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Desenho para Marcenaria

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Departamento Regional de São Paulo
Desenho para Marcenaria
ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FORMAÇÃO CONTINUADA - CONSTRUTOR DE MÓVEIS
FORMAÇÃO CONTINUADA - Construtor de Móveis
Desenho para Marcenaria
 SENAI-SP, 2003
Trabalho organizado pela Escola SENAI “Almirante Tamandaré”, a partir dos conteúdos extraídos da
Intranet do Departamento Regional do SENAI-SP.
1ª edição, 2003
Coordenação Geral Luiz Gonzaga de Sá Pinto
Equipe Responsável
Coordenação Celso Guimarães Pereira
Estruturação Ilo da Silva Moreira
Revisão Eugenício Severino da Silva
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de São Paulo
Escola SENAI “Almirante Tamandaré”
Av. Pereira Barreto, 456
CEP 09751-000 São Bernardo do Campo - SP
Telefone: (011) 4122-5877
FAX: (011) 4122-5877 (ramal 230)
E-mail: senaitamandare@sp.senai.br
Sumário
Página 4 Material
8 Traçado de retas perpendiculares
12 Traçado de retas paralelas
17 Divisão da circunferência em partes congruentes
32 Figuras geométricas
37 Perspectiva isométrica
48 Projeção ortogonal
54 Cotagem
57 Normas e convenções
62 Representação de materiais
63 Bibliografia
Desenho para Marcenaria
4ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
MATERIAL
Lápis
Depois de apontado, o lápis deve ser afiado com uma pequena lixa e, em seguida, limpo com
algodão, pano ou papel.
De maneira geral, costuma-se classificar o lápis por letras, números, ou ambos, de acordo com
o grau de dureza da grafite (também denominada mina):
Números
• Nº 1 – macio, geralmente usado para esboços e para destacar 
 traços que devem sobressair.
• Nº 2 – médio, é o mais usado para qualquer traçado e para a 
 escrita em geral.
• Nº 3 – duro, usado em desenho geométrico e técnico.
Letras
A classificação mais comum é H para lápis duro e B para lápis macio. Essa classificação
precedida de números dará o grau de dureza, que vai de 6B, muito macio, até 9H, muito duro, sendo
HB a dureza intermediária.
Desenho para Marcenaria
5ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Atualmente é mais prático o uso de lapiseiras. Recomendamos as de 0,5 mm, com grafite HB.
 Régua
Instrumento usado para medir e traçar linhas retas. É aconselhável o uso da régua
transparente, graduada em mm e cm.
Quando suja, deve ser lavada com água fria.
Traçado de segmento de reta
Coloque a régua sobre o papel, na posição desejada. Marque junto à sua graduação os pontos
referentes à medida do segmento e faça um traço unindo esses pontos.
Par de esquadros
Os esquadros têm o formato de triângulos retângulos, um isósceles e o outro escaleno.
Para formar o par, os esquadros têm uma medida comum: a hipotenusa do isósceles é igual ao
cateto maior do escaleno.
Desenho para Marcenaria
6ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Borracha
Existem vários tipos e marcas. Usa-se, de preferência, borracha verde e macia ou borracha
branca, sintética. Para conservá-las limpas deve-se, sempre que necessário, esfrega-las num pedaço
de papel ou tecido. Não se deve lavá-las.
Ao usar a borracha, segure firmemente o papel com uma das mãos e, com a outra, passe-a
sempre na mesma direção e sentido, evitando, dessa forma, que o papel amasse ou rasgue.
Compasso
Utilizado para traçar circunferências e transportar medidas.
A ponta-seca (de metal) e a grafite devem estar sempre no mesmo nível.
A grafite deve ser lixada obliquamente (em bisel), e a parte lixada (chanfro) deve ficar para o
lado de fora.
Desenho para Marcenaria
7ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Traçado de circunferência
Basta afastar as extremidades do compasso (ponta-seca e grafite) com abertura
correspondente ao raio desejado. Apóie o compasso sobre a ponta-seca e efetue o giro da ponta da
grafite até completar a volta, segurando com dois dedos apenas a parte superior.
Os traçados devem ser feitos suavemente, com traço único e uniforme.
Desenho para Marcenaria
8ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Transferidor
Instrumento usado para medir e marcar ângulos. Feito geralmente de plástico ou acrílico,
possui dois modelos básicos: um de 180º e outro de 360º.
Construções básicas:
Para iniciar a última etapa do curso de desenho para 1º grau, é pré-requisito que se tenha
completo domínio das construções fundamentais, exemplificada nesta unidade.
Traçado de retas perpendiculares
EXEMPLO 1
Trace a reta s perpendicular à reta r no ponto P, pertencente a r.
 r
 P
Construção:
Com uma abertura qualquer, centramos o compasso no ponto P e marcamos dois pontos
auxiliares (1 e 2) na reta r. Aumentando a abertura, centramos o compasso no ponto 1 e traçamos
um arco. Mantendo esta abertura, repetimos o processo no ponto 2. A intersecção dos dois arcos nos
dá o ponto 3.
Desenho para Marcenaria
9ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
A reta que passa pelos pontos P e 3 é a reta s procurada.
FAZENDO O EXEMPLO 1
Trace a reta s perpendicular à reta r no ponto P, pertencente a r.
 r
 P
 
