Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA XXX, brasileiro, solteiro, desempregado, portador da Cédula de Identidade nº XXXXX, expedida pela SSP/MG, inscrito regularmente no CPF sob o nº XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, por seu advogado infra-assinado, conforme instrumento de procuração anexo (doc.1), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRÂNSITO em face de TRANSPORTE URBANO SÃO MIGUEL DE ILHÉUS LTDA, empresa privada, inscrito no CNPJ sob o n°.: 04.714.248/0001-75, situado na Rua Buerema, S/N, Ilhéus/BA, conduzido por JAIR SANTOS NASCIMENTO, brasileiro, portador da Cédula de Identidade RG 547567740, expedida pela SSP/BA, inscrito regularmente no CPF sob o nº 540.533.665-34, residente e domiciliado na Rua Luiz Gama, n° 395, casa “B”, na cidade de Ilhéus/BA, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos: INICIALMENTE DA JUSTIÇA GRATUITA O Requerente postula a Justiça Gratuita, com fulcro nos artigos 98 e 99, do Novo CPC e artigo 5º, inciso LXXIV, da CF/88, pois é pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não tendo condições de arcar com as custas e despesas processuais, sem prejuízo do próprio sustento, conforme Declaração de Pobreza que instrui a inicial. DO PROCEDIMENTO Vejamos o que o Novo Código de Processo Civil determinou, em relação ao artigo 275, do CPC/73 (Procedimento sumário), in Novo Código de Processo Civil: anotado e comparado: Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015 - Dario Ribeiro Machado Junior e outros; coordenação Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, Humberto Dalla Bernardina de Pinho. – Rio de Janeiro: Forense, 2015: “O NCPC extinguiu o rito sumário previsto no CPC/1973. No novo sistema, convivem apenas o procedimento comum e os procedimentos especiais. De acordo com o artigo 275, do CPC/1973, observava-se o rito sumário nas causas cujo valor não excedesse sessenta salários mínimos e naquelas afetas às matérias do seu inciso II, independentemente do valor. Essas últimas, no entanto, já podiam ser processadas perante os juizados especiais, graças a previsão expressa da Lei n.º 9.099/1995, art. 3º, II. A norma em comento mantém expressamente essa competência ao menos até a edição de lei específica, observadas, contudo, as restrições em razão da matéria e da pessoa impostas pela própria Lei dos Juizados Especiais (arts. 3.º, § 2.º, e 8.º)”. Prossegue: “A partir da vigência do Novo CPC, remissões legais à legislação processual, sem especificação de procedimento, implicam a adoção do rito comum”. A Lei 13.105/2015 (NCPC), em seu artigo 1.049, assim prescreve: “Sempre que a lei remeter a procedimento previsto na lei processual sem especificá-lo, será observado o procedimento comum previsto neste Código. Parágrafo único. Na hipótese de a lei remeter ao procedimento sumário, será observado o procedimento comum previsto neste Código, com as modificações previstas na própria lei especial, se houver”. DOS FATOS http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10727456/inciso-lxxiv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894227/artigo-275-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10711131/artigo-275-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11310573/artigo-3-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11310524/inciso-ii-do-artigo-3-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28886627/artigo-1049-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 No dia 13/06/2017, às 18:30 h, o Requerente estava na sua mão, quando um amigo veio pedir carona acenando com a mão. O Requerente pediu que o amigo aguardasse um pouco enquanto estacionava, porém o mesmo nem esperou e logo foi adentrando no carro. Repentinamente o condutor do Requerido jogou o ônibus propositalmente para cima do carro, sem os cuidados necessários, atingindo o veículo CELTA, conduzido pela Requerente, causando as avarias na lateral do passageiro conforme fotos em anexo. Ademais, no momento da colisão o condutor do Requerido debochou do Requerente falando que lotação é ilegal, sendo que este somente foi dar carona ao seu amigo. Ora excelência, o Requerente não é lotação, mas o condutor do veículo tem autonomia de bater o ônibus por achar que é lotação? Ele pode fazer sua própria regra?? A Requerente conduzia seu veículo na mão devida, obedecendo às exigências do CTB, com as cautelas necessárias. Somente não ocorreu uma tragédia, em