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Fisioterapia em CARDIOINTENSIVISMO

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Doutoranda em Ciências da Saúde – PPGCS
Mestre em Saúde do Adulto e da Criança – PPGSAC
Especialista Profissional em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto – COFFITO/ASSOBRAFIR
Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular – UFMA
Fisioterapeuta da UCI Cardiovascular do Hospital Universitário da UFMA
Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde do HUUFMA – UCI Cardiovascular
FISIOTERAPIA EM 
CARDIOINTENSIVISMO
PROFA. MAYARA GABRIELLE BARBOSA BORGES
TIPOS DE PACIENTES
CLÍNICO PROCEDIMENTO
(Hemodinâmica/Centro Cirúrgico)
 Internado por:
 Evento agudo
 Descompensação de condição 
clínica
 LOCAIS DE INTERNAÇÃO
 Fase aguda ou instável
◼ Emergência, Unidade Coronariana, UTI Clínica
 Fase estável
◼ Unidade de internação geral
 Internado para o procedimento
• Avaliação Cardiovascular em UTI
• Síndromes Coronarianas Agudas
• Valvopatias
• Doenças da aorta
• Arritmias
• Dispositivos cardíacos eletrônico 
implantáveis
• Parada Cardíaca
• Insuficiência cardíaca
• Assistência Circulatória Mecânica
• Cirurgia cardíaca
CONTEÚDO
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ECTOSCOPIA
Face alongada, palato côncavo, aracnodactilia, membros superiores > tronco, disfunções 
valvares mitral e aórtica, ruptura de cordoalhas e aneurismas dissecantes
Síndrome de Marfan
Palidez, angústia, ansiedade e sudorese fria IAM EAP
Dilatação + Pulsação v. jugular bilateral: hipertensão venosa
Não pulsáteis: obstrução de veia cava inferior
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ECTOSCOPIA
o Avaliação da pele:
• Coloração
• Nivel de hidratação
• Cicatrizes
• Temperatura CIANOSE abrupta na face e pescoço + sudorese fria 
+ turgência venosa sugere EP maciça
Hipocratismo ou baqueteamento digital
Doenças pulmonares e cardíacas, tendo como causa mais comum a doença 
cardíaca cianótica congênita
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ECTOSCOPIA
o Avaliação do edema periférico:
• Importante sinal de insuficiência cardíaca (IC), se associado com disfunção VD
• Atentar para a possibilidade de TVP, sinais comuns:
o Edema
o Eritema
o Hipertermia
o Dor
o Hipersensibilidade
o Sinal de Homans (dor à dorsiflexão)
Investigar sinais e sintomas descritos Otimizar terapêutica escolhida e garantir a segurança do paciente
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
Sinal de GODET ou Cacifo
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• NEUROLÓGICA
o Nível de consciência
o Cognição
o Delirium
o Comprometimentos motores ou de sensibilidade
Escala de coma de Glasgow Escala de Ramsay
Escala de RASS CAM-ICU
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
MEHTA; CHINTHPALLI. BMJ, 2019
NT = Não Testado
Imagine que você é chamado para avaliar um paciente que acabou de ser admitido. Ele não
faz movimentos oculares, verbais ou motores espontâneos, nem em resposta às suas
solicitações verbais. Quando estimulados, os olhos dele abrem e ele emite apenas sons
incompreensíveis, e os braços dele estão em flexão anormal.
Nenhuma das pupilas reage à luz, gerando uma pontuação de reatividade pupilar igual a 2.
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
Avaliação do nivel de consciência
AO: 2 pontos RV: 2 pontos AO: 3 pontos
TOTAL:
7 pontos
AO + RV + RM:
7 pontos
Reatividade Pupilar:
- 2 pontos
ECG:
5 pontos
• Escala de Ramsay
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
MEHTA; CHINTHPALLI. BMJ, 2019
• Escala de RASS (Richmond Agitation-Sedation Scale)
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
PONTOS CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
+4 Agressivo Violento; perigoso
+3 Muito agitado Conduta agressiva; remoção de tubos ou cateteres
+2 Agitado Movimentos sem coordenação frequentes
+1 Inquieto Ansioso, mas sem movimentos agressivos ou vigorosos
0 Alerto, calmo
-1 Sonolento Não se encontra totalmente alerta, mas tem despertar sustentado ao som da voz (>10seg)
-2 Sedação leve Acorda rapidamente e faz contato visual ao som da voz (<10 segundos)
-3 Movimento ou abertura dos olhos ao som da voz, mas sem contato visual
-4 Não responde ao som da voz, mas movimenta ou abre os olhos com estimulação física
-5 Não responde ao som da voz ou ao estimulo físico
• Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit (CAM-ICU)
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• PULMONAR
o Sinais de desconforto respiratório
o Ausculta pulmonar
o Raio X
o Gasometria arterial
*AP é comumente diminuída em base D (area cardíaca
aumentada) e creptações (congestão pulmonar)
** Hipoxemia e Hipercapnia são comuns
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• RADIOGRAFIA DE TÓRAX
o arcabouço ósseo
o cúpulas diafragmáticas
o seios costofrênicos e cardiofrênicos
o trama vascular pulmonar
o área cardíaca
Periferia Centro
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
ÍNDICE CARDIOTORÁCICO 
(ICT) = A + B/ C
Valor normal = 0,50
Aumento da area cardiaca
CARDIOMEGALIA
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ATIVIDADE ELÉTRICA (ELETROCARDIOGRAMA)
• Condução elétrica
o Nó sinoatrial ou sinusal (NSA)
o Feixe interatrial (feixe de Bachmann)
o Feixes intermodais
o Nó atrioventricular
o Feixe atrioventricular (Feixe de His)
o Ramos esquerdo e direito
o Fibras de Purkinje
Atraso na condução do NSA para NAV Marcapasso fisiológico (FCr 60 a 100 bpm)
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO
Feixe de Bachmann
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ELETROCARDIOGRAMA
• Onda P: despolarização atrial
• Complexo QRS: despolarização ventricular
• Onda T: repolarização ventricular
Arritmia cardíaca alteração da frequência, formação e/ou 
condução do impulso elétrico através do miocárdio.