EXEMPLO 2
Trace a reta s perpendicular à reta r e que passe pelo ponto P, não-pertencente a r.
 x P
 r
 
Construção:
Com uma abertura qualquer, centramos o compasso no ponto P e marcamos dois pontos
auxiliares (1 e 2) na reta r. Centramos o compasso em 1 e depois em 2 e traçamos dois arcos que se
interceptam no ponto 3.
A reta que passa pelos pontos P e 3 é a reta s procurada.
1
r
P 2
s
3
Desenho para Marcenaria
10ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FAZENDO O EXEMPLO 2
Trace a reta s perpendicular à reta r e que passe pelo ponto P, não-pertencente a r.
 x P
 
 r
EXEMPLO 3
Trace uma reta s perpendicular à reta r dada.
 
 r
1
r
P 2
s
3
3
Desenho para Marcenaria
11ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Construção: 
Determinamos um ponto P qualquer, pertencente ou não à reta r, e aplicamos um dos
processos anteriores.
FAZENDO O EXEMPLO 3
Trace uma reta s perpendicular à reta r dada.
 
 r
1
r
P 2
s
3
Desenho para Marcenaria
12ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Traçado de retas paralelas
Vamos considerar dois casos: um em que a reta paralela passa por um ponto dado; e outro em
que a reta paralela passa a determinada distância da reta dada.
1º Caso: A reta paralela passa por um ponto dado
EXEMPLO 1 (1º processo)
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
Construção:
Com uma abertura qualquer, centramos o compasso no ponto P e traçamos um arco que
determina o ponto auxiliar 1 na reta r. Com a mesma abertura, centramos o compasso no ponto 1 e
traçamos um arco que determina em r o ponto auxiliar 2.
Com o compasso, transportamos a distância de 2 a P para o outro arco, a partir do ponto 1,
determinando o ponto 3.
A reta que passa pelos pontos P e 3 é a reta s pedida.
FAZENDO O EXEMPLO1
3
1
P
2
s
r
Desenho para Marcenaria
13ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
EXEMPLO 2 (2º processo)
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
Construção: 
Centrando o compasso em um ponto O qualquer da reta r, com abertura até o ponto P,
traçamos um arco que determina dois pontos auxiliares (1 e 2), na reta r. Com a ajuda do compasso,
transportamos a distância de 1 a P para o arco a partir do ponto 2, obtendo o ponto 3.
A reta que passa pelos pontos P e 3 é a reta s pedida.
s
r
12
3P
O
Desenho para Marcenaria
14ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FAZENDO O EXEMPLO 2
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
EXEMPLO 3 (3º processo)
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
Construção:
Com uma abertura qualquer, centramos o compasso no ponto P e traçamos um arco que
determina na reta r ponto auxiliar 1. Com a mesma abertura, centramos o compasso em 1 e
marcamos o ponto auxiliar 2 na reta r. Mantendo a abertura, centramos o compasso em 2 e
marcamos no arco o ponto 3.
A reta que passa pelos pontos P e 3 é a reta s pedida.
P3
12
s
r
Desenho para Marcenaria
15ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FAZENDO O EXEMPLO 3
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
EXEMPLO 4 (4º processo)
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
Construção: 
Traçamos uma reta perpendicular a r em P, obtendo o ponto auxiliar 1. A partir de um ponto
auxiliar 2 qualquer da reta r, traçamos uma outra perpendicular a r. Transportando a distância P1
para a outra perpendicular, a partir de 2, obtemos o ponto 3.
A reta que passa pelos pontos P e 3 é a reta s pedida.
Desenho para Marcenaria
16ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FAZENDO O EXEMPLO 4
Dados a reta r e o ponto P, trace a reta s paralela a r no ponto P.
 x P
 r
2º Caso: A reta paralela passa a determinada distância da reta dada
EXEMPLO 5
Trace o par de retas paralelas (r’ e r’’ ) distantes 2,0 cm da reta r.
 r
Desenho para Marcenaria
17ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Exercício
O segmento de reta abaixo corresponde ao “rastro” da volta completa de uma roda de bicicleta.