razão que o veículo estava parado, sendo a culpa exclusivamente do condutor da Ré. Tanto é verdade, que o Requerente procurou a empresa Ré para fazer um acordo, ocorre que nem o gerente sabia do fato ocorrido até a procura Requerente e formalizaram um acordo. Ocorre que tal acordo fora infrutífera, pois o Gerente indicou a data para pagamento e até então não foi satisfeito. Insta salientar, que o Requerente consertou o seu veículo sem condições pois encontra desempregado, comprovantes do recibo de pagamento em anexo. O que demonstra ainda mais o prejuízo deste. DO DIREITO DA SOLIDARIEDADE De acordo com o artigo 932, do Código Civil: “São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/c%C3%B3digo-de-tr%C3%A2nsito-brasileiro-lei-9503-97 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677562/artigo-932-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 Assim, requer que a proprietária do veículo, a empresa Ré seja citada para indenizar a Requerente. Assim já decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo: APELAÇÃO. ACIDENTE DE VEÍCULO AUTOMOTOR. RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPREGADORA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DO CONDUTOR CAUSADOR DO DANO E DO PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. INTELECÇÃO DA SÚMULA Nº 341 DO STF E DOS ARTS. 932, III E 933, AMBOS DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO PROVIDO. A empregadora, proprietária do veículo envolvido no acidente tem legitimidade passiva para a demanda, pois responde pelo ato de seu preposto. APELAÇÃO. ACIDENTE DE VEÍCULO AUTOMOTOR. RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPREGADORA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. INTELECÇÃO DO ART. 333, II, DO CPC.DANO MORAL TIPIFICADO. RECURSO PROVIDO. O acervo probatório coligido nos autos fornece seguro juízo de certeza da existência de danos na esfera imaterial e a consequente necessidade de impor cominação sob tal rubrica, com o duplo escopo de reparação e de desestímulo da prática de ato lesivo a outrem. Demonstrada, pois, de forma persuasiva a ocorrência dos danos sofridos na esfera não patrimonial, compatíveis com os fundamentos da responsabilidade civil por dano moral. APELAÇÃO. ACIDENTE DE VEÍCULO AUTOMOTOR. RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPREGADORA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. EXACERBADO O PLEITEADO VALOR DA INDENIZAÇÃO. CONFIGURAÇÃO. REDUÇÃO. NECESSIDADE. PREVALÊNCIA DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. A indenização deverá atender aos ideais da razoabilidade e proporcionalidade, pelo equacionamento do evento e capacidade econômica de cada parte para não se mostrar insuficiente e, ao mesmo tempo, capaz de inibir atos tendentes a reincidências. PROCESSUAL CIVIL. VERBAS DA SUCUMBÊNCIA. INTEGRALIDADE DAS VERBAS SOB A RESPONSABILIDADE DA RÉ-VENCIDA. HOUVE APENAS REDUÇÃO DO VALOR DO DANO MORAL PLEITEADO NA PETIÇÃO INICIAL. INTELECÇÃO DA SÚMULA Nº 326 DO STJ. RECURSO PROVIDO. Tendo em vista que a ré decaiu do pedido resulta correta a cominação a ela do ônus sucumbencial, observado o preceito da Súmula nº 326 do STJ. (TJ-SP - APL: 90001004620078260100 SP 9000100-46.2007.8.26.0100, Relator: Adilson de Araujo, Data de Julgamento: 29/09/2015, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 30/09/2015). DA RESPONSABILIDADE CIVIL A Carta Constitucional de 1988, assim preceitua: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677562/artigo-932-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677442/inciso-iii-do-artigo-932-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677313/artigo-933-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10704289/artigo-333-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10704205/inciso-ii-do-artigo-333-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação. Consoante artigos 186 e 927, “caput” do Código Civil Brasileiro: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. De acordo com o artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro: “o condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis a segurança do trânsito”. Os fatos mostram que o condutor não estava observando os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, agindo com total falta de atenção ou até mesmo agir com má-fé por pensar que o Requerente é lotação. Também não observou o disposto no artigo 29 da mesma lei, que trata sobre as normas gerais de circulação de veículos, em especial o inciso II, que trata sobre distância de segurança: Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas: II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas. O ato ilícito é conduta conflitante com o Ordenamento Jurídico. Violar direito é, via de regra, transgredir norma. Tal conduta, como se vê do dispositivo acima transcrito, para implicar em responsabilidade civil de indenizar, poderá ser dolosa, ou seja, de forma voluntária, tencionando a produção de um resultado lesivo (ou assumindo o risco), ou culposa, decorrente de ação permeada por negligência ou imprudência. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623866/artigo-28-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/c%C3%B3digo-de-tr%C3%A2nsito-brasileiro-lei-9503-97 Ademais, o artigo 175 do Código de Transito Brasileiro estabelece o que realmente de fato ocorreu quando o condutor do ônibus arrancou brutalmente em direção do veículo da parte Autora: Artigo 175 do CTB: Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus:Infração - gravíssima; Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. DOS DANOS MATERIAIS As fotos (anexas) dão dimensão dos danos causados ao veículo, que para ser consertado, terá a Requerente que despendeu por baixo o valor de R$ 926,00 (novecentos e vinte e seis reais), conforme os orçamentos acostados aos autos, formalizado por oficina idônea. Ademais, pretende a Requerente, PARA EFEITO DE COMPENSAR A DESVALORIZAÇÃO QUE O VEÍCULO SOFREU EM RAZÃO DA BATIDA, FATO QUE REDUNDARÁ EM PREJUÍZO CERTO, no momento em que resolver promover sua alienação, cujo valor seja correspondente a 20% da tabela de venda (referência agosto/17 – anexo), hoje, em R$ 12.035,00 (doze mil e trinta e cinco reais). DOS DANOS MORAIS A Magna Carta em seu artigo 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a honra e a imagem das pessoas: "Art. 5º (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;(...)”. Foram várias as tentativas de acordo pela Requerente, porém, este vem sendo ludibriada com diversas promessas, inclusive, confiou na idoneidade da empresa Ré, que, de fato, inexiste! Foram perdas de tempo, irritabilidades, decepções que infligiram a esfera psicológica da Requerente. A frustração do negócio repercutiu no meio familiar, profissional e por entre os seus amigos, sendo induvidosa a ocorrência do dano. A presente pretensão é absolutamente legítima, não se tratando, sob hipótese alguma, da banalização da jurisdição por conflito ínfimo. A jurisprudência pátria já firmou esse entendimento, reforçando os termos da legislação. Senão vejamos: “AÇÃO DE RESSARCIMENTO POR DANOS MATERIAIS - RESPONSABILIDADE CIVIL - PRELIMINAR DE NULIDADE POR FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA - ABALROAMENTO PELA TRASEIRA - INOBSERVÂNCIA DAS REGRAS DE TRÂNSITO - PRESUNÇÃO RELATIVA - INEXISTÊNCIA DE PROVA EM CONTRÁRIO - DEVER DE INDENIZAR - CULPA CONCORRENTE - TESE NÃO COMPROVADA. RECURSO PROVIDO. 1. Embora concisa, mostra-se suficiente a decisão que analisou os Embargos de Declaração, permitindo a conclusão de que foi atendido o princípio da fundamentação das decisões judiciais. 2. Cabe ao condutordo veículo que colide na traseira do automóvel que trafega à sua frente, o ônus de afastar a presunção relativa de culpa que sobre ele recai. 3. Não tendo o apelado logrado êxito em afastar a presunção de culpa, a responsabilidade pelo dano é medida que se impõe. 4. Restando indene de dúvidas que o réu foi o único culpado pelo acidente, afasta- se a tese de culpa concorrente, com o acolhimento da pretensão inaugural. 5. Recurso provido.” (TJ-MG, Relator: Raimundo Messias Júnior, Data de Julgamento: 23/04/2013, Câmaras Cíveis / 2ª CÂMARA CÍVEL) “RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. PRESUNÇÃO RELATIVA DE CULPA POR BATIDA NA TRASEIRA. 1. O art. 29, II, do CTB institui a presunção relativa de culpa daquele que bate na traseira do veículo de outrem, sendo ônus da apelada ilidi-la. 2. No caso em tela, não foi produzida qualquer prova apta a afastar a responsabilidade da apelada, sendo que há comprovação nos autos da direção pouco cautelosa do motorista da recorrida para as condições de tráfego no momento do acidente. 