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ELETROCARDIOGRAMA
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• FUNÇÃO RENAL
o Ureia
o Creatinina
Valores de referência
Ureia: 15 a 60 mg/dL
Creatinina: 0,40 a 1,40 mg/dL
Controle da diurese
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• FUNÇÃO RENAL
ANTES DA DIÁLISE:
hipervolemia e hiperpotasseia
APÓS DIÁLISE:
Exaustão
DIFICULTAM A TERAPIA
Cateter de Shilley 
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• VOLEMIA
Indicador Volemia Achados
História clinica HIPO Fadiga, letargia, sede, câimbras, tontura, oligúria, fraqueza muscular, vômito, diarreia
HIPER Edema, ganho de peso, edema facial, ascite, dispneia
Exame físico HIPO Hipotensão, taquicardia, agitação, confusão mental, ressecamento da pele e 
extremidades frias 
HIPER Hipertensão arterial, crepitações, turgência jugular, hepatomegalia
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
• MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
Pacientes estáveis: 
ECG, PA não invasiva e SpO2
Pacientes instáveis ou com risco de instabilidade: 
acesso arterial (PAi e gasometria arterial frequente)
Paciente recebendo vasopressores ou inotrópicos: acesso
venoso central e, quando indicada pressão venosa central (PVC)
TIPOS DE CHOQUE
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
PRINCIPAIS DROGAS
SEDOANALGESIA
Fentanil
Midazolam
Precedex
Propofol
DVA
Dobutamina
Dopamina
Milrinone
Adrenalina
Nipride
Vasopressina
Tridil
Levosimedam
(SIMDAX)
ANTIARRITMICO
Amiodarona ou 
Ancoron
Digoxina
Adenosina
Lidocaína
ANTIBIÓTICOS
Polimixina
Gentamicina
Meropenem
Vancomicina
Amicacina
Sulfametasol + 
Trimetoprima
Teicoplamina
Amoxacilina
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA Escala MRC Dinamometria
ESCORE DE COOPERAÇÃO
• Abra e feche os olhos
• Olhe para mim
• Abra a boca e coloque a língua para fora
• Movimente a cabeça
• Levante a sobrancelha depois que eu contar até cinco
Mínimo 3
DIREITO ESQUERDO
Abdução de ombro
Flexão de cotovelo
Extensão de punho
Flexãode quadril
Extensão de joelho
Dorsiflexão de 
tornozelo
Total =
GRAUS DE FORÇA DESCRIÇÃO
0 Nenhuma contração visível
1 Esboço de contração
2 Sem movimentos contra a gravidade
3 Movimento ativo contra a gravidade
4 Movimento ativo contra a resistência
5 Movimento vence a máxima resistência
MRC: 0 a 60 pontos
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA
AVALIAÇÃO REAVALIAÇÃO
Mão dominante
Mão não-dominante
Escala MRC Dinamometria
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
• ESCALAS DE MOBILIDADE
o Functional Status Score-Intensive Care Unit (FSS-ICU)
o Physical Functional ICU Test (PFIT)
o Surgical Intensive Care Unit Optimal Mobilization Score (SOMS)
o Chelsea Critical Care Physical Assessment Tool (CPAx)
o ICU Mobility Scale
o Perme Intensive Care Unit Mobility Score
o Manchester Mobility Score
RAPELLO, KOCH, PEREIRA e DEMARCHI. PROFISIO, 2019
• ESCALAS DE MOBILIDADE
o Functional Status Score-Intensive Care Unit (FSS-ICU)
o Physical Functional ICU Test (PFIT)
o Surgical Intensive Care Unit Optimal Mobilization Score (SOMS)
o Chelsea Critical Care Physical Assessment Tool (CPAx)
o ICU Mobility Scale
o Perme Intensive Care Unit Mobility Score
o Manchester Mobility Score
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
Força muscular respiratória 
(manovacuometria)
Pico de fluxo expiratório
(Peak flow)
Espirometria simples
CASO CLINICO 1
2. Qual é o possível diagnóstico?
3. Que tipo de choque a paciente apresenta?
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
Paciente de 45 anos de idade, do sexo feminino, internada na UTI por descompensação
da insuficiência cardíaca, encontra-se em ventilação espontânea, com alta programada.
Durante a avaliação fisioterapêutica, apresenta dor no membro inferior esquerdo à
movimentação associado a hiperemia de panturrilha ipsilateral.
A alta foi suspensa temporariamente e foi iniciada terapia anticoagulante.
No outro dia, a paciente apresenta dispneia súbita, cianose central, mais evidente na face
e no pescoço, associada à dor torácica.
1. Qual o possível diagnóstico?
MODELO DE EVOLUÇÃO
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR EM UTI
# ID: MGF, 56 anos, peso predito: 50 Kg
# 3º DIUTI: IC descompensada
# AP: DLP e IAM prévio
Paciente estável hemodinamicamente em uso de nora simples (8ml/h) e dobuta (6 ml/h),
consciente e cooperativo (ECG: 15). Taquipneia leve em VE com CNO2 2lpm (SpO2: 92%),
sem outro sinal de desconforto respiratório. Afebril, com edema de MMII (++/4+), refere
dispneia aos médios esforços, com BH + 1150 ml.
AP: SP +, com creptos pulmonares bibasais
- Raio X: congestão pulmonar discreta com cardiomegalia.
- Laboratoriais: Hb 10.6, Leuco 8.610, Plaquetas: 200 mil
- Funcional: IMS 6, MRC 60.
SÍNDROME CORONARIANA 
AGUDA
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
• Diversas apresentações clínicas decorrentes de isquemia miocárdica;
• Causa:
Oclusão total ou parcial sobre uma placa 
aterosclerótica instável
Perfusão miocárdica
PIEGAS et al., 2019
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
• Doença cardíaca isquêmica: principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo.
Infarto agudo do miocárdio COM elevação do segmento 
ST (IAM-SST)
Infarto agudo do miocárdio SEM elevação do segmento ST 
(IAM-SSST)
Angina instável*
* Com o advento da Troponina US = mais IAMSSST
EINSTEIN 2015; 13 (3): 454-61
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
SINTOMAS
• Desconforto ou dor torácica
• Sudorese, tontura, náusea, vômito, dispneia,
fadiga são manifestações frequentemente
associadas.
Tipo: opressão, constrição, queimação, facada
Intensidade: moderada a intensa
Região: retroesternal/torácica (não restrita),
Situação: repouso (mais comum) ou emoções ou esforços
físicos;
Comportamento: Início agudo com acentuação rápida e
progressiva, muitas vezes com irradiação para membros
superiores (E>D), dorso, pescoço, mandíbula, dorso,
abdome (epigástrio);
Duração: prolongada (>15/30 min);
PIEGAS et al., 2019
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
DIAGNÓSTICO
• Clínico
• ECG
• Enzimas cardíacas
CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DO INFARTO
Supradesnivelamento ST Inversão onda T Ampliação onda T
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
Mioglobina, troponina, creatina quinase 
especifica do musculo cardíaco (CK-MB)
Baixo peso molecular (1 – 3h)
Lesão muscular (não é cardioespecifico); 
Exclui infarto
Peso molecular maior (3 – 6h)
Danos não cardíacos
Necessita outros marcadores
Elevada especificidade e baixa 
sensibilidade
Troponinas ultrassensíveis*
• Classificação do IAM:
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Paciente masculino, 58 anos, hipertenso, apresentou há 3 dias atrás dor epigástrica que irradiava para
região retroesternal após esforço, mas que melhorou com repouso. Ontem, apresentou o mesmo padrão de
dor em repouso. Procurou então a emergência. Negava tabagismo, diabetes, AVE e infarto prévios.
Referia possuir angina estável com cintilografia positiva associada a dor típica que foi tratada 2 meses
antes com implante de 5 stents.
- Medicações em uso: omeprazol, losartana, clopidogrel, atenolol, sinvastatina, aspirina.
- Apresentou curva enzimática de marcadores de necrose miocárdica positiva.
- ECG: sem alterações do segmento ST
- AP: SP reduzidos em bases, sem ruídos adventícios.
- Ecocardiograma com hipocinesia anterior e septal (basal, médio e apical) com função sistólica de VE
preservada. Restante do exame sem alterações significativas.
CLASSIFIQUE O PACIENTE QUANTO A SCA!
CASO CLINICO 2
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Homem de 49 anos de idade procurou atendimento médico por dispneia intensa.
Apresentou dor epigástrica intensa de uma hora de duração, acompanhada de dispnéia, sudorese e palidez, dez dias
antes do atendimento. Tal sintoma foi seguido de outros episódios de dor precordial, acompanhados de dispneia,
desencadeados por esforços progressivamente menores. A dispneia isoladamente passou a ocorrer mesmo em repouso
e em decúbito dorsal, e houve aparecimento de edema de membros inferiores três dias antes do atendimento médico.
O exame físico revelou paciente com dispneia, pressão arterial 80/50 mmHg, pulso regular, frequência 110 bpm e
sinais de vasoconstrição periférica. O exame dos pulmões revelou estertores disseminados, até os ápices de ambos os
hemotóraces. O exame do abdome foi normal. Havia edema discreto de membros inferiores.
