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<p>Profa. Ma. Telma Di Pietro</p><p>UNIDADE II</p><p>Fisioterapia Cardiológica</p><p> É a morte de células cardíacas que ocorre, na maioria das vezes, de maneira súbita, por</p><p>privação de oxigênio ao tecido cardíaco.</p><p> Varia de acordo com a região e extensão da área acometida, artéria comprometida e</p><p>duração da privação de oxigênio para o miocárdio.</p><p> Doença arterial coronariana (DAC): isquemia x necrose.</p><p> Doença aterosclerótica: deposição de placas de gordura nas paredes arteriais.</p><p> Trombo oclusivo.</p><p>Infarto agudo do miocárdio</p><p> Angina estável.</p><p> Angina instável.</p><p> Síndrome coronariana aguda (SCA): com ou sem supradesnivelamento do segmento ST.</p><p> Resultado de uma placa instável (rompimento) e formação de trombos.</p><p>Isquemia e IAM</p><p>R</p><p>I</p><p>S</p><p>C</p><p>O</p><p>ANGINA</p><p>ESTÁVEL</p><p>ANGINA</p><p>INSTÁVEL</p><p>RUPTURA</p><p>DE PLACA</p><p>MORTE</p><p>CELULAR</p><p>IAM SEM</p><p>SUPRA</p><p>IAM COM</p><p>SUPRA</p><p>ENZIMAS NORMAIS</p><p>ELEVAÇÃO</p><p>DE ENZIMAS</p><p>(MARCADORES</p><p>DE NECROSE</p><p>MIOCÁRDICA)</p><p>ELEVAÇÃO</p><p>DE ENZIMAS</p><p>(MARCADORES</p><p>DE NECROSE</p><p>MIOCÁRDICA)</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p>Evolução da isquemia</p><p>Placa</p><p>aterosclerótica</p><p>assintomática</p><p>Lúmen</p><p>Adventícia</p><p>Média</p><p>Íntima</p><p>Placa</p><p>aterosclerótica</p><p>fixa ou estável</p><p>Angina estável</p><p>Trombo</p><p>Ruptura da placa com</p><p>agregação de plaquetas</p><p>Placa</p><p>instável</p><p>Angina instável IM sem elevação</p><p>do segmento ST</p><p>IM com elevação</p><p>do segmento ST</p><p>Síndromes coronarianas agudas Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p> Circulação colateral.</p><p> Fase inicial de necrose: após 20 minutos de isquemia e com duração de 6-12 horas</p><p>(interrupção do metabolismo aeróbico e acúmulo de ácido láctico).</p><p> Fase de recuperação inicial: 24 a 48 horas.</p><p> Fase de recuperação total.</p><p>Fases evolutivas</p><p> Sinais clínicos.</p><p> Marcadores de necrose miocárdica: enzimas cardíacas.</p><p> Eletrocardiograma.</p><p>Diagnóstico da DAC</p><p>Dias após o início da isquemia</p><p>Troponina – sem reperfusão</p><p>Troponina – com reperfusão</p><p>CK-MB – sem reperfusão</p><p>CK-MB – com reperfusão</p><p>Limite superior de referência =</p><p>percentual 99 do grupo-controle</p><p>M</p><p>ú</p><p>lt</p><p>ip</p><p>lo</p><p>s</p><p>d</p><p>a</p><p>r</p><p>e</p><p>fe</p><p>rê</p><p>n</p><p>c</p><p>ia</p><p>0 1 2 3 4 5 6 7 8</p><p>50</p><p>20</p><p>10</p><p>5</p><p>2</p><p>1</p><p>100</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p> Imagens típicas do ECG.</p><p> Inversão da onda T.</p><p> Supradesnivelamento do segmento ST (oclusão total), extenso, mais grave.</p><p> Infradesnivelamento do segmento ST (oclusão parcial), subendocárdico.