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Divorcio concesual

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AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELO 
HORIZONTE/MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAURO DA SILVA, casado, empresário, inscrito no CPF. XXX, com endereço 
eletrônico XXX, residente e domiciliado na Rua XXX, nº. XXX, Bairro XXX, CEP 
XXX, em Belo Horizonte/MG. e JULIANA DOS SANTOS, casada, arquiteta, 
inscrita no CPF. XXX, com endereço eletrônico XXX, residente e domiciliada na 
Rua XXX, nº. XXX, Bairro XXX, CEP XXX, em Belo Horizonte/MG., vem, perante 
este juízo, por seus advogados abaixo assinado (procuração anexa), ajuizar a 
presente 
 
 AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL 
 
pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos: 
 
I - FATOS 
 
Os requerentes se casaram em 15 de fevereiro de 2008 pelo regime de 
comunhão parcial de bens (conforme certidão de casamento anexa). 
 
Durante a relação conjugal, o casal regou uma filha: Carolina dos Santos Silva, 
nascida em 20 de agosto de 2012. 
 
Também durante o casamento os requerentes adquiriram dois veículos, um Fiat 
Punto 2019 e um Toyota Corolla 2018, assim como a casa onde residem, na 
cidade de Belo Horizonte, e um sítio, na cidade de Lagoa Santa. 
 
Com o passar dos anos a convivência entre o casal se mostrou insuportável, 
motivo pelo qual desejam por fim ao matrimônio. 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
1 – DO DIVÓRCIO 
 
A pretensão dos cônjuges em obter o divórcio direto e pelo meio consensual 
encontra amparo na Constituição Federal (art. 226, § 6º), e também no art. 731 
do Código de Processo Civil, observemos: 
 
Art. 226, § 6º: O casamento civil pode ser dissolvido pelo 
divórcio. 
Art. 731: A homologação do divórcio ou da separação 
consensuais, observados os requisitos legais, poderá 
ser requerida em petição assinada por ambos os 
cônjuges, da qual constarão: 
I – As disposições relativas à descrição e à partilha dos bens 
comuns; 
II – As disposições relativas à pensão alimentícia entre os 
cônjuges; 
III – O acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao 
regime de visitas; e 
IV – O valor da contribuição para criar e educar os filhos. 
Diante disso, os autores reconhecem seu direito ao divórcio, uma vez que a vida 
entre o casal se tornou insuportável, e há amparo jurídico para dissolver o 
casamento. 
 
2 – FILHOS 
 
Na constância do casamento os requerentes tiverem 1 (uma) filha: 
 
• Carolina dos Santos Silva, nascida em 20 de agosto de 2012, portando 
com 8 (oito) anos. 
 
Quanto aos filhos as partes acordam que: 
 
A – Guarda e Visitas 
Os autores acordam que a guarda será compartilhada, sendo as visitas livres 
e tendo como endereço fixo da menor o da sua genitora. 
 
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: 
(Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008). 
I – Requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por 
qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, 
de dissolução de união estável ou em medida cautelar. 
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os 
filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo 
o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, 
bem como fiscalizar sua manutenção e educação. 
Dessa forma, fica evidente o direito ao acordo em relação a guarda 
compartilhada da filha do casal, Caroline, visto que há um consenso entre eles 
para residência da filha, bem como o direito livre a visitas. 
 
B – Alimentos 
Os requerentes irão contribuir na proporção de seus recursos para a manutenção 
dos alimentos da filha. 
 
Art. 1703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges 
separados judicialmente contribuirão na proporção de seus 
recursos. 
 
Tabela 
 
GASTOS VALOR 
Alimentação R$ xxx 
Saúde R$ xxx 
Lazer R$ xxx 
Educação R$ xxx 
Transportes R$ xxx 
TOTAL R$ xxx 
 
 
3 – PARTILHA DE BENS 
 
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os 
bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, 
com as exceções dos artigos seguintes. 
 
Durante o casamento o casal adquiriu: 
 
Uma casa na Rua XXX, nº. XXX, Bairro XXX, em Belo Horizonte/MG., CEP XXX, 
conforme documento anexo, no valor de R$ XXX. 
 
Um sítio localizado na cidade de Lagoa Santa, localização XXX, conforme 
documento anexo, no valor de R$ XXX. 
 
Um automóvel, ano 2019, modelo Punto, marca Fiat, cor XXX, placa XXX, 
documento anexo, no valor de R$ XXX. 
 
Um automóvel, ano 2018, modelo Corolla, marca Toyota, cor XXX, placa XXX, 
documento anexo, no valor de R$ XXX. 
 
 
 
Os bens deverão ser divididos na proporção de 50% para cada cônjuge. 
 
4 – ALIMENTOS ENTRE OS CÔNJUGES 
 
Os requerentes dispensam a prestação de alimentos entre si, visto que ambos 
possuem vida financeira estável, e até o momento não necessitam de alimentos. 
Art. 1.704. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier 
a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los 
mediante pensão a ser fixada pelo juiz, caso não tenha sido 
declarado culpado na ação de separação judicial. 
5 - NOME DE SOLTEIRO 
 
Não houve alteração dos nomes dos cônjuges quando do casamento. 
Dessa forma não há cabimento de alteração do nome de casado. 
 
III – PEDIDOS: 
 
Isto posto, pede-se: 
 
A – Que a presente ação seja processada para, ao final, homologar por sentença 
o acordo aqui apresentado, decretando-se o Divórcio do casal com a 
consequente expedição do mandado de averbação. 
 
B – Que seja homologada a guarda compartilhada dos filhos menores, com 
direito a visitas livres. 
 
C – Que seja homologado o valor dos alimentos para a filha menor no valor de 
R$ XXX, a serem pagãos pelo cônjuge varão até o dia 5 de cada mês, em 
depósito na conta da cônjuge Juliana dos Santos. Banco XXX, Agência XXX e 
Conta XXX. 
 
D – Que seja homologada a partilha de 50% (cinquenta por cento) para cada 
cônjuge dos bens adquiridos pelo casal na constância do matrimônio. 
 
E – Os cônjuges dispensam os alimentos entre si. 
 
 
IV – REQUERIMENTOS: 
 
Isto posto, requer: 
A – A intimação do Ministério Público para acompanhar o feito. 
 
V – AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
Tendo em vista que os cônjuges assinam o presente acordo, não e necessária 
qualquer audiência. 
 
VI – PROVAS 
 
Pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. 
 
VII – VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se a causa o valor de R$ XXX. 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Local, data. 
 
Advogado 
OAB 
 
 
MAURO DA SILVA JULIANA DOS SANTOS

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