Foram instituídos tratamentos que incluíram suporte respiratório por máscara facial com pressão positiva bifásica ou
dois níveis (BiPAP), além de furosemida, nitroglicerina, dobutamina e morfina por via endovenosa, com melhora do
quadro.
CASO CLINICO 3
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Qual o diagnóstico e classificação?
CASO CLINICO 3
O eletrocardiograma (19/11/1999) revelou ritmo sinusal, frequência cardíaca 136 bpm, baixa voltagem do
complexo QRS no plano frontal, área eletricamente inativa anterior extensa e inferior, e persistência de
supradesnivelamento do segmento ST em parede lateral.
A radiografia do tórax (19/11/1999) revelou congestão pulmonar acentuada, com intenso infiltrado alveolar difuso
e cardiomegalia moderada (++/4+).
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
• Classificação do IAM:
Infarto primário
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Infarto secundário
Morte súbita
Associado a procedimentos percutâneos 
Associado a trombose de STENT
Associado a CRM
• Conduta inicial:
MONITORIZAÇÃO
OXIGENOTERAPIA
ACESSO VENOSO
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
441 pacientes com IAMCSST
GC: em aa GE: oxigenoterapia 8l/min
BMJ Clinical Research · October 2018
ADMISSÃO - PACIENTE COM SUSPEITA DE IAM
PACIENTE COM DOR TORÁCICA
ECG em 10 min após admissão
Elevação do segmento ST no ECG > 1mm em duas derivações contíguas?
Sim
Não
- Continuar monitoramento
- Repetir ECG, se a dor continuar
- Internar e agendar um 
cateterismo cardíaco em 24 - 48 
horas
Disponível: ICP primária e abrir o 
vaso em até 90 min após achegada
Serviço de hemodinâmica
Indisponível: iniciar fibrinolíticos 
em até 30’ 
Se com sucesso em 2 a 24h CATE ou ATC de artéria culpada
Coleta de enzimas cardíacas Medicamentos
ADMISSÃO - PACIENTE COM SUSPEITA DE IAM
• Tratamentos:
o Medidas farmacológico:
• Morfina: analgesia
• Nitratos: vasodilatação coronariana
• Beta- Bloqueadores: ↓FC e ↓ mVO2
• Antiagregantes plaquetários.
• Anticoagulante
o Medidas mecânicas:
• Angioplastia
• Revascularização do Miocárdio
Principal objetivo: otimizar o fluxo sanguíneo para o miocárdio
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
ANGIOPLASTIA/CATETERISMO CARDÍACO
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
CONCLUSIONS: A CR program based on early progressive exercises, initiated by supervised inpatient training and followed by an unsupervised
outpatient program, improved HRQL and functional capacity in patients at low cardiovascular risk who recently experienced an AMI.
Conclusões:
Os dados sugerem que o exercício físico realizado no 1º dia do protocolo de FTCV foi eficaz no
sentido de promover alterações na modulação autonômica da FC, bem como promover
repercussões hemodinâmicas nesses pacientes, sem, no entanto, ocasionar qualquer intercorrência
clínica, ou presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço.
Dessa forma, o 1º dia do protocolo de FTCV fase I poderá ser executado em média 24 horas
após o evento agudo, desde que os pacientes apresentem IAM não complicado (Killip I e II),
estejam clinicamente estáveis, com liberação do cardiologista e supervisão direta do
fisioterapeuta especialista em cardiologia.
• 24h após admissão na UCO:
o dez minutos de repouso pré e pós-exercícios, seguido de quatro minutos de exercícios respiratórios e cinco
minutos de exercícios físicos dinâmicos ativo-assistido (FC até 20 bpm acima da FC repouso) – 1 a 2 METs
o Conseguiu mobilizar precoce, sem repercussões hemodinâmicas
• Dias et al. (2009)
o 24 h após admissão caminhada de 50 metros (duração média de dois minutos) em 65 pacientes com SCA
(IAM Killip I e angina instável), verificaram ocorrência de eventos (tontura e hipotensão postural).
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
• Fisioterapia:
Início:
UCO ou UTI
Enfermaria até a alta 
hospitalar
• Início (até 6 METs):
• Leito → Quarto (24-48 h) e depois no corredor (>48 h)
desde que devidamente monitorizado.
• Aumentar primeiro duração e depois intensidade
• Monitorar
- Escala de Borg: <13
- FC até 20bpm da FC basal
- Monitorizar SpO2 e FC durante
(PROTOCOLO EINSTEINS IAMCSST, 2018)
24h pós evento*
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Exercícios respiratórios + MMSS
Exercícios isométricos
CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DO EXERCÍCIO
Taquicardia (> 120 bpm) e hipotensão
Disritmias ventriculares ou atriais significativas
Sinais ou sintomas de intolerância ao exercício: angina, dispneia intensa e alterações no ECG sugestivas de 
isquemia
Maior demanda de O2 pelo miocárdio
Alongamentos
Valsalva e aumento da PA
CASO CLINICO 4
Carlos, 46 anos, hipertenso e diabético, sentiu dor torácica importante e foi encaminhado para a UPA do
Araçagy. Chegando nessa unidade realizou o ECG, apresentando duas derivações contíguas com supra de
segmento ST. No momento, está hipertenso, taquicárdico, taquipnéico e com SpO2 de 95%.
AP: sons pulmonares normais, sem ruídos adventícios
Qual a sua conduta?
Duas horas após a admissão, Carlos começa a ficar sudoreico com elevação pressórica e taquicardia. Ao
realizar a ausculta pulmonar você percebe creptos pulmonares difusos. Classifique-o e diga qual seria a sua
conduta.
Após o evento, Carlos conseguiu transferência para o Hospital Dutra e realizou angioplastia das artérias
culpadas. No outro dia, você chega para avaliá-lo. O que você avaliaria e qual seria a sua conduta?
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
• Insuficiência
o Ocorre quando a valva não se fecha adequadamente no momento
correto, permitindo o refluxo de sangue no sentido inverso ao
fisiológico.
• Estenose
o Ocorre quando a valva oferece resistência ao fluxo que se faz no 
sentido habitual.
VALVOPATIAS
Fisiopatologia
Isoladas ou 
associadas a 
duplas lesões
Grau de 
disfunção 
miocárdica
Presença de 
pneumopatia
associada
Lado do coração 
afetado
VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA
VALVOPATIAS
VD
↓ Pré carga
↑Pós carga
VE
↓ Pré
e Pós carga
Comprime capilar pulmonar
↑ Resistência vascular pulmonar
↑ Pós carga de VD
Chega menos sangue ao AE
↓ Pré carga de VE
Aorta apesar de comprimida
+ Barorreceptores: vasodilatação
↓ Pós carga de VE
Comprime veias cavas
↓ Pré carga de VD
CASO CLINICO 4
Paciente masculino, R.S.R, 23 anos, solteiro, estudante, procurou serviço em sua cidade, com queixa de febre,
palpitações e dispneia. Recebeu prescrição de antibióticos (sic), com melhora parcial dos sintomas. Após alguns dias,
voltou ao hospital com piora, apresentando calafrios, palidez cutânea, febre alta e cansaço aos mínimos esforços. Ao
exame clínico foi auscultado sopro cardíaco, sendo internado para investigação complementar.
Realizou ecocardiograma transtorácico, o qual mostrou dilatação de ventrículo esquerdo, insuficiência aórtica
importante e imagem anômala aderida à valva aórtica. Na sequência, realizou ecocardiografia transesofágica que
mostrou valva aórtica com insuficiência aórtica grave, vegetação de 1,4 X 0,9cm na face ventricular de uma das
válvulas, com extensão do processo para a base da cúspide anterior mitral, evidenciando imagem sugestiva de
abscesso e presença de perfuração associada, visualizada com o mapeamento de fluxo em cores.