</p><p>Eletrocardiograma (ECG)</p><p>Fonte: Adaptado de: https://www.cardiosite.com.br/voce-sabe-identificar-iam-na-vigencia-de-bre/</p><p>Onda T</p><p>Assimétrica Critério 5 pontos</p><p>Supra de ST > 1 mm</p><p>em qualquer derivação</p><p>com QRS</p><p>predominantemente</p><p>positivo</p><p>Critério 3 pontos</p><p>Infra de ST > 1 mm</p><p>em V1, V2 ou V3</p><p>Critério 2 pontos</p><p>Supra de ST > 5 mm</p><p>em qualquer derivação</p><p>com o QRS</p><p>predominantemente</p><p>negativo</p><p>A B C</p><p>Sgarbossa Criteria</p><p> Reperfusão</p><p> Emergencial</p><p> Fármacos: fibrinolíticos</p><p> Angioplastia</p><p> Revascularização do miocárdio</p><p> Reabilitação cardíaca</p><p>Tratamento da DAC</p><p>Fonte: Adaptado de: https://www.fisioterapiaparatodos.com/angioplastia-coronaria/</p><p>Coronaria</p><p>Placa</p><p>Catéter Stent</p><p>cerrado</p><p>Stent</p><p>dilatado</p><p>Placa comprimida</p><p>Globo</p><p>Mayor flujo de sangre</p><p> É uma síndrome clínica caracterizada pela incapacidade de o coração bombear sangue</p><p>adequadamente para os tecidos e atender à demanda metabólica.</p><p> Causas</p><p> Classificação: fração de ejeção, preservada (≥50%), intermediária (40-49%)</p><p>ou reduzida (<40%).</p><p>Insuficiência cardíaca (IC)</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p>Susceptibilidade</p><p>genética Disfunção</p><p>funcional</p><p>Hipertensão</p><p>arterial</p><p>Doença arterial</p><p>coronariana</p><p>Fatores</p><p>neurais</p><p>Fatores</p><p>ambientais</p><p>Fatores</p><p>humorais</p><p>Disfunção</p><p>estrutural</p><p>Aterosclerose</p><p>Diabetes Doença</p><p>valvar</p><p>Estresse oxidativo</p><p>Envelhecimento</p><p>Apoptose</p><p>Defeito de</p><p>bombeamento Insuficiência</p><p>cardíaca</p><p>Fisiopatologia da IC</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p>EVENTO INICIAL</p><p>LIBERAÇÃO DE</p><p>VASOPRESSINA</p><p>↓ DC</p><p>ATIVAÇÃO</p><p>SIMPÁTICA</p><p>ATIVAÇÃO DO SISTEMA</p><p>RENINA-ANGIOTENSINA-</p><p>ALDOSTERONA</p><p>Exemplo:</p><p> INFARTO</p><p> MIOCARDITE</p><p> VALVOPATIA</p><p>VASOCONSTRIÇÃO + RETENÇÃO HÍDRICA</p><p>(REDUÇÃO NA EXCREÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA)</p><p>ATIVAÇÃO DOS</p><p>BARORRECEPTORES</p><p>Quadro clínico e diagnóstico</p><p>Classe</p><p>funcional</p><p>I Ausência de sintomas. Assintomático</p><p>II</p><p>Atividades físicas</p><p>habituais causam</p><p>sintomas. Limitação leve.</p><p>Sintomas</p><p>leves</p><p>III</p><p>Atividades físicas menos</p><p>intensas que as</p><p>habituais, causam</p><p>sintomas. Limitação</p><p>importante, porém,</p><p>confortável no repouso.</p><p>Sintomas</p><p>moderados</p><p>IV</p><p>Incapacidade para</p><p>realizar qualquer</p><p>atividade sem apresentar</p><p>desconforto. Sintomas</p><p>no repouso.</p><p>Sintomas</p><p>graves</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p>Edema</p><p>e ascite</p><p>posturais</p><p>Anorexia,</p><p>desconforto GI,</p><p>perda de peso</p><p>Sinais</p><p>relacionados com</p><p>comprometimento</p><p>da função</p><p>hepática</p><p>Intolerância</p><p>à atividade</p><p>e sinais de</p><p>diminuição da</p><p>perfusão tissular Cianose</p><p>e sinais de</p><p>hipóxia Tosse com</p><p>expectoração</p><p>espumosa</p><p>Dispneia</p><p>paroxística</p><p>noturna</p><p>Ortopneia</p><p>Insuficiência cardíaca direita</p><p>Congestão de tecidos periféricos</p><p>Congestão hepática</p><p>Insuficiência</p><p>cardíaca esquerda</p><p>Diminuição do débito cardíaco Congestão pulmonar</p><p>Comprometimento</p><p>das trocas gasosas</p><p>Edema</p><p>pulmonar</p><p>Congestão</p><p>GI</p><p>Farmacológico:</p><p> Betabloqueadores</p><p> Diuréticos</p><p> IECA</p><p> Digitálicos</p><p> Cirúrgico – transplante cardíaco</p><p> Reabilitação cardíaca</p><p>Tratamento da IC</p><p>Um paciente com antecedentes de HAS e obesidade apresenta dor precordial importante com</p><p>irradiação para o membro superior esquerdo (MSE), náuseas e fraqueza há mais de 4 horas,</p><p>com eletro demonstrando um supradesnivelamento do segmento ST. Pergunta-se:</p><p>a) Trata-se de qual tipo de DAC?