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1 ADVOCACIA & CONSULTORIA EVILSON BRAZ Rua Rodrigues de Aquino, n.º 267, 9º Andar/Sala 903 – Edf. Asplan, Centro, João Pessoa/PB - (083) 8761-0375/9989-6277/3021-8444 E-mail: evilsonbraz@ig.com.br ***************************** ILUSTRISSIMO (A) SENHOR (A) REPRESENTANTE LEGAL DA ENERGISA PARAÍBA – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. ALEGAÇÃO DE FRAUDE NO MEDIDOR. AUSÊNCIA DE PROVA. INOBSERVÂNCIA DA RESOLUÇÃO N. 456/2000. Abusivo o ato de concessionária de serviço público em atribuir a consumidor a responsabilidade por fraude em medidor de consumo de energia elétrica sem apresentar meio de prova bastante para tanto. A análise do medidor feita pela CEMIG não serve de prova face à sua produção unilateral e, por óbvio, pelo interesse manifesto da parte. Inclusive, como é de conhecimento da concessionária, a Agência Nacional de Energia Elétrica expediu a Resolução n° 456/2000, determinando que a perícia técnica em medidor seja efetuada somente por órgão metrológico oficial ou órgão vinculado à segurança pública. Ausente a prova de que o medidor foi fraudado pelo consumidor, é inválido o débito arbitrado por estimativa pela concessionária, devendo, portanto, ser cancelado. (TJMG, Número do processo: 1.0011.07.016320-6/001, Relatora: MARIA ELZA)”. CDC X/XXXXX. XXXXXXXXXXXXXX , brasileira, casada, funcionária pública, portadora do CPF nº XXXXXXXXX, com endereço na Rua XXXXXXXXX, nº XXX, XXXXX, Santa Rita/PB, através de seu advogado e procurador abaixo-assinado, vem perante V. Sª., tempestivamente e com fulcro nas disposições legais que norteiam a matéria, apresentar RECURSO ADMINISTRATIVO A COBRANÇA DE CONSUMO INDEVIDA , quanto as ocorrências descritas no laudo pericial de verificação de medido, em face dos fatos que passa a expor e requerer: 2 1- Que discorda do valor imposto de R$ 7.000,44 (sete mil reais e quarenta e quatro centavos), em decorrência de uma inspeção no medidor, para pagamento até o dia 15/03/2012, porquanto, indevido. 2- O laudo pericial verificação de medidor, nas observações/notas, atesta lacre intacto, nem tão pouco, aduz ser autoria da recorrente, a suposta anormalidade em seu medidor, o que afasta de pronto a sua responsabilidade quanto a obrigação imposta. 3- Obscuro restou o procedimento que foi utilizado pela Energisa, para constatação do periodo de anormalidade, que se compreende de 10/2007 a 01/2012, mormente, quando não existem provas tecnicas de que tenha sido este, o que afasta a obrigação guerreada. 4- A forma de apuração do periodo de consumo, por ser obscura, constitui afronta ao principio da legalidade e ao contraditório, devendo ser suspensa a cobrança. Pelo exposto, requer que sejam consideradas as justificativas apresentadas, para neste especial aspecto, suspender a cobrança da fatura, haja vista não ter sido a recorrente a causadora da anormalidade supostamente verificada. J. esta aos autos, P. Deferimento. Santa Rita/PB, 15 de abril de 2012. XXXXXXXXXXXXXXXXX Requerente Evilson Carlos de Oliveira Braz OAB/PB N. 7664