Descubra graficamente qual das rodas indicadas fez o “rastro”.
Divisão da circunferência em partes congruentes
Para dividir uma circunferência em partes iguais, utilizamos o conceito de ângulo central.
Desenho para Marcenaria
18ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Uma circunferência corresponde a 360º. Se a dividirmos em partes iguais (arcos), as cordas
definidas também serão congruentes entre si.
Os arcos AB, BC, CD, DE, EF e FA são congruentes e medem 60º (360º : 6 = 60º).
As cordas AB, BC, CD, DE, EF e FA também são congruentes entre si e definem um polígono
regular.
Polígono regular: polígono que possui todos os lados e os ângulos internos congruentes.
Polígono inscrito: polígono que possui todos os vértices contidos na circunferência.
Atenção: se estivéssemos usando o transferidor, poderíamos traçar qualquer polígono regular
a partir da divisão da circunferência pelo seu ângulo central. Aqui, porém, faremos as
construções com o auxílio da régua e do compasso.
EXEMPLO 1
Numa circunferência de 3,0 cm de raio, construa um triângulo regular (eqüilátero).
Esboço:
Desenho para Marcenaria
19ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Construção:
Traçamos a circunferência com o raio dado e marcamos nela um ponto auxiliar A qualquer.
Com abertura igual ao raio, centramos o compasso em A e marcamos 60º para cada lado,
obtendo os pontos B e C.
Traçando o segmento BC, obtemos l 3, que corresponde ao lado do triângulo eqüilátero.
Centrando em B, transportamos BC na circunferência, obtendo o ponto D.
O triângulo BDC é o triângulo pedido.
Por que é assim que se faz?
Desenho para Marcenaria
20ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Quando marcamos 60º para cada lado do ponto A, obtivemos um ângulo central de 120º.
Centrando o compasso em B e transportando o arco BC na circunferência, definimos mais dois
ângulos centrais de 120º.
Unindo os três pontos de divisão da circunferência, obtivemos três cordas de mesma medida,
que definem o triângulo regular.
FAZENDO O EXEMPLO 1
Numa circunferência de 3,0 cm de raio, construa um triângulo regular (eqüilátero).
Esboço
Desenho para Marcenaria
21ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
EXEMPLO 2
Divida uma circunferência de 2,5 cm de raio em quatro partes congruentes. Em seguida, trace
um quadrilátero regular (quadrado).
Construção:
Traçada a circunferência, desenhamos dois diâmetros perpendiculares entre si, obtendo os
pontos A, B, C e D.
Unindo esses pontos, definimos o quadrado pedido.
Por que é assim que se faz?
Desenho para Marcenaria
22ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Ao traçar dois diâmetros perpendiculares, definimos quatro ângulos centrais de 90º,
conseqüentemente quatro cordas congruentes.
FAZENDO O EXEMPLO 2
Divida uma circunferência de 2,5 cm de raio em quatros partes congruentes. Em seguida, trace
um quadrilátero regular (quadrado).
esboço
Desenho para Marcenaria
23ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
EXEMPLO 3
Construa um hexágono regular inscrito numa circunferência de 2,0 cm de raio.
Construção:
O próprio raio permite marcar sobre a circunferência um ângulo de 60º. Transportando o raio
seis vezes consecutivamente, obtemos seis ângulos centrais de 60º e seis cordas congruentes, que
definem o hexágono regular.
FAZENDO O EXEMPLO 3
Construa um hexágono regular inscrito numa circunferência de 2,0 cm de raio.
esboço
Desenho para Marcenaria
24ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
EXEMPLO 4
Construa um octógono regular inscrito numa circunferência de 23 mm de raio.
Esboço
Construção:
Traçamos dois diâmetros perpendiculares, definindo os pontos A, B, C e D.
Traçando as bissetrizes dos ângulos formados pelos dois diâmetros, obtemos os pontos E, F,
G e H, que dividem a circunferência em oito partes congruentes e determinam as oito cordas que
formam o octógono.
Porque é assim que se faz?
 