</p><p>b) Como é realizado o diagnóstico?</p><p>c) Quais as opções de tratamento?</p><p>Interatividade</p><p>a) Trata-se de uma SCACSST, um IAM com supra, mais grave.</p><p>b) Além dos sintomas, o eletrocardiograma, os marcadores de necrose miocárdica</p><p>e cateterismo.</p><p>c) Tratamento emergencial, medicamentoso, angioplastia e cirurgia de revascularização</p><p>do miocárdio.</p><p>Resposta</p><p> Situação clínica de emergência.</p><p> Presença de líquido no espaço extravascular do pulmão.</p><p> Aumento da pressão hidrostática ou aumento da permeabilidade vascular.</p><p> EAP cardiogênico: síndrome coronariana aguda, doença mitral e crise hipertensiva.</p><p>Edema Agudo de Pulmão (EAP)</p><p> Sintomas: dispneia, taquipneia, esforço respiratório, tosse com secreção espumosa e rósea.</p><p> Ansiedade</p><p> Taquicardia</p><p> Ausculta pulmonar</p><p> Radiografia de tórax</p><p>Quadro clínico e diagnóstico</p><p>Fonte: https://slidetodoc.com/chest-xray-path-correlation-normal-structures-densities-genesis/</p><p> Diuréticos</p><p> Medicamentos</p><p> VMNI: efeitos</p><p> VMI</p><p>Tratamento do EAP</p><p> Síndrome que ocorre por sobrecarga ventricular direita e que cursa com hipertrofia</p><p>ventricular (direita) consequente a uma doença pulmonar primária.</p><p> Hipertensão pulmonar.</p><p> Aguda (TEP) x crônica (DPOC).</p><p>Cor Pulmonale</p><p> Vasoconstrição pulmonar em resposta à hipóxica.</p><p> Redução anatômica do leito vascular</p><p> Aumento da viscosidade sanguínea</p><p> Hipertensão pulmonar</p><p> Sintomas e diagnóstico</p><p> Tratamento</p><p>Cor Pulmonale – mecanismos fisiopatológicos</p><p> Incidência: 8 em 1.000 recém-nascidos vivos.</p><p> Interação de fatores genéticos e ambientais.</p><p> Circulação fetal.</p><p>Cardiopatias congênitas</p><p>Fonte: Adaptado de: https://www.pinterest.com.au/pin/150800287499948449/</p><p>Fetal circulation</p><p>Aorta</p><p>Superior vena cava</p><p>Inferior vena cava</p><p>Ductus venosus</p><p>Umbilical vein</p><p>Umbilical arteries</p><p>Ductus arteriosus</p><p>Pulmonary trunk</p><p>Descending aorta</p><p> Cianogênicas (tetralogia de Fallot) e cianogênicas (CIA, CIV e PCA).</p><p> Hiperfluxo ou hipofluxo.</p><p> Sintomas e progressão da doença.</p><p> Diagnóstico e tratamento.</p><p>Cardiopatias congênitas</p><p> Cardiopatia congênita de hipofluxo pulmonar e acianóticas (shunt esquerda-direita).</p><p> CIA</p><p> CIV</p><p> PCA</p><p>CIA, CIV e PCA</p><p> Cardiopatia congênita cianótica (shunt direita-esquerda) e de hipofluxo pulmonar.</p><p> Estenose pulmonar.</p><p> Hipertrofia do VD.</p><p> Dextroposição da aorta.</p><p> CIV.</p><p>Tetralogia de Fallot</p><p>Ao</p><p>dextroposicionada</p><p>Estenose</p><p>pulmonar +</p><p>estreitamento</p><p>da via de saída</p><p>de VD</p><p>Hipertrofia</p><p>do VD</p><p>VE</p><p>CIV</p><p>VD</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p>Explique o reflexo de vasoconstrição hipóxica e correlacione com o desenvolvimento</p><p>de Cor Pulmonale.</p><p>Interatividade</p><p>Explique o reflexo de vasoconstrição hipóxica e correlacione com o desenvolvimento</p><p>de Cor Pulmonale.</p><p>O reflexo de vasoconstrição hipóxica ocorre em casos de diminuição da pressão alveolar de</p><p>oxigênio e pode aumentar a resistência vascular do pulmão, aumentando a pressão na artéria</p><p>pulmonar (hipertensão pulmonar) e sobrecarregando o ventrículo direito, gerando uma</p><p>hipertrofia e insuficiência ventricular direita, Cor Pulmonale.