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RESENHA CRITICA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Ingrid Aguilar de Arruda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas 
Tutor: Prof. João Luiz de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corumbá/MS 
2020 
http://portal.estacio.br/
http://portal.estacio.br/�
 
 
 
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ESTUDO DE CASO: UMA NOTA SOBRE O PROCESSO DE EQUIPE 
 
Referências: HARVARD BUSINESS SCHOOL. Uma nota sobre o processo de equipe. 
Harvard Business School, 407-P02, 04 de outubro de 2011. 
 
Antigamente o trabalho era dominado, efetuado e desenvolvido por apenas um 
indivíduo ou centralizado somente nele. 
Nos dias atuais, com o advento da globalização e por conseguinte a competitividade, o 
trabalho em equipe, se bem organizado, coordenado e gerido, é uma ótima ferramenta para a 
obtenção de maior produtividade, alcance de resultados e objetivos propostos por uma 
organização. 
Contudo, trabalhar em equipe nem sempre é uma tarefa simples de ser realizada, pois 
cada membro possui sua individualidade, particularidade e costumes. 
Diante disso, para que a equipe obtenha eficácia, é necessário que haja 
direcionamentos que dará norte ao processo de equipe. 
Há quatro aspectos do processo de equipe que desempenham uma forte influência na 
eficácia da equipe e que também recebem influência de seus membros: tomada de decisões, 
participação, influência e conflitos. 
 
Um Processo de Tomada de Decisão Rigoroso e Determinado 
Ocorre quando os participantes da equipe buscam soluções para sanar problemas 
encontrados. Mas, é preciso ter zelo ao escolher a solução, pois devido à busca pelo resultado 
ou solução imediata, acabasse aceitando a primeira alternativa plausível, deixando de analisar 
outras possíveis soluções, que poderiam ser melhores que a encontrada num primeiro 
momento. Sendo assim, a fim de obter a solução ideal, um processo de tomada de decisão 
inclui quatro etapas: 
1- Identificar e explorar o problema: nessa etapa, é preciso encontrar a raiz do problema e 
estudá-lo, com o intuito de resolvê-lo. 
2- Gerar soluções possíveis: Deverá ser dado nessa etapa mais tempo e atenção, fazendo 
com que todos os membros da equipe tenham a liberdade de manifestar e expressar suas 
 
 
 
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ideias. Aqui, o autor sugere a aplicação de técnicas como o brainstorming e a técnica de 
grupo nominal. 
3- Aperfeiçoar e criticar as soluções possíveis: após o compartilhamento de ideias, os 
membros da equipe precisarão coloca-las em ordem para obter uma solução concreta. Nessa 
etapa os conflitos poderão ocorrer, mas é necessário que eles sejam construtivos, para que 
todos cheguem num acordo. 
4- Implementar a solução: Após cada membro ter colaborado com sua opinião e 
perceberem que ela foi analisada com atenção, eles deverão se comprometer com a 
implementação da solução. Nesta etapa, o comprometimento de cada membro da equipe é 
primordial. 
 
Participação 
Segundo o autor, este é o aspecto mais fácil de ser observado no processo de um 
grupo. Algumas desigualdades no nível de participação são comuns, porém, havendo grandes 
indicará que o processo não é eficaz. É notório que há pessoas tem um grau de participação 
maior que outras, sejam por elas serem comunicativas ou por estarem numa posição superior 
aos demais participantes. Essa situação pode ser ruim para a equipe, pois boas ideias podem 
deixar de serem ditas por pessoas acanhadas e pouco participativas. 
Caso isso ocorra é necessário que haja certas intervenções no grupo, onde os próprios 
membros poderão incentivar os demais a darem sua parcela de participação. 
 
Influência 
Influência e participação não é a mesma coisa. O indivíduo pode falar pouco ou muito, 
e mesmo assim não ser influente, ou, vice-versa. É comum que algumas pessoas tenham mais 
influência que outras. Mas, é importante que seja percebido o grau de influência que alguns 
indivíduos causam nos demais membros, pois dependendo da forma de como a equipe a 
absorve, a eficácia dela corre um grande risco de diminuir. 
 
Conflito 
Os conflitos fazem parte de qualquer organização e a forma de como lidar com eles 
será importante para o desempenho da equipe. 
 
 
 
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Existem os conflitos de tarefas e os afetivos. Dos dois tipos de conflitos apresentados 
pelo autor, o de tarefas é o que pode impulsionar diretamente o desempenho da equipe. Já o 
conflito afetivo influencia na eficácia da equipe, pois algumas dificuldades no relacionamento 
interpessoal poderão interferir na produtividade da equipe. 
Sendo assim, para ter uma equipe eficaz é necessário minimizar os conflitos afetivos e 
potencializar os conflitos de tarefas. 
 
Desenvolvimento da Equipe 
Desenvolver uma equipe de forma eficaz é uma tarefa que exige um prazo de 
amadurecimento. De acordo com o autor, as equipes enfrentam três fases de desafios no 
decorrer do seu ciclo de vida, são eles: começar, realizar e monitorar o trabalho. 
 
Começar 
 Deverá ser dedicado um bom tempo de preparação para as reuniões iniciais da equipe, 
pois elas serão decisivas. Isso é necessário para criar uma base sólida, a fim de enfrentar as 
mudanças do ciclo de vida da equipe. 
Para que a equipe seja eficaz é imprescindível que haja o engajamento e motivação 
dos seus membros. É fundamental que as pessoas sintam que pertencer a uma equipe e o 
papel que ela desempenha é importante para alcançar as metas e objetivos propostos. 
No decorrer do seu desenvolvimento, a equipe decidirá se escolhe ou não líder. 
Contudo, a equipes que possuem um líder tendem a ter um desempenho melhor. 
 
Realização do Trabalho 
As equipes necessitam de propósitos e metas bem claros e definidos. Para o autor, o 
propósito é dado de “cima para baixo”, enquanto as metas são criadas pela própria equipe. 
Cada membro precisa ter em mente qual seu papel, suas responsabilidades e função dentro da 
equipe. Desta forma, se cada membro realizar aquilo que lhe foi determinado, obterá sua 
parcela de cooperação e comprometimento para eficácia da equipe. 
 
Análise/monitoração do trabalho 
 
 
 
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O monitoramento ajudará na análise do desempenho, na avaliação dos resultados e no 
comportamento da equipe. Definir regras e normas não basta. É necessário realizar o 
acompanhamento contínuo da equipe, com o intuito de realizar alguns ajustes de 
comportamentos ou problemas que vierem a surgir, nos quais possam prejudicar o alcance dos 
resultados. 
Por fim, trabalhar em equipe e obter sua eficácia é uma tarefa que exige dedicação e 
empenho, pois o ser humano em si é um complexo de diversificações e, construir um 
ambiente que junte essa complexidade em favor da organização é um desafio que levará

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