Desenho para Marcenaria
25ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Ao traçar os dois diâmetros, definimos quatro ângulos centrais de 90º. Traçando as bissetrizes
desses ângulos, obtemos oito ângulos centrais de 45º, dividindo a circunferência em oito partes
iguais. 
FAZENDO O EXEMPLO 4
Construa um octógono regular inscrito numa circunferência de 23 mm de raio.
Esboço
Desenho para Marcenaria
26ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
APRENDA FAZENDO
O segmento de reta abaixo corresponde à retificação de uma circunferência. Descubra qual é o
raio e desenhe quatro circunferências congruentes com o raio encontrado. Em seguida, construa em
cada uma delas os polígonos pedidos.
a) Hexágono regular
Desenho para Marcenaria
27ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
b) Quadrilátero regular
c) Triângulo regular
d) Octógono regular
Desenho para Marcenaria
28ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Casos particulares da divisão da circunferência
Para dividir uma circunferência em cinco partes congruentes, é necessário construir um ângulo
central de 72º (360º : 5). Contudo, esse ângulo é de difícil construção com o compasso.
O mesmo ocorre com outros ângulos: 51º 40’ (divisão em sete partes); 40º (divisão em nove
partes); 36º (divisão em dez partes) etc.
Nesses casos, existem processos particulares que permitem obter a divisão mais facilmente.
EXEMPLO 5 (cinco partes)
Divida a circunferência dada em cinco partes congruentes. Em seguida, trace um pentágono
regular.
Construção:
Traçamos dois diâmetros perpendiculares entre si, determinando os pontos A, B, C e D na
circunferência.
Desenho para Marcenaria
29ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Em um dos raios, traçamos a mediatriz, obtendo o ponto E.
Centramos o compasso em E e, com abertura até uma extremidade do outro diâmetro (A ou
B), traçamos um arco que determina o ponto F no diâmetro CD. 
O segmento FB (ou FA) corresponde ao lado do pentágono regular (l 5). Transportamos esse
segmento para a circunferência consecutivamente, obtendo ospontos G, H, I e J, que definem as
cinco partes congruentes.
Unindo esses pontos, obtemos o pentágono pedido.
Desenho para Marcenaria
30ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FAZENDO O EXEMPLO 5
Divida a circunferência dada em cinco partes congruentes . Em seguida, trace um pentágono
regular.
EXEMPLO 6 (dez partes)
Trace o decágono regular inscrito na circunferência dada.
Atenção: l 10 não é metade de l 5.
Construção:
Aplicamos o processo de divisão em cinco partes até encontramos o ponto F.
O segmento FO corresponde a l 10. Transportamos esse segmento consecutivamente na
circunferência, obtendo os pontos que a dividem em dez partes iguais.
Unindo esses pontos, obtemos o decágono pedido.
O
 x
Desenho para Marcenaria
31ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Atenção: Nesse processo obtemos um triângulo retângulo FOB cujos lados são divisores da
circunferência.
FO = l 10 (dez partes)
FB = l 5 (cinco partes)
OB = l 6 (seis partes)
Desenho para Marcenaria
32ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Introdução
A arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio do desenho técnico é tão
importante quanto a execução de uma tarefa, pois é o desenho que fornece todas as informações
precisas e necessárias para a construção de uma peça.
O objetivo deste fascículo é dar os primeiros passos no estudo de desenho técnico. Assim,
você aprenderá:
• as várias formas de representação de um objeto;
• os recursos materiais necessários para sua representação;
• caligrafia técnica;
• figuras e sólidos geométricos;
• projeção ortogonal;
• cotagem.
Se você trabalhar com dedicação, conseguirá atingir esses objetivos.
Bom trabalho!
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Desde o início da história do mundo, o homem tem se preocupado com a forma, a posição e o
tamanho de tudo que o rodeia.
Essa preocupação deu origem à geometria que estuda as formas, os tamanhos e as
propriedades das figuras geométricas.
Figura geométrica é um conjunto de pontos.
Veja abaixo algumas representações de figuras geométricas.
Desenho para Marcenaria
33ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
As figuras geométricas podem ser planas ou espaciais (sólidos geométricos). Uma das
maneiras de representar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico. O desenho técnico
permite representar peças de oficina, conjuntos de peças, projetos de máquinas, etc. 
Para compreender as figuras geométricas é indispensável ter algumas noções de ponto, linha,
plano e espaço.
Ponto
O ponto é a figura geométrica mais simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto
observando: 
- um furo produzido por uma agulha em um pedaço de papel;
- um sinal que a ponta do lápis imprime no papel.
Desenho para Marcenaria
34ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
O ponto é representado graficamente pelo cruzamento de duas linhas.
P ponto
Linha
A linha pode ser curva ou reta. Neste fascículo vamos estudar as linhas retas.
Linhas retas
A linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada.
Na figura acima, as setas nas extremidades da representação da reta indicam que a reta
continua indefinidamente nos dois sentidos.
Semi-reta
A semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto A é o ponto
de origem das semi-retas.
Desenho para Marcenaria
35ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
 A
O ponto A dá origem a duas semi-retas.
 A
 A
Segmento de reta
Se ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes. A e B, obtém-se um pedaço
limitado da reta.
 A B 
Esse pedaço ilimitado da reta é chamado segmento de reta e os pontos A e B são chamados
extremidades do segmento de reta. 
 A B
 
