competência. São 11 câmaras técnicas, previstas pelo regimento interno, compostas por 07 conselheiros, que elegem um Presidente, um Vice Presidente e um Relator. • Grupos de Trabalho: criados por tempo determinado para analisar, estudar e apresentar propostas sobre matérias de sua competência. • Grupos Assessores. O CONAMA reúne-se ordinariamente a cada três meses no Distrito Federal, podendo realizar Reuniões Extraordinárias fora do Distrito Federal, sempre que convocada pelo seu presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de pelo menos 2/3 dos seus membros. São competências do CONAMA: 1. Estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), dos demais órgãos integrantes do SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. 2. Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados. 3. Decidir, após o parecer do Comitê de Integração de Políticas Ambientais, em última instância administrativa, em grau de recurso, mediante depósito prévio, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA. 4. Determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito. 5. Estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição causada por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes. 6. Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos. 7. Estabelecer os critérios técnicos para a declaração de áreas críticas, saturadas ou em vias de saturação. 8. Acompanhar a implementação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) conforme disposto no inciso I do art. 6º da Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000. 9. Estabelecer sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das normas ambientais. 10. Incentivar a criação, a estruturação e o fortalecimento institucional dos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente e gestão de recursos ambientais e dos Comitês de Bacia Hidrográfica. 11. Avaliar a implementação e a execução da política e normas ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores. 12. Recomendar ao órgão ambiental competente a elaboração do Relatório de Qualidade Ambiental, previsto no inciso X do art. 9º da Lei Nº 6.938, de 1981. http://www.mma.gov.br/port/conama/legipesq.cfm?tipo=1&numero=6938&ano=1981&texto= http://www.mma.gov.br/port/conama/legipesq.cfm?tipo=1&numero=9985&ano=2000&texto= javascript:; 13. Estabelecer sistema de divulgação de seus trabalhos. 14. Promover a integração dos órgãos colegiados de meio ambiente. 15. Elaborar, aprovar e acompanhar a implementação da Agenda Nacional do Meio Ambiente, a ser proposta aos órgãos e às entidades do SISNAMA, sob a forma de recomendação. 16. Deliberar, sob a forma de resoluções, proposições, recomendações e moções, visando o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente. 17. Elaborar o seu regimento interno. Os atos do CONAMA consistem de: • Resoluções , quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável dos recursos ambientais. • Moções , quando se tratar de manifestação de qualquer natureza relacionada com a temática ambiental. • Recomendações , quando se tratar de manifestação acerca da implementação de políticas, programas públicos e normas com repercussão na área ambiental, inclusive sobre os termos de parceria de que trata a Lei Nº 9.790, de 23 de março de 1999. • Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. • Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA, em última instância administrativa e grau de recurso, ouvido previamente o CIPAM (Comitê de Integração de Políticas Ambientais). As reuniões do CONAMA são públicas e abertas à toda a sociedade. O SINiMA - Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente Como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente foi instituído pela lei Nº 6.938/81, o Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente (SINIMA). O SINIMA é um facilitador do acesso a informações ambientais, estejam elas em âmbito federal, estadual, municipal ou em outros países. Tem como objetivo disponibilizar, de forma descentralizada e ao mesmo tempo integrada, todas as informações sobre o meio ambiente no Brasil. Isto é possível devido ao uso de tecnologias de integração pautada em softwares livres (sem custo) a partir da rede mundial de computadores, a internet. A importância do SINIMA consiste em: • Facilitar o acesso e disponibilizar todas as informações sobre meio ambiente produzidas no país. • Ter baixo custo. • Garantir