</p><p>Resposta</p><p> Estenose mitral</p><p> Espessamento e imobilidade dos folhetos da valva mitral.</p><p> Resistência ao fluxo de sangue que passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.</p><p> Congestão pulmonar.</p><p> Causa</p><p> Diagnóstico</p><p> Tratamento: clínico e cirúrgico</p><p>Valvopatias – Estenose mitral</p><p> Insuficiência mitral</p><p> Refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular.</p><p> Causas (prolapso da mitral).</p><p> Aguda (EAP) x crônica (insuficiência cardíaca).</p><p> Diagnóstico</p><p> Tratamento: Farmacológico e cirúrgico.</p><p>Valvopatias – Insuficiência mitral</p><p> Estenose aórtica</p><p> Obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo por calcificação das estruturas valvares.</p><p> Congênita ou adquirida.</p><p> Lenta e progressiva: assintomática.</p><p> IVE e congestão pulmonar.</p><p> Sintomas: dor torácica, dispneia e síncope.</p><p> Tratamento.</p><p>Valvopatias – Estenose aórtica</p><p> Insuficiência aórtica</p><p> Retorno de sangue da artéria aorta para o ventrículo esquerdo durante a diástole.</p><p> Sobrecarga de volume e insuficiência cardíaca.</p><p> Sintomas e diagnóstico.</p><p> Tratamento.</p><p>Valvopatias – Insuficiência aórtica</p><p> Objetivos</p><p>Fatores de risco clínicos e cirúrgicos:</p><p> Doença pulmonar</p><p> Tabagismo</p><p> Sintomas respiratórios</p><p> Idade</p><p> Comorbidades</p><p> Fatores cirúrgicos: anestesia geral, CEC, incisão cirúrgica</p><p>Fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca</p><p> Anestesia geral: IOT e VM</p><p> Circulação extracorpórea</p><p> Mecanismo de ação</p><p> Reações</p><p> Esternotomia</p><p> Drenos torácicos</p><p> Artéria torácica interna</p><p> Dor</p><p>Eventos cirúrgicos</p><p>Fonte: Adaptado de: http://procardioprime.com.br/blog/cirurgias-cardiovasculares-com-circulacao-</p><p>extracorporea-cec/</p><p> Disfunção x Complicação</p><p> Principais disfunções respiratórias</p><p> Principais complicações respiratórias</p><p>Alterações e complicações respiratórias no pós-operatório</p><p>Atelectasia</p><p>Infecção respiratória</p><p>e Pneumonia</p><p>Derrame pleural</p><p> Avaliar fatores de risco para complicações: estratificação do risco.</p><p> Escalas.</p><p> Espirometria.</p><p> Manovacuometria.</p><p> Análise gasométrica e de imagem.</p><p> Orientar o doente.</p><p> Otimizar função respiratória.</p><p>Avaliação pré-operatória</p><p> Admissão do paciente na UTI.</p><p> Assistência e interrupção da ventilação mecânica.</p><p> Intervenção na UTI: atividades progressivas para manutenção das condições respiratórias</p><p>e funcionais.</p><p> Retirada da VMI.</p><p> Técnicas de higiene brônquica e tosse.</p><p> Reexpansão pulmonar.</p><p> VMNI e treinamento muscular.</p><p>Objetivo e conduta fisioterapêutica no pós-operatório imediato</p><p> Intervenção no quarto: reabilitação cardíaca.</p><p> Monitorização do paciente e interrupção do exercício.</p><p> Fisioterapia respiratória.</p><p> Eletroestimulação neuromuscular periférica, se indicada.</p><p> Mobilização passiva global, exercício ativo e resistido.</p><p> Sedestação à beira do leito, ortostatismo ativo, marcha</p><p>estacionária, deambulação, subir escadas.</p><p>Objetivo e conduta fisioterapêutica na fase de reabilitação</p><p>Justifique a realização da fisioterapia no pós-operatório de cirurgias cardíacas.