De acordo com sua posição no espaço, a reta pode ser:
 Horizontal Inclinada Vertical
Desenho para Marcenaria
36ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Plano ou superfície plana
O plano é também chamado de superfície plana.
Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do plano
observando: o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de uma sala.
É comum representar o plano da seguinte forma:
De acordo com sua posição no espaço, o plano pode ser:
Figuras planas
O plano não tem início nem fim ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do
plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas.
Desenho para Marcenaria
37ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo com sua
forma:
 
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma e tamanho.
Existem vários tipos de perspectiva. Neste fascículo estudaremos apenas a perspectiva
isométrica.
A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e altura do
objeto.
Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira como ele é
representado.
Desenho para Marcenaria
38ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.
O grau é cada uma das partes em que a circunferência é dividida. 
A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. 
Desenho para Marcenaria
39ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Veja abaixo alguns exemplos:
Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c,a, ℓ) formam entre si
ângulos de 120o. Os eixos oblíquos formam com a horizontal ângulos de 30o.
Desenho para Marcenaria
40ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Qualquer linha paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
c,a, ℓ: eixos isométricos
d,e,f: linhas isométricas
Traçados da perspectiva isométrica do prisma
O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva isométrica de qualquer modelo.
No início, até você adquirir firmeza deve ser feito sobre o reticulado. Veja abaixo uma amostra
de reticulado.
 