VALVOPATIAS
CASO CLINICO 5
Foi encaminhado ao Hospital Universitário para conduta cirúrgica e evoluiu na UTI com choque
misto (cardiogênico e séptico), com necessidade de drogas vasoativas.
Prescrito dobutamina, expansão volêmica, colhidas hemoculturas e entrado com antibioticoterapia
de amplo espectro (Teicoplamina e Meropenem).
Ao exame físico: Paciente MEG, descorado +++/4++, sonolento, FC: 120bpm, FR 28irm, PA 113
x 48mmHg, edema de membros inferiores, abdome com rigidez voluntária, doloroso à palpação,
ausculta pulmonar com diminuição de ruídos adventícios nas bases. Ausência de lesões cutâneas ou
sinais de embolização periférica.
VALVOPATIAS
VALVOPATIAS
DOENÇAS 
DA AORTA
• Aneurismas
o Dilatação na parede da artéria, relacionadas a HAS e elasticidade
o Sintomas por compressão de estruturas vizinhas
DOENÇAS DA AORTA
• Dissecção
o Doença mais letal que acomete a aorta
o Degeneração das fibras elásticas na túnica média por lesão hipertensiva prolongada
Tipo A
Envolvem Ao 
ascendente
Tipo B
Não envolvem Ao 
ascendente
Tipo I
Inicia na Ao 
ascendente 
Tipo II
Apenas Ao 
ascendente 
Tipo III
Inicia após o 
arco aórtico 
DOENÇAS DA AORTA
CASO CLINICO 6
Paciente 73 anos, admitida na emergência com queixa de sensação de vertigem há aproximadamente 6 meses,
acompanhada de cansaço intenso aos pequenos esforços iniciado há 2 meses e de dor torácica anterior em
aperto de leve intensidade, irradiando para dorso, nesse período. Nega síncope/lipotimia ou outros sintomas
associados.
HPP: Déficit auditivo (progressivo há >5 anos); História de epilepsia de início aos 16 anos (sem crise há 10 anos,
sem medicamento há 7 anos). Histerectomia total há > 20 anos. Nega alergias. Nega uso de medicamentos
regulares
H. social: Tabagismo – refere ter fumado por menos de 10 anos e parou há mais de 40 anos. Não sabe
quantificar carga tabágica.
Na admissão, paciente assintomática no momento, eupneica em ar ambiente, sem dor, corada, hidratada,
anictérica, acianótica, boa PCP. Déficit auditivo importante. PA: 160 x 80 mmHg FC: 29 bpm SatO2: 96%.
DOENÇAS DA AORTA
CASO CLINICO 5
Foi diagnosticada com BAV total. Necessitando de marcapasso provisório e, posteriormente, na mesma
internação, colocou marcapasso definitivo.
Na admissão, também foi realizada uma radiografia torácica:
DOENÇAS DA AORTA
• Doenças primária do músculo cardíaco, que apresenta dilatação de um ou ambos os ventrículos,acompanhado por disfunção sistólica e hipertrofia miocárdica.
Pode evoluir para insuficiência cardíaca, exibir arritmia atrial e/ou ventricular, tromboembolismo e causar morte 
súbita em qualquer estágio da doença
Limitação da capacidade física 
MIOCARDIOPATIAS
Miocardiopatia Dilatada
Miocardiopatia Hipertrófica
Miocardiopatia Restritiva
Miocardiopatia
Arritmogênica do VD
Miocardiopatia não 
classificada
• Classificação Anátomo-Funcional:
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• É uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que
ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares,
na presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de
enchimento.
• FISIOTERAPIA
III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1): 1-71
Via final comum da maioria das doenças que acometem o coração, sendo um dos mais importantes desafios
clínicos atuais na área da saúde.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
RESPIRATÓRIA: Prevenção, manutenção e tratamento das complicações e disfunções pulmonares
MOTORA: pouco descrita (DVA’s, suporte circulatório mecânico e terapia de substituição renal)
• Sinais e Sintomas:
o Hipotensão arterial
o Taquicardia
o Alteração da perfusão periférica e renal
o Dispneia
o Fadiga
o Intolerância ao esforço
III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1): 1-71
Sinal comum
Repouso (congestão pulmonar e/ou eminente 
falência cardíaca)
CHOQUE CARDIOGÊNICO
EXACERBAÇÃO
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Classificação:
Fonte: NYHA – New York Heart Association, 1994.
A Risco para desenvolver IC, sem anormalidades estruturais ou sintomas. Ex.: DAC, diabetes
B Alteração estrutural cardíaca + desenvolvimento de IC, mas sem sintomas. Ex.: disfunção de VE
C Sintomas prévios ou atuais de IC + alteração estrutural
D IC refratária à terapêutica, elegível para assistencia circulatória mecânica, diálise, cirurgia, transplante cardíaco ou 
cuidados paliativos
American Cardiology College/ American Heart Association, 2009.
Apenas para guiar tratamento medicamentoso
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
A B
L C
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
# ID: LPS, 74 anos, ensino fundamental incompleto, casado, aposentado (lavrador), 
natural de Morros –MA, residente em Rosário – MA
# 38º DIH
- IC descompensada – Miocardiopatia isquêmica (FE: 35% - perfil B, estágio D) 
- Ascite de provável origem cardiogênica
- Fibrilação atrial (baixa resposta ventricular)
- Síndrome cardiorrenal
# AMP: IC baixa FE, HAS há 8 anos, etilista de longa data, uso de bebida destilada, 
tabagista de longa data (10 maços/ano)
Paciente segue estável em uso de dobuta e levosimedam, apresentando diurese 
espontânea. Em ventilação espontânea, confortável. Foi realizada paracentese com 
retirada de 12L de liquido ascItico com aspecto hemorrágico.
• Tratamento:
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Fisioterapia
Oferta de 
oxigênio (DO2)
Consumo de 
oxigênio (VO2)
Monitorização: SvO2 e Lactato
Feedback para DVA’s
Indicação ou não de Fisioterapia
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Fisioterapia Respiratória:
o Remoção de secreção brônquica
o Expansão pulmonar
o VNI e VM
ATENÇÃO!!
Tolerância
(Gasto energético e Decúbitos)
AFE rápido e tosse consecutiva
Dispneia
Fluxo lento (Drenagem autógena, AFE lenta e CAR)
Evitar dispneia e porque as alterações são mais distais
• Aspiração Nasotraqueal (incapaz)
• CPAP ou RPPI
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Pressão positiva em hipotensos, em baixo débito cardíaco e hipertensão pulmonar associada = ATENÇÃO!
DISFUNÇÃO SISTÓLICADISFUNÇÃO DIASTÓLICA
EFEITO BENÉFICO
Facilita a ejeção ventricular e melhora o 
débito cardíaco
EFEITO ADVERSO
Afeta a complacência e enchimento 
ventricular, ocasionando ou piorando o 
baixo DC
EAP: VNI + Terapia Medicamentosa (Nivel B)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Mobilização:
o Considerações:
• Oxigenoterapia, se SpO2 < 94%
• FEVE não deve ser avaliada de forma isolada
• Contraindicações:
o PAS> 200 mmHg ou PAM < 65 mmHg ou > 110 mmHg
o FC > 130 bpm ou < 40 bpm
• Marcapasso
• Condição metabólica
o Considerada SvO2 > 65% e ausência de acidose metabólica e hiperlactassemia. Avaliar!
