Buscar

O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA ERA DIGITAL #EXCLUSIVOPD

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA ERA 
DIGITAL 
 
Wanderlei Gonçalves (professor / tutor) 
 
 
 
Palavras-chave: Ensino. Educação digital. Língua Inglesa. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Não há como negar que o processo de aprendizagem pode se tornar complexo, a partir do 
momento que passa a envolver diversas tecnologias, principalmente se elas forem desconhecidas 
pelo aluno ou professor. 
 
 No entanto, partindo-se da ideia de que a escola pública deve promover educação de 
qualidade, o que envolve inserção social e busca de novos conhecimentos, é necessário que a 
mesma, instigue o uso das tecnologias como parte integrante do ensino em sala de aula, integrando 
em suas práticas escolares a utilização da internet, apresentação de materiais como data show, 
apresentações em vídeos, podcasts e etc.... 
 
 Desta forma, tanto professor quanto aluno, aprenderão com as inovações acerca da 
educação e seus modernos métodos de apresentação. 
 
Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a 
ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o 
social. Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando 
conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as 
audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais (MORAN, 2000,p.137). 
 
 Sendo assim, observamos então, que as chamadas TICs, podem e devem ser utilizadas 
como ferramenta socializadora e cultural, possibilitando descobertas em tempo real, de forma mais 
ampla, com ferramentas que na maioria das vezes, fazem parte do cotidiano do aluno. 
 
2 O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA ERA DIGITAL 
 
2 
 
 As era digital chegou para ficar, e junto dela um número enorme de novas tecnologias 
surgem a cada dia, exigindo da sociedade em geral, uma mudança na forma de pensar, de agir e de 
se adaptar a elas. 
 
 Essa mudança também acontece na educação, onde profissionais devem se adaptar as novas 
formas de ensinar, lidando ao mesmo tempo com a forma como o aluno vai se identificar com essa 
nova forma de ensino, e a forma como ele, o profissional, lidará com as situações e dúvidas, 
diversas, que possam surgir. 
 
 A escolha do tema “O Ensino da Língua Inglesa na Era Digital”, vem exatamente contrastar 
com a realidade em frente ao esperado, a abordagem em frente ao inesperado, pois, como será 
apresentado adiante, há muito o que se fazer, e muito o que se discutir, tanto na parte da formação, 
quanto na parte estrutural e material no que se refere a introdução das TICs. 
 
 Segundo Braga (2011), “a capacidade do professor está intimamente ligada à sua capacidade 
de buscar e vivenciar um aperfeiçoamento profissional contínuo e à sua postura crítica diante das 
políticas públicas dos órgãos educacionais”. 
 
 Debater sobre a árdua tarefa dos professores, a falta de preparo de alguns deles, a falta de 
iniciativa por parte das autoridades, os materiais em uso e a forma como os alunos são instigados a 
usá-los, são assuntos expostos neste trabalho, que tem por objetivo delimitar uma explanação, 
acerca do que fazer e de que forma fazer. Para tanto usou-se de pesquisas bibliográficas e na 
internet, principalmente usando as ideias e teorias de Braga, Piva, Moreira e Moran 
 
 
2.1 AS PRIMEIRAS FERRAMENTAS E SEU USO NO APRENDIZADO DO IDIOMA 
INGLÊS 
 
 Desde 1442, quando Gutemberg, deu início a imprensa, o mundo é bombardeado por 
tecnologias inovadoras, que influenciam, quase sempre, de forma positiva na ascensão cultural dos 
povos. 
 Os próprios impressos de jornais e posteriormente de livros, podem ser considerados 
ferramentas inovadoras no que se refere ao aprendizado de idiomas, por exemplo. Isso pode ser 
evidenciado com a obra infantil “Orbis Sensualium Pictus”, de Comenius de 1658, um livro de 
3 
 
gravuras, com o objetivo principal de ensinar latim através da contextualização de imagens 
(PAIVA, 2012). 
 
 Já no século XIX um passo ainda maior, Thomas Edison inventa o fonógrafo, que permitia 
reprodução e gravação de áudios, possibilitando que cilindros com sulcos e cobertos com folhas de 
estanho, gravassem e reproduzissem, por exemplo, material didático e específico. 
 
 
 Já um pouco mais adiante, Walt Disney lançou material exclusivo em forma de “cartoons”, 
também, com o intuito de ensinar inglês. Depois vieram as fitas magnéticas, o rádio e a televisão, 
que durante muito tempo serviu de ferramenta essencial no ensino de línguas via satélite. 
 