</p><p>Interatividade</p><p>Justifique a realização da fisioterapia no pós-operatório de cirurgias cardíacas.</p><p> São várias justificativas, dentre elas destacam-se:</p><p> Anestesia geral que diminui os volumes e capacidades pulmonares e gera acúmulo de</p><p>secreção, intubação e VMI.</p><p> CEC que pode gerar edema e atelectasia.</p><p> Incisão cirúrgica e dor.</p><p> Disfunção respiratória e prevenção de complicações.</p><p> Efeitos deletérios do repouso prolongado.</p><p>Resposta</p><p> É o conjunto das atividades necessárias para assegurar aos pacientes com doenças</p><p>cardiovasculares as melhores condições física, mental e social, de maneira que eles possam</p><p>voltar a realizar normalmente as atividades de vida diária e se reenquadrar novamente</p><p>na comunidade.</p><p>Objetivos:</p><p> Melhorar a capacidade funcional.</p><p> Melhorar a autoestima, diminuindo sintomas de ansiedade e depressão.</p><p> Diminuir morbimortalidade e internações hospitalares.</p><p> Melhorar a qualidade de vida.</p><p>Reabilitação Cardíaca (RCV)</p><p>O treinamento aeróbio promove:</p><p> aumento do consumo máximo de oxigênio corporal;</p><p> maior condicionamento físico e melhor eficiência dos músculos esqueléticos;</p><p> aumento no tamanho e número de mitocôndrias, de enzimas oxidativas, glicogênio muscular</p><p>e nova formação de capilares;</p><p> redução da frequência cardíaca e pressão arterial, facilitando o controle pressórico, por</p><p>exemplo, em pacientes hipertensos.</p><p> Treinamento anaeróbico.</p><p>Benefícios do exercício físico para o cardiopata</p><p> Infarto agudo do miocárdio/Síndrome coronariana aguda, clinicamente estável.</p><p> Cirurgia de revascularização miocárdica, reparação ou troca valvular e transplante cardíaco</p><p>ou cardiopulmonar.</p><p> Angioplastia coronária.</p><p> Angina estável.</p><p> Insuficiência cardíaca crônica.</p><p> Pacientes com alto risco de doença cardiovascular.</p><p>Indicações da RCV</p><p> Infarto agudo do miocárdio muito recente (< 72h).</p><p> Angina instável (< 72h da estabilização).</p><p> Valvopatias graves sintomáticas com indicação cirúrgica – Reabilitar somente após o</p><p>procedimento cirúrgico.</p><p> Hipertensão arterial descontrolada: PAS > 190 mmHg e/ou PAD > 120 mmHg.</p><p> Insuficiência cardíaca descompensada.</p><p> Arritmias ventriculares complexas, graves.</p><p> Cardiopatias congênitas severas não corrigidas, sintomáticas.</p><p>Contraindicações da RCV</p><p> Tromboembolismo pulmonar e tromboflebite – fase aguda.</p><p> Dissecção de aorta – tipo A ou fase aguda do tipo B.</p><p> Diabetes melito descontrolada.</p><p> Todo quadro infeccioso sistêmico agudo.</p><p> Cardiopatias congênitas severas não corrigidas, sintomáticas.</p><p>Contraindicações da RCV</p><p> Fase I: intra-hospitalar.</p><p> Fase II: pós-hospitalização imediata.</p><p> Fase III: pós-hospitalização tardia.</p><p> Fase IV: manutenção.</p><p>Fases da RCV</p><p> Objetivos</p><p> Estratificação de risco (baixo, moderado ou alto).</p><p> Exercícios físicos de baixa intensidade, exercícios leves de movimentos ativos e/ou ativos-</p><p>assistidos de membros e troncos (seguindo um programa progressivo), alongamentos,</p><p>exercícios respiratórios e caminhada.</p><p> Orientação do paciente.</p><p> Monitorização: sintomas, sinais vitais (FC, PA) ECG e Borg.