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Mobilização:
o Considerações:
• Drogas Vasoativas
o Não há uma correlação clara entre dosagem e tipo de exercício
o Ativo no leito (Até 20µg/kg/min de DOBUTA e 1µg/kg/min NORA)
o Resistidos e muitas vezes retirada do leito (<10µg/kg/min de DOBUTA e
<0,3µg/kg/min NORA)
o Deambulação (A partir de 3µg/kg/min de DOBUTA ou 0,2µg/kg/min NORA)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
http://www.medicinaintensiva.com.br/dose-mcg.htm
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CASO CLÍNICO 7
BLAJ, 20 anos, natural e residente em São Luís do Maranhão, sem ocupação no momento.
QP: Pior da falta de ar, cansaço e fraqueza. Inchaço na barriga há 1 mês
HDA: Paciente relata que por volta de dois anos apresentou quadro de dispneia aos mínimos esforços e dispneia
paroxística noturna , pouco tempo após sua internação para tratamento de hepatite (SIC). Devido dispneia foi
internado no HCM, tendo sido diagnosticado com insuficiência cardíaca, iniciando tratamento medicamentoso. Contudo,
não apresentou melhora, somente após nova avaliação médica com ajuste medicamentoso conseguiu melhora dos
sintomas (não sabe relatar quais medicamentos). Há cerca de um mês começou a apresentar piora importante da
dispneia, apresentando mesmo em repouso. Refere boa adesão terapêutica. Nega infecções, febre, edema ou
sintomas urinários recentes, etilismo e tabagismo.
Medicações em uso: carvedilol 50mg/dia, espironolactona 25mg/dia, enalapril 10mg/dia e didroclorotiazida
12,5mg/dia.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Hemodinâmica: PA: 136x96mmHg, FC: 115 bpm, SpO2: 92%
• Exame físico
o Lúcido e orientado, anictérico, acianótico e afebril
o Edema em membros inferiores (+/++++)
o AP: sons pulmonares presentes com creptos bibasais discretos
o Taquidispneia leve (FR= 24 rpm) sem outro sinal de desconforto
respiratório
• Raio X: Discreta congestão perihilar
• Ecocardiograma: câmaras atriais e ventriculares com dimensões normais, discreta disfunção diastólica de VE, FE=
40%.
• Qual a classificação desse paciente?
• Você acrescentaria algo mais na avaliação?
• Qual seria a sua conduta?
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CASO CLÍNICO 6
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
• Qualquer dispositivo utilizado temporariamente para auxiliar ou substituir completamente o
coração em sua função de bomba, propiciando fluxo sanguíneo adequado aos tecidos.
• Afastar lesão residual (não é tratamento) ou falha de diagnóstico.
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
Ajuste volêmico e medidas farmacológicas insuficientes
Indicação da ACM
• Balão Intra-Aórtico:
o Dispositivo de assistência circulatória mecânica, temporária e de curta duração que requer a
existência de atividade cardíaca para a sua aplicação, uma vez que a pulsação do balão é
sincronizada com a atividade elétrica e mecânica do coração do paciente.
o Balão é insuflado durante a diástole e esvaziado durante a sístole.
o O balão intra-aórtico foi criado por Adrian Kantrowitz em 1967
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
Tronco 
braquiocefálico
• Balão Intra-Aórtico:
o Princípio de funcionamento
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
Artéria 
subclávia 
esquerda
Artéria carótida 
comum
• Balão Intra-Aórtico:
o Componentes:
• Balão cilíndrico :
o dispositivo de poliuretano, descartável, estéril, com um balão para ser inflável com gás Hélio em sua
extremidade distal.
o Tamanhos variados
1. Cateter-balão
Manual de instruções de uso da Maquet. Cateter Balão Intra-Aórtico.
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
• Balão Intra-Aórtico:
o Componentes:
o Tipos:
• Bidirecional:
o Balão precisa ser introduzido pela artéria axilar
ou ao ascendente
• Unidirecional:
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
Manual de instruções de usoda Maquet. Cateter Balão Intra-Aórtico.
• Balão Intra-Aórtico:
o Componentes:
o Fonte capaz de gerar pressão negativa e positiva
o Componentes:
• Monitor fisiológico
• Secção pneumática
• Unidade controladora
• Tanque de gás
• Baterias
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
2. Console
Manual de instruções de uso da Maquet. Cateter Balão Intra-Aórtico.
• Balão Intra-Aórtico:
o Via:
• a. femoral direita (C.C)/ punção percutânea
• Alternativa: a. subclávia e axilar
o Comprimento do cateter:
• Estimado pela distância entre o ligamento inguinal e a borda axilar do paciente
A artéria selecionada deve ser calibrosa: acomodar o cateter balão e manter um fluxo sanguíneo distal
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
A: cateter mal posicionado na curva
da aorta, proximo à origem da
subclávia esquerda e bem acima da
carina.
UPTODATE. INTRA AORTIC BALLOON PUMP. 2013.
B: cateter reposicionado ao nivel da carina, a pelo
menos dois centímetros da emergência da subclávia
esquerda
• Balão Intra-Aórtico:
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
• Balão Intra-Aórtico:
o Efeitos:
RENDIMENTO CARDÍACO
Oferta de O2 ao 
miocárdio
Melhora a perfusão 
diastólica
Consumo de O2 pelo 
miocárdio
Pós-carga de VE
KERN E SANTANNA, 2006
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
• Balão Intra-Aórtico:
INDICAÇÕES
• Suporte hemodinâmico durante 
ou após cateterismo cardíaco 
(20,6%)
• Choque cardiogênico (18,8%)
• Desmame de CEC (16,1%)
• Uso pré-operatório em pacientes 
de alto risco (13,0%) e 
• Angina instável refratária 
(12,3%).
CONTRA-INDICAÇÕES
• Insuficiência Aórtica
• Dissecção aórtica
• Doença vascular periférica severa
• Trombocitopenia, hemorragia 
digestiva e outras diáteses 
hemorrágicas
Complicação mais comum: 
Isquemia do membro
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
• Balão Intra-Aórtico:
Não elevar a cabeceira acima de 30°, para evitar a migração do cateter e oclusão
da artéria subclávia esquerda.
FELDMAN B. PHYSICAL THERAPY & REHAB MEDICINE. 2008;19(26):34.
< 30°
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
Evitar a flexão do quadril 
acima de 30° e a flexão 
do joelho do membro 
onde está inserido o 
cateter.
• Balão Intra-Aórtico:
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
FELDMAN B. PHYSICAL THERAPY & REHAB MEDICINE. 2008;19(26):34.
Manter amplitude de 
movimento de MMSS, MI 
não-envolvido e 
tornozelo do MI 
envolvido. 
• Balão Intra-Aórtico:
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
FELDMAN B. PHYSICAL THERAPY & REHAB MEDICINE. 2008;19(26):34.
• Balão Intra-Aórtico:
ATENÇÃO!!!!
Redução súbita dos pulsos
(pedioso/tibial posterior), perda
motora ou sensitiva e dor
TROMBO
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
FELDMAN B. PHYSICAL THERAPY & REHAB MEDICINE. 2008;19(26):34.
• Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO):
GUIDELINES FOR ADULT OF EXTRACORPOREAL LIFE SUPPORT ORGANIZATION, 2013
“É um sistema de suporte mecânico temporário (1 a 30 dias),
utilizado para auxiliar função cardíaca e pulmonar em
pacientes com doença respiratória grave e/ou insuficiência
cardíaca. “
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
• Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO):
o Indicações: Doenças respiratórias
•Reversibilidade da 
doença
• Idade entre 18 e 65 anos
•Escorre de Murray ≥3
•Hipercapnia não 
compensada com pH < 
7,2
Doenças cardíacas
•PCR prolongada de causa 
reversível
•Defeito mecânico agudo 
pré cirurgia
•Candidato à Tx ou outro 
ACM (ponte)
•Dificuldade de saída de 
CEC
•Disfunção primária do 
enxerto pós transplante
•Choque cardiogênico de 
causa reversivel
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
GUIDELINES FOR ADULT OF EXTRACORPOREAL LIFE SUPPORT ORGANIZATION, 2013
• Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO):
o Contra-indicações:
• VM em parâmetros altos (FiO2 > 0,9, Pplatô > 30) por 7 dias ou mais
• Imunossupressão avançada (neutrófilos < 400/mm³)
• Hemorragia SNC recente ou possível de expansão
• Comorbidade não recuperável assim como importante dano no SNC ou doença terminal
• Idade: não existe contraindicação, mas considerar incremento do risco com o aumento da idade
Não há absolutas, apenas relativas. 
Avaliar individualmente (risco/benefícios)
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
GUIDELINES FOR ADULT OF EXTRACORPOREAL LIFE SUPPORT ORGANIZATION, 2013
• Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO):
o Componentes:
Bomba Propulsora
Oxigenador de Membrana
Permutador de Calor
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
GUIDELINES FOR ADULT OF EXTRACORPOREAL LIFE SUPPORT ORGANIZATION, 2013
• Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO):
o Desvios Cardiopulmonares:
Veno-Arteriais 
(VA-ECMO)
Veno-Venosos 
(VV-ECMO)
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
GUIDELINES FOR ADULT OF EXTRACORPOREAL LIFE SUPPORT ORGANIZATION, 2013
• Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO):
o Sítios de canulação:
CERVICAIS
FEMORAIS
TRANSTORÁCICA
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
GUIDELINES FOR ADULT OF EXTRACORPOREAL LIFE SUPPORT ORGANIZATION, 2013
• Paciente com 39 anos, 57,2Kg, DRC de causa indeterminada + TX renal doador falecido
(14/11/2014) com intercorrência após 1 mês do Tx (varicela).
• Admitida no dia 21/01/2019 por PAC grave com necessidade de venturi à 50%, padrão de
taquidispneia leve a moderada. 5 dias após a admissão apresentou piora do desconforto
respiratório e foi optado pela IOT (tubo 8, fixado à 22cm CLS) e, consequentemente, ventilação
protetora (Vt 6ml/kg peso predito) e no 2º dia de TOT foi optado pela posição prona,
entretanto paciente apresentou piora, sendo retornada em menos de 10h para a posição
supina. Ao longo dos dias, a paciente apresentou-se refratária às estratégias (medicamentos e
recrutamento alveolar), sendo então decidido pela ECMO no 6º dia de VM.
CASO CLINICO 7
ECMO
CASO CLINICO 7
• Paciente segue grave em ECMO (3,86 lpm, 2636 rpm e FiO2 100%),
sedada com precedex, em VM (TOT 8, FiO2 30% e PEEP=12),
apresentando hipotensão durante à dialise, com necessidade de
noradrenalina.
• Responde a comandos simples (ECG: 4+NT+5), taquipneica leve
(FR=24 rpm), SpO2: 96%, sem outro sinal de desconforto respiratório.
• Como deve ser manejada a ventilação mecânica desse paciente?
• Mobilizar ou não?
ECMO
• Fisioterapia:
o Considerações:
• Manobras manuais não devem ser realizadas sobre os eletrodos (interferência / mau funcionamento)
• Pulmão em repouso (ventilação protetora)
Fisioterapia ativa, incluindo a mobilização precoce, pode
ser realizada em pacientes que receberam ECMO
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA
ARRITMIA CARDÍACA
• Conceito:
o Qualquer distúrbio na condução ou formação do estímulo elétrico cardíaco que provoque alterações na
regularidade e/ou frequência dos batimentos cardíacos.
• Classificação:
ARRITMIAS CRONOTRÓPICAS ARRITMIAS DROMOTRÓPICAS ARRITMIAS MISTAS
Arritmia sinusal Bloqueio sinusal Flutter atrial
Bradicardia sinusal Bloqueio intra-atrial Flutter ventricular
Taquicardia sinusal BAV 
Parada sinusal Bloqueio de ramo direito e esquerdo Fibrilação atrial
ESV e supra ventricular
TSV e TV Síndrome de Wolf-Parkinson-White
Fibrilação ventricular
Ritmo juncional e escape
ARRITMIA CARDÍACA
• Cronotrópicas:
Bradicardia Sinusal
Taquicardia Sinusal
• Ritmo sinusal normal;
• Hipovolemia, choque, anemia, sepse, febre, ansiedade, ICC e 
embolia pulmonar
• Medicações: Beta-agonista (ex. fenoterol), aminofilia e atropina
Durante o exercício, comunicar o médico.
Sugestivo: falência ventricular, com incapacidade de adequação do DC 
diante da sobrecarga de trabalho
ARRITMIA CARDÍACA
• Cronotrópicas:
• Impulso ectópico ativa o ventrículo antes da onda de despolarização do NSA;
• QRS anormalmente largo aparece prematuramente;
• Bigeminismo, trigeminismo;
• Miocardite, lesão miocárdica, cardiomiopatia, cardiopatia congênita, hipocalemia e hipóxia.
Extra-sístole Ventricular
REGENGA, 2013
ARRITMIAS CARDÍACAARRITMIA CARDÍACA
• Cronotrópicas:
• Esparsas ou pareadas, não sustentadas desde que preexistentese sem sintomas: Não contraindica fisioterapia
• Induzida pelo exercício: Rever intensidade e aumentar período de descanso
• Frequente e com sintomas de baixo débito: contraindica (TV ou FV)
Extra-sístole Ventricular
ARRITMIA CARDÍACA
REGENGA, 2013
• Cronotrópicas:
Taquicardia Supraventricular
• QRS estreito;
• Ondas P habitualmente não visíveis;
• Idiopático;
• Cardiopatia congênita (Anomalia de Ebstein, transposição)
Taquicardia Ventricular
• QRS alargado;
• Desequilíbrios metabólicos
• Drogas/toxinas: antidepressivos 
• TVS e TVNS
ARRITMIA CARDÍACA
REGENGA, 2013
• Dromotrópicas
BAV 1º grau
• Atraso na condução por meio do NAV;
• Prolongamento do intervalo P-R.
BAV 2º grau
• Aumento do P-R até que um QR não é conduzido.
BAV 3º grau
• PR constante antes de QR não conduzido.
ARRITMIA CARDÍACA
REGENGA, 2013
• Mistas
Fibrilação atrial
• Focos ectópicos nos átrios.
• Risco de formação de coágulos ou trombos.
• Ritmo é irregular com Ondas P ausentes, e Complexo QRS normal.
• Foco ectópico nos átrios;
• Ondas P em “dentes de serra”;
• Ritmo regular com QRS normal.
Flutter atrial
Fibrilação Ventricular
• Arritmia potencialmente letal.
• Provocado por focos ectópicos ventriculares (ECG bizarro).
ARRITMIA CARDÍACA
• Particularidades:
o Após reversão (química ou elétrica) para ritmo sinusal:
• Aguardar algumas horas para estabilização elétrica do coração.
Evitar o ressurgimento de arritmia induzida pelo exercício
ARRITMIA CARDÍACA
REGENGA, 2013
• Cessação súbita, inesperada e catastrófica da circulação sistêmica, atividade ventricular útil e
ventilatória em indivíduo sem expectativa de morte naquele momento, não portador de doença
intratável ou em fase terminal.