transparência no acesso ás informações. • Facilitar pesquisas. • Contribuir para o desenvolvimento das políticas públicas. • Dá suporte á construção de uma estrutura sólida para o tratamento ambiental do País. Reflexão Caro leitor, Como deu para observar, a Lei Nº 6.938, de 1981, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente e para tanto, cria um conjunto de órgãos e mecanismos que assegurem o cumprimento da política. http://www.mma.gov.br/port/conama/legipesq.cfm?tipo=1&numero=6938&ano=1981&texto= javascript:; http://www.mma.gov.br/port/conama/reun.cfm javascript:; http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano.cfm?codlegitipo=10 http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano.cfm?codlegitipo=9 http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano.cfm?codlegitipo=3 São criados o SISNAMA, o CONAMA e o SINIMA. Esta lei é incorporada pela Constituição Federal de 1988, que vem desde então incorporando e avançado na política nacional de meio ambiente. O SINiMA - Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente OCONDEMA é órgão colegiado, normativo, paritário, consultivo de assessoramento ao Poder Executivo Municipal e deliberativo no âmbito de sua competência, sobre as questões ambientais propostas na Lei Nº 3.291 de 30 de abril de 2010. Sua composição foi proposta de modo estrategicamente paritário, em proporção idêntica, por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil para a defesa do meio ambiente. O CONDEMA atua diretamente na gestão ambiental do município, que tem entre outras atribuições acompanhar e propor políticas de defesa do meio ambiente. Seus principais objetivos são: • Definir as prioridades da política ambiental do município. • Acompanhar a implementação da política ambiental municipal participando da elaboração de critérios e normas técnicas para a proteção e conservação do meio ambiente. • Definir critérios para a celebração de convênio ou contratos entre o setor público e as entidades privadas ligadas ao meio ambiente. • Levantar o patrimônio ambiental (natural, ético, e cultural) do município. • Propor normas, critérios e procedimentos visando a proteção do patrimônio ambiental do município. A história do CONDEMA – SISNAMA e SINIMA • Em 23/12/1985, foi promulgada a Lei Municipal Nº 4.289, criando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e ainda o Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA), como órgão consultivo, de composição colegiada, ao qual foi atribuído poder deliberativo, através da Lei Municipal Nº 4.421 de 05/06/1986, que estabeleceu, ainda, a sistemática para gestão da política de meio ambiente no Município. • Em 1990, a Lei Orgânica Municipal, em seu artigo 218, retirou o poder deliberativo do CONDEMA mantendo apenas o poder consultivo. • Em 04/12/1991, foi revogada a lei Nº 4421/86 pela Lei Complementar Nº 017/91, que estabeleceu a nova política de meio ambiente no Município e encontra-se vigente. • Em 01/06/2001 com aprovação de Emenda ao artigo Nº 218 da L.O.M., foi extinto o Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente. • Em 23/07/2001, com promulgação da Lei complementar Nº 263/01, foi institucionalizado o novo CODEMA (Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental) com caráter deliberativo. • Em 29/08/2002, a Lei complementar Nº 292/2002 deu ao CODEMA competência para apreciar Licenças Ambientais e Alvarás de Funcionamento e alterou a representação de entidades no Conselho, tornando-a paritária, com 11 representantes do Poder Público e 11 da Sociedade Civil. • É importante lembrar que o CONDEMA é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA no nível municipal, junto com a SMMA, que é o órgão executor. História do direito ambiental no Ceará Podemos considerar que duas leis foram de fundamental importância do ponto de vista do controle estadual do meio ambiente - a lei Nº 10.147 de 1/12/77 que dispõe sobre disciplinamento do uso do solo para proteção dos Recursos Hídricos da Região Metropolitana de Fortaleza e a lei Nº 10.148 de 02/11/77, que dispõe sobre a preservação e o controle dos Recursos Hídricos existentes no Ceará. Entretanto, no Ceará, a primeira lei que enfoca, especificamente, a questão ambiental de forma javascript:; javascript:; sistêmica é a lei Nº 11.411 de 28/11/87. São atribuições desta lei: • Dispor sobre a Política Estadual do Meio Ambiente. • Criar o Conselho Estadual