 Enfim, chegamos a era digital, impulsionada pelos primeiros computadores e depois pelos 
aparelhos móveis, que utilizando da internet, socializaram o mundo de uma forma uniforme e rápida 
como nunca antes visto. 
 
 Segundo Menezes de Souza (2011), “o mundo globalizado contemporâneo traz consigo a 
aproximação e justaposição de culturas e povos diferentes – muitas vezes em situações de conflito.” 
 
2.2 O PROFESSOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS 
 
É perceptível, que as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão, a cada 
dia, mais presentes nas salas de aula, sejam elas em escolas públicas ou escolas particulares. A 
percepção inicial, é que se dispõe de ferramentas facilitadoras no processo de ensino e 
aprendizagem, o que não deixa de ser verdade, mas em muitas situações, estas novas ferramentas, 
4 
 
batem de frente com uma triste realidade, a falta de capacitação e conhecimento adequado por parte 
de profissionais das áreas de educação. Este despreparo, de certa forma atrapalha na socialização da 
educação, não permitindo que as conexões multiculturais se concretizem, e impedindo que o 
conhecimento se multiplique. O aprender tem que ser constante e o conhecer operante, por isso, não 
se pode aceitar tais entraves com naturalidade. 
 
Moran (2000, p. 37), diz que: 
Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a 
ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o 
social. Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando 
conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as 
audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais. 
 
Não bastasse a falta de qualificação de muitos educadores, percebe-se também uma certa 
resistência quanto ao uso de novas tecnologias, desencadeadas principalmente, pelo medo de 
trabalhar com o novo, a falta de treinamento formação sobre o uso de recursos, e até mesmo a 
defasagem das ferramentas oferecidas pelos órgãos governamentais. 
 
 Contudo, uma tentativa de burlar ou fugir do uso das novas tecnologias, evidencia um certo 
preconceito ou até mesmo medo, visto que num mundo globalizado a aproximação e a comunicação 
são de extrema necessidade. 
 
 Desta forma ferramentas como computadores, multimídias e celulares, mesmo que a 
princípio causem uma desconfiança, poderão ser aliados, e não algozes, no ensino do inglês. 
 
Quando surge uma nova tecnologia, a primeira atitude é de desconfiança e de rejeição. Aos 
poucos, a tecnologia começa a fazer parte das atividades sociais da linguagem e a escola 
acaba por incorporá-la em suas práticas pedagógicas. Após a inserção, vem o estágio da 
normalização, definido por Chambers e Bax (2006, p.465) como um estado em que a 
tecnologia se integra de tal forma as práticas pedagógicas que deixa de ser vista como cura 
milagrosa ou como algo a ser temido (PAIVA, 2008. p.1) 
 
 É necessário que o professor entenda, que na maioria das vezes, seus alunos também 
estarão diante de algo novo, que no seu caso seria a tecnologia, mas também um novo idioma, que 
decerta forma vai trabalhar com seu intelecto e promover mudanças sociais, principalmente na 
comunicação com outros indivíduos de outras culturas e costumes. 
 
5 
 
 Segundo Revuz (1998, pg 217), 
toda tentativa para aprender uma outra língua vem perturbar, questionar, modificar aquilo que 
está inscrito em nós com as palavras dessa primeira língua. Muito antes de ser objeto de 
conhecimento, a língua é o material fundador de nosso psiquismo ede nossa vida relacional. 
Se não se escamoteia essa dimensão, é claro que não se pode conceber a língua como um 
simples "instrumento de comunicação" 
 
 
 Sendo assim, o educador, deve estar preparado para as várias situações que podem 
aparecer, visto que o mesmo será mediador entre as novas tecnologias e a forma como o aluno irá 
encarar as Tics e o novo idioma, principalmente se o seu aluno estiver nos anos iniciais, ou seja, 
com pouca ou nenhuma intimidade com as novas tecnologias e o novo idioma. 
 
O educador é o mediador entre crianças e os objetos de conhecimento, organizando e 
propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades 
afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e 
aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano (MONTEIRO, 
2002, p. 5). 
 
 
 A educação, além de ser agente transformador do ser humano, de certa forma, é o elo de 
ligação entre a escuridão do desconhecimento e a luz da visibilidade social e cultural. 
 