• Equipe Multiprofissional
TALLO, F. S. ET AL. REV BRAS CLIN MED. SÃO PAULO, 2012 MAI-JUN;10(3):194-200
FV/TV sem pulso AESP/ Assistolia
PARADA CARDÍACA
• SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
o Intubação
o Acesso Venoso e
o Administração de drogas
o “CABD secundário”:
• C: circulação. Acesso venoso, monitor cardíaco e drogas
• A: assegurar VA. TOT
• B: boa respiração. Fixação e confirmação de IOT. FiO2: 100% e monitorização da oxigenação.
• D: diagnóstico diferencial. Procurar e tratar causas reversíveis.
GONZALEZ, M. M ET AL. ARQ BRAS CARDIOL. 2013;100(2):105-113
Objetivo: manter artificialmente o fluxo arterial ao cérebro e a outros órgãos vitais, até
que ocorra o retorno da circulação espontânea (RCE).
PARADA CARDÍACA
• Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
Bolsa-válvula-máscara Ventilação com VA avançada
10 ventilações/ min30 compressões: 2 ventilações
100 a 120 compressões/min
PARADA CARDÍACA
COMPRESSÃO TORÁCICA
Comprimir a uma profundidade de pelo menos 5 cm
Permitir o retorno total do tórax após cada compressão
Minimizar interrupções da compressão
Hiperventilação
Pressão intratorácica e pré-carga
débito cardíaco e sobrevida
PARADA CARDÍACA
• Desfibrilação
o Único tratamento para PCR em FV/TV sem pulso, que pode ser realizada com equipamento
manual (Somente manuseada por médicos) ou com o DEA (qualquer pessoa).
FV GROTESCA
Tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos de PCR
PARADA CARDÍACA
• Suporte Ventilatório pós-parada cardiorrespiratória
o Evitar hiperóxia (estresse oxidativo/lesão neurológica) e hipoxemia (nova PCR) 
o Evitar Hiperventilação
o Evitar hipocapnia e alcalose respiratória
• Vasoconstrição cerebral → ↓ perfusão e isquemia
o Evitar barotrauma, volutrauma e biotrauma
• 6 ml/kg peso predito ≤ Vt ≤ 8 ml/kg peso predito
FiO2 para SpO2: 
94 a 96%
PaCO2: 35 a 45 mmHg
Ventilação protetora ≤ 6ml/kg peso predito 
= 
Hipercapnia deletéria pós RCE
PARADA CARDÍACA
Suporte avançado de vida
Atualizações em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
GONZALEZ, M. M et al. Arq Bras Cardiol. 2013;100(2):105-113
PENSE e CHEQUE! H’s e T’s
Hipoxemia Ausculta Pulmonar, TOT, Gasometria Arterial
Hipovolemia 
(Sangramento, anafilaxia, gravidez)
História, hematócrito, B-HCG
Hipotermia Temperatura
Hidrogênio 
(acidose, diabetes, overdose e uremia)
Avaliação clínica, gasometria arterial e exame de sangue
Hipo ou Hipercalemia (K+) Exame de sangue
Trombose coronariana 
(IAM)
Sintomas, ECG e marcador sérico
Tromboembolismo pulmonar Historia, fator de risco/ Eco ou cintilografia pulmonar
Tensão Torácica Fator de risco, redução do MV unilateral, desvio traqueal e 
turgência jugular
Toxina História
Tamponamento Cardíaco Fator de risco, história, turgência jugular e ECO
CASO CLÍNICO 8
• Maria Júlia, 70 anos, internada na UTI Geral, por pneumonia há 4 dias. Evolui com quadro de
tosse produtiva, ineficaz, com secreção purulenta em grande quantidade à aspiração
nasotraqueal. Apresenta ECG 3 +4+6= 13, restrita ao leito, pois realizou ATQ há 15 dias e
refere muita dor à mobilização. Hoje pela manhã apresentou a seguinte arritmia durante o
atendimento.
PARADA CARDÍACA
CASO CLÍNICO 8
1. Qual o nome da arritmia apresentada?
2. Digamos que essa arritmia apresentou de forma isolada durante o seu atendimento. Qual
seria a sua conduta?
No plantão noturno, a Sra. Maria Julia apresentou um quadro de PCR por Fibrilação
Ventricular. Durante o evento, toda a equipe multidisciplinar foi direcionada à paciente e
cada um assumiu a sua posição. O Fisioterapeuta, assumiu a ventilação por meio da
ventilação manual. Como deve ser realizada essa ventilação antes e após a IOT?
PARADA CARDÍACA
DISPOSITIVOS CARDÍACOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS
• É um tipo de tratamento clinico utilizado para tratamento de arritmias
• Indicações:
Disfunção do NSA e/ou do NAV
Bloqueios atriais e/ou ventriculares e bradarritimias
Taquiarritmias, TVS, episódios de parada cardíaca e/ou disfunção ventricular 
moderada a grave (FEVE < 35%)
Disfunção ventricular severa, assincronia ventricular.
DISPOSITIVOS CARDÍACOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS
MP
CDI
TRC
• Marcapasso
o É um dispositivo eletrônico implantado normalmente na região torácica direita, podendo ser acima
ou abaixo do músculo peitoral maior, e seus eletrodos são inseridos no átrio e no ventrículo
(normalmente VD).
DISPOSITIVOS CARDÍACOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS
• Cardiodesfibriladores implantáveis:
o Tem a função de identificar e abortar uma TVS que culminaria em uma FV e, consequentemente, em
uma parada cardíaca.
MARCAPASSO CDI
INDICAÇÃO
ATIVAÇÃO
RITMO
LOCAL
Bradarritmia Prevenção de morte súbita
Direto Quando detectada a TVS
Do marcapasso Próprio
Lado direito Lado esquerdo
DISPOSITIVOS CARDÍACOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS
• Ressincronizador Cardíaco
o Paciente com queixa de dispneia aos pequenos
esforços, DPN e ortopneia (sono não preservado
devido ao quadro respiratório), com piora
progressiva há 3 anos. Apresenta edema de
MMII (1+/4+). Em acompanhamento regular da
IC. Nega episódios recentes de hemoptise e no
momento esta assintomático
o ATUAL:
• Miocardiopatia dilatada idiopática
• FEVE 20%
• CDI/RESSINCRONIZADOR (21/03/2018)
• ANGIOTC CORONÁRIAS > ISAS
• INTERNAÇÕES FREQUENTES NO ULTIMO
ANO POR IC DESCOMPENSADA
DISPOSITIVOS CARDÍACOS ELETRÔNICOS IMPLANTÁVEIS
CIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACA
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
2018 ESC/EACTS Guidelines on myocardial revascularization
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
2018 ESC/EACTS Guidelines on myocardial revascularization
(https://www.youtube.com/watch?v=3XoWwsgvgwo)
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
https://www.youtube.com/watch?v=3XoWwsgvgwo
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
TROCA E PLASTIAS VALVARES
• Plastias:
o Anuloplastia: anel da valva
o Valvotomia: folhetos valvares, cordoalha tendinea ou musculo papilar são reconstruídos
• Trocas
TROCA E PLASTIAS VALVARES
• Homoenxertos (cadáver) ou aloenxertos
(animais, como porco e boi);
• Não necessitam de terapia anticoagulante
por tempo prolongado;
• Limitação: pouca durabilidade (calcificação)
• Duração: 8-20 anos
PRÓTESE BIOLÓGICA
• Materiais artificiais como carbono,metal
e/ou sintético
• Tempo de vida longo
• Terapia anticoagulante prolongada
PRÓTESE METÁLICA
TROCA E PLASTIAS VALVARES
CIRURGIAS DA AORTA
ANEURISMA
CIRURGIAS DA AORTA
ANEURISMA
CIRURGIAS DA AORTA
ANEURISMA
CIRURGIAS DA AORTA
DISSECÇÃO 
DA AORTA
CIRURGIAS DA AORTA
DISSECÇÃO 
DA AORTA
• Padrão-ouro no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) refratária.