do Meio Ambiente (COEMA) e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE). A participação das entidades do movimento ecológico foi fundamental no sentido de que o COEMA, antes órgão com funções apenas consultivas, se tornasse o que é hoje, órgão normativo e deliberativo, coordenador, em comum acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, da implantação e da execução da política estadual do meio ambiente (CE. Art. 2º, itens 1, 6 e 7). A competente atuação dos representantes da sociedade civil e do movimento ecológico no COEMA, articulando as lutas sociais com ação institucional, tem alcançado vitórias significativas. Podemos considerar que a participação da sociedade civil no planejamento e execução da política ambiental do estado é a mais importante conquista democrática do movimento ecológico no plano da legislação ambiental estadual. A partir da Lei Nº 11.411/87 ocorreu a edição de uma série de leis e decretos na área do direito ambiental em nosso estado. Deve ser destacada a Lei Nº 11.423, de 08.01.88, que proíbe, no território cearense, o depósito de rejeitos radioativos; a Lei Nº 11.482, de 20.07.88, que proíbe, no âmbito do estado, uso de sprays que contenham o clorofluorcarbono (CFC); a Lei Nº 11.564, de 26.07.89, que institui a Medalha Chico Mendes e os Decretos Nº 20.067/89 (Regimento Interno do COEMA); Nº 20.252/89 (delimitação das faixas de proteção de 1º e 2º categorias da subbacia B-2 do Rio Cocó); Nº 20.253 (Parque Ecológico do Cocó); e os Nº 21.349/91 e Nº 21.350/91, de preservação da área da Lagoa da Maraponga. Observa-se que todos essas determinações consagram, em leis e decretos, significativas vitórias do movimento ecológico em nosso estado. Síntese do Fascículo A Constituição Federal diz que o meio ambiente é um bem de uso comum do povo, necessária para a qualidade de vida e afirma que sua preservação para a presente e futuras gerações é um dever de todos: poder público e coletividade. Para tratar da Política Nacional do Meio Ambiente, no dia 31 de agosto de 1981 foi editada a lei 6.938, regulamentada pelo decreto Nº 99.274 de 06 de junho de 1990, instituindo o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). O SISNAMA atua mediante articulação coordenada dos órgãos e entidades que o constituem observando o acesso da opinião publica ás informações relativas às agressões ao meio ambiente e as ações da proteção ambiental, na forma estabelecida pelo CONAMA. Cabe ao Distrito Federal, aos Estados e aos Municípios a regionalização das medidas emanadas do SISNAMA, elaborando normas e padrões supletivos e complementares. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Foi instituído pela lei Nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo decreto Nº 99.274/90. É formado por representantes dos diferentes setores do governo em âmbito federal, estadual e municipal e do setor produtivo e da sociedade civil. Tem a função de deliberar sobre normas e padrões ambientais. Como um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente foi instituído pela lei Nº 6.938/81 o Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente (SINIMA) que tem como objetivo disponibilizar, de forma descentralizada e ao mesmo tempo integrada, todas as informações sobre o meio ambiente no Brasil, usando a rede mundial de computadores. O CONDEMA, órgão colegiado, normativo, paritário, consultivo e de assessoramento ao Poder Executivo Municipal, atua diretamente na gestão ambiental no município, que tem, entre outras atribuições, acompanhar e propor políticas de defesa do meio ambiente e definir as prioridades da política ambiental do município. A história do direito ambiental no Ceará também é marcada por legislações que asseguram a população em geral prerrogativas que contribuem para a conservação do meio ambiente. A lei Nº 11.411 de 28/11/87 enfoca, especificamente, a questão ambiental de forma sistêmica e dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente e criação do Conselho Estadual do Meio Ambiente (COEMA) e da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE). Exercícios 1. O que você entendeu sobre o surgimento do movimento ambientalista? 2. Qual a importância do direito ambiental para o movimentoambientalista? 3. Descreva de forma sucinta, a história da proteção ambiental no Brasil. 4. Qual o significado da Lei Nº 6.938/81 para a política do meio ambiente no Brasil? 