Paulo Freire diz com clareza: educação como prática da liberdade. Trata-se, como veremos, 
menos de um axioma pedagógico que de um desafio da história presente. Quando alguém diz 
que a educação é afirmação da liberdade e toma as palavras a sério — isto é, quando as toma 
por sua significação real — se obriga, neste mesmo momento, a reconhecer o fato da 
opressão, do mesmo modo que a luta pela libertação. (…) Teoria e denúncia se fecundam 
mutuamente do mesmo modo que nos círculos de cultura, o aprendizado ou a discussão das 
noções de “trabalho” e “cultura” jamais se separa de uma tomada de consciência, pois se 
realiza no próprio processo desta tomada de consciência. E esta conscientização muitas vezes 
significa o começo da busca de uma posição de luta. A compreensão desta pedagogia em sua 
dimensão prática, política ou social, requer, portanto, clareza quanto a este aspecto 
fundamental: a ideia da liberdade só adquire plena significação quando comunga com a luta 
concreta os homens por libertar-se. Isto significa que os milhões de oprimidos do Brasil — 
semelhantes, em muitos aspectos, a todos os dominados do Terceiro Mundo — poderão 
encontrar nesta concepção educacional uma substancial ajuda ou talvez mesmo um ponto de 
partida. (WEFFORT, 1969, p. 6-8) 
 
6 
 
 Pensando desta forma, chega-se à conclusão então, que as TICs são uma ferramenta 
maravilhosa para o professor e para o aluno, pois pode levar ao conhecimento do aluno, uma 
realidade diferente, mas real, na maioria das vezes melhor do que a que ele vive. 
 
 Melhor ainda, conclui-se que quando usada de forma correta, as TICs, tornam o trabalho do 
professor de inglês mais fácil, visto que a internet é um mundo cheio de possibilidades. Além disso 
o aluno que está aprendendo inglês, poderia por exemplo, criar grupo de bate-papo com nativos, ou 
seja, praticar a socialização e descobrir um mundo novo e cheio de oportunidades, um mundo que a 
cada dia é mais globalizado, e portanto, mais dependente de ferramentas ágeis e de fácil 
manipulação, que é o caso de celulares, notebooks, pcs e tantos outros.... 
 
 As TICS, então, não agiriam somente como ferramenta de educação, mas também como 
ferramenta social, já que possibilita ao aluno um desapego de um mundo cheio de dificuldades e um 
apego a um mundo onde suas ambições tornam-se realidade, e suas mazelas desaparecem num 
clicar de um mouse. 
 
 Há uma jornada longa e, portanto, há uma necessidade de buscar conhecimento e derrubar 
os entraves. Não há como negar que um professor bem preparado, irá fazer sim, diferença na vida 
do seu aluno, basta apenas que ele queira se preparar e utilize estas ferramentas com 
responsabilidade e sabedoria que se espera de um mestre. 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
 
BRAGA, Junia de Carvalho Fidelis. Integrando tecnologias no ensino de inglês nos anos finais 
do ensino fundamental - São Paulo: Edições SM, 2012. 
 
MORAN, J.M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática Na Educação: 
Teoria & Prática, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p.137-144, set. 2000. 
 
MONTEIRO, Silas Borges. Epistemologia da prática: o professor reflexivo e a pesquisa 
colaborativa. In: GHEDIN, Evandro e PIMENTA, Selma. O professor reflexivo no Brasil: gênese 
e crítica de um conceito. São Paulo. Cortez. 2002 
 
7 
 
MENEZES DE SOUZA, L.M.T. Para uma redefinição de Letramento Crítico: conflito e 
produção de significado. In: Maciel, R.F. e Araujo, V. de A. Formação de Professores de Línguas: 
Ampliando Perspectivas. Jundiaí, Paco Editorial 2011, p. 128-140 
 
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. O uso da tecnologia no ensino de línguas 
estrangeiras: breve retrospectiva histórica. Disponível em 
<http://www.veramenezes.com/techist.pdf>. Acesso em: dezembro, 2012. 
 
PAIVA, M. A. V. O professor de matemática e sua formação: a busca da identidade 
profissional. In: NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. (Org.). A formação do professor que 
ensina matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 89-112 
 
REVUZ, C. A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e orisco do exílio. In: 
SIGNORINI, I. (Org.). Lingua(gem) e identidade :elementos para uma discussão no campo 
aplicado. Campinas: Mercadode Letras, 1998. p. 213-230 
 
WEFFORT, F.C. Educação e Política (Reflexões sociológicas sobre uma pedagogia da 
Liberdade) In: FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. 2ª ed. São Paulo: Paz e 
Terra, 1969

Continue navegando