• Indicações:
o pacientes classe funcional III e IV;
o internações recorrentes e 
o marcadores de mau prognóstico (arritmia e angina refrataria);
o VE/VCO2 > 35 ou DP no TC6 < 300m 
ORTOTÓPICO HETEROTÓPICO
Atrial Bicaval
HAP severa 
TRANSPLANTE CARDÍACO
CIRURGIA CARDÍACA
Mecânica 
respiratória 
Oxigenação
Shunt
intrapulmonar
Capacidade 
Residual Funcional
Força muscular
respiratória
Capacidade
funcional
Função pulmonar
Circulação 
Extracorpórea
Incisão Torácica
Drenos torácicos
Ventilação 
Mecânica
Drogas 
Vasoativas
Invasões
CIRURGIA CARDÍACA
Circulação 
Extracorpórea
Incisão Torácica
Drenos torácicos
Ventilação 
Mecânica
Drogas 
Vasoativas
Invasões
CIRURGIA CARDÍACA
Circulação 
Extracorpórea
Incisão Torácica
Drenos torácicos
Ventilação 
Mecânica
Drogas 
Vasoativas
Invasões
CIRURGIA CARDÍACA
• ADMISSÃO NA UTI
PARÂMETROS DE ADMISSÃO:
– Modo: A/C-VCV
– Volume corrente: 6 a 7 ml/kg (peso ideal) 
– Fluxo: 8 a 10 vezes o Vmin
– Tempo inspiratório: 0,9 a 1,5 s 
– FR:12 a 16 ipm
– PEEP: 8 a 10 cmH2O
– FiO2: 40%
– Trigger: 2 a 4 L/min
BORGES ET AL,2015; LIMA ET AL, 2015
CIRURGIA CARDÍACA
ADMISSÃO
Group A (PEEP = 5 cmH2O)
Group B (PEEP = 8 cmH2O)
Group C (PEEP = 10 cmH2O)
ADMISSÃO
Group A (PEEP = 5 cmH2O)
Group B (PEEP = 8 cmH2O)
Group C (PEEP = 10 cmH2O)
ADMISSÃO
Group A (PEEP = 5 cmH2O)
Group B (PEEP = 8 cmH2O)
Group C (PEEP = 10 cmH2O)
PROCEDER A AUSCULTA PULMONAR
CHECAR POSICIONAMENTO DO TOT
CHECAR PRESSÃO DE CUFF
VERIFICAR GASOMETRIA ARTERIAL E VENOSA (Parâmetros da VM)
VERIFICAR RAIO X (Posicionamento do TOT)
CIRURGIA CARDÍACA
CHECKLIST DA ADMISSÃO
CIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACA
• PACIENTE NA VENTILAÇÃO MECÂNICA
FUNÇÃO PULMONAR FUNÇÃO MUSCULAR
- Manter a clearance
pulmonar;
- Iniciar desmame ventilatório 
o mais rápido;
- Ajustar parâmetros conforme 
avaliação clinica, 
gasométrica e raio X;
- Cuidados com VAA’s
- Iniciar mobilização o mais 
rápido;
- Adequação postural;
- Mobilização ativo-assistida e 
livre
- Retirada do leito
CIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACA
ESTABILIDADE HEMODINÂMICA
FUNÇÃO RENAL
SANGRAMENTO
EFEITO ANESTÉSICO
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
EXTUBAÇÃO
Group A (PEEP = 5 cmH2O)
Group B (PEEP = 8 cmH2O)
Group C (PEEP = 10 cmH2O)
EXTUBAÇÃO
Group A (PEEP = 5 cmH2O)
Group B (PEEP = 8 cmH2O)
Group C (PEEP = 10 cmH2O)
• INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/ EXTUBAÇÃO
o Parâmetros ventilatórios mínimos (PSV)
o Elevar cabeceira da cama de 30° a 45°
o Aspiração de TOT e VAS
o Extubação
o Oxigenoterapia ou VNI profilática (se necessário)
EXPLICAR TODO O PROCEDIMENTO
CIRURGIA CARDÍACA
• PACIENTE EM VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA
– Estado geral
• Nível de consciência
• Sinais vitais
• Estabilidade hemodinâmica
– Propedêutica respiratória
– Tosse
– Dor
– Balanço Hídrico
– Exames complementares (raio X, gasometria arterial, hemograma)
VNI
TRSB
TEP
CIRURGIA CARDÍACA
▪ Exercícios respiratórios
▪ Incentivador inspiratório
▪ Flutter
▪ Exercícios assistidos
▪ Exercícios ativos
▪ Alongamentos
▪ PO1 Deitado
▪ PO2 Sedestação
▪ PO3 Bipedestação
▪ PO3 Marcha estática
▪ PO3 Deambulação progressiva
▪ PO4 Treino progressivo em escada
• Posicionamento no leito
– Manter decúbito elevado (Fowler 45° ou mais)
– Evitar complicações respiratórias e osteomioarticulares
– Drenagem de secreção
– Melhora da ventilação pulmonar
• Mobilização
– Evitar complicações associadas ao imobilismo
– Exercícios ativos e resistidos
– Sedestação e deambulação
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
ESTÍMULO À TOSSE
CIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACA
Fig. 2. Functional capacity in (A) the step group and in (B) the intervention group evaluated
with the 6-min walk test (Wilcoxon test) in the pre- and postoperative periods. 6MWD 6-
min walk distance.
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
CIRURGIA CARDÍACACIRURGIA CARDÍACA
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CASO CLÍNICO 9
• Sr Carlos Eduardo, 52 anos, 3º DPO de Troca de Válvula Aorta, consciente,
orientado. Apresenta-se com incisão mediana, dreno mediastinal, cateter venoso
central e sonda vesical de demora. Em uso de dobutamina em doses baixa, em ar
ambiente e sem sinais de desconforto respiratório. AP: sons pulmonares presentes,
com redução da ausculta em bases pulmonares condizentes com a radiografia de
tórax que demonstra velamento de bases pulmonares bilateral.
o Qual a sua conduta fisioterapêutica?
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CASO CLÍNICO 10
• Sr Rogério, 64 anos, foi submetido à Revascularização miocárdica (MiE-Da; Ao-Dg), tendo como
intercorrência sangramento aumentado (hemotransfusão). Foi admitido na UTI Cardiovascular
com noradrenalina e dobutamina simples, com drenos mediastinal e pleural esquerdo, invasões
(CVC, AVP, PAI, SVD e fio de marcapasso), mantendo estabilidade hemodinâmica. Ainda sob
efeito de narcose anestésica, mantendo bons níveis de oxigenação.
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CASO CLÍNICO 10
• Após extubação (22h) paciente mantem-se tranquilo
em aa, com ausculta pulmonar sem alterações
CIRURGIA CARDÍACA
• Débito reduzido pelos drenos, com hipotensão e
paciente apresenta agitação psicomotora.
• Contatado cirurgião que resolve retorná-lo ao centro
cirúrgico.
• Entregue ao CC às 8h e retorna à UTI às 12h após
reabordagem cirúrgica devido laceração do VD, Mg e
CD no local do contato com o dreno). Em IOT e em uso
de nora concentrada, apresenta labilidade pressórica.
• Apresenta-se estável e às 22h é extubado.
• Atualmente, apresenta-se em cateter nasal de
oxigênio, intercalando entre períodos de sonolência
e agitação. Segue estável hemodinamicamente.
CIRURGIA CARDÍACA
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MUITO OBRIGADA!!!!
OBRIGADA!!!
Profa. Ma. Mayara Gabrielle Barbosa Borges

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