Desenho para Marcenaria
41ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
O traçado da perspectiva isométrica é feito da seguinte maneira:
Em primeiro lugar são traçados os eixos isométricos.
Em seguida, são marcadas nesses eixos as medidas de comprimento, largura e altura do
prisma.
Após isso, é traçada a face de frente do prisma, tomando-se como referências as medidas do
comprimento e a altura, marcadas nos eixos isométricos.
Desenho para Marcenaria
42ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Depois traçamos a face de cima do prisma, tomando como referência as medidas do
comprimento e da largura, nos eixos isométricos.
em seguida traçamos a face do lado do prisma tomando como referência as medidas da
largura e da altura marcadas nos eixos isométricos.
E, por último, para finalizar o traçado da perspectiva isométrica, são apagadas as linhas de
construção e reforçado o contorno do modelo.
Desenho para Marcenaria
43ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Traçado de perspectiva isométrica com detalhes paralelos
Traçado da perspectiva isométrica com detalhes oblíquos
Desenho para Marcenaria
44ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-isométricas.
Traçado da perspectiva isométrica com elementos arredondados
Desenho para Marcenaria
45ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Traçado da perspectiva isométrica do círculo
O círculo em perspectiva isométrica tem sempre a forma de elipse. 
Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes um quadrado
auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser desenhado.
Círculo
Círculo em perspectiva isométrica
Desenho para Marcenaria
46ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Traçado da perspectiva isométrica do cilindro
Traçado da perspectiva isométrica do cone
Desenho para Marcenaria
47ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Outros exemplos do traçado da perspectiva isométrica
Desenho para Marcenaria
48ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
PROJEÇÃOORTOGONAL
Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano. Existem
várias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortogonal, por ser a representação mais fiel à
forma do modelo.
Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os seguintes
elementos : observador, modelo e plano de projeção. Veja os exemplos a seguir: neles, o modelo é
representado por um dado.
Desenho para Marcenaria
49ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Observe a linha projetante. A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção
que sai do modelo e o projeta no plano de projeção.
Desenho para Marcenaria
50ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Projeção em três planos
Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração:
Plano de projeção vertical Plano de projeção lateral
Plano de projeção horizontal
Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição.
As projeções são chamadas vistas, conforme a ilustração a seguir.
Desenho para Marcenaria
51ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Rebatimento de três planos de projeção
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário e assim é
possível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si,
aparecem em um único plano de projeção. Na página seguinte pode-se ver o rebatimento dos planos
de projeção ligados por dobradiças.
Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de projeção
giram um para baixo e outro para direita.
Desenho para Marcenaria
52ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de projeção
que gira para a direita, é o plano de projeção lateral.
Planos de projeção rebatidos:
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do modelo.
Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção.
As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico.
Desenho para Marcenaria
53ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Observação
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São linhas
imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
Outro exemplo:
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista frontal,
vista superior e vista lateral esquerda.
Desenho para Marcenaria
54ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Observação
Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça.
As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.
COTAGEM
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um
desenho são necessários três elementos:
a. linha de cota
b. linha auxiliar
c. cota
Vista Frontal Vista lateral esquerda
Vista superior
Desenho para Marcenaria
55ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Limites de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas
são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.
Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medias de seus elementos.
As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.
50 = comprimento
25 = largura
15 = altura
Desenho para Marcenaria
56ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Cuidados na cotagem 
Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:
Seta
Errada
Errada
Errada
CERTA
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares
também guardam uma pequena distância das vistas do desenho técnico.
Desenho para Marcenaria
57ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é
dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra unidade distinta do
milímetro (por exemplo, a polegada), coloca-se seu símbolo.
Observação
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para direita e de
baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
NORMAS E CONVENÇÕES
Outras informações importantes para a construção de móveis são:
11
28
5/
8"
40
7/
8"
10
23
Desenho para Marcenaria
58ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
1. Proporções (os móveis e o corpo humano)
Desenho para Marcenaria
59ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
2. Dimensões de vestuário e colchões
Desenho para Marcenaria
60ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
3. Dimensões de utensílios de copa e cozinha
Desenho para Marcenaria
61ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
4.Dimensões de objetos para escritório
Desenho para Marcenaria
62ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
REPRESENTAÇÕES DE MATERIAIS
Representação convencional em corte dos materiais empregados na construção de móveis.
Desenho para Marcenaria
63ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
Observação
Na parte externa das madeiras não devem ser indicados: veios, fibras, folhas, cernes, etc.
Bibliografia
DANTAS, Roberto Rangel. Planejamento estratégico. 4. Ed.
São Paulo, Atlas, 1993. 206p.
______.Série metódica ocupacional. Rio de Janeiro, SENAI/DN,
1985. 130p. 
	Departamento Regional de São Paulo
	Desenho para Marcenaria
	
	ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ”
	FORMAÇÃO CONTINUADA - CONSTRUTOR DE MÓVEIS
	desenho.pdf
	MATERIAL
	Construções básicas:
	
	EXEMPLO 1
	EXEMPLO 3
	FAZENDO O EXEMPLO 2
	EXEMPLO 3
	Introdução
	FIGURAS GEOMÉTRICAS
	PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
	PROJEÇÃO ORTOGONAL
	Observação
	COTAGEM
	Cuidados na cotagem
	NORMAS E CONVENÇÕES
	Bibliografia

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