5. Você conhece algum exemplo de luta pela preservação do meio ambiente no Ceará. Faça um breve resumo sobre o que aconteceu. Ajude a salvar o Planeta • Não polua: Não jogue pilhas e bateria de celular no lixo comum. Mantenha bacias hidrográficas, rios, represas e lagos livres de lixo ou qualquer tipo resíduo. Lembre-se: O cano que sai da sua casa provavelmente deságua no rio, numa lagoa ou no mar. • Preserve a biodiversidade: Espécies animais e vegetais merecem respeito.Plante árvores: elas produzem oxigênio e são abrigos para aves. • Ensine as crianças: Preparar as novas gerações à luz de princípios ecológicos é a garantia de um mundo mais tranquilo daqui para frente. • Acredite no futuro: Estimule ideias inovadoras, invista em grupos não governamentais, renove sua crença na preservação do mundo. Quanto mais pessoas acreditarem na paz, mais ela será possível. Referências Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais - Ministério do Meio Ambiente - Ministério do Meio Ambiente. Portal de Licenciamento Ambiental. Disponível em www.mma.gov.br/pnla, acesso em 07 de outubro de 2010. SIRKIS, Alfredo. Manual de Gestão Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.1998. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Diagnóstico Socioambiental do Estado do Ceará, O Olhar da Sociedade Civil, Fort.1993 Autora Verônica Luisa Augusta da Silva Costa é bióloga especialista em Gestão Ambiental. Formada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará, co-autora do livro de biologia, Primeiro Aprender! Usado no ensino médio das escolas publicas do Estado do Ceará. Como consultora autônoma é responsável técnica pelos programas de Educação Ambiental da empresa de Consultoria EngeSoft e Consultoria S/C Ltda. Hiperlinks 1. Preservação: 1. Ato ou efeito de preservar. 2.Prevenção, proteção. 2. Degradar: Reduzir a complexidade de um composto pela dissociação de um ou mais grupos ou partes componentes. 3. Poluição: Ato ou efeito de poluir. http://www.mma.gov.br/pnla 4. Estética: Estudo que determina o caráter do belo nas produções naturais e artísticas. 5. Municipalistas: Que diz respeito ao municipalismo. Pessoa partidária do municipalismo. 6. Conservação: Ato ou efeito de impedir a deterioração; preservação. 7. Repercussão: Ato ou efeito de repercutir.Ter conseqüências futuras. 8. Softwares: Conjunto de instruções armazenadas em disco(s) ou em chips internos do computador que determinam os programas básicos, utilitários ou aplicativos, que ele tem para serem usados. 9. Consultivo: O conselho consultivo é o órgão responsável pela participação e controle social. 10.Deliberativo: conselho responsável para definir qual será a decisão, responsável por fiscalizar e deliberar. Resolver após exame ou discussão. Preservação 1.Preservação: 1. Ato ou efeito de preservar. 2.Prevenção, proteção Degradar Reduzir a complexidade de um composto pela dissociação de um ou mais grupos ou partes componentes. Poluição Ato ou efeito de poluir. Estética Estudo que determina o caráter do belo nas produções naturais e artísticas. Municipalistas Que diz respeito ao municipalismo. Pessoa partidária do municipalismo. Conservação Ato ou efeito de impedir a deterioração; preservação. Repercussão Ato ou efeito de repercutir.Ter conseqüências futuras. Softwares Conjunto de instruções armazenadas em disco(s) ou em chips internos do computador que determinam os programas básicos, utilitários ou aplicativos, que ele tem para serem usados. Consultivo O conselho consultivo é o órgão responsável pela participação e controle social. Deliberativo conselho responsável para definir qual será a decisão, responsável por fiscalizar e deliberar. Resolver após exame ou discussão. Objetivos Introdução Reflexão O ambientalismo como movimento social O ambientalismo e suas raízes História do direito ambiental O direito ambiental no Brasil A criação de uma política ambiental para o Brasil A importância da Lei Nº 6.938/81 SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente O SINiMA - Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente Reflexão O SINiMA - Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente A história do CONDEMA – SISNAMA e SINIMA História do direito ambiental no Ceará Síntese do Fascículo Exercícios Ajude a salvar o Planeta Referências Autora Hiperlinks Preservação Degradar Poluição Estética Municipalistas Conservação Repercussão Softwares Consultivo Deliberativo
Compartilhar