3. Apelação provida.” (TRF-2 - AC: 201051010049621 RJ 2010.51.01.004962-1, Relator: Desembargador Federal LUIZ PAULO S. ARAUJO FILHO, Data de Julgamento: 25/05/2011, QUINTA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: E-DJF2R - Data:02/06/2011 - Página:137) Ementa: RECURSO-APELAÇÃO ACIDENTE DE TRANSITO ENVOLVENDO VEICULOAUTOMOTORSEGUROFACULTATIVO REPARAÇÃO POR DANO http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623808/artigo-29-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623744/inciso-ii-do-artigo-29-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/c%C3%B3digo-de-tr%C3%A2nsito-brasileiro-lei-9503-97 SMORAIS AÇÃO DE COBRANÇA. Acidente de transito causado pelo requerido que, agindo com imprudência, deu causa à colisão que causou a morte de um pessoa e lesões corporais em outras. Ilícito configurado. Indenização por danos morais devida. Condenação imposta em limites razoáveis para o presente caso. Valor que atendeu aos critérios e peculiaridades apresentadas. Minoração. Inadmissibilidade. Valor justo e moderado. Dano estético. Modalidade de dano moral. Indenização distintas. Impossibilidade. Procedência. Sentença mantida. Recurso de apelação não provido. (TJ-SP - Apelação APL 00198013820128260047 SP 0019801-38.2012.8.26.0047 (TJ-SP). Julgamento: 12 de Março de 2015. Relator: Marcondes D'Angelo) Requer, portanto, que a Requerida, solidariamente, seja condenada ao pagamento de indenização pelos danos morais experimentados pela Requerente, cujo quantum indenizatório corresponda a um valor que seja capaz de trazer o devido apenamento à Requerida é e de persuadi-la a não repetir mais o ato ilícito. No caso em tela, postula a reparação do dano moral, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil) cujo valor deverá ser corrigido até a data do efetivo pagamento. Ressalta-se que o presente requerimento, não impede que, esse Douto Juízo arbitre outro valor indenizatório pelos danos morais, o qual deverá atender o cumprimento dos princípios da satisfação/punição. DOS PEDIDOS Ante o exposto, com supedâneo na legislação correlata, especialmente os artigos 186 e 927, do Código Civil e artigo 1049, do Novo CPC, requer de Vossa Excelência: 1) A citação da Requerida, nos termos do artigo 249, NCPC, por carta com Aviso de Recebimento, e, em caso de citação por Oficial de Justiça, com os benefícios do artigo 212, do NCPC, para, querendo, vir contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão; 2) O depoimento pessoal da Requerida, por seus representantes legais e depoimento pessoal do Requerido; 3) A procedência total da presente ação, condenando (solidariamente) os Requeridos ao pagamento dos danos materiais: R$ 926,00 (novecentos e vinte e seis reais) para conserto do veículo; indenização pela depreciação do bem, em https://tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/173816970/apelacao-apl-198013820128260047-sp-0019801-3820128260047 https://tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/173816970/apelacao-apl-198013820128260047-sp-0019801-3820128260047 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28886627/artigo-1049-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894471/artigo-249-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894856/artigo-212-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 virtude das avarias, no valor equivalente a 20% da tabela de venda (referência abril/16 – anexo), hoje, em R$ 12.035,00 (doze mil e trinta e cinco reais) e a indenização pelos danos morais infligidos, no valor R$ 30.000,00 (trinta mil), com as atualizações até o efetivo pagamento; 4) A condenação das Requeridas no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios (Artigo 85, § 19, Novo CPC); 5) Os benefícios da Justiça Gratuita, em razão de a Requerente ser pobre na acepção jurídica do termo, sem prejuízo do seu sustento e de sua família, conforme declaração de insuficiência e comprovante de renda, artigos 98 e 99, do Novo CPC. Protesta provar o alegado por todos os meios admissíveis em direito, em especial pelos depoimentos dos representantes legais das Requeridas e depoimento pessoal do Requerido, perícias, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, bem como as provas para o deslinde do feito. Dá-se à causa o valor de 33.333,00 (trinta e três mil, trezentos e trinta e três reais). Termos em que, pede e espera deferimento. advogado OAB/BA http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895767/artigo-85-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895700/par%C3%A1grafo-19-artigo-85-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
Compartilhar