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MUNDO MODERNO - Tem como marco inicial a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos em 1453, mas tem sua formação desde o século XI, com o enfraquecimento do sistema feudal frente ao crescimento do comércio e da vida urbana. Essa mudanças tem origem e também dão origem a mudança no pensamento dos europeus, sobretudo no universo cultural, político e no econômico. - Filosofia Moderna Surge entre os séculos XV e XVIII e tem como principal característica o estudo da relação do ser humano com o conhecimento. Com o desenvolvimento das ciências (astronomia, matemática e física) o pensamento europeu se afasta um pouco do teocentrismo (deus no centro) e se aproximam do antropocentrismo (homem no centro). Esse movimento enfraquece a igreja católica e fortalece o humanismo (indivíduo como ser pensante e liberdade de escolha, não preso a sociedade). Acontecimentos como as Grandes Navegações, a Reforma Protestante e o fim do feudalismo e as mudanças nos pensamentos listadas anteriormente permitem novas abordagens filosóficas com rejeição de preceitos religiosos antigos. São correntes filosóficas modernas: racionalismo / idealismo / empirismo São autores referências da época: Nicolau Maquiavel, Francis Bacon, Galileu Galilei, Thomas Hobbes (escreveu O Leviatã, que defendia a necessidade de manter um poder monarca absolutista)e, principalmente, René Descartes. A Filosofia Moderna rompe com a Escolástica (método de ensino utilizado na Baixa Idade Média que busca conciliar a fé com a razão). Na idade Moderna a razão é o centro para os filósofos, que irão buscar a verdade pela experiência (empirismo), enquanto os filósofos da escolásticas se restringiam ao campo das ideias, da metafísica. O corpo e as invenções do homem se tornam tema para as reflexões filosóficas. - Enfraquecimento da nobreza e aliança entre rei e burguesia O renascimento urbano-comercial provocou mudanças, pois a economia monetária (acumulação de moedas como novo critério de riqueza) também passou a ser critério de riqueza, junto com a acumulação de terras. Essa postura enfraqueceu a formação de novos feudos e com isso, a perda gradativa de poder pelos nobres. A burguesia (classe com acumulação de moedas) não possuía muito poder e esta exposta a situações desconfortáveis, como o assalto e o pagamento de impostos para se deslocar em algumas terras. A aliança entre o rei e a burguesia surge para aumentar o poder econômico e político do rei, bem como o favorecimento do comércio sendo fomentado pelo rei e favorecendo a burguesia. - Centralização política Durante a época Medieval, apesar de existir o rei, quem realmente tinha poder político eram os nobres (poder descentralizado), por meio dos exércitos e dos vassalos que garantiam a segurança. Com a aliança entre rei e burguesia, todavia, o poder passa a ser centralizado, ou seja, o rei moderno é fortalecido e promove a unificação territorial e busca a expansão do território de seu reino. Para isso cria exércitos permanentes, muda o sistema fiscal, cria uam burocracia (funcionários) e padroniza a economia monetária (moeda). Essa centralização ocorre em duas fases: na primeira, uma família nobre ganha poder sobre as demais, centralizando o poder na figura do rei. Com o aumento no número de terras e súditos, o rei não da mais conta de administrar sozinho, por isso a segunda fase se caracteriza pela criação de cargos e instituições administrativas (burocratização). O poder é primeiro centralizado e depois descentralizado, substituindo os nobres pelo poder do Estado comandado pelo rei. Essa mudança foi o que deu origem aos Estados nacionais europeus, tendo cada um acontecido de um jeito.
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