</p><p>Fase I da Reabilitação Cardíaca</p><p>Fonte: https://seucardio.com.br/fisioterapia-</p><p>no-pos-operatorio/</p><p>Escala de Borg</p><p>Fonte: Adaptado de: livro-texto.</p><p>Escalada de percepção de esforço</p><p>de Borg – Original (6 – 20)</p><p>Escalada de percepção de esforço</p><p>de Borg – Modificada (0 – 10)</p><p>A B6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>Sem nenhum esforço</p><p>Extremamente leve</p><p>Muito leve</p><p>Leve</p><p>Um pouco intenso</p><p>Intenso (pesado)</p><p>Muito intenso</p><p>Extremamente intenso</p><p>Máximo esforço</p><p>0</p><p>0,5</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>Nenhuma</p><p>Muito, muito leve</p><p>Muito leve</p><p>Leve</p><p>Moderada</p><p>Pouco intensa</p><p>Intensa</p><p>Muito intensa</p><p>Muito, muito intensa</p><p>Máxima</p><p>Etapas da RCV fase I</p><p>Etapas Programação das atividades Local</p><p>Gasto</p><p>calórico (MET)</p><p>Dia 1</p><p>Paciente deitado</p><p>- Exercícios respiratórios</p><p>- Exercícios ativos de extremidades</p><p>- Exercícios ativo-assistidos de cintura, cotovelo e joelhos</p><p>UTI/UCO 1 – 2</p><p>Dia 2</p><p>Paciente sentado</p><p>- Exercícios respiratórios + membros superiores</p><p>- Exercícios de cintura escapular</p><p>- Exercícios ativos de extremidades</p><p>Paciente deitado</p><p>- Exercícios ativos de joelhos e coxofemoral</p><p>UTI/UCO 1 – 2</p><p>Dia 3</p><p>Paciente em pé</p><p>- Conduta anterior</p><p>- Exercícios ativos de membros superiores</p><p>- Alongamento ativo de membros inferiores</p><p>- Iniciar</p><p>deambulação: 35 metros (2 a 3 minutos),</p><p>paciente mantém o ritmo</p><p>Enfermaria 2 – 3</p><p>Dia 4</p><p>Paciente em pé</p><p>- Alongamento ativo de membros</p><p>inferiores e membros superiores</p><p>- Exercícios ativos de membros superiores</p><p>- Deambulação: 70 metros (3 a 5 minutos),</p><p>paciente mantém o ritmo</p><p>Enfermaria 2 -3</p><p>Etapas da RCV fase I</p><p>Etapas Programação das atividades Local</p><p>Gasto</p><p>calórico (MET)</p><p>Dia 5</p><p>Paciente em pé</p><p>- Conduta anterior</p><p>- Rotação de tronco e pescoço</p><p>- Deambulação: 140 metros (6 a 8 minutos),</p><p>paciente mantém o ritmo</p><p>Enfermaria 2 -3</p><p>Dia 6</p><p>Paciente em pé</p><p>- Alongamento ativo de membros</p><p>inferiores e membros superiores</p><p>- Exercícios ativos de membros superiores</p><p>associados à caminhada</p><p>- Descer escada lentamente e retornar</p><p>de elevador (cerca de 8 degraus)</p><p>- Deambulação: 210 metros (8 a 10 minutos),</p><p>paciente mantém o ritmo</p><p>Enfermaria 3 - 4</p><p>Dia 7</p><p>Paciente em pé</p><p>- Conduta anterior</p><p>- Descer e subir escada lentamente</p><p>- Orientações para a alta hospitalar</p><p>Enfermaria 3 - 4</p><p> Logo após a alta hospitalar.</p><p> Duração de 3 meses.</p><p> Programa supervisionado.</p><p> Objetivos.</p><p> Avaliação criteriosa: segurança.</p><p> 3 vezes por semana, 50 minutos: treinamentos aeróbios</p><p>e resistidos.</p><p>Fase II da Reabilitação Cardíaca</p><p> Fases tardias da RCV.</p><p> Fase III: após a alta da fase II com duração de 3 a 6 meses.</p><p> Fase IV: longo prazo.</p><p> Exercícios aeróbios e resistidos de moderada a alta intensidade.</p><p>Fase III e IV da Reabilitação Cardíaca</p><p>Fonte:</p><p>https://www.sindbrinq.org.br/reabi</p><p>litacao-cardiaca-qualidade-de-</p><p>vida-garantida-por-exercicios-</p><p>monitorados/</p><p>ATÉ A